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Diferente da safra passada, em que as cotações da soja foram influenciadas por fatores especulativos, em 2011 a formação dos preços para comercialização da oleaginosa será fundamentada na lógica da oferta e demanda. “O preço da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) ficou engessado ao longo deste ano, entre US$ 9 o bushel e US$ 10 o bushel. Apenas recentemente subiu para US$ 12 o bushel, quando boa parte da safra brasileira já foi comercializada. A perspectiva é que esse patamar se mantenha na comercialização da safra 2011, mas com a diferença de que não haverá especulação, o seja, os preços serão mais firmes e consistentes”, disse o economista Flávio Roberto de França Júnior, diretor técnico da área de soja e oleaginosas e analista sênior do Grupo Safras & Mercado.
Margens apertadas
Ao analisar as tendências para o mercado de soja durante o Seminário Tendência do Agronegócio 2010, na manhã desta terça-feira (19/10), no auditório do Sistema Ocepar, em Curitiba, França Júnior afirmou que as projeções para a safra 2011 de soja apontam um cenário muito diferente em relação a 2010, em que os produtores terão margens mais apertadas em relação à safra passada, porém, ainda positivas. “Os aspectos favoráveis são os custos menores, tecnologia e possivelmente as cotações mais firmes na CBOT. Outro fator positivo são os prêmios de exportação, os quais devem se manter, em média, no patamar entre US$ 0,40 a 0,50 o bushell para a soja em grão no porto de Paranaguá (PR)”, comentou. Já as preocupações estarão focadas em dois pontos: clima e câmbio instável. “O clima não apenas preocupa como provoca mudanças no perfil de plantio, tanto que o plantio no Centro Oeste o Brasil já está atrasado”, disse. Em relação ao câmbio, França Júnior comentou que o governo brasileiro está tomando medidas internas para conter o ritmo de queda , no entanto, externamente não há o que fazer para evitar a desvalorização do dólar frente ao Real.
Apesar da tendência de preços melhores em 2011, o analista recomenda que o produtor tenha calma, ou seja, é prudente não ter pressa para comercializar a safra. “Ainda tem muita coisa para acontecer este ano e no próximo, que pode mudar tudo o que está projetado 2011. O meu conselho é vender a produção, mas sem ser agressivo. Não dá para deixar de aproveitar os bons preços, mas é bom seguir uma linha conservadora, sem falar que 2010 é um ano de margens apertadas, sendo que a expectativa é que os preços melhorem de 10% a 15% na época da colheita”, aconselha.
Produção
As estimativas apontam para uma produção mundial de 255,3 milhões de toneladas de soja na safra 2010/11, volume 2% inferior à safra passada. Os Estados Unidos, maior produtor mundial, deve produzir 92,8 milhões de toneladas, enquanto os países da América do Sul devem contabilizar 126,7 milhões de toneladas.
(Fonte: Ocepar)
A arroba do boi gordo bateu os R$ 100,00 no mercado paulista. Nessa terça-feira, 19, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (São Paulo, à vista, CDI e para descontar o Funrural) fechou a R$ 101,06, se aproximando do maior valor real da série deste Indicador, iniciada em 1997 – valores deflacionados pelo IGP-DI de setembro/10. Conforme série deflacionada do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, até o momento, a maior média mensal do Indicador é de R$ 102,99, verificada em novembro de 1999 – quando a média nominal era de R$ 41,75. Já em termos nominais, desde o começo de outubro, o Indicador vem batendo recordes diários.
Quanto à carne com osso negociada no atacado da Grande São Paulo, o preço é o maior de toda a série (real) do Cepea, iniciada em abril de 2001. A média parcial de outubro da carcaça casada de boi (com osso) é de R$ 6,17/kg.
Segundo pesquisas do Cepea, os preços da arroba têm sido impulsionados pela baixa oferta de animais prontos para o abate. Esse cenário está atrelado ao desestímulo de pecuaristas nos últimos dois ou três anos e à estiagem severa dos últimos meses. A redução dos abates, por sua vez, tem diminuído o volume de carne no atacado, elevando os preços dos cortes. Paralelamente, a demanda interna se mantém aquecida. Quanto ao mercado internacional, segundo dados da Secex, no acumulado deste ano, o volume de carne in natura embarcado foi 10% superior ao do mesmo período de 2009.
(Fonte: Cepea)
O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, preside, na próxima terça-feira (26/10), às 11 horas, em Santos Dumont , na Zona da Mata (MG), a cerimônia de entrega da Medalha Santos Dumont. A solenidade acontece na Fazenda Cabangu, onde nasceu o aviador. O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg) e vice-presidente da OCB, Ronaldo Scucato, será um dos homenageados a receber das mãos do governador Anastasia a Medalha Santos Dumont.
A homenagem é concedida a pessoas e entidades que tenham contribuído para o desenvolvimento e o progresso no País. A comenda foi criada pela Lei 1.493, de 16 de outubro de 1956, para comemorar a realização do primeiro vôo com uma aeronave mais pesada do que o ar, em 23 de outubro de 1906, pelo brasileiro Alberto Santos Dumont. A medalha é concedida em três graus: ouro, prata e bronze.
Biografia
Nascido em 20 de julho de 1873, na Fazenda Cabangu, Alberto Santos Dumont era o sexto filho de Francisca Santos e do engenheiro Henrique Dumont, que pertenciam a uma tradicional família de Minas Gerais. Em 1892, Santos Dumont foi estudar na França. Em 1906, realizou o vôo do 14-Bis, um pequeno avião feito de alumínio, bambu e seda japonesa. O vôo, considerado o primeiro com um aparelho mais pesado que o ar, foi registrado pela Federação Aeronáutica Internacional (FIA). Recebeu vários prêmios e condecorações, inclusive do Aeroclube da França. Faleceu no dia 23 de julho de 1932.
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Aconteceu nesta quarta-feira (20/10), na sede da Organização das Cooperativas do estado do Paraná (Ocepar), em Curitiba, mais uma Reunião Ordinária do Conselho Consultivo do Ramo Agropecuário. Em pauta estava a formalização do “Plano de Ação do Ramo Agropecuário – 2010/11” e a discussão de políticas setoriais para o Sistema Cooperativista Brasileiro.
O Gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, participou da reunião. Em entrevista, ele relatou que foram apresentadas as conquistas positivas do Ramo em 2010, como o Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (ProcapAgro) e os avanços em questões de Micotoxinas.
Também foi discutido um dos grandes problemas que o Ramo Agropecuário brasileiro enfrenta hoje, e que precisa ser resolvido ainda este ano: a questão do trigo. “Hoje, o nosso trigo tem qualidade, inclusive, de exportação. Porém, o mercado internacional tem comprado mais no exterior do que no Brasil”, destaca Ninaut. Ele explica ainda que, como 62% do trigo brasileiro é produzido por cooperativas, o impacto desse encalhe é muito grande e preocupante.
Evandro Ninaut enfatiza que é necessário envidar esforços com outras entidades para que esse problema seja levado aos parlamentares e, estes, junto ao Executivo, consigam reverter essa situação o mais rápido possível.
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Aquém do inicialmente estimado, o desempenho da safra norte-americana reduz a oferta, mantém as cotações em alta e renova a esperança na América do Sul, onde o plantio do ciclo 2010/11 está apenas no começo. Com a demanda aquecida e a revisão para baixo dos números nos Estados Unidos, a Bolsa de Chicago, referência internacional na formação de preços, redobra sua atenção à safra sul-americana. O mercado passa, a partir de agora, a ser regulado pelo lado Sul, onde Brasil, Argentina e Paraguai terão influência decisiva nesses movimentos, principalmente na soja.
No lado Norte, onde a colheita entra na reta final, a Expedição Safra Gazeta do Povo, que nas duas últimas semanas acompanhou parte da colheita nos Estados Unidos, constatou que o cinturão da produção de grãos, ou Corn Belt, contraria os números e obriga os órgãos oficiais a revisarem as previsões iniciais. Desde o relatório de agosto, a projeção total de milho encolheu perto de 18 milhões de toneladas, para 321,7 milhões de t. Na soja, a produção sofreu o impacto da inesperada redução de área, que em plena colheita caiu em meio milhão de hectares. Mais uma vez, o USDA parece ter superestimado área e produção de soja e milho no país.
De qualquer forma, no embalo dos Estados Unidos, o cenário favorece a América do Sul, que entra em 2010/11 com boas perspectivas de preços internacionais, cotações e previsões que estimulam o plantio e, neste momento, chegam a compensar parte das perdas na relação cambial, com o dólar desvalorizado frente ao real. O grande ponto de interrogação está no clima, que em ano de La Niña – chuvas mal distribuídas e abaixo da média – pode afetar a competitividade e as oportunidades dos produtores sul-americanos.
Brasil
A depender exclusivamente das condições climáticas, as primeiras estimativas para a safra brasileira de soja revelam produção similar e área até 3% superior à cultivada no exercício anterior. Para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no intervalo superior da previsão, a oleaginosa pode atingir 68,9 milhões de t. Para a Expedição Safra, que sai a campo a partir desta terça-feira (19/10) conferir a intenção de plantio no Brasil, o grão pode repetir o excepcional desempenho do ciclo anterior e se manter entre 68 e 69 milhões de t. Entre os fatores determinantes, o clima e o Mato Grosso, onde o plantio segue atrasado.
Já o milho, que pela Conab perde em torno de 170 mil hectares (2,2%) e 3 milhões de t (8,7%), na avaliação da Expedição tem potencial para rendimento ligeiramente superior ao estimado pelo órgão, de 31,1 milhões de t. “Nas revisões e ajustes, comum durante a safra, é preciso considerar a variável clima. Mas num cenário otimista é possível afirmar que o cereal de verão pode chegar em 32 milhões de t”, diz Robson Mafioletti, analista da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
Clima
Segundo o analista, “estamos à mercê do clima, que, em ano de La Niña, pode ser decisivo, ou simplesmente não fazer diferença, o que já será um enorme ganho”. Apesar das dúvidas sobre a intensidade do fenômeno, que reduz as chuvas na parte Sul da América do Sul, o mercado internacional trabalha com a hipótese da influência negativa do La Niña. “Os contratos de março e abril em Chicago evidenciam essa relação, com as cotações futuras aquecidas em plena safra sul-americana. Pode ser o mercado antecipando-se à possibilidade de menor produção por aqui”, destaca Mafioletti.
Estados Unidos
Enquanto avança o plantio e cresce a expectativa no Brasil, os Estados Unidos ainda brigam com os números. No roteiro de 10 dias pelo Corn Belt, a Expedição encontrou cenários distintos entre os dados do USDA e a realidade no campo. Apesar de a colheita entrar na reta final, as estimativas de safra ainda podem ser revistas, principalmente no milho.
Produção
Os últimos dados oficiais apontam para a produção de 321,75 milhões de t de milho (-3,4%) e 92,75 milhões de t de soja (+1,5%). Na comparação com o relatório de agosto, queda de 17,75 milhões de t do cereal e de 650 mil t da oleaginosa. Ainda assim, espera-se a terceira maior safra de milho e a maior de soja. Com base na sondagem a campo, a Expedição trabalha com 322 milhões de t de milho e 92,5 milhões de soja, a depender do humor do mercado, e do USDA.
(Fonte: Ocepar)
De olho no mercado futuro das principais commodities agrícolas e cientes dos impactos da desvalorização cambial para a formação dos preços, presidentes, coordenadores e técnicos de cooperativas de produção de várias regiões do Brasil estão reunidos em Curitiba, nesta terça-feira (19/10), para o Seminário Tendências do Agronegócio - Cenário para 2011.
Promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com o apoio do Sistema Ocepar, o evento tem por objetivo analisar as perspectivas e tendências para produção, consumo e comercialização de soja e milho, discutir os reflexos do câmbio baixo no agronegócio nacional e analisar as políticas econômica e agrícola que visam apoiar a comercialização dos produtos agrícolas.
O Seminário, que conta com a participação de mais de 140 pessoas, foi aberto pelo superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, pelo secretário executivo da OCB, Renato Nóbile, pelo coordenador do ramo agropecuário da OCB e presidente da cooperativa Bom Jesus, Luiz Roberto Baggio, e pelo superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Reni Denardi. Além de dirigentes e lideranças de cooperativas do Paraná, participam do evento o presidente da OCB Amazonas, Petrúcio Magalhães Jr., o representantes da Ocergs, Derli Schmidt, o representante da Ocesp, Antônio Pedro Pezzuto Jr., e o vice-presidente da OCB Pernambuco, Elenildo Arraes. Representando o Ramo Agropecuário estão presentes José Francisco do Nascimento, da OCB Sergipe, Antônio Carlos Borges da OCB Goiás, Gervásio Kamitani, da OCB, Mato Grosso do Sul, e Carlos Picorelli, da OCB Rio de Janeiro. Também prestigiaram o evento, o deputado federal e ex-ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o ex-secretário da Agricultura do Paraná e ex-secretário Nacional do MDA, Valter Bianchini, além de representantes de instituições parceiras do setor produtivo.
“Não é um evento formal, mas uma reunião de trabalho que tem por objetivo visualizar o cenário para comercialização da safra em 2011”, disse o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, na abertura do evento. O dirigente destacou alguns pontos importantes e que compõe a pauta do Seminário, entre os quais, as políticas oficiais e a questão cambial. “A queda do dólar é o assunto do dia. Afinal, não adianta termos competitividade se temos um câmbio irreal. As políticas oficiais também são importantes porque há algumas questões para ser analisadas e algumas pendências que precisam ser resolvidas”, frisou.
“Foi muito oportuna a iniciativa de reunir o ramo agropecuário do cooperativismo nacional para traçar as tendências do agronegócio e, desta forma, ajudar a montar as estratégias dentro das cooperativas para a parte mais difícil do processo produtivo, que é a comercialização”, disse o secretário executivo da OCB, Renato Nóbile. Na sua avaliação, a comercialização é sempre um gargalo para o setor produtivo nacional. “A fase de produção desenvolvemos bem, em função do conhecimento que temos do processo e das tecnologias de ponta que estão disponíveis. Mas a comercialização depende de muitas variáveis, por isso é sempre o nosso gargalo”, comentou.
Para o coordenador do Ramo Agropecuário da OCB, Luiz Roberto Baggio, além das questões econômicas, a iniciativa de promover o Seminário surgiu em função de outras preocupações, entre as quais, o posicionamento da imagem tanto das cooperativas quanto da agricultura. “Posso dar uma entrevista, como produtor, dizendo que a expectativa de produção está uma maravilha, no entanto, se fizermos uma conta simples para ver a rentabilidade da soja, por exemplo, percebemos que aparen-temente a situação está melhor em relação ao ano passado, mas uma análise ao reverso, isto é, não do quanto custa plantar, mas o preço que vamos vender, percebemos que algumas questões corroem a rentabilidade de forma muito expressiva”, frisa. O coordenador lembrou ainda que, independente do resultado do segundo turno das eleições no Brasil, a postura do setor produtivo é analisar os mecanismos que estão sendo usados para controle cambial e as políticas oficiais de apoio à produção e comercialização. “Há várias preocupações que precisamos prever, independente de quem for o presidente do Brasil, por isso, não estamos aqui hoje para discutir politicamente, mas setorialmente temos que ficar precavidos”, afirmou. Por fim, Baggio lembrou que as previsões climáticas também precisam ser consideradas pelo setor produtivo. “É importante definir os cenários para um posicionamento de mercado e para posicionamento do setor”, frisou.
Também o superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário, seção Paraná, Reni Denardi, que na ocasião representou o ministro Guilherme Cassel, ressaltou a importância d"
A Expedição Safra 2010/2011 foi lançada na manhã desta terça-feira (19/10), em Curitiba, durante um café da manhã que contou com a presença de lideranças do agronegócio e representantes de entidades e empresas parceiras do projeto. Depois de percorrer as regiões mais produtoras dos Estados Unidos, as equipes da Expedição iniciam percurso por 12 estados brasileiros para conferir o plantio das lavouras de verão. Os técnicos e jornalistas também desembarcam na Europa, onde irão fazer levantamentos na Alemanha, França e Holanda.
O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, e o secretário executivo da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), Renato Nóbile, representaram o setor cooperativista no evento. As entidades são parceiras do projeto. Também acompanharam o lançamento o gerente de mercados da OCB, Evandro Ninaut, o presidente da cooperativa Bom Jesus e coordenador do ramo agropecuário da OCB, Luiz Roberto Baggio, e demais técnicos do Sistema Ocepar.
Nesta temporada, a Expedição consolida seu percurso da América do Sul e Norte e estende a sondagem para a Europa. Ao longo da safra, serão sete países, em três regiões do planeta. A incursão pela Alemanha, França e Holanda, sustenta uma das principais temáticas desta edição, o mercado. Depois de conquistas o lado da oferta mundial de grãos, concentrada nos Estados Unidos, Brasil, Paraguai e Argentina, a Expedição passa a discutir uma das principais variáveis para a expansão do agronegócio nas Américas, que ritmo em que cresce o consumo.
O lançamento oficial ocorreu na manhã desta terça-feira, mas o trabalho de campo teve início na primeira semana de outubro, quando uma equipe de técnicos e jornalistas foi acompanhar a colheita no Cinturão do Milho, o Corn Belt norte-americano. Agora, partem a campo para conferir o plantio em 12 estados brasileiros, que concentram mais de 80% da produção de grãos.
De responsabilidade da Gazeta do Povo, da Rede Paranaense de Comunicação, a Expedição conta com o apoio técnico de entidades de representam o agronegócio no país, como Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e Federação da Agricultura do Paraná (Faep). Também integram o grupo de apoio a Milenia Agrociências, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), New Holland e Caixa, além do Toyota Sulpar.
(Fonte: Ocepar)
Para saber mais sobre a Expedição Safra 2010/11 e conferir as fotos do lançamento clique aqui.
Representantes da cadeia produtiva de vários estados brasileiros participaram nesta terça-feira (19/10), em Curitiba, do lançamento da Expedição Safra 2010/11. Do produtor à liderança do setor, passando pela pesquisa, agroindústria, órgãos públicos e empresas privadas, destacaram a importância do projeto na geração de conteúdo diferenciado, com informações factuais sobre o segmento, mas também analíticas e de conjuntura, essenciais na tomada de decisão.
Nesta temporada, a Expedição consolida seu percurso da América do Sul e Norte e estende a sondagem para a Europa. Ao longo da safra, serão sete países, em três regiões do planeta. A incursão pela Alemanha, França e Holanda, sustenta uma das principais temáticas desta edição, o mercado. Depois de conquistas o lado da oferta mundial de grãos, concentrada nos Estados Unidos, Brasil, Paraguai e Argentina, a Expedição passa a discutir uma das principais variáveis para a expansão do agronegócio nas Américas, que ritmo em que cresce o consumo.
O lançamento oficial ocorreu hoje, mas o trabalho de campo teve início na primeira semana de outubro, quando uma equipe de técnicos e jornalistas foi acompanhar a colheita no Cinturão do Milho, o Corn Belt norte-americano. Agora, partem a campo para conferir o plantio em 12 estados brasileiros, que concentram mais de 80% da produção de grãos.
De responsabilidade da Gazeta do Povo, da Rede Paranaense de Comunicação, a Expedição conta com o apoio técnico de entidades de representam o agronegócio no país, como Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e Federação da Agricultura do Paraná (Faep). Também integram o grupo de apoio a Milenia Agrociências, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), New Holland e Caixa, além do Toyota Sulpar.
(Fonte: Gazeta do Povo)
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Fernando Lopes | De São Paulo
A valorização do suco de laranja nos últimos dois anos no mercado internacional deverá resultar em um crescimento de praticamente 25% na receita das exportações brasileiras da commodity em 2010.
Segundo estudo recém-concluído por Marcos Fava Neves, professor titular da FEA/USP em Ribeirão Preto e coordenador científico do Markestrat, as vendas ao exterior do produto concentrado (FCOJ, na sigla em inglês) e não concentrado (NFC) deverão alcançar US$ 2 bilhões no ano, ante US$ 1,6 bilhão em 2009. O número também inclui as exportações de suco para outros fins, que representam uma parte pequena do valor total.
O Markestrat, Centro de Pesquisas e Projetos em Marketing e Estratégia, é uma organização fundada por mestres e doutores em administração de empresas formados na FEA, e o estudo foi encomendado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Sucos Cítricos (CitrusBR), que reúne as grandes indústrias exportadoras de suco brasileiro (Cutrale, Citrosuco, Citrovita e Louis Dreyfus).
Entre outros números e análises, o estudo mostra em detalhes o amadurecimento do domínio do Brasil nas exportações mundiais de suco de laranja. Atualmente responsável por 85% dos embarques globais, o país já exportou US$ 60 bilhões em suco de laranja desde 1962, quando começaram os embarques.
Apesar da força que tem nas exportações, o Produto Interno Bruto (PIB) do segmento citrícola ainda é maior no mercado interno. Na frente doméstica, o PIB chegou a US$ 4,4 bilhões em 2009. No mercado externo, calcula o estudo, foram US$ 2,2 bilhões. No total, os produtores de citros faturaram US$ 1,9 bilhão no ano passado, enquanto em todos os elos da cadeia o valor sobe para US$ 14,6 bilhões.
Além de trazer levantamentos nacionais como empregos diretos e indiretos (230 mil posições), massa salarial anual (R$ 676 milhões), arrecadação de impostos (US$ 189 milhões) e números de árvores em produção (165 milhões), o estudo chama a atenção para os desafios gerados pela queda da demanda mundial de suco, marcante na última década.
E chama a atenção para o fato de que as últimas ondas de altas de cotações internacionais, como a atual, terem sido provocadas por problemas na oferta em São Paulo e também na Flórida, que reúne o segundo maior parque citrícola do mundo.
Ontem, em Nova York, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a US$ 1,4935 por libra-peso, ganho de 110 pontos. Nos últimos 12 meses, a valorização acumulada chegou a 26,25%. Em 24 meses, atingiu 71,86%.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 19/10/2010
A Universidade de Miami será a sede, nos dias 25,26 e 27 deste mês, da etapa internacional do IX Fórum de Aspectos Legais do Cooperativismo, promovido pelo Sistema Ocesp. Os advogados Adriano Alves, da coordenadoria Jurídica e Paulo Roberto Chuery, da gerência jurídica vão representar o Sistema Cooperativista no evento. O Fórum – direcionado a advogados, diretores e gestores de cooperativas de todos os segmentos – contará com a participação de grandes nomes do Direito Internacional. Leia mais e acesse a programação.
Estão abertas as inscrições para o XIII Congresso Brasiliense de Direito Constitucional, realizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Sob coordenação científica do professor Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), este ano o evento traz o tema Constituição e Desenvolvimento - Propostas e Perspectivas para um Novo Horizonte, e acontecerá de 28 a 30 de outubro. O evento tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Grandes nomes do Direito brasileiro já têm presença confirmada para participar dos painéis e palestras da programação. Entre eles estão os ministros do STF Carlos Ayres Britto, Carmen Lúcia, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, além outros ministros de tribunais superiores.
O XIII Congresso Brasiliense de Direito Constitucional contará ainda com nomes internacionais. Os professores Carlos Miguel Herrera (França), Ockert Dupper (África do Sul), Reinhard Singer (Alemanha) e Michael Bertrams (Alemanha) vêm do exterior para participar do evento.
Entre os temas que serão debatidos nos três dias de Congresso estão Ordem Econômica – Cooperação e Concorrência, que contará com a coordenação do gerente jurídico do Sescoop, Paulo Roberto Chuery; e Tributação, Cooperativismo e Desenvolvimento Econômico, que terá à frente dos debates o coordenador jurídico da OCB, Adriano Alves.
Inscrições
Para se inscrever basta acessar o site www.idp.edu.br/xiiicongresso e preencher a ficha de inscrição. Os valores variam de R$ 200,00 (para estudantes) a R$ 1.000,00 (para profissionais que se inscreverem na última hora).
Nesta sexta-feira (15/10) o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, recebeu o deputado federal Mendes Thame, reeleito no último dia 3. Membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo, Thame visitou a Ocesp com o intuito de se aproximar mais da realidade e das necessidades das cooperativas de São Paulo. “Quero participar de forma mais efetiva da Frencoop, embasado por temas que possam contribuir para o desenvolvimento do cooperativismo”, disse ele ao presidente da Ocesp.
Del Grande salientou ao deputado que pretende intensificar as ações com os parlamentares cooperativistas. “As cooperativas têm que conhecer melhor o trabalho dos deputados. Vamos divulgar mais as suas ações, implementar uma rotina de reuniões com as cooperativas e inseri-los em nossos eventos”.
O presidente da Ocesp aproveitou a visita do deputado para alertá-lo sobre o Decreto 55.938, assinado dia 21 de junho deste ano, que vem prejudicando as cooperativas paulistas de trabalho e de transporte. “Esse decreto é inconstitucional; é um absurdo discriminar as cooperativas, proibindo-as de participar de licitações”, reclamou Del Grande. (Fonte: Ocesp)
Aumento da mistura de etanol na gasolina de 10% para 15% nos Estados Unidos aumenta a expectativa de abertura de mercado para a exportação do etanol brasileiro. Isso, desde que haja a redução ou derrubada da tarifa de US$ 0,54 por galão do combustível exportado ao mercado norte-americano, além do fim do subsídio dado ao etanol produzido com milho naquele país. Segundo a Associação de Produtores de Bioenergia do Paraná (Alcopar), o setor vem trabalhando para dotar o Estado de infraestrutura de logística a fim de atender a demanda do mercado externo. Na safra 2009/2010, o Estado produziu 1,985 bilhões de litros, o que representa 8% da produção nacional.
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, da sigla em inglês) aprovou na semana passada a elevação da mistura de etanol na gasolina, que vale para veículos e caminhões leves de modelos a partir de 2007 até os modelos novos. Testes mostraram que o E15, como é conhecida a mistura de 15%, não afeta os motores e equipamentos de controles de emissões desses veículos. A decisão para que o E15 fique liberado para carros de modelos entre 2001 e 2006 ainda depende de resultados de testes adicionais.
O aumento da demanda por etanol nos Estados Unidos pode fazer com que o país precise importar o produto no médio prazo. Adriano da Silva Dias, superintendente da Alcopar, analisa que hoje os norte-americanos gastam 140 milhões de toneladas de milho por ano para produzir etanol, e com a medida terão de consumir muito mais, correndo o risco de faltar cereal para a alimentação animal. ''Isso abre mercado para o nosso etanol, que é feito de cana-de-açúcar e muito mais competitivo que o etanol americano'', defende.
Ele diz ainda que o setor espera que o governo dos Estados Unidos reveja a ''sobretaxa absurda'' cobrada sobre o etanol importado por eles para poder proteger o mercado interno. ''Baseado no processo isonômico, queremos medidas iguais às adotadas para o Petróleo. Se não se cobra do Petróleo, não se cobra do etanol'', argumenta Dias.
O superintendente da Alcopar - que representa 30 usinas, das quais 23 produzem açúcar e sete álcool -, diz que nos últimos cinco anos o Paraná dobrou a sua produção de etanol. Em 2005/2006, saíram das usinas 1,039 bilhão de litros e na última safra quase 2 bilhões de litros. Devido à falta de chuva, no entanto, a produção da safra 2010/2011 em todos os estados do Centro-Sul ficará 50% menor, atingindo entre 1,4 bilhão e 1,5 bilhão de litros.
Em relação à infraestrutura, Dias afirma que o Estado está se preparando para o aumento da demanda do mercado externo. ''Constituímos a CPA Trading (empresa de logística), temos o terminal portuário em Paranaguá e estamos trabalhando para implantar o duto (alcoolduto) que fará o escoamento do etanol até Paranaguá'', enumera. A expectativa, segundo ele, é que a obra - ainda na fase dos projetos - fique pronta em 2014. Os recursos vêm da iniciativa privada com contrapartida pública.
(Fonte: Ocepar)
O aumento da demanda e a quebra das safras em importantes produtores mundiais fez o mercado revisar a previsão de estabilidade nos preços. A questão foi discutida durante o congresso da Federação Internacional de Fabricantes Têxteis (ITMF, na sigla em inglês), que reúne cerca de 300 participantes cerca de 40 países em São Paulo.
A estimativa do diretor-executivo do Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC), Terry Townsend, é que o preço da libra se estabilize em US$ 0,96. Em Nova York, os preços negociados na última semana alcançaram o maior valor desde que a commodity começou a ser negociada na bolsa americana, há 140 anos.
Haroldo Cunha, presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), diz que é esperado um aumento de 40% na produção da fibra na safra de 2011. Este ano, o país perdeu 200 mil toneladas por conta do clima instável. Segundo Cunha, a previsão é de cultivo de 1,1 milhão de hectares no ano que vem e de colheita de 1,5 milhão de toneladas.
(Fonte: Cocamar)
Presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, fala sobre a importância do acordo assinado, na última sexta-feira (15/10), para desenvolver ações de capacitação e transferência de tecnologia em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Jornalistas que participam da Expedição Safra vão percorrer sete países em busca de informações sobre o agronegócio. Em parceria com a OCB, equipe fará um levantamento técnico-jornalístico para discutir a cadeia produtiva do setor, desde o plantio até a colheita. Estes e outros são assuntos em destaque na RádioCoop. Clique aqui para ouvir a RádioCoop.
Centenas de livros e computadores vão fazer parte de dos projetos sociais de desenvolvimento da criança e adolescente trabalhados pela Cooperativa de Catadores da Vila Emater (Coopvila), localizada na Vila Emater, antigo lixão de Maceió, e Cooperativa de Recicladores de Maceió (Cooprel), instalada na Avenida Menino Marcelo, Serraria, também na capital alagoana.
Na última sexta-feira a Organização e Sindicato das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) junto à Cooperativa de Trabalho em Psicologia (Unipsico) e a Cooperativa dos Profissionais em Informática e Telecomunicações (Macrocoop) entregou além de livros, milhares de garrafas pets, que ajudarão as unidades no desenvolvimento de suas atividades.
Para Maria José dos Santos, presidente da Cooprel, os materiais recicláveis vão ajudar muito na produção da unidade. “Ficamos muito felizes com essa iniciativa. Todo o material vai contribuir para o desenvolvimento da nossa unidade. Aqui o cooperado contribui com o que pode e todos recebem a mesma quantia por mês, trabalhando juntos recolhemos cerca de 10 toneladas de material por mês”, revelou.
A Cooprel, que existe há quase sete anos, possui vinte cooperados que trabalham recolhendo materiais do bairro do Ouro Preto até o Vilage Campestre. Na unidade, familiares dos cooperados auxiliam no trabalho recolhendo e separando também materiais aproveitáveis.
Os 69 cooperados da Coopvila também receberam materiais recicláveis, livros didáticos e computadores destinados a biblioteca infantil da unidade. Segundo a presidente da Coopvila, Eliane da Silva, os computadores vão ser utilizados em aulas para crianças da ONG Guerreiros da Vila, bem como para pessoas que nunca tiveram contato com a tecnologia. “Com certeza essa ação vai fazer a diferença na vida das nossas crianças. Estamos muito felizes”, ressaltou.
O Mobilizador Social de Arte e Educação da cooperativa, Elcias Pereira, revelou que a unidade já possui alguns livros infantis, mas o número ainda é pequeno. “Estamos estruturando nossa biblioteca e a nova sede do projeto com ajuda do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep). Isso não impede que as pessoas continuem nos ajudando. Quem quiser fazer alguma doação o telefone pra contato é: 3355-5196”, informou.
A iniciativa da Unipsico vai além da ajuda material. Representando os 26 psicólogos associados à unidade, a presidente Izaura Maria Wanderley, revelou que o objetivo é promover a intercooperação entre as unidades e prestar auxilio psicológico aos cooperados. “Vimos às dificuldades enfrentadas pelas duas cooperativas e além das doações que fizemos, vamos marcar um trabalho psicológico com os funcionários para saber mais sobre o dia-dia e orientá-los”, afirmou.
A ação contou ainda com o apoio da Macrocoop, que se comprometeu em disponibilizar um técnico para avaliar as máquinas doadas e botá-las em funcionamento. “Esperamos que os computadores, livros e garrafas doados sejam aproveitados e que gerem aprendizado e renda para os cooperados”, opinou André Marinho, representante da Macrocoop.
(Fonte: OCB-AL)
As exportações do agronegócio mineiro durante os nove primeiros meses do ano alcançaram US$ 5,284 bilhões, o que representa expansão de 30,3% em relação à receita gerada em igual período do ano passado, quando o faturamento com as vendas externas alcançou US$ 4,054 bilhões. Somente o café foi responsável por movimentar US$ 2,659 bilhões no período, com 65,59% da participação na pauta do Estado.
De acordo com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), entre janeiro e setembro de 2010, a receita gerada pelas exportações mineiras de café registraram crescimento de 30,2% na comparação com o valor obtido no mesmo período do ano passado.
O faturamento foi de US$ 2,659 bilhões contra US$ 2,042 bilhão registrado no mesmo período do ano passado. O montante de café exportado subiu 7,7%. O preço médio do produto aumentou significativamente, atingindo cerca de US$ 2,778 mil a tonelada. A cotação ficou 20,9% maior que a registrada no mesmo período do ano anterior. Ao todo foram embarcadas 957,2 mil toneladas, contra 888,2 mil toneladas contabilizadas em igual período de 2009.
O açúcar também foi um dos destaques na pauta exportadora mineira. A receita cresceu 108% no acumulado de janeiro a setembro de 2010, se comparado a igual período do ano anterior. A cifra alcançada entre janeiro e setembro foi de US$ 735,3 milhões contra US$ 353 milhões obtidos nos primeiros nove meses de 2009.
O preço médio da tonelada do produto ficou em torno de U$S 442. O incremento registrado nos negócios do açúcar mineiro foi impulsionado pela queda na produção na Índia, o que ampliou a participação do Estado nos embarques.
Carnes
As vendas externas de carnes (ave, suína e bovina) apresentaram alta de 12,6% na receita, sendo que o volume embarcado apresentou alta de apenas 2,2%. O faturamento chegou a US$ 567 milhões e o volume ficou em 243,4 mil toneladas. O preço médio da tonelada ao longo dos últimos nove meses ficou em torno de US$ 2,328 mil.
Os embarques de produtos de frangos apresentaram maior evolução na receita, com um aumento de 29,9% na comparação com os nove primeiros meses de 2009 e um valor comercializado de US$ 171,9 milhões.
Já o faturamento da carne bovina apresentou incremento de 10,1%, registrando receita de US$ 252,4 milhões. A tonelada do produto também apresentou valorização positiva de 13,1% nos preços, fechando o período cotada a US$ 3,8 mil.
Os embarques das carnes suínas apresentaram novamente retração. O produto acumulou perda de 28,5% na receita das exportações. No intervalo o faturamento chegou a US$ 60,304 milhões, contra os US$ 84,296 milhões obtidos no mesmo intervalo de 2009. Também foi registrada queda de 32,8% nos volumes embarcados, com 26,15 mil toneladas. O preço médio da tonelada foi de U$S 2,30 mil, o valor representa um incremento de 6,2% frente aos valores praticados em igual período de 2009.
No complexo soja (farelo, óleo e grão) o destaque positivo no acumulado dos nove primeiros meses continua sendo o óleo, que teve expansão na receita de 71,8%, alcançando US$ 69,5 milhões no acumulado do ano.
Para a soja em grão, houve queda de 25,9% na receita que ficou em US$ 229,7 milhões. O volume embarcado, 605 mil toneladas, ficou 22,7% inferior ao exportado nos nove primeiros meses de 2009.
O faturamento das exportações mineiras de lácteos teve queda de 53,8%. O montante ficou em US$ 23,732 milhões contra US$ 51,342 milhões obtidos no mesmo período de 2009. O volume exportado ficou em 9,66 mil toneladas, com retração de 55,1%. A tonelada está avaliada a US$ 2,455 mil, valor 2,89% superior ao registrado em igual período de 2009. (Fonte: Ocemg)
Foi assinado hoje (15/10) um acordo de cooperação entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o governo federal e instituições parceiras para a disseminação de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) no campo. O objetivo é desenvolver ações de capacitação e transferência de tecnologia junto às cooperativas agropecuárias, além de informá-las sobre linhas de financiamento e oportunidades de negócio.
O documento foi assinado pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, os ministros do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, da Ciência e Tecnologia, Sergio Machado Rezende, o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcio Portocarrero, o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Arraes, o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo, e o diretor de Agronegócios do Banco do Brasil (BB), José Carlos Vaz. O evento ocorreu na sede da instituição, em Brasília (DF).
A ideia é, em princípio, direcionar as ações para a Mata Atlântica e depois estendê-las para outras regiões. “Queremos contribuir para a mitigação das mudanças climáticas e preservação da Mata Atlântica, além de promover o desenvolvimento sustentável, garantindo o bem-estar dos associados e suas famílias, dos empregados de cooperativas e da comunidade onde elas estão presentes. No cooperativismo, a busca pelo desenvolvimento sustentável é uma realidade, mas, acima de tudo, um princípio e um processo constante de conscientização”, disse Freitas.
Para o presidente da OCB, o acordo reflete a busca do setor pelo alinhamento entre a preservação do meio ambiente e sua viabilidade econômica. “Além de dar continuidade aos trabalhos de MDL já iniciados pelas cooperativas, precisamos incentivar e fomentar novas iniciativas. Neste processo, vale frisar a importância da intercooperação. Estamos falando de ações conjuntas entre cooperativas e o estabelecimento de importantes alianças estratégicas como esta hoje firmada”, ressaltou.
Para viabilizar essas ações estruturantes, foi formado um Grupo de Acompanhamento de MDL composto por representantes das instituições e dos órgãos participantes do acordo de cooperação, além dos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Conheça programas desenvolvidos pelo setor cooperativista, acessando o site Carbono Cooperativo.
Contato:
Imprensa OCB - Gabriela Prado
Tel: (61) 3217-2138 / 8158-7771
www.brasilcooperativo.coop.br
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Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Ministério do Desenvolvimento Agrário, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) assinaram hoje (15) um acordo para incentivar projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) em cooperativas.
O MDL é um mecanismo de compensação financeira incluído no Protocolo de Quioto que permite o comércio de créditos de carbono gerados em projetos que reduzam a emissão de gases de efeito estufa. Os projetos de MDL são validados por regras da Organização das Nações Unidas (ONU) e dos governos, no caso brasileiro, por meio da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima.
Com o acordo, as cooperativas terão acesso à capacitação técnica para elaboração dos projetos, transferência de tecnologia e apoio na busca por financiamento. De acordo com o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, existem projetos piloto em andamento e cooperativas habilitadas para receber apoio técnico e começar a lucrar no comércio de crédito de carbono.
“Temos exemplos de projetos de MDL em cooperativas com a coleta e o tratamento de dejetos de suínos, que emitem muito CO2 [dióxido de carbono] e outros que trabalham com a reposição de Mata Atlântica".
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, disse que o estímulo a projetos de mitigação nas cooperativas vai fortalecer o papel da pequena agricultura na tarefa assumida pelo Brasil na reunião da ONU sobre mudanças climáticas de reduzir entre 36,1% a 38,9% as emissões nacionais de CO2 até 2020.
“Há uma exigência mundial hoje. E o Brasil tem compromissos muito claros de redução das emissões de gases de efeito estufa”.
Edição: Rivadavia Severo
Veículo: Agência Brasil
Publicado em: 15/10/2010
As prioridades brasileiras e norte-americanas no comércio agropecuário e a cooperação técnica entre os dois países entram em debate na 4ª Reunião do Comitê Consultivo Agrícola (CCA) Brasil - Estados Unidos. O encontro acontece de segunda (18) a terça-feira (19), em Washington (EUA), com representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês).
Entre os temas a serem abordados pelo Brasil estão o acesso da carne suína produzida em Santa Catarina àquele mercado e a abertura de mercado para as carnes de aves in natura e bovina in natura. A troca de experiências em novas tecnologias e o treinamento em análise de risco de pragas e quarentena de plantas são parte das conversas sobre cooperação.
O CCA é um fórum de governo e uma oportunidade para rever a agenda bilateral do agronegócio, tratando de áreas específicas, como acesso a mercados, pesquisa agrícola, cooperação técnica e elaboração de normas. O Brasil mantém CCA com o Canadá, Estados Unidos, Chile, China e Coreia do Sul, Indonésia e Rússia.
Os Estados Unidos retornaram, este ano, ao segundo lugar no ranking de importadores do agronegócio brasileiro, retomando o patamar ocupado antes da crise financeira mundial. Entre janeiro e setembro de 2010, o valor das exportações para os norte-americanos somou cerca de US$ 4 bilhões. Os produtos mais adquiridos foram os florestais, como celulose e madeira; café, verde e torrado; e produtos de couro. (Fonte: Mapa)
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