cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor

Sustentabilidade e rentabilidade de mãos dadas

Imagem Destaque

2024
Sul
-
Não
Cooperativa Agrícola Água Santa (Coasa)
Produção Sustentável
ESGCOOP
Ambiental
Estado: Rio Grande do Sul Ação: Estímulo a práticas de sustentabilidade e rentabilidade para sistemas de produção agrícola Principais resultados:  Maior produtividade com uso de práticas sustentáveis Reconhecimento por meio de prêmios  Conservação do solo
Cuidar do planeta é também cuidar da terra de onde se tira o sustento humano. Atenta a essa realidade, a Cooperativa Agrícola Água Santa (Coasa), do Rio Grande do Sul, estimula práticas de conservação da água e do solo entre os cooperados. Objetivo? Promover melhores condições nutricionais e sanitárias para o que é cultivado, obtendo melhores resultados financeiros por meio de uma agropecuária sustentável. Uma das boas práticas estimuladas pela cooperativa é a rotação de culturas no inverno e no verão. Na propriedade do cooperado Alisson Rintzel, por exemplo, o trigo mourisco (safra de inverno) é utilizado entre as safras de milho e trigo, agregando faturamento e melhorando o solo. Os recursos extras vêm do fato de o trigo mourisco ser vendido para complementar a alimentação animal. Além disso, por sua rusticidade e ciclo curto, esse tipo de grão tolera a acidez do solo, desenvolvendo-se bem em solos pobres em nutrientes.  “O uso dessas plantas, além de preservar o solo contra a erosão pela ação das chuvas, fornece nutrientes, como o nitrogênio que é o mineral de maior demanda na produção nas culturas de trigo, cevada e milho”, explica José Cecchin, engenheiro agrônomo da Coasa. “Essa técnica melhora a rentabilidade da atividade do cooperado, pela economia de fertilizantes sintéticos, e contribui com a sustentabilidade do meio ambiente, pela redução de emissão de gases de efeito estufa, como o óxido nitroso”. Atenta à questão da sustentabilidade e com foco na melhora da rentabilidade dos cooperados, a Coasa também incentiva outras técnicas de produção que ajudam a preservar o meio ambiente e como o uso racional dos fertilizantes, a redução de nitrogênio pela ciclagem de nutriente, a adubação verde, o uso de fungicidas biológicos e o cultivo de plantas de cobertura — mais uma prática comum na propriedade de Alisson Rintzel, localizada no município de Charrua (RS). Por recomendação da cooperativa, Rintzel associa o plantio dos grãos com diferentes espécies de gramíneas e leguminosas. Esta técnica traz uma série de vantagens para o solo, tais como:
  • descompactação e incorporação de matéria orgânica ao solo através das raízes das plantas de cobertura, promovendo uma adubação natural do local;
  • prevenção à erosão provocada pelas chuvas, graças ao selamento superficial do solo; 
  • isolamento térmico da terra, o que evita a perda de propriedades naturais da terra; 
  • aumento da porosidade do solo, facilitando a reposição de nutrientes via adubação; e
  • supressão de plantas daninhas e pragas.
  SELO DE QUALIDADE O estímulo à agricultura sustentável, utilizando a cobertura de solo durante todo o ano, trouxe mais do que rentabilidade para os cooperados da Coasa. Em 2022, o produtor Paulo César Caumo, associado do município de Santa Cecília do Sul, foi o primeiro produtor gaúcho a alcançar a maior certificação de qualidade da Operação 365 — projeto desenvolvido pela Embrapa Trigo em parceria com a Universidade de Passo Fundo e com a Rede Técnica Cooperativa (RTC), da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL).  Lançada em novembro de 2021, a Operação 365 incentiva técnicas de melhoria da qualidade do solo com práticas agrícolas capazes de aumentar a rentabilidade no campo e, ao mesmo tempo, amenizar o impacto ambiental da atividade. Na propriedade de Paulo Caumo, a correção de solo  — usada para evitar a compactação, que pode comprometer o desenvolvimento adequado das plantas e diminuir consideravelmente a produtividade das culturas — é feita por meio do sistema de plantio direto, com rotações de duas safras de verão (soja e milho) e duas culturas de inverno (trigo ou aveia branca). Assim, o solo não fica descoberto mais do que 10 ou 12 dias. Quando, por algum motivo, não há como fazer a plantação logo após a colheita, é feito o sistema de cobertura – uso de cereais ou leguminosas para cobrir e proteger a saúde do solo.   MANEJO PREMIADO Boas práticas também são incentivadas entre os produtores ligados à pecuária. O cooperado e produtor de leite Gabriel Lorenzon, proprietário da Estância das Pedras, localizada na Comunidade do Faxinal, em Água Santa, foi um dos destaques do Prêmio Referência Leiteira RS, promovido pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural e com a Emater. A premiação foi criada para valorizar e reconhecer os produtores de leite que contribuem de forma decisiva para que o consumidor tenha acesso a um alimento de excelência. Lorenzon foi o vencedor da categoria Propriedades Referência em Qualidade do Leite ao demonstrar ter conhecimento total de sua produção – desde o custo à rentabilidade por litro de leite/ hectare. Ele é um dos participantes do sistema de gerenciamento de propriedades leiteiras, com a assistência técnica gerencial, nutricional e reprodutiva da Coasa — cooperativa que acredita na seguinte máxima: sendo o solo o maior bem patrimonial de um agricultor, tudo aquilo que se investir nele, será revertido em favor dele depois. Um pensamento que tem as raízes na sustentabilidade e, como horizonte, uma produção mais forte, robusta e de maior rentabilidade ao agricultor.   

Você também tem um case ou uma história de sucesso?

Conte-nos sua história

Sua cooperativa tem uma história inspiradora? Queremos conhecer! Preencha o formulário abaixo e conte como sua cooperativa está fazendo a diferença. Sua experiência pode inspirar outros e mostrar o poder do cooperativismo no Brasil. Participe e ajude a fortalecer nosso movimento!

Veja mais

Cooperação ambiental entre lavoura, pecuária e floresta
ESGCOOP

Cooperação ambiental entre lavoura, pecuária e floresta

Nome do projeto: Integração Lavoura-Pecuária-Floresta  Objetivo: auxiliar o cooperado a utilizar de maneira sustentável a propriedade. Resultados:  melhora o solo degradado aumento do faturamento da propriedade rural em até 10 vezes por hectare

Sicoob Copermec realiza dinâmica para integrar colaboradores e trabalhar saúde mental
Prêmio Somos Coop Excelência em Gestão

Sicoob Copermec realiza dinâmica para integrar colaboradores e trabalhar saúde mental

Dinâmica do “Anjo Secreto” prevê que colaboradores do Sicoob Copermec cuidem de um colega com ações semanais, sem serem descobertos. Iniciativa visa a melhorar o clima organizacional e chamar atenção para os cuidados com a saúde mental dos trabalhadores.

Unimed João Monlevade estimula previdência privada para cooperados e colaboradores
Prêmio Somos Coop Excelência em Gestão

Unimed João Monlevade estimula previdência privada para cooperados e colaboradores

A Unimed João Monlevade iniciou um programa de previdência privada para seus cooperados. Diante do sucesso da iniciativa, o projeto foi ampliado para atender os colaboradores, a fim de tornar a cooperativa mais atrativa a novos talentos e aumentar a retenção. Desde então, a Unimed João Monlevade notou melhoras nas pesquisas de clima.

Troca de saberes na floresta
ESGCOOP

Troca de saberes na floresta

Objetivo: Promover a viabilidade socioeconômica e ambiental da comunidade por meio da geração de renda e da produção de alimentos em sistemas agroflorestais. Resultados: Renda contínua para os cooperados no curto, médio e longo prazos. Garantia de venda dos produtos produzidos. Aumento da sustentabilidade da produção, já que não há necessidade de desmatamento. Recuperação da biodiversidade, fauna e flora, pelo reflorestamento da região. Melhoria no microclima da região. Fim do uso do fogo nos sistemas produtivos. Geração de emprego e qualificação, pois o sistema agroflorestal necessita de mão de obra especializada nos tratos culturais. Adoção de tecnologia que possibilita acesso a instrumentos econômicos, como o pagamento por serviços ambientais e crédito de carbono. Proximidade com a economia circular, com a busca de eficiência na cadeia produtiva e no aproveitamento de resíduos sólidos e líquidos para a produção de fertilizantes.