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CCampo reduz custos e aumenta produção sustentável com sistema agrifotovoltaico

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A cooperativa agropecuária paraense CCampo nasceu em 2018 a partir da formada por duas cooperativas: a Cooprusan e a Coopromubel. Com o desejo de crescer e diminuir custos excessivos, as duas organizações juntaram forças e, em 2019, já estavam colhendo bons resultados da fusão.

Nesse cenário, o CCampo reúne mais de 250 cooperados e, com isso, produz mais de 130 toneladas de polpas de fruta e processa mais de 230 mil quilos de mandioca por ano. São mais de R$ 2 milhões de reais comprados de pequenos produtores anualmente.

No entanto, apesar de estar prosperando, o CCcampo necessariamente enfrentará um grande problema: o gasto com energia elétrica. Segundo Mário Cesar Zanelato, presidente da cooperativa, o custo anual era de, em média, R$ 120 mil.

A fim de reduzir esse valor, uma cooperativa decidiu buscar alternativas para tornar sua matriz energética mais eficiente, barata e sustentável. Nessa jornada, o CCampo saiu em busca de parcerias para viabilizar uma matriz energética mais limpa.


Participação no AceleraCoop e parcerias

Na busca por soluções para lidar com o alto gasto com energia elétrica, o CCampo participou da AceleraCoop, programa do Sistema OCB Nacional em parceria com a OCB/PA e a Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV). “A CCampo foi a primeira cooperativa no estado do Pará a participar do programa”, conta Zanelato.

Além de diminuir a conta de energia, a cooperativa também queria melhorar a logística de distribuição em alguns municípios e diminuir os custos de produção. “O objetivo era reduzir custos e ganhar competitividade”, explica o presidente.

Vislumbrando a redução de custo com energia elétrica, a DGVR, parceira do Sistema OCB, sugeriu a implementação de um sistema agrifotovoltaico. A estrutura consiste em painéis solares instalados em áreas de cultivo. Nessa situação, os painéis criam sombra e possibilitam o cultivo de culturas específicas, otimizando, no mesmo espaço, o cultivo e a produção de energia limpa.

A entidade disponibilizou R$ 361 mil para a instalação de placas e inversores, componente responsável por converter a energia gerada pelos painéis. A usina está localizada na Comunidade São José, no terreno da cooperativa.

A DGRV também ficou responsável por acompanhar o processo de instalação, assim como de oferecer treinamentos e cursos para a manutenção das placas. Os cooperados aprenderam como produzir organicamente no local e ao redor de onde as placas estão instaladas.

 

Economizar, otimizar e produzir com sustentabilidade

Para que o projeto seja implementado com segurança e eficácia, a DGRV e outros parceiros fizeram uma análise minuciosa do terreno para instalação da usina. As organizações, em conjunto com a cooperativa, também trabalharam na licitação para contratar uma empresa responsável pela instalação da usina agrifotovoltaica.

De acordo com Zanelato, o excesso de energia gerada é usado para compensar os gastos na indústria de mandioca e de polpa de frutas.

Ao observar as oportunidades geradas pelo sistema agrifotovoltaico, diversos cooperados específicos em fazer parte do projeto. A iniciativa de utilizar a energia solar e otimizar o espaço agradou os produtores associados com áreas de cultivo pequeno, já que o espaço onde as placas estão instaladas também pode ser utilizado para a produção.

Durante esse processo, o CCampo precisou fazer estudos e testes para entender quais frutas e verduras poderiam ser cultivadas embaixo das placas fotovoltaicas. “O desafio é conseguir acertar quais produtos são produzidos na sombra”, explica Zanelato.

Assim, uma cooperativa é capaz de economizar energia elétrica e direcionar sobras para outros projetos. Além disso, o uso da energia renovável e a otimização do solo evidenciam a importância da produção sustentável para o CCampo.


Resultados e próximos passos

A CCampo já está colhendo os resultados da implementação do sistema agrifotovoltaico. Com apenas uma usina, a cooperativa já gera entre 7 e 11 mil kW (quilowatts) por mês e, com isso, economiza entre R$ 8.500 e R$ 13.000 mensais.

Além disso, a cooperativa também investiu em cursos de capacitação para os cooperados. Qualificados, os associados conhecem mais sobre o sistema e entendem os melhores benefícios de utilizá-lo em seus terrenos.

Diante do sucesso da usina agrifotovoltaica, o CCampo está empenhado em ampliar as instalações. De acordo com o presidente, a ideia é que todos os cooperados possam contar com as usinas.

Além de diminuir custos com energia da cooperativa, as instalações têm o poder de reduzir os custos de produção de frutas e verduras, e, consequentemente, aumentar a renda dos cooperados.

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