Notícias representação
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lança hoje (31/3) o Selo de Conformidade Cooperativa para o Ramo Trabalho. O evento conclui a etapa piloto do Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas do Ramo Trabalho (PNC Trabalho), certificando as três cooperativas que participaram desta experiência nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Em 2010, segundo o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a expectativa é aumentar a participação das cooperativas e mostrar ao poder público que o “cooperativismo de trabalho é um instrumento importante para o desenvolvimento econômico do País”.
Para o gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, o PNC melhorará a qualidade dos serviços e produtos das cooperativas uma vez que interfere em todo o processo de gestão da sociedade. Por essa razão, é possível estender o programa para os demais ramos.
PNC - O Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas do Ramo Trabalho (PNC Trabalho) é um conjunto de ações regulamentado pela OCB, que determina os padrões de conformidade para as cooperativas, estabelecendo um diferencial de mercado. A adesão é voluntária e ao cumprir todos os requisitos, a unidade recebe o direito de utilizar o Selo de Conformidade Cooperativa.
Histórico - O processo de divulgação às cooperativas de trabalho começou em 2002, e no ano seguinte foi demandada a criação de um programa de normatização e autogestão. O marco inicial foi a instituição dos “critérios para identificação de cooperativa de trabalho”, que estabeleciam requisitos mínimos para sua existência. Estes pontos foram aprovados pelo Conselho Diretor da OCB, em 2004. O formato e os critérios do PNC Trabalho foram discutidos por um grupo técnico, sempre com o foco nos processos participativos.
Números - As cooperativas de trabalho existem desde 1960 e se mantém em expansão. O ramo é composto por unidades que se dedicam à organização e administração dos interesses relacionados à atividade profissional dos trabalhadores associados para prestação de serviços não identificados com outros ramos já reconhecidos. Hoje, conta com 1.408 cooperativas, gera 4.243 empregos, com um quadro de 260.891 associados.
Contato:
Gabriela Prado
Gerência de Comunicação – Sistema OCB
Tel: (61) 3217-2138 / Cel: (61) 8158-7771
www.brasilcooperativo.coop.br
"
Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, Reinhold Stephanes foi, com certeza, um advogado importante do setor agropecuário brasileiro enquanto ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
“Stephanes atuou como um interlocutor junto ao governo, inclusive das cooperativas. Ele trabalhou nesses últimos três anos buscando solucionar questões importantes e pendentes. A criação do Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias, o Procap-Agro, foi uma das conquistas para o setor cooperativista durante a sua gestão”, avalia. “Alguns pontos ainda estão pendentes como a desburocratização para o acesso real das cooperativas a esse recurso, a criação do Seguro Rural, a definição do Código Florestal Brasileiro, temas já em discussão, e os recursos que serão destinados ao Plano Safra 2010/2011”, complementa.
Reinhold Stephanes transmitiu hoje (31/3) o cargo de ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a Wagner Rossi, até então presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lançou hoje (31/3) o Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas do Ramo Trabalho (PNC Trabalho). Com isso, as cooperativas terão a oportunidade de adquirir um Selo de Conformidade Cooperativa para o Ramo Trabalho.
O projeto piloto já foi realizado com cooperativas dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Entre os objetivos do programa, estão a qualificação dessas cooperativas e a sua legitimação perante o mercado. Em 2010, segundo o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a expectativa é aumentar a participação das cooperativas e mostrar ao poder público que o “cooperativismo de trabalho é um instrumento importante para o desenvolvimento econômico do País”. Durante a abertura do evento, Freitas falou do processo que teve início em São Paulo, na Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e destacou o importante trabalho da instituição que tem Edivaldo Del Grande como presidente.
Del Grande, por sua vez, acredita que o selo vai contribuir para um setor que gera empregos e renda para uma parcela de pessoas que estava excluída do mercado de trabalho. “O cooperativismo de trabalho é uma opção para melhorar a vida das pessoas com dignidade”, ressaltou.
Clique aqui para ouvir as entrevistas na RádioCoop
Na seção "Palavra do Presidente" da RádioCoop, nesta semana, Márcio Lopes de Freitas ressaltou a importância do PNC Trabalho
“O ano de 2010 será o ano do cooperativismo de trabalho”, declarou o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado federal Zonta, durante o lançamento do Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas de Trabalho (PNC Trabalho), nesta quarta-feira (31/3), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Ele acredita que as cooperativas terão mais credibilidade com a certificação e lançou um desafio: aprovar o Projeto de Lei 4.622/2004, que trata das cooperativas de trabalho. O projeto foi aprovado em 2009, no Senado Federal, com duas emendas, que estão à espera da aprovação na Câmara dos Deputados. “Vamos pedir urgência para que as emendas sejam aprovadas e no dia 1º de maio, data em que se comemora o Dia do Trabalhador, o projeto seja sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, disse Zonta.
Na seção OCB no Congresso na RádioCoop, desta quarta-feira (31/3), o presidente da Frencoop falou sobre a urgência em sancionar a lei. Clique aqui para ouvir
O representante nacional do Ramo Trabalho na OCB, Geraldo Magela, acredita que o PNC Trabalho terá papel fundamental no fomento do cooperativismo no Brasil. Para ele, o pioneirismo do projeto poderá acarretar a sua projeção internacional. “Temos com o PNC algo inédito no âmbito da OCB. Nossa proposta é que o programa seja ampliado mundialmente."
Também participaram do lançamento os deputados federais Paulo Piau e Talmir, os presidente das organizações estaduais do Sistema OCB nos estados da Paraíba, Agostinho Guerra, de Minas Gerais, Ronaldo Scucato, e do Rio de Janeiro, Wagner Guerra, e os representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Márcio Portocarrero e Daniel Amin.
"O Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas do Ramo Trabalho (PNC Trabalho) é um conjunto de ações regulamentado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que determina os padrões de conformidade para as cooperativas, estabelecendo um diferencial de mercado. A adesão é voluntária e ao cumprir todos os requisitos, a unidade recebe o direito de utilizar o Selo de Conformidade Cooperativa.
O processo de divulgação ao segmento começou em 2002, e no ano seguinte foi demandada a criação de um programa de normatização e autogestão. O marco inicial foi a instituição dos “critérios para identificação de cooperativa de trabalho”, que estabeleciam requisitos mínimos para sua existência. Estes pontos foram aprovados pelo Conselho Diretor da OCB, em 2004. O formato e os critérios do PNC Trabalho foram discutidos por um grupo técnico, sempre com o foco nos processos participativos.
Números - As cooperativas de trabalho existem desde 1960 e se mantém em expansão. O ramo é composto por unidades que se dedicam à organização e administração dos interesses relacionados à atividade profissional dos trabalhadores associados para prestação de serviços não identificados com outros ramos já reconhecidos. Hoje, conta com 1.408 cooperativas, gera 4.243 empregos, com um quadro de 260.891 associados.
As cooperativas certificadas nesta quarta-feira (31/3), com o Selo de Conformidade Cooperativa do Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas do Ramo Trabalho (PNC Trabalho) têm, entre outras expectativas, a de ver sua movimentação financeira aumentar a partir de agora por meio da conquista de novos espaços no mercado. Outra vantagem do Programa apontada pelos presidentes das três unidades que participaram da fase piloto do PNC, na cerimônia de hoje, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), é ganhar mais reconhecimento entre a sociedade e o governo.
Eron Alves Feitosa, presidente da Cooperativa de Trabalho e Serviço de Profissionais da Área de Condomínios, Estacionamento, Portaria, Limpeza, Conservação e Manutenção de Prédio (Coopermínio), com sede em São Paulo (SP), disse que ao entrar no projeto piloto do PNC Trabalho, descobriu que muitas práticas adotadas pela cooperativa estavam em desacordo com os princípios cooperativistas. “Foi uma forma de retornar às origens. Essa direção dada pelo Programa é fundamental para o movimento de valorização do cooperativismo de trabalho no País”, afirmou.
Segundo Almir Mendes da Silva, presidente da Cooperativa de Trabalho de Nova Friburgo em Prestação de Serviços de Portaria, Fiscalização de Piso, Conservação e Limpeza, Jardinagem, Manutenção e Instalação Predial (Coopresenf), sediada em Nova Friburgo (RJ), os critérios exigidos para a certificação beneficiam o cooperado. “Nosso cooperado passará a ser visto de maneira diferente no mercado aumentando sua autoestima, confiante que o serviço prestado tem qualidade, tem chancela de uma organização como a OCB”, esclareceu.
”Esse programa nos qualifica, nos identifica, nos prepara melhor para o mercado e mesmo antes do processo de certificação ser concluído, percebemos um envolvimento maior do quadro social. Outro ganho já obtido diz respeito aos contratantes da cooperativa que já sentem mais segurança nos nossos serviços”. A afirmação foi feita por José Ailton Junqueira de Carvalho, presidente da Cooperativa de Trabalho dos Consultores e Instrutores de Formação Profissional, Promoção Social e Econômica Ltda (Coopifor), com sede em Belo Horizonte (MG), durante a cerimônia desta quarta-feira, na OCB.
"A comissão especial criada para analisar as 11 propostas que pretendem alterar ou revogar o Código Florestal (Lei 4.771/65) e a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98) se reuniu nesta terça-feira (30/3), para ouvir o presidente da Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul, Renato Caiaffo da Rocha, e o representante da Associação Mineira de Silvicultores, Dársio Calais.
Renato Caiaffo, criticou as exigências da legislação ambiental, que, segundo ele, significam custos extras com a manutenção de áreas preservadas sem possibilidade de produção. Caiaffo afirmou que os produtores “não querem depredar o meio ambiente” e sugeriu que os setores que realmente poluem deveriam ser multados. Segundo ele, o arroz é plantado no Rio Grande do Sul com padrões técnicos mais avançados do que os da China e da Coréia, e já existem inúmeras boas práticas adotadas pelos produtores do setor, tal como a reutilização de embalagens e agrotóxicos.
O representante ainda defendeu que o novo código deve se atentar principalmente à mudança da definição de Área de Preservação Permanente (APP) e à compensação, por horas práticas de produção agropecuária, nas áreas consolidadas como reservas legais.
Já Dársio Calais afirmou que tanto ambientalistas como produtores rurais têm um objetivo comum, que é o do desenvolvimento sustentável. O representante da Associação Mineira de Silvicultores disse que a legislação florestal é muito rigorosa contra o setor produtivo, embora considere o setor urbano “mais poluidor” que o rural. “Nós não queremos ser vândalos, destruidores gratuitos da natureza. Mas temos que reconhecer que a vida demanda energia, demanda produção de alimentos”, argumentou. Calais disse ainda que é importante que as APPs sejam incluídas no cômputo da Reserva Legal e que o Código Florestal respeite o uso já consolidado em APPs, a não ser nos casos de forte impacto ambiental.
A audiência, que teve o objetivo de avaliar a posição de técnicos e produtores sobre as mudanças no Código, foi proposta pelos deputados Moacir Micheletto, Valdir Colato e Moreira Mendes, integrantes da frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
"Os agricultores e pecuaristas que produzem para exportação podem deixar de pagar tributos federais sobre insumos como ração e adubo. Na última quinta-feira (25/3), a Receita Federal do Brasil e a Secretaria do Comércio Exterior (Secex) assinaram portaria conjunta que disciplina o regime especial de drawback integrado. A norma, que prevê a possibilidade de integração de regimes de suspensão de tributos, drawback aduaneiro suspensão e drawback verde-amarelo, foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (26/3) e deve entrar em vigor em 30 dias.
De acordo com informações da Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), no final de 2008, uma medida provisória havia estendido o drawback aos produtos agropecuários, criando o drawback integrado. A lei foi aprovada pelo Congresso Nacional, mas a aplicação do regime dependia da portaria conjunta. A portaria havia sido editada pela Secretaria de Comércio Exterior no ano passado, mas ainda faltava a assinatura do secretário da Receita Federal.
Com a portaria, os produtores nacionais poderão adquirir insumos nacionais ou importados, de forma combinada ou não, com suspensão de tributos. No drawback verde-amarelo, o benefício só valia para as matérias-primas nacionais se a mercadoria contivesse pelo menos um item importado.
Os tributos que terão o pagamento suspenso são os seguintes: Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados, PIS/Pasep e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Segundo a nova portaria, o prazo para a suspensão será de até um ano, podendo ser prorrogável por igual período.
No caso de matérias-primas importadas serem usadas na produção de bem de capital de longo ciclo de fabricação, como máquinas e equipamentos, a suspensão poderá ser estendida para até cinco anos. As empresas industriais fornecedoras do produtor-exportador também serão incluídas no drawback integrado.
A Assessoria Parlamentar (Aspar) e a Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Mercados (Gemer) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participaram , nesta segunda-feira (29/3), de reunião na Confederação Nacional da Agricultura (CNA) para tratar da análise do texto do Projeto de Lei (PL) 3.729/2004, que define critérios para o licenciamento ambiental.
No encontro, que teve a presença de outras entidades parceiras da CNA, foram organizadas algumas sugestões para alteração do texto da matéria. O destaque foi para a adequação de critérios de classificação para a obtenção da licença, da manutenção do corpo técnico das empresas visando fins de adequação ambiental e da realização de audiências públicas durante o processo de licenciamento.
Segundo o parecer apresentado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o projeto não esclarece quais são os critérios de obtenção do licenciamento ambiental, o que sujeita empresas de diferentes portes a seguir a mesma regra. Neste caso, a sugestão seria inserir uma classificação onde se leve em consideração o porte e o potencial poluidor do empreendimento para a obtenção da licença.
Com relação à manutenção do corpo técnico das empresas para fins de adequação ambiental e à realização de auditorias ambientais e balanços de emissões de gás de efeito estufa, o representante da Confederação Nacional da Industria (CNI) defendeu que o projeto tornaria a atividade econômica extremamente onerosa e inviável para os pequenos empreendimentos.
Outro fator que causa divergência do grupo em relação ao PL é a realização de audiências públicas durante todo o processo de licenciamento ambiental. Conforme a CNI, as audiências públicas devem ser realizadas antes da emissão da licença prévia, e sua quantidade deve ser acordada entre empreendedor e agente fiscalizador, de forma a evitar custos desnecessários às empresas.
A referida proposição encontra-se pronta para a deliberação da Comissão de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustentável (CMADS), na Câmara dos Deputados, com parecer do deputado André de Paula, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), pela aprovação deste e dos PLs 3.957/2004, 5.435/2005 e 1.147/2007, e pela rejeição dos PL’s 5.576/2005 e 2.029/2007, apensados, com texto substitutivo.
"Foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (29/3) o ato normativo 93, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), suspendendo a vigência da resolução nº 281, de 2008, que estabelecia critérios para o registro de tratores e maquinário agrícola. A suspensão atende o pleito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). De acordo com a instituição, muitos produtores rurais adquirem máquinas usadas ou de lojas que não emitem notas, o que dificulta a possibilidade de identificação e emplacamento dos tratores.
No dia 16, deste mês os deputados Odacir Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Moacir Micheletto e Celso Maldaner, integrantes da Frente, promoveram um debate na Câmara dos Deputados. Na oportunidade, eles mostraram a inconveniência da resolução e pediram a sua imediata prorrogação.
Ao justificar a realização do debate sobre o tema, Micheletto salientou que a Resolução 281 deixou em desconforto os produtores rurais e trouxe transtorno aos que trabalham no campo. “Foi mais uma exigência descabida, num momento inconveniente, que não deveria prosperar. “Com essa suspensão da vigência, vamos trabalhar com a OCB, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) uma nova proposta que seja possível de executar e ser cumprida pelos produtores rurais”, salientou .
"O conteúdo das palestras apresentadas durante o Simpósio de Mercado de Carbono, na última semana, em Curitiba (PR), pode ser visualizado no portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br). O evento, uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) com o apoio da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e da Embaixada Britânica, foi realizado na sede do Sistema Ocepar-Sescoop/PR. A proposta foi disseminar as experiências dos Programas de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) para o sistema cooperativista, os posicionamentos e atualizações sobre a COP 15 e Código Florestal, além de estabelecer um protocolo de intenções com o governo e o Banco do Brasil. Para acessar as apresentações, clique aqui.
Clique aqui para ler todas as notícias do clipping
Graziella Valenti e Fabiana Batista, de São Paulo
O grupo francês Tereos, que comprou o controle da Açúcar Guarani no fim de 2004 e agora está criando a Tereos International, tem a estrutura de uma cooperativa e reúne 12.000 agricultores, que produzem e comercializam sua produção de beterraba e de cereais. O Tereos é resultado da fusão, há seis anos, entre as empresas Union SDA e Béghin-Say.
Quarta maior produtora de açúcar, de álcool e de produtos à base de amido do mundo e terceira maior produtora de áçuçar da Europa, a Tereos tem 30 unidades industriais na Europa, Brasil, Moçambique e na Ilha Reunião, um departamento francês no oceano Índico.
Nas regiões onde atua, cultiva um total de 920.000 hectares com beterraba, cana-de-açúcar e cereais para produção de açúcar, glucose e etanol (à base de cereais, de amido e de cana).
O movimento do grupo francês Tereos no Brasil é, em alguma medida, semelhante ao do grupo Shell, na parceria que está costurando com a Cosan. O Brasil é o principal produtor de açúcar e álcool e, por isso, ambas as multinacionais escolheram companhias brasileiras para avançar nesse negócio.
Ao transferir a operação de amido para a Guarani, o grupo francês traz um fluxo de caixa estável à atividade, oferecendo condições de a empresa avançar na consolidação nos momentos de fragilidade do setor. Lógica semelhante está no ingresso da Cosan no ramo da distribuição, operação de menor margem, mas com fluxo estável de recursos.
O executivo André Trucy comandará a Tereos International. O executivo já foi presidente da Rhodia no Brasil e do grupo francês Roquette, do ramo de amido. Jacyr Costa continua presidente da Açúcar Guarani, que se tornará subsidiária integral da Tereos International.
Para uma pequena reorganização societária na França, que precedeu a operação no Brasil, a Tereos International foi avaliada em € 1,021 bilhão e a Guarani, em € 686 milhões. Por esses números, o percentual do capital da empresa hoje em bolsa, de 31%, iria para 12,5%, antes de uma nova emissão. A análise também indica um prêmio de 21% sobre as cotações da Guarani.
A Guarani tem capacidade de processamento de 15,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Na safra 2010/11, deve produzir 1,3 milhão de toneladas de açúcar e 430 milhões de litros de etanol, além de comercializar 300 GWh de energia. (Colaborou Alda do Amaral Rocha)
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 29/03/2010
Participação no processo eleitoral, doação a candidatos, comícios, produção de panfletos, propaganda eleitoral. Estes e outros assuntos serão abordados no seminário Direito Eleitoral e o Cooperativismo que a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) realizará no dia 9 de abril, em São Paulo (SP). O evento reunirá especialistas na matéria para preparar as cooperativas para as eleições de 2010.
A cada dois anos os cidadãos brasileiros exercem o direito de voto em âmbito municipal, estadual ou federal, escolhendo seus representantes de forma democrática. É natural, portanto, que pessoas e instituições se mobilizem durante o processo eleitoral, para que façam valer seus interesses. Para apresentar as possibilidades de participação das cooperativas nesse processo e examinar as recentes alterações do Código Eleitoral, o Sistema Ocesp promoverá o seminário “Direito Eleitoral e o Cooperativismo”.
O evento apresentará as formas permitidas de atuação política; o apoio e a doação de recursos aos candidatos; a distribuição de brindes, entre outros itens. O evento também abordará as formas permitidas de propaganda eleitoral, tendo em vista as novas definições sobre o uso das diversas ferramentas de Internet, como sites, blogs e redes sociais.
O seminário “Direito Eleitoral e o Cooperativismo” reunirá especialistas na matéria para preparar bem as cooperativas para as Eleições de 2010.
Programação
São Paulo, 9 de abril de 2010
08h30 Credenciamento
09h00 Abertura:
Edivaldo Del Grande - Presidente do Sistema Ocesp
Marcio Lopes de Freitas - Presidente do Sistema OCB
Representante da OAB/SP
09h20 O Cooperativismo e sua atuação política
Davi Zaia - Deputado Estadual e Coordenador da Frencoop Paulista
Odacir Zonta - Deputado Federal e Presidente da Frencoop Federal
Júlio Gushiken - Gerente de Relações Institucionais da Ocesp
José Henrique da Silva Galhardo - Superintendente Jurídico da Ocesp
09h50 Palestra
Dr. Alberto Rollo - Advogado, especialista em Direito
Eleitoral, graduado em Direito pela Universidade Católica
de Santos (1967), graduado em Administração de
Empresas pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul
(1975) e graduado em Ciências Econômicas pela Universidade
Municipal de São Caetano do Sul (1979). Atualmente é
professor da Universidade do Vale do Itajaí. Autor de
várias obras jurídicas.
10h40 Intervalo
11h00 Palestra
Dr. Waldir Sebastião de Nuevo Campos Jr. - Desembargador do
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Foi Juiz Efetivo do Tribunal
Regional Eleitoral entre janeiro de 2005 e janeiro de 2009.
12h00 Debate: Direito Eleitoral e o Cooperativismo
Dr. Alberto Rollo e
Dr. Waldir Sebastião de Nuevo Campos Jr.
12h45 Encerramento
Inscrições
De 1° a 22 de março de 2010
Central de Relacionamento do
Sistema Ocesp:
Tel (11) 3146-6287 / 3146-6209
Público presencial
Investimento: R$ 100,00 - depósito na conta corrente da Ocesp
1) Cooperativas registradas e regulares na Ocesp - 50% de desconto
- Desconto para participantes
da mesma cooperativa
- 2 participantes - 60%
- 3 participantes - 70%
- 4 participantes - 80%
2) Associados da AASP - 25% de desconto
3) Estudantes de direito - desconto de 75%, limitado a 45 vagas
Público telepresencial
Investimento: 50% de desconto, conforme as regras acima
Obs: A cooperativa poderá utilizar os recursos do FATES para participar deste evento
Vagas:
345 presencial, sendo:
- 200 para cooperativas
- 100 para advogados
- 45 para estudantes
Telepresencial ilimit"
As cooperativas de crédito foram autorizadas a compartilhar ouvidoria para atendimento de seus usuários. A medida foi aprovada nesta quinta-feira (25/3) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Agora, o compartilhamento desse canal de comunicação com o cooperado pode ser feito em associações de classe, federações, centrais, confederações e nos bancos do sistema cooperativo.
Segundo o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito (Gecred) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Silvio Giusti, a obrigatoriedade da ouvidoria está em vigor desde 2007 para todas as entidades fiscalizadas pelo Banco Central (BC). “O tema era pleito e constava no plano de ação do Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco/OCB). Até então, a resolução publicada exigia ouvidoria em todas as cooperativas de crédito e, no máximo, permitia que cooperativas filiadas a uma central firmassem convênio com a mesma, para utilização de serviço de atendimento e assessoramento. No entanto, os custos de implantação e operação para as cooperativas organizadas em sistemas ou independentes eram muito altos, chegando a R$ 80 milhões”, explicou Giusti.
Após várias reuniões coordenadas pelo Ceco com representantes do Bacen , da diretoria da OCB, com a participação do presidente, Márcio Lopes de Freitas, e o diretor de Normas do Bacen, Alexandre Tombini, os entendimentos a respeito do tema avançaram culminando com a aprovação da nova resolução do CMN (3.849). Com isso, as cooperativas singulares independentes podem firmar convênio com cooperativa central ou confederação de crédito, mesma não sendo filiada. Elas também podem ter convênio com associação representativa de classe, para compartilhamento e utilização de ouvidoria. Já as cooperativas de crédito organizadas em sistema, explica Giusti, poderão firmar convênio com sua respectiva central, confederação ou banco cooperativo para compartilhamento e utilização de ouvidoria única, mantida em uma dessas entidades.
"A flexibilização permitida na nova resolução é muito importante, na medida em que permite a otimização das estruturas e a redução de custos para as cooperativas de crédito, além de reconhecer as estruturas das organizações verticalizadas dos sistemas de crédito cooperativo e criar uma alternativa para as cooperativas independentes, contemplando assim as manifestações da OCB ", resume o gerente.
Clique aqui e acesse o link da Resolução CMN 3.849/10
A reivindicação de ter representantes em cada junta comercial foi defendida pelo secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e pelo superintendente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Aramis Moutinho Júnior, durante a 1ª Reunião Plenária de 2010 da Associação Nacional de Presidentes de Juntas Comerciais, no dia 19, em Vitória (ES).
O encontro destinou-se a discutir problemas de registro mercantil dos atos de cooperativas, além de intercâmbio de idéias desenvolvidas nos estados.
Atualmente o cooperativismo conta com vogais em quatro juntas comerciais (SP, MG, PR e SC). O secretário da OCB e o superintendente da Ocesp compareceram ao encontro dos dirigentes de juntas comerciais para falar sobre o funcionamento das cooperativas, sobre a legislação específica que rege o sistema e sobre os diferentes ramos da economia em que atuam essas instituições.
O objetivo foi apresentar argumentos para aprimorar a eficiência nas análises dos processos de arquivamento de atos nas juntas comerciais, destacando as particularidades dos atos praticados no âmbito das cooperativas.
Eles representam em torno de 0,5% da movimentação das juntas comerciais no Brasil, percentual considerado baixo. Em contraposição, no entanto, as cooperativas têm peso significativo na economia, movimentando 6% do PIB nacional.
Renato Nobile disse que o número de vogais que dispõe de conhecimentos específicos sobre cooperativismo nas juntas comerciais é pequeno. Nobile também lembrou que o Departamento Nacional de Registro Comercial (DNRC) ao qual estão subordinadas as juntas comerciais entendeu a importância da solicitação apresentada pelo cooperativismo.
A OCB se comprometeu a contribuir com medidas para a revisão do manual de orientação do DNRC e para a criação de um programa de capacitação destinado a vogais e assessores com foco no cooperativismo. Essas ações, segundo Renato Nobile, permitirão que processos envolvendo atos cooperativos sejam conduzidos levando em consideração a legislação específica dosetor.
Outras medidas também já estão sendo postas em prática. Em alguns estados, como o ES, já há convênios entre a entidade representativa do cooperativismo e as juntas comerciais.
"Com excelente resultado, a Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec) fechou o exercício de 2009 em Assembleia Geral Ordinária (AGO) que reuniu quase 400 cooperados, apresentando sobras de quase R$ 11 milhões. Para o próximo quadriênio, os cooperados elegeram a nova diretoria, que já tomou posse. Esta conta com o estreante na diretoria João Alves de Toledo Filho, novo presidente da Cocapec, e com Carlos Yoshiyuki Sato, vice-presidente e Ricardo Lima de Andrade, diretor secretário, sendo que ambos exerceram estas funções nos últimos quatro anos.
A AGO aprovou as contas do exercício de 2009 e discutiu pontos importantes como a destinação das sobras, aceitando por maioria de votos a proposta do conselho administrativo, onde o montante será distribuído entre novos investimentos, manutenção de programas já existentes e ainda, retornará em créditos para os cooperados e aumento de capital social.
De acordo com o então presidente Mauricio Miarelli, esta sobra é resultado do empenho e fidelidade dos cooperados, associado ao bom desempenho da administração e a eficiência dos colaboradores.
“Minha responsabilidade aumenta ainda mais por substituir alguém que teve uma administração tão brilhante como o Mauricio, mas conto com a experiência dos meus dois companheiros de diretoria para continuar este excelente trabalho que está sendo desenvolvido em nossa cooperativa”, declara João Toledo.
Mauricio Miarelli destacou todo o trabalho desenvolvido em sua gestão desde dias de campo, comitês educativos, projetos sociais até a Especialização em Gestão do Agronegócio Café curso de gestão (MBA) realizado em 2008/2009.
O ex-presidente foi homenageado pela vida dedicada ao cooperativismo e em especial a Cocapec, recebendo uma placa que marca seu nome na história da cooperativa. Carlos Sato e Ricardo Andrade destacaram a importância de Mauricio Miarelli na vida da Cocapec e agradeceram a ele pela atuação exemplar.
A Assembleia também elegeu os seis novos conselheiros administrativos que acompanharão a Diretoria pelos próximos quatro anos e ainda três cooperados para conselheiros fiscais com mandato de um ano.
Diretoria Executiva
João Alves de Toledo Filho – Presidente
Carlos Yoshiyuki Sato – Vice-Presidente
Ricardo Lima de Andrade – Secretário
Conselho Administrativo
Giane Bisco
Amílcar Alarcon Pereira
João José Cintra
Paulo Eduardo Franchi Silveira
Erásio de Grácia Junior
José Henrique Mendonça
Conselho Fiscal
Efetivos
Cyro Antônio Ramos
Jesuel Justino Gomes
Ricardo Nunes Moscardini
Suplentes
Marcos Antônio Tavares
Reinaldo Gomes da Cunha
Milton Melo Silveira
(Fonte: Secom Cocapec)
O primeiro encontro de 2010 , do curso de Especialização em Gestão de Cooperativas, será hoje e amanhã (26 e 27/3) na sede do Sistema OCB-Sescoop/CE, em Fortaleza (CE). O módulo, que será ministrado pelo professor Eduardo de Lima, terá como tema “Plano de Negócios para Cooperativas”. Vai tratar da descrição do negócio, a oportunidade e conceito do negócio, a empresa e seus objetivos, seus produtos e serviços, riscos e estratégias.
Os alunos verão ainda assuntos ligados ao estudo do mercado, os principais segmentos, consumidores, fornecedores, concorrentes e canais de distribuição, além de fazerem análise qualitativa, quantitativa e financeira.
No sábado, o encontro acontece das 8h às 17h. O curso é uma oferta do Sistema OCB-Sescoop/CE, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC). (Fonte: OCB-Sescoop/CE)
Fique por dentro das principais discussões desta semana e os resultados e deliberações de proposições pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional. O documento é elaborado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Mais informações podem ser obtidas na Assessoria Parlamentar, pelo meio do e-mail
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lança, na próxima semana, o Selo de Conformidade Cooperativa para o Ramo Trabalho. O evento, marcado para a manhã de quarta-feira (31/3), conclui a etapa piloto do Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas do Ramo Trabalho (PNC Trabalho), certificando as três cooperativas que participaram desta experiência.
O processo de divulgação às cooperativas de trabalho começou em 2002 e, no ano seguinte foi demandada a criação de um programa de normatização e autogestão. O marco inicial foi a instituição dos “critérios para identificação de cooperativa de trabalho”, que estabeleciam requisitos mínimos para sua existência. Estes pontos foram aprovados pelo Conselho Diretor da OCB, em 2004.
Para chegar ao PNC Trabalho foram mais de cinco anos discutindo o formato e os critérios por meio de um Grupo Técnico (GT), sempre com o foco nos processos participativos.
PNC - O Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas do Ramo Trabalho (PNC Trabalho) é um conjunto de ações regulamentado pela OCB, que determina os padrões de conformidade para as cooperativas, estabelecendo um diferencial para atrair o mercado. A adesão é voluntária e ao cumprir todos os requisitos, a unidade recebe o direito de utilizar o Selo de Conformidade Cooperativa.
"Clique aqui para ler todas as notícias do clipping
Geórgea Choucair
A fusão na atividade de leite é uma tendência mundial e o Brasil está atrasado no processo, segundo avaliação do presidente da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR)/Itambé, Jacques Gontijo. Durante o Congresso Pan-americano de Leite, no MinasCentro, ele afirmou que a cooperativa está na fase decisiva para a criação da maior empresa de lácteos da América Latina. A CCPR negocia a união com outras quatro cooperativas (Cemil e Minas Leite, de Minas Gerais, Centroleite, de Goiás, e Confepar, do Paraná). “Até o fim do primeiro semestre queremos ter um bom avanço nesse processo. Os próximos anos serão importantes para o segmento leiteiro. O setor está se afunilando e queremos ser participantes fortes no segmento”, afirma.
Os investimentos pesados anunciados neste mês pela Nestlé para Minas Gerais podem ajudar a acelerar o processo de aglutinação da Itambé. A Nestlé vai duplicar a presença em Minas Gerais nos próximos cinco anos e parte dos investimentos será feita com a aquisição de outras empresas. O presidente da Nestlé, Ivan Zurita, anunciou neste mês que serão investidos R$ 525 milhões no estado nos próximos anos. “Sou a favor da aquisição porque ganhamos velocidade de mercado. E um país efervescente como o nosso, a velocidade faz a diferença”, disse.
A Nestlé é hoje responsável pela geração de 1.027 empregos diretos e 4 mil indiretos em cinco fábricas instaladas em municípios mineiros: Ibiá, Ituiutaba, Montes Claros, Teófilo Otoni e São Lourenço. A Itambé também tem planos de expansão nas quatro fábricas no estado: Guanhães, Sete Lagoas, Pará de Minas e Uberlândia. “Temos projetos, mas somos mais mineiros na hora de divulgar. A fábrica de leite em pó de Uberlândia, por exemplo, queremos triplicar a fábrica”, diz. Ele ressalta que a Itambé vai ser a marca mais forte na empresa que vai ser criada. Os novos lançamentos vão estar focados em iogurtes, alimentos funcionais e queijos.
Veículo: O Estado de Minas
Publicado em: 26/03/2010