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Priscila Machado/Bloomberg
SÃO PAULO - Problemas climáticos da Ásia podem impulsionar as exportações brasileiras de arroz. De acordo com a Ásia Golden Rice Ltd., maior trading de arroz do mundo, a seca na Índia e os ciclones nas Filipinas prejudicaram as colheitas e essas regiões terão que intensificar a aquisição de produto importado. A quebra da safra em países concorrentes ocorre em um momento no qual o Brasil se consolida como exportador do grão e previsões dão conta que o preço do arroz irá ultrapassar US$ 1 mil a tonelada.
O País, que já se destaca entre os dez exportadores de arroz no mundo, vem ganhando mercados na África e, com a diminuição da oferta de arroz na Ásia, pode expandir para outros destinos.
De março a outubro, as exportações brasileiras de arroz somaram 720 mil toneladas - alta de 20% ante o mesmo período de 2008. No ano passado, o cenário favorável de preços internacionais e do câmbio possibilitou a alavancagem das vendas externas do cereal brasileiro, que atingiu o volume recorde de 790 mil toneladas. "Em outubro houve um volume expressivo de exportações, o que é surpreendente com o câmbio próximo a R$ 1,70", disse Marco Tavares, assessor de Mercados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).
Segundo Tavares, o desempenho comprova que o Brasil, mesmo em um cenário diferenciado em termos de preços internacionais - no ano passado as cotações de arroz foram recordes - e câmbio tem a possibilidade de quebrar o recorde do ano passado, quando somou 800 mil toneladas em vendas externas.
De acordo com Tavares, a logística também foi um diferencial para a contínua elevação das exportações. O Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, tem uma infraestrutura diferenciada que permite o carregamento próprio do arroz e taxas de frete mais competitivas. Essa adaptação intensificou as vendas para países africanos, em especial para a África do Sul, Senegal, Nigéria e Benin. Juntos, esses países têm uma demanda de 5 milhões de toneladas de arroz, das quais o Brasil responde com 10%. "Há um potencial expressivo de ampliação nesses mercados", afirmou Tavares.
O próximo passo é aproveitar a janela de oportunidade que se abre no continente asiático. "As Filipinas determinarão mudanças no quadro de oferta e demanda mundial junto com a Índia que, ao invés de entrar como exportadora de 4 milhões de toneladas, vai entrar no mercado de adquirir 3 milhões", disse o assessor.
Tavares destaca que a elevação nas importações de Índia e Filipinas deverá alterar substancialmente a oferta e demanda internacional, já identificada pela alta das cotações no mercado futuro do arroz. Nas últimas semanas, o aumento foi de mais de 10% e a tendência é de forte recuperação dos preços no mercado externo.
Além da perspectiva de incremento no volume exportado, o efeito cambial na receita brasileira poderá ser compensado pela mudança no perfil do produto exportado. De acordo com informações do Irga, em outubro, 60% das vendas foram concentradas no arroz parboilizado. O produto de maior valor agregado consegue ser precificado em até 5% acima do arroz quebrado.
Os preços internacionais também devem favorecer os exportadores de arroz. Ainda que as cotações não tenham atingido um grau de volatilidade satisfatório, porque o Hemisfério Norte está em plena safra, uma reversão de preços para o mercado internacional já é sinalizada. "Do final de outubro para o começo de novembro, o mercado internacional apresentou um reajuste acima de 10%. Isso abre uma perspectiva embora o câmbio seja desfavorável", afirma Tavares.
O crescimento das exportações brasileiras, aliado ao exercício dos contratos de opção firmados pelos produtores junto ao governo, também deve estimular as cotações internas do arroz. Cerca de 500 mil toneladas serão destinadas aos estoques públicos.
Também é prevista uma redução na oferta doméstica. Ao contrário dos patamares recordes da última safra, 30% do plantio do Rio Grande do Sul, estado que responde por dois terços da produção nacional, será fora de época. As lavouras terão ainda o efeito do El Niño que deve reduzir ainda mais o volume colhido.
Demanda na Ásia
Os preços não deverão atingir o pico antes de março, diz Rex Estoperez, porta-voz da Administração Nacional de Alimentos das Filipinas, maior importador global do grão. A Tailândia é o que mais exporta arroz do mundo. "Prevê-se que a oferta mundial de arroz será mais apertada que no ano passado, quando a escassez de alimentos desencadeou distúrbios em alguns países, como Haiti e Egito", disse Jeremy Zwinger, presidente da The Rice Trader, empresa de consultoria e corretagem de Chicago.
A escalada dos preços dos alimentos ameaça desenc"
Nesta terça-feira (17/11), a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), na Câmara dos Deputados, aprovou a criação de subcomissão, a partir de requerimento do deputado Bonifácio de Andrada, para analisar o Projeto de Lei (PL) 679/2007, que dispõe sobre a consolidação da legislação ambiental brasileira. O parlamentar argumenta que é preciso analisar mais detidamente a matéria e pediu o prazo de 10 dias para o trabalho da subcomissão.
O projeto em referência trata de temas que correspondem à legislação ambiental em vigor, como a proteção da flora, a proteção à fauna, a proteção dos recursos aquáticos vivos, as unidades de conservação, o bioma da Mata Atlântica e a gestão de florestas, por exemplo. O deputado Colbert Martins, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), foi escolhido para ser o coordenador da subcomissão, enquanto que o deputado Ricardo Trípoli será o relator da matéria.
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O Sistema Oceb-Sescoop/BA realiza, nos dias 27 e 28 de novembro, em Salvador (BA), o Fórum Cooperativista. Entre os destaques da pauta estão questões referentes aos ramos Trabalho e Saúde e também o Ato Cooperativo.
A conferência de abertura “Qualidade de vida do cooperado” – será apresentada a partir das 20h do dia 27, pelo presidente da Federação das Cooperativas Unimed de Alagoas e Sergipe, Marcos Antonio da Rocha. Na mesma noite haverá a apresentação dos casos de sucesso da Cooperativa de Profissionais Especializados em Elétrica e Instrumentação (Elinq) e da Cooperativa de Fisioterapeutas da Bahia (Unifisio).
A mesa redonda sobre o Ato Cooperativo acontece no dia 28. “O debate será especialmente útil no esclarecimento das divergências na conceituação do Ato Cooperativo que estejam ocorrendo entre nós, do Sistema OCB-Sescoop e o Ministério Público do Trabalho”, ressalta o superintendente do Sistema Oceb-Sescoop/BA, Alderico Sena.
Ainda consta na programação um debate sobre o Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas (PNC Trabalho), posterior a uma exposição do gerente de Mercado da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Scheid Ninaut. A seguir será a apresentação das diretrizes da atuação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado da Bahia (Sescoop/BA), sob a coordenação da representante nacional do Sescoop/BA, Nilda Silva de Oliveira.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelos telefones (71) 3354.4543 e (71) 3358.2318 ou pelo e-mail
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O Congresso Nacional realizou hoje (18/11) comissão geral para discutir as mudanças climáticas e a posição brasileira na Conferência do Clima (COP 15), que será realizada pela ONU no mês de dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. O evento internacional terá o objetivo de promover o debate entre governos, ONGs, empresas e pessoas de todo o mundo acerca da ameaça do aquecimento global. A comissão geral foi proposta por 21 deputados e contou com a presença de diversos especialistas do tema, os quais apoiaram a idéia do Brasil em levar metas de redução de desmatamento e de poluição para a COP 15.
O embaixador Sérgio Serra, responsável no Ministério das Relações Exteriores pelo tema da mudança do clima ressaltou que a meta do governo de redução entre 36% e 39% está sendo muito bem recebida nas reuniões preparatórias para a conferência internacional e que um passo muito importante para essa ação foi tomado pela Câmara dos Deputados ao aprovar a política nacional e fundo específico para o clima do país. Já o representante do Ministério de Minas e Energia, anunciou que o Plano Nacional de Política Energética estará fechado até o fim do ano, inclusive com leilões de energia eólica. "O ministério está afinado com a política do governo, que foi debatida com todas as pastas, e nosso primeiro compromisso é manter essa matriz energética limpa e expandi-la", disse.
Ao participar da discussão, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), ressaltou que o Brasil possui uma série de ações positivas para oferecer ao mundo, justamente por analisar matérias como a política nacional e o fundo de mudanças climáticas. Para ela, o País está em posição de exigir de outros países que tomem providências."Desenvolvimento tem que ser sustentável e compatível com a mudança do clima. Não existe mais essa contradição entre desenvolvimento e redução de emissões", disse a representante do MMA.
Para Carlos Nobre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o país depende de um novo modelo de desenvolvimento diferenciado para que consiga reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Nobre analisou que hoje cada brasileiro emite cerca de 10 toneladas de gás carbônico por ano. A meta é reduzir esse número para 8 toneladas em 2020. Essa média é maior que a mundial, de 4,8 toneladas por ano por habitante, mas menor que as 25 toneladas emitidas pelos cidadãos americanos.
O representante da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Brito Justus, concordou com a posição de Nobre em relação à Amazônia, lembrando que a região necessita de um novo modelo de desenvolvimento para evitar a poluição e o desmatamento. Para tanto, Justus defendeu que o país precisa de financiamento para cumprir as metas de redução estabelecidas pelo governo. Ele argumentou que só a recuperação de pastagens degradadas demandaria entre R$ 150 bilhões e R$ 200 bilhões, recursos de que os produtores não dispõem.
Fábio Feldmann, ex-deputado federal e consultor de questões ambientais, ressaltou a importância do cumprimento das metas de redução da emissão dos gases de efeito estufa. "A meta é o passaporte para que a economia brasileira se torne de baixa intensidade de carbono e seja competitiva. Quanto antes a indústria brasileira incorporar o clima em sua política, mais ela será competitiva", disse o consultor.
Representantes das entidades ambientais também estiveram presentes na audiência. A WWF-Brasil parabenizou o governo brasileiro pela mudança de discurso, ao admitir e colocar para a sociedade mundial que vai haver uma meta de redução das emissões de gases no País. "Sempre fomos vistos como liderança nessa questão do clima, mas era possível notar uma certa timidez no que diz respeito ao conteúdo", disse. E a SOS Mata Atlântica defendeu a perspectiva de que o debate sobre aquecimento global não pode ser uma discussão de cientistas, sobre números e termos técnicos. Para Mantovani, é preciso saber como a sociedade reage e como o cidadão percebe isso no seu cotidiano, porque as consequências já chegaram à casa e à saúde das pessoas.
O setor siderúrgico esteve representado no debato pelo gerente de projetos de carbono do Grupo Plantar, Fábio Marques, que também se mostrou propenso a reduzir o impacto ambiental no país. Segundo ele, é inviável substituir toda a produção de aço com carvão mineral por florestas sustentáveis, mas é possível substituir o carvão de vegetação nativa, e aumentar a participação dessa matriz energética, de forma a tornar mais "limpa" a indústria nacional.
Também presente no evento, o diretor-executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Coelho Fernandes, afirmou que a indústria brasileira apó"
Nesta terça-feira (17/11), uma comitiva coordenada pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, viajou para Suíça onde participam da Assembleia Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI ou ICA, sigla em inglês), em Genebra. A programação será intensa, com seminários, debates, workshops e uma série de encontros das comissões setoriais, que reúnem cooperativas organizadas nos diferentes ramos do cooperativismo. Neste ano, os debates giram em torno das oportunidades para o setor em meio ao esforço global para superar a crise econômica. A assembleia terá início na sexta-feira (20/11).
No evento também será feita uma homenagem a Ivano Braberini, ex-presidente da ICA, que faleceu este ano. Haverá ainda a eleição do novo conselho diretor, presidente, vice-presidente, diretores de comissões temáticas. Américo Utumi, assessor especial da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), espera ser reeleito para o Conselho de Administração da ACI. Ele é indicado pela OCB, e está entre os 22 candidatos à eleição.
Paralelo à assembleia, vão ocorrer três sessões plenárias, no dia 19, com os seguintes temas: "Sustentabilidade da economia energética", "Resiliência cooperativa na crise global", e "As mudanças climáticas e as responsabilidade cooperativista".
Fazem parte da comitiva da OCB, o secretário-executivo Renato Nobile, os integrantes do Conselho Diretor da intituição, Orlando Colavope, Onofre Filho, Estherio Colnago, Salatiel Souza, Roberto Coelho, Silvio Carvalho e a assessora Internacional Joana Nogueira.
Itália - No sábado, a comitiva segue para Itália, onde visita Terremerse, Liga Nacional de Cooperativas (Legacoop) e a Confederação das Cooperativas Italianas (Confcooperative). Teremerse integra 13 cooperativas, tem como base geográfica a região da Emília-Romana, e desenvolve atividades para a produção de agroenegia. A instituição trabalha com sistemas integrados para aumentar o seqüestro de carbono, por meio da produção de culturas energéticas adubadas com resíduos orgânicos.
Já a Legacoop tem sede em Roma, reúne cooperativas de diversos segmentos na Itália e desenvolve projetos no Brasil. Diivide-se em setores organizacionais – consumidores; agronegócio; habitações; produção e trabalho; serviços e turismo; pesca; jornalismo, editoração e comunicação; entre outros. Em, seu faturamento chegou a 56 milhões de Euros; com 472 mil empregos e 8 milhões de sócios.
A Confcooperative, com sede também em Roma, conta com cerca de 20 milhões de empregados e 62 bilhões de Euros em negócios. Distribuída em 22 uniões regionais, 81 sindicatos provinciais e sete sindicatos interprovinciais, conta com nove ramos: crédito; social; pesca; serviço; trabalho; cultura e turismo; consumo; agrícola e alimentação e habitação.
O Projeto de Lei da Câmara 219/2009, que institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Pnater) foi aprovada nesta terça-feira (17/11), na Comissão do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), do Senado Federal. O projeto foi incluído na extrapauta de votações e o texto aprovado inclui ainda programa destinado a implementar a política de Extensão Rural e foi modificado pela Câmara, a partir de proposta do Executivo.
Em seu parecer favorável à matéria, o senador Renato Casagrande, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), ressaltou que o projeto busca acelerar o processo de organização da produção de agricultores familiares e assentados, propiciando o avanço da modernização tecnológica. Ele lembrou, no entanto, que a política de Extensão Rural deverá obedecer a princípios da agricultura de base ecológica, promovendo preferencialmente a orientação técnica voltada ao desenvolvimento de sistemas produtivos sustentáveis.
- Temos a certeza de que a proposta reúne medidas importantes para o fortalecimento da Extensão Rural e da agricultura familiar do país - frisou.
A matéria tramita simultaneamente e em regime de urgência nas comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Depois de ser votadas nas comissões, seguirá para o Plenário e passará a trancar a pauta de votações caso não seja analisada até o próximo dia 7. (Fonte: Agência Senado)
O Sistema Cooperativista do Mato Grosso do Sul está realizando campanha de natal para arrecadação de brinquedos. O objetivo é incentivar a prática da responsabilidade social nas cooperativas, destacando a importância da cooperação entre os dirigentes, cooperados, funcionários e comunidade em geral onde as cooperativas estão inseridas.
A campanha é realizada em parceria com o Sicredi, Federação das Unimeds, Unimed Campo Grande e demais cooperativas participantes. As doações podem ser feitas, até o dia 11 de dezembro, às cooperativas ou na sede do Sistema OCB-Sescoop/MS, na rua Ceará, 2245. (Fonte: OCB/MS)
Nesta segunda e terça-feira (16 e 17/11) os advogados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Arlyson Horta e Thaís Otoni, participaram do 10º Congresso Brasileiro de Governança Corporativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), em São Paulo.
Este ano, o tema do evento foi Governança em Tempos de Crise: Repensando o papel dos conselhos. Para Arlyson Horta o evento apresentou uma abordagem ampla sobre o papel e a atuação dos conselhos dentro de diferentes cenários e a estruturação da própria governança nas organizações, propondo um debate enriquecedor com foco nas boas práticas e em experiências nacionais e internacionais.
”A nossa intenção foi alinhar e agregar conhecimentos visando a implementação das boas práticas de governança corporativa e os conhecimentos e experiências adquiridos vão servir de subsídios para a implementação dos projetos na OCB”, enfatiza o advogado.
O IBGC foi Fundado em 1995 e é a principal referência do Brasil para o desenvolvimento das melhores práticas em Governança Corporativa. Com mais de 1.200 associados, o IBGC é uma entidade sem fins lucrativos de atuação nacional. Promove palestras, fórum de debates, conferências, treinamentos e networking entre profissionais, além de produzir publicações e materiais. As atividades têm por objetivo disseminar o conceito de Governança e incentivar o melhor desempenho das organizações.
O primeiro dia do XIV Seminário Gaúcho, que ocorreu no período de 16 de novembro até esta quarta-feira (18/11), marcou o lançamento do XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo, que será realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em setembro de 2010. O presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas, apresentou as diretrizes do evento a cerca de 800 participantes do Seminário, que aconteceu na cidade de Gramado (RS).
Conforme Freitas, o Congresso foi lançado durante o Seminário Gaúcho porque pretende envolver pessoas que realmente conhecem o cooperativismo para discutir as estratégias do Sistema OCB, tendo em vista os próximos anos. “O Seminário Gaúcho está tratando temas relacionados ao Congresso. O evento de 2010 nos permitirá olhar para frente e desenhar o futuro que queremos”, disse.
O presidente da OCB afirmou ainda que é necessário modernizar, profissionalizar e agilizar a gestão cooperativista. “É isso que esperamos fazer no Congresso em 2010: rever paradigmas e conversar com as cooperativas e seus líderes, consolidando propostas inovadoras e sustentáveis política, ambiental, social e economicamente”.
Do XIV Seminário Gaúcho de Cooperativismo participaram mais de 800 pessoas, entre presidentes de unidades estaduais da OCB, dirigentes, colaboradores e associados de cooperativas, estudantes de cooperativismo e autoridades nacionais, estaduais e municipais. Segundo o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o Seminário é importante para definir novos rumos. “Devemos rimar sustentabilidade e inovação para crescer”, acrescentou.
Perius registrou a participação de mais de 300 mulheres no evento. “A presença das mulheres no Seminário é fundamental para definir as propostas do cooperativismo para os próximos anos”, assinalou.
Participaram também da abertura do Seminário com o lançamento do XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo os presidentes das organizações estaduais do Sistema OCB na Bahia, Orlando Colavolpe; Mato Grosso, Onofre Cezário de Souza Filho; Espírito Santo, Esthério Sebastião Colnago; Rio Grande do Norte, Roberto Coelho da Silva; Santa Catarina, Marcos Antônio Zordan; Mato Grosso do Sul, Celso Ramos Régis; Rondônia, Salatiel Rodrigues de Souza; Ceará, João Nicédio Alves Nogueira; Rio de Janeiro, Wagner Guerra da Fonseca; e Roraima, Sílvio Silvestre de Carvalho. Presentes também o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, João Carlos Machado, representando a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius; presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso Nacional, deputado federal Odacir Zonta; o deputado federal Luiz Carlos Heinze, representando a Câmara de Deputados; o deputado federal Renato Molling; o deputado estadual e coordenador da Frencoop gaúcha, Giovani Cherini, representando a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul; e o secretário municipal de Turismo de Gramado, Gilberto Tomasini, representando o prefeito de Gramado, Nestor Tissot. (Fonte: Ocergs)
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Mauro Zanatta, de Brasília
As polêmicas alterações no Código Florestal Brasileiro começam a sair do papel hoje. A bancada ruralista apresentará uma nova versão do projeto de anistia a desmatamentos e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar o adiamento do decreto de crimes ambientais para junho de 2011.
Em uma silenciosa costura política de bastidores, os ruralistas dizem ter superado resistências ao relatório do deputado Marcos Montes (DEM-MG) com a alteração de quatro pontos considerados cruciais: anistia a desmatadores limitada até 2001 (o texto anterior previa até 2006); retirada da delegação de poderes aos Estados em questões ambientais; permissão para recomposição de até 30% das Áreas de Preservação Permanente (APPs) na Amazônia com espécies exóticas, mas sem possibilidade de corte raso dessa vegetação; e "aluguel" de até 30% das áreas de reserva legal na Amazônia para projetos de "servidão ambiental".
O texto também permitirá a soma de APPs como reservas legais, além da compensação florestal fora da bacia hidrográfica, mas nos mesmos biomas. "As alterações que fizemos deixam o projeto leve e confortável ao próprio presidente Lula", argumenta o deputado Marcos Montes. "Ele quer uma ação nossa. Eu quero preservar e não sinto tanta dificuldade no PT. Há um clima favorável porque o projeto ajuda a todos".
A última tentativa de votar o relatório, considerado "muito amplo", na Comissão de Meio Ambiente provocou um racha na bancada ruralista e nos partidos de oposição. Cada grupo queria uma fatia das propostas do projeto para usar como bandeira eleitoral em 2010. Os ruralistas da comissão especial de reforma do Código Florestal não aceitavam tratar da delegação das leis ambientais aos Estados neste projeto. A estratégia é postergar uma solução para ouvir as bases em todas as regiões do país. Com isso, esses parlamentares podem reivindicar a paternidade dos eventuais benefícios aos produtores. Os partidos de oposição, sobretudo os parlamentares da ala paulista do PSDB, temiam a perda de apoio político em camadas da classe média urbana mais sensíveis aos temas ambientais.
Ao governo também não convinha ceder a todos os apelos ruralistas, já que a bancada ambientalista e as ONGs da área têm uma ação agressiva de denúncia contra qualquer alteração no Código Florestal. Seria um desgaste desnecessário às vésperas da Cúpula do Clima, em Copenhague, na Dinamarca. Além disso, a aprovação do relatório anterior de Montes deixaria os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Reinhold Stephanes (Agricultura) sem discurso em plena campanha eleitoral de 2010. Ambos têm dedicado muito tempo a negociações para alterar o Código Florestal a seu jeito. Daí, a necessidade de arbitragem do próprio presidente Lula para "equilibrar" o jogo entre as teses ruralistas e ambientalistas.
Diante das resistências generalizadas, no Congresso e no governo, Montes recuou da proposta original. Ainda assim, prevê problemas futuros para aprovar o texto mais "suave" que será protocolado hoje na Câmara. "Os ambientalistas sempre vão ficar contra. Mas a discussão já ficou madura", afirma o relator da proposta em tramitação desde 2005.
O novo texto do relator também deve provocar reação na bancada parlamentar e no governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), cuja influência no governo federal é bastante relevante. A anistia a desmatamentos até 2001 excluirá boa parte da abertura de áreas mais recentes da fronteira agrícola em Mato Grosso. "Vai ficar um pedaço de Mato Grosso de fora, mas eles vão poder compensar suas áreas fora da bacia hidrográfica e no mesmo bioma", afirma Marcos Montes. Além disso, argumenta o deputado, os produtores de Mato Grosso que preservaram 80% da reserva legal na Amazônia poderão "alugar" parte de suas áreas a quem desmatou acima do permitido em lei. "Eles podem 'alugar' a diferença entre 80% e 50%", afirma Montes.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 18/11/2009
Estão abertas até esta sexta-feira (20/11), as inscrições para o curso “Encerramento de Balanço e Apresentação de Prestação de Contas”. Destinada aos contadores iniciantes nas cooperativas ligadas ao Sistema OCB-Sescoop/GO, a capacitação será realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Goiás (Sescoop/GO), nos dias 25 e 26 deste mês na sede do Sistema, em Goiânia (GO).
O instrutor do curso será Wilmar Brasil dos Santos, professor de pós-graduação em Gestão de Cooperativas na área de Contabilidade e Legislação Tributária. As vagas são limitadas a 30 participantes. Mais informações e inscrições no site www.ocbgo.org.br. (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/GO)
Com a nova derrocada nos preços do leite - o mercado aponta queda de 0,25 centavos/litro nos últimos quatro meses em Goiás - os produtores da cidade de Avelinópolis (GO) uniram forças e criaram a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais de Avelinópolis (Coapra). Constituída recentemente, a cooperativa conta com 23 cooperados.
O presidente da Coapra, Lindomar Bezerra Mariano, acredita que até o final de 2009 a cooperativa conte com um quadro de 32 associados. “Acho que vamos chegar lá porque a procura por associação à nossa cooperativa tem crescendo a cada semana”, conta.
A cooperativa reúne produtores que antes entregavam isoladamente sua produção para dois laticínios da região (Asproma e Nutrileite). Hoje, os cerca de 5,3 mil litros/dia de leite da cooperativa estão sendo negociados com o laticínio Itacolomy, na unidade de Trindade, uma escala que o presidente quer ver crescer para aumentar o poder de negociação dos produtores.
A Coapra adquiriu um tanque resfriador com capacidade para sete mil litros. “Nosso objetivo é ampliar o apoio e suporte aos nossos cooperados, por isso pretendemos erguer uma fábrica de ração e abrir uma loja de produtos veterinários”, disse o presidente acrescentando que adquirir a sede própria também está nos planos. (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/GO)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Mello, nos últimos meses tem sido a voz em favor da agropecuária no Judiciário brasileiro. Em entrevista à revista Dinheiro Rural, o ministro, que foi presidente do STF, diz estar assustado com a violência de movimentos sociais. Sobre o Código Florestal ele assinala que a lei não pode punir situações consolidadas.
Segundo o ministro, deve-se pensar na atualização do Código Florestal para a evolução e o aperfeiçoamento do tema. “Nós precisamos conciliar a preservação do meio ambiente, que é fundamental, com o progresso e o desenvolvimento. A lei é editada para reger o futuro não para alcançar o passado”.
Marco Aurélio de Mello diz ainda que o Movimento do Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) não está acima da lei e que o estado existe para proporcionar segurança a todos. “Precisamos coibir esses movimentos quando eles se mostrarem transgressores das normas legais”. Clique aqui confira a entrevista na íntegra.
"O Sistema Ocepar-Sescoop/PR promove, no dia 26 de novembro, em Curitiba (PR), o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses. Será no grande auditório do Teatro Positivo. São esperados dirigentes, cooperados, funcionários, lideranças e demais colaboradores de cooperativas de todo o Paraná. Eles vão ser reunir para comemorar as conquistas alcançadas pelo setor ao longo de 2009.
Os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Agricultura, Reinhold Stephanes, além do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes Freitas, e o secretário estadual da Agricultura, Valter Bianchini, foram convidados a participar de um painel, coordenado pelo presidente da Organização, João Paulo Koslovski.
Premiação - No Encontro também serão conhecidos os vencedores do 6º Prêmio Ocepar de Jornalismo. A programação inclui uma sessão solene de homenagens antes do encerramento. O ex-jogador de basquete, Oscar Schmidt ministrará uma palestra com o tema "Superando os desafios". Também haverá apresentação de talentos culturais das cooperativas do Paraná.
Clique aqui para conferir a programação completa do Encontro Estadual de Coopertivistas Paranaenses (Fonte: Sistema Ocepar-Sescoop/PR)
"O compromisso do governo brasileiro de reduzir entre 36,1% e 38,9% as emissões de gás carbônico depende, entre outros, de tecnologias no setor agropecuário, como a recuperação de pastagens degradadas, o plantio direto e a integração lavoura-pecuária-floresta. Para oferecer sua contribuição nesse cenário, a Embrapa Cerrados (Planaltina-DF) – unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento –, que já trabalha com pesquisa nessas áreas, realiza entre os dias 18 e 20 o workshop “O cerrado no contexto das mudanças climáticas globais”.
O gerente de Mercados da Organização as Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Ninaut, vai falar da Visão do Setor Produtivo sobre os Desafios e Oportunidades Impostos pela Mudança do Clima para o Cerrado.
Segundo o pesquisador Gustavo Mozzer, que atua com mudanças climáticas na Embrapa Cerrados, diante desse novo desafio, a pesquisa agropecuária na região deverá trabalhar novas tecnologias que, por um lado, modifiquem o padrão das emissões e que, por outro, mantenham a produtividade da atividade agropecuária para alimentar uma população crescente. “Teremos que aumentar a eficiência e reduzir a emissão de gases, num ciclo virtuoso”, explica.
As metas que o governo levará a Copenhague incluem também a redução de 40% no desmatamento do Cerrado. Mozzer acrescenta que isso envolve uma mudança de paradigma no setor. “A agricultura e a pecuária precisa trabalhar para aumentar o estoque de carbono orgânico no solo e assim manter a produção sem a necessidade de desmatar novas áreas”, explica. Segundo o pesquisador, é estratégico que o país tenha tecnologias que contribuam na mitigação dos gases de efeito estufa, pois isso pode ampliar a competitividade do Brasil em relação a outros países que estão trabalhando no mesmo sentido.
No workshop, a Embrapa Cerrados vai elaborar um planejamento estratégico da unidade em relação às mudanças climáticas. Os participantes vão discutir possíveis linhas de pesquisa que podem ser criadas sobre o assunto, as potencialidades e dificuldades existentes. Contribuem no debate especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Serviço Florestal Brasileiro, Universidade de Brasília (UnB), Ministério de Ciência e Tecnologia, Ministério do Meio Ambiente, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), além das unidades da Embrapa: Informática Agropecuária, Agrobiologia, Instrumentação Tecnológica e Meio Ambiente.
"Nesta quarta-feira (18/11), será votado, no plenário da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o projeto de lei (PL) que trata do Programa de Regionalização do Mobiliário e da Merenda Escolar (Preme). O PL, de autoria do representante da Frente Parlamentar do Cooperativismo do Estado do Amazonas (Frencoop/AM) deputado estadual Chico Preto, foi encaminhado pelo governo. Nos últimos dois anos, o governo destinou cerca de R$ 20 milhões na compra de mais de 40 itens de produtos regionais produzidos por associações e cooperativas, contribuindo decisivamente com a economia dos municípios.
“Certamente o Preme é considerado um dos mais importantes programas do governo estadual para o fortalecimento das cooperativas agropecuárias, pois garante a compra dos produtos a um bom preço. Com a iniciativa de torná-lo lei, o que era política de governo passará a ser política de estado e, com isso, teremos a garantia da continuidade das compras governamentais para a merenda escolar”, explicou Petrucio Magalhães Júnior, presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM).
Magalhães Júnior lembra que as cooperativas interessadas em vender seus produtos para a merenda escolar ou mobiliária escolar deverão se credenciar na Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS) e apresentar a certidão de registro na OCB/AM, conforme estabelece o Art. 6, III do referido Projeto de Lei.
Para o deputado estadual Luiz Castro (PPS), presidente da Frencoop/AM, o projeto é importante para garantir a geração de renda e o acesso à cidadania. Ele destacou que o programa da merenda escolar foi criado na época em que era secretário de Estado de Produção Rural, numa parceria com a Secretaria de Estado de Educação, com o apoio da extinta Agroamazon, hoje Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS). (Fonte: OCB/AM)
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM) vai apoiar os pólos naval e moveleiro de São Sebastião do Uatumã, município próximo a Manaus (AM). A Cooperativa Constroi Uatumã, que integra setor moveleiro, está se organizando para atuar nas negociações e captação de recursos que vai beneficiar os seus 28 cooperados. “O mais importante é que os associados trabalhem em áreas manejadas e devidamente legalizadas. Só assim o negócio terá sustentabilidade”, afirmou Petrucio Magalhães Júnior, presidente da OCB/AM.
A OCB/AM e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Amazonas (Sescoop/AM) são responsáveis pela capacitação dos gestores, além de auxiliarem em todas as negociações. O pólo recebeu, esta semana, a visita do governador do estado Eduardo Braga e de uma comitiva composta por cinco deputados federais, quatro deputados estaduais, além de vários secretários de governo, que foram conferir o resultado dos investimentos feitos pelo governo, Sebrae e prefeitura municipal nos últimos meses. “O papel do nosso governo é levar desenvolvimento econômico e social ao interior do estado com sustentabilidade, e esse projeto está muito bem encaminhado”, disse Braga.
Entre os parlamentares que integravam a comitiva, estavam a deputada federal Rebecca Garcia (PP), representante da executiva da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso Nacional, o vice-presidente da Frencoop Amazonas, deputado estadual Adjuto Afonso e o deputado David Almeida, também membro da frente estadual. Em seu discurso, a deputada ressaltou a importante parceria do Sistema OCB -Sescoop/AM e Sebrae para o desenvolvimento de projetos no interior do estado. “Esta parceria já traz resultados”, disse Rebecca Garcia. (Fonte: OCB/AM)
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Agência Brasil
ROMA - Durante a abertura da Cúpula Mundial de Segurança Alimentar, em Roma, Jacques Diouf, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), lembrou que a produção mundial de alimentos precisa crescer 70% até 2050 para atender às futuras demandas da população. Mas destacou que entre os países emergentes o desafio é maior: "nesses países é preciso dobrar essa produção para atender a demanda", disse.
Diouf destacou, durante o discurso, que para eliminar a fome no mundo é preciso investir US$ 44 bilhões em infraestrutura e tecnologias para aumentar a produção agrícola. Ele afirmou que essa é uma pequena quantia comparada aos recursos aplicados no setor em países como os Estados Unidos.
"Espero que a gente possa contar com os líderes e presidentes presentes para ajudar no problema em cada um dos países". Apesar do cenário negativo, com o crescimento do número de pessoas afetadas pela fome no mundo - que já passa de um bilhão -, Diouf destacou que países da América Latina e da Ásia têm conseguido reduzir o percentual de pessoas subnutridas em seus territórios. "Isso significa que sabemos o que é necessário fazer para derrotar a fome. Essas pessoas [que passam fome] estão esperando vontade política e financiamento para isso acontecer."
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou na abertura da cúpula e apresentou as experiências brasileiras que reduziram a população subnutrida, como o Bolsa-Família.
Veículo: DCI
Publicado em: 17/11/2009
Conciliar cooperativismo, sustentabilidade e representatividade é um dos desafios do Sistema OCB e tema a ser discutido durante o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, que será lançado nesta segunda-feira (16/11), em Gramado (RS). O lançamento acontecerá durante o XIV Seminário Gaúcho do Cooperativismo, com uma apresentação feita pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e pelo coordenador do evento, Maurício Landi.
Segundo Freitas, a intenção é promover uma ampla mobilização e participação ativa de dirigentes e associados das cooperativas brasileiras no Congresso, que será realizado no próximo ano, de 9 a 11 de setembro, na capital federal. “Daremos início a debates que irão compor a programação do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo. Para que o setor conquiste um espaço ainda maior, a partir de um processo de desenvolvimento e consolidação contínuos, precisamos trabalhar sempre com soluções inovadoras”, enfatiza Freitas.
O Congresso, que é uma iniciativa do Sistema OCB, será realizado em 2010, quando a OCB comemora 40 anos, e terá como tema “Cooperativismo é Sustentabilidade: O Sistema OCB e o desafio da inovação”. As discussões também terão como propostas avaliar o passado, analisar o presente e pensar nos desafios para o futuro.
O XIV Seminário Gaúcho do Cooperativismo é promovido pelo Sindicato e o Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs).
" A produção de biocombustíveis a partir de cana-de-açúcar é uma forma de democratizar energia, pois não há necessidade de ser ter uma reserva fixa de matéria-prima como no caso do petróleo, reforçou, nesta manhã, o diretor do Departamento de Agronergia e Cana-de-Açúcar do Ministério da Agricultura, Alexandre Strapasson. O diretor falou, em Ribeirão Preto, para uma platéia de representes do governo e do setor privado de 20 países em desenvolvimento sobre o modelo brasileiro de produção de etanol.
De acordo com Strapasson, o etanol, porém, não é uma solução completa para a demanda crescente de energia do mundo. “Precisamos pensar em uma matriz energética com todas as energias integradas. O etanol não é um substituto integral de outras fontes, mas é uma alternativa limpa, renovável e competitiva. O diretor explica também que não há um modelo único de produção do biocombustível. “O Brasil foi se aperfeiçoando e conquistou uma indústria bastante competitiva. É possível outros países adequarem esse modelo às suas realidades. As nações têm estratégias diferentes em termos de políticas públicas, infraestrutura e uso do território”, completou.
Strapasson informou ainda que uma boa forma de se iniciar um programa de etanol é instituir a mistura obrigatória do combustível à gasolina, como ocorre no Brasil. Ele explica que a mistura de até 10% de etanol na gasolina não demanda alteração nos motores dos veículos, possibilitando o início de uma produção em larga escala do biocombustível sem modificar, inicialmente, a estrutura de postos de combustível e da indústria automotiva.
Há potencialidades de clima, solo e áreas disponíveis principalmente nos países localizados na faixa tropical do planeta para a produção de etanol. Algumas dessas nações da África, América, Ásia e Oceania participam, até sexta-feira (20), da 2ª Semana do Etanol: compartilhando a experiência brasileira, em Ribeirão Preto (SP).
Anuário - Nesta manhã, Strapasson lançou também a versão em inglês do Anuário Estatístico da Agroenergia 2009 (Agrienergy Statistical Yearbook 2009). A publicação, disponível no site www.agricultura.gov.br, do Ministério da Agricultura traz dados nacionais e internacionais de produção de cana-de-açúcar e seus subprodutos, modelos de produção etc. (Fonte: Mapa)
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