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Quarenta delegados e sete observadores vão representar o Paraná no XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo que inicia nesta quinta-feira (09/09), em Brasília (DF). O evento é promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e prossegue até sábado (11/09) com a presença de cooperativistas de todo o País. De acordo com os organizadores, a proposta do XIII CBC é garantir o crescimento sustentável do cooperativismo, possibilitando ao Sistema OCB o desafio da inovação por meio da participação efetiva dos associados das cooperativas e de suas organizações estaduais. Quatro focos serão abordados no Congresso: Diretrizes e horizontes da relação política e institucional do Sistema Cooperativista; A sustentabilidade do Sistema OCB e da representação política do cooperativismo; O futuro e os novos modelos de gestão das organizações cooperativistas e Competitividade das cooperativas.
Seminários preparatórios - As contribuições de cada estado aos debates do XIII CBC foram extraídas por meio de seminários preparatórios. No Paraná, eles aconteceram durante quatro Encontros de Núcleos que reuniram, em maio, 340 cooperativistas, entre presidentes, diretores, líderes, cooperados e colaboradores de cooperativas de diversos ramos. (Fonte: Ocepar)
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Com objetivo de contribuir para o correto exercício da democracia e para a consolidação do desenvolvimento do Sistema Cooperativista Tocantinense, a OCB-Sescoop/TO realizará, no dia 14 de setembro, o 1° Encontro Político com os candidatos majoritários nas eleições 2010 do Tocantins. Na parte da manhã, o candidato ao Governo Carlos Gaguim e os candidatos ao Senado Paulo Mourão e Marcelo Miranda apresentarão suas propostas para o cooperativismo tocantinense e responderão às perguntas das cooperativas do Tocantins.
À tarde é a vez do candidato ao Governo Siqueira Campos e dos candidatos ao Senado Vicentinho Alves e João Ribeiro.
O evento contará com a presença de representantes das cooperativas do Tocantins, vindos de várias cidades do Estado.
Atualmente, no Brasil o setor atua em 13 ramos de atividades econômicas, reunindo 7.261 cooperativas, 8,2 milhões de associados e 274.190 empregados. Sua atuação acontece tanto no meio rural quanto urbano. O setor responde por 5,39% do PIB brasileiro e por uma movimentação econômico-financeira de R$ 88,5 bilhões.
No Tocantins, o Sistema OCB-Sescoop/TO possui 79 cooperativas registradas, que atuam em nove ramos: agropecuário, saúde, educação, trabalho, produção, transporte, mineração, crédito e habitação; no total, são mais de 10 mil cooperados em todo Estado; gerando aproximadamente mil empregos diretos.
Assim como os demais setores da economia, o cooperativismo tem carência de Políticas Públicas que atendam às suas necessidades e, num país democrático como o Brasil, se tem maior influência na formulação dessas políticas a partir do comprometimento com os candidatos, e destes para com o setor cooperativista, não importando a bandeira ideológica ou partidária, e sim o compromisso com as causas cooperativistas.
O evento não tem caráter de debate. Os candidatos ao Governo e ao Senado apresentarão suas propostas sem interrupções e no final de cada apresentação irão responder as perguntas elaboradas pelas cooperativas. Na oportunidade, será entregue aos candidatos um documento contendo propostas e Políticas Públicas almejadas pelo cooperativismo tocantinense. (Fonte: OCB/TO)
O Sistema Unimed e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) vão promover a 2ª Feira da Intercooperação, Produtos e Serviços. O evento, que será realizado durante a 40ª Convenção Nacional Unimed no Centro de Convenções de Goiânia, de 21 a 24 de setembro, tem a finalidade de mostrar a força do cooperativismo no país, e o seu potencial como gerador de renda e desenvolvimento econômico.
Cooperativas goianas interessadas em participar da feira devem entrar em contato com a organização pelo site www.feiradaintercooperacao.com.br. A feira também abrigará uma Rodada de Negócios que consistirá em encontros estruturados e controlados para concretizar as negociações firmadas entre os participantes – e terá a coordenação da Gerência de Mercados da OCB.
A partir deste ano a feira será incorporada ao calendário da Convenção Nacional Unimed, tradicional evento promovido anualmente pelo Sistema Unimed voltado aos dirigentes, cooperados e representantes das Unimeds de todo o Brasil. Inscrições para a 40ª Convenção Nacional Unimed seguem abertas no hot-site do evento até o dia 10 de setembro. O tema geral desta edição da convenção será “Cooperação, Cooperado, Cooperativismo – A Força por Definição”. (Fonte: OCB/GO)
Nesta quarta-feira, 1º, as ruas do centro de São Paulo ficaram pintadas de amarelo - a cor do “Movimento Força Cooperativista”, formado pelos cooperados dos ramos trabalho e transporte, que sofrem com o decreto 55.938, do governador Alberto Goldman. O decreto proíbe a participação dessas cooperativas em licitações de órgãos públicos estaduais da administração direta e indireta.
Mais de três mil cooperados participaram da mobilização pacífica. A concentração foi às 13h, em frente à Secretaria da Educação, na Praça da República, de onde partiram para o Viaduto do Chá, na sede da prefeitura de São Paulo, e terminaram o percurso na Assembleia Legislativa, quando participaram da Audiência Pública, solicitadada pelo deputado Carlos Gianazzi. A reunião contou com a presença de diversas lideranças cooperativistas e deu espaço para que todos expusessem seus pontos de vistas e seus apelos. (Fonte: Ocesp)
Nesta sexta-feira (3/9), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apresentou ao Ministério do Desenvolvimento e Indústria do Comércio Exterior Reunião (MDIC), em Brasília (DF), sugestões ao manual de arquivamento de atos de cooperativas do Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC), órgão vinculado ao MDIC. O secretário executivo da OCB, Renato Nobile, acompanhado de Aramis Moutinho Júnior, superintendente Corporativo da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e do coordenador jurídico da OCB, Adriano Alves, foram recebidos pelo secretário Nacional de Comércio e Serviços, Edson Lupatini Junior e pelos diretores do DNRC, Jaime Herzog e Mauricio do Val.
O manual de atos das juntas comerciais esta sendo atualizado e a expectativa é que, com isso, as cooperativas tenham o adequado tratamento de seus atos constitutivos, respeitando as suas peculiaridades.
Outra questão tratada é a criação de um programa de capacitação destinado a vogais e assessores com foco no cooperativismo. Essas ações visam permitir que processos envolvendo os arquivamentos dos atos das cooperativas sejam conduzidos levando em consideração a legislação específica do setor.
Com a intenção de sensibilizar o Congresso Nacional sobre temas referentes ao Sistema Cooperativista, a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), decidiu criar um novo espaço de interlocução entre lideranças do Sistema e o Poder Legislativo. O resultado disso foi a realização de dois importantes seminários durante a atual Legislatura, que contaram com a participação de parlamentares, ministros, especialistas e representantes dos ramos Crédito e Saúde.
Em 2008, o I Seminário da Frencoop tratou acerca do cooperativismo de crédito. O evento contou com três mesas de debate, que reuniram os seguintes temas: "O cooperativismo e a reforma tributária"; "O cooperativismo de crédito no Brasil"; e "O Sistema Cooperativista no Mundo". Cerca de 400 pessoas participaram do encontro, que teve na mesa de abertura a presença dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em vigência durante o período, deputado Arlindo Chinaglia e senador Garibaldi Alves; o presidente da Frencoop, deputado Odacir Zonta e o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O II Seminário da Frencoop aconteceu logo no ano seguinte, em 2009, com debate sobre "Avanços e Desafios do Ramo Saúde". O evento foi orientado a partir de três painéis: "Ato Cooperativo: experiência na América Latina e o desafio nacional"; "Tributação no cooperativismo de saúde: impactos e perspectivas"; e "Cooperativismo de saúde: a visão do órgão regulador". Desta vez, estiveram presentes mais de quarenta parlamentares, dentre eles o deputado Michel Temer, presidente da Câmara, e um total de 350 pessoas.
Segundo a assessora parlamentar da OCB, Tânia Zanella, os seminários da Frencoop são importantes mecanismos de articulação de interesses cooperativistas. "O evento sempre procura pautar temas influentes no Congresso Nacional, destacando o posicionamento do Sistema OCB. Assim, os seminários promovem a articulação da Frente e o fortalecimento de suas ações, de forma integrada e consistente", analisa Tânia.
Tendo em vista a comemoração dos 40 anos da OCB e a realização do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo em 2010, o III Seminário da Frencoop volta ao Congresso Nacional em 2011.
"Conselheiros da ACI-Américas vão se reunir nos dias 7 e 8 deste mês, em Brasília (DF), para participar da XXXIX Reunião do Conselho de Administração Regional da ACI-Américas. Participarão da reunião o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e vice-presidente da ACI-Américas, Márcio Lopes de Freitas e Américo Utumi, assessor especial da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), o presidente da ACI-América, Ramón Imperial e o diretor Geral, da instituição, Manuel Mariño, entre outros.
Durante a reunião serão debatidos assuntos diversos, especialmente temas relacionados a Conferência Regional e Assembleia, que acontecem na Argentina, em novembro 2010 além do planejamento de ações para o ano de 2012, definido pela ONU como Ano Internacional das Cooperativas.
A ACI Américas é órgão que defende o interesse das cooperativas na América, promovendo o desenvolvimento e integração. Atualmente possui escritório na Costa Rica.
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Até o próximo sábado (11/9), Brasília (DF) vai sediar o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC), promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O objetivo do Encontro é identificar mecanismos que promovam a sustentabilidade do cooperativismo. Além disso, a ideia é avaliar também o passado e o presente, e pensar o futuro do segmento, a partir de uma reflexão sobre o tema “Cooperativismo é sustentabilidade: o desafio da inovação”.
O evento será realizado na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC) e reunirá dirigentes das organizações estaduais do Sistema OCB e de cooperativas dos 13 ramos de atividades econômicas nos quais atua o setor.
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Mauro Zanatta, de Brasília
O governo decidiu dar impulso à montagem de fundos garantidores privados para ampliar operações de crédito de cooperativas e pequenas e médias empresas.
A criação das chamadas sociedades garantidoras de crédito, sem participação de capital do Estado, busca permitir mais acesso a crédito bancário conjugado com a redução de riscos e taxas de juros em operações de financiamentos. O modelo sob avaliação do governo, que teria foco especial no setor agropecuário, inclui a formação de sociedades empresariais para oferecer garantias e avais em empréstimos bancários.
O governo tenta, por meio desse segundo estágio no modelo de fundo de aval, disseminar o uso de mecanismos de mitigação de risco. A meta é reduzir o efeito negativo da instabilidade de clima, renda e preços na atividade rural. A medida beneficiará cooperativas, empresas agropecuárias, revendas de insumos, cerealistas e frigoríficos. A cada percentual de aporte na sociedade, a empresa ou cooperativa reduziria o nível de risco e as taxas de juros das operações contratadas, além de elevar seus limites globais de créditos.
O desenho final para a constituição das sociedades garantidoras de crédito tem sido costurado por um grupo comandado pela Secretaria-Geral da Presidência da República em conjunto com Ministério da Fazenda, Banco Central, Banco do Brasil e Sebrae. O grupo discute se essas sociedades seriam submetidas às mesmas regras de regulação aplicadas às instituições financeiras. E como se dariam os aportes nesse novo modelo de associativismo.
Nesta semana, representantes do Programa de Cooperação Brasil Próximo, criado em conjunto com o governo da Itália, visitam instituições do país europeu para entender as experiências locais criadas pelos governos das regiões autônomas. Bancos, cooperativas, empresas e o Banco Central italiano também serão visitados pela comitiva.
"Na Itália, uma parte dos recursos desses fundos vem da União Europeia e a outra parte, dos governos de cada região", diz a secretária-executiva do programa, Maria Cristina Sampaio Lopes. Os financiamentos, segundo ela, têm baixa inadimplência (3%) e ganharam ainda mais impulso com a crise financeira global de 2008. "É preciso evitar que as empresas morram a cada crise", afirma.
O grupo busca usar o modelo como uma forma de "perenizar" políticas públicas para gestões futuras do governo federal. "Pensamos em deixar tudo pronto para que o próximo governo possa usar esse instrumento assim que assumir", afirma o assessor do Gabinete Pessoal da Presidência, Lécio Lima da Costa.
A novidade poderia estar disponível no país já em 2011, mas dependeria de ajustes legislativos para ser adequada à realidade brasileira. Daí a necessidade de ampliar o conhecimento de experiências de sucesso com a italiana. "Há, ainda, questões macroeconômicas, como a adequação das regras às exigências do novo 'Acordo de Basileia' recentemente adotado", diz Maria Cristina, em referência aos critérios mínimos de governança bancária internacional.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 06/09/2010
O Brasil caminha para aumentar a produção de etanol e açúcar, com apoio adequado do governo federal aos dois mercados. A afirmação é do secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone. Ele anunciou, nesta quinta-feira, 2 de setembro, o segundo levantamento da safra 2010/2011 de cana-de-açúcar da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “É uma safra muito boa e promissora. Verificamos aumento considerável na produção de cana, açúcar e etanol. Prevemos o pleno abastecimento do mercado”, destacou.
A estimativa da safra de cana-de-açúcar que está sendo moída pela indústria sucroalcooleira é de 651,51 milhões de toneladas para este ano, indicando aumento de 7,8% na produção total em relação ao ciclo 2009/2010. Bertone lembrou que a estiagem favorece a colheita e aumenta o teor de sacarose na cana. Segundo o secretário, a produção atual deve ficar com até 144 kg de Açúcar Total Recuperável (ART) por tonelada. O último ciclo teve registro de 130 kg por tonelada. Essa é a sacarose que poderá ser usada para a produção de açúcar ou etanol.
Em relação aos preços do etanol, o secretário de Produção e Agroenergia disse que deve haver estabilidade, pela quantidade produzida e estocada na entressafra. “Acreditamos que aquela grande disparidade no ciclo passado, com preços muito baixos no período da safra e preços já muito altos na entressafra, inibindo o consumo, não vai acontecer neste ano”, afirmou. (Fonte: Mapa)
Na última sexta-feira, 27 de agosto, o Sistema Ocesp reuniu cerca de 100 pessoas - entre advogados, operadores do Direito e líderes cooperativistas - para o Fórum de Aspectos Legais do Cooperativismo, em São Paulo. Sob o tema “Pelo desenvolvimento do direito cooperativo”, especialistas trataram dos impactos do Direito Cooperativo nos ramos de crédito, agropecuário, saúde e direito societário.
A mesa de abertura contou com a presença de Antonio Luis Guimarães de Álvares Otero, presidente da Comissão de Cooperativismo da Organização dos Advogados do Brasil (OAB/SP), Adriano Campos Alves, Coordenador Jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Américo Utumi, representante no Brasil da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e Paulo Gonçalves Lins Vieira, assessor jurídico da Ocesp.
O módulo “Direito Cooperativo e o ramo crédito” foi conduzido pelo gerente jurídico da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob, Ricardo Senra, que fez uma ampla explanação da evolução cronológica da legislação referente ao cooperativismo de crédito, com início em 1903 até os dias de hoje.
Leonardo Papp, da Universidade Federal do Paraná, falou sobre “Direito Cooperativo e o ramo agropecuário”, mostrando a evolução da legislação ambiental, com foco no novo Código Florestal, que tramita no Congresso, e seus impactos para o agribusiness e o meio ambiente.
Para tratar do tema “Direito Cooperativo e o ramo saúde”, foi convidado Renato Lopes Becho (foto), juiz federal em São Paulo, professor de Direito Tributário na PUC, especialista em cooperativismo pela Unisinos-RS. O último módulo “Direito Cooperativo e o Direito Societário” foi apresentado pelo diretor do ramo de cooperativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Hagen Henry, para quem a iniciativa do Programa Nacional de Conformidade, desenvolvido pela OCB e aplicado em São Paulo pela Ocesp, se apresenta como importante proposta de instrumento para autorregulamentação do setor. (Ocesp)
"O comitê técnico do Prêmio Cooperativa do Ano 2010 se reúne hoje (2/9) e amanhã (03/9), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), para iniciar a avaliação dos projetos inscritos. Fazem parte do comitê representantes das cinco regiões e da própria OCB. Concluída esta fase, os projetos escolhidos serão analisados pela comissão julgadora, que definirá os vencedores desta edição.
Ao todo, foram inscritos 122 projetos. Nesta edição, o prêmio traz algumas novidades, idealizadas com o intuito de valorizar ações direcionados a temas em debate e determinantes para a sustentabilidade do setor. As cooperativas agropecuárias podem concorrer a três categorias - Desenvolvimento Sustentável, Gestão para Qualidade e Educação Cooperativista. A premiação também contempla as que estão ligadas aos ramos Consumo, Crédito, Educacional, Infraestrutura, Saúde, Trabalho e Transporte.
Participam 94 cooperativas dos seguintes estados - Paraná (18), São Paulo (17), Rio Grande do Sul (15), Santa Catarina (12), Minas Gerais (10), Bahia (4), Rio de Janeiro (3), Espírito Santo (3), Goiás (2), Ceará (2), Pernambuco (2), Distrito Federal (1), Alagoas (1), Piauí (1), Mato Grosso do Sul (1), Tocantins (1) e Mato Grosso (1).
O prêmio, que está em sua sétima edição, é uma iniciativa da OCB, Editora Globo e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O objetivo é mostrar à sociedade as iniciativas de sucesso desenvolvidas em cooperativas de todo o País e ressaltar os valores e princípios do cooperativismo.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e o diretor executivo da Cooperativa Nacional Agroindustrial (Coonagro), Daniel Dias, se encontraram com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, nesta quarta-feira (1/9), na sede do ministério, em Brasília. A audiência serviu para os cooperativistas apresentarem projeto relacionado à produção nacional de fertilizantes, beneficiando toda a agricultura, conforme explica o diretor da Coonagro, em entrevista à RádioCoop.
Segundo Dias, para implementar o projeto será necessário investir US$ 2,5 bilhões de dólares e serão gerados 30 mil empregos. A produção inicial deverá suprir cerca de 25% da necessidade nacional. No entanto, em seis anos, o Brasil poderá sair da condição de importador, já que a jazida tem capacidade de produzir 7 milhões de toneladas por ano.
Clique aqui para ouvir a entrevista
Nesta terça-feira (31/8), representantes do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancárias (Desuc) do Banco Central do Brasil estiveram reunidos com profissionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), para avaliar os entendimentos sobre os possíveis impactos e propósitos da nova resolução do Conselho Monetário Nacional, nº 3.897, de 25 de agosto, que proporciona um novo ambiente para o crescimento do cooperativismo de crédito brasileiro.
Para o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Sílvio Giusti, essa nova possibilidade irá proporcionar um ambiente menos oneroso nos aspectos de custos de observância das cooperativas. "Esse retorno vai ocorrer, principalmente, para aquelas instituições que são mais segmentadas, permitindo, assim, uma dinâmica de crescimento e desenvolvimento mais favorável ao segmento cooperativo de crédito brasileiro".
A mudança é um antigo anseio do cooperativismo de crédito. Segundo representantes do BC, o objetivo do avanço é propor ajuste na norma para viabilizar o crescimento sustentável das instituições, assegurando adequada mensuração e controle do risco, mas sem obrigá-las a adotarem um grau de sofisticação gerencial incompatível com o seu negócio e com os seus objetivos econômicos e sociais.
Com essa proposta, segundo Giusti, surge a possibilidade da cooperativa optar pelo modelo de Regime Prudencial Completo (RPC) ou Regime Prudencial Simplificado (RPS). O prazo para fazer essa opção vai até o final do ano e deverá obedecer critérios de enquadramento. Ainda segundo os representantes do BC, a previsão é de que 80% das cooperativas de crédito do país possam se enquadrar nesse novo ambiente, embora essa seja uma opção a ser feita por cada cooperativa. A resolução ainda depende de circulares detalhando o funcionamento prático dessa possibilidade, principalmente no que se refere à formação de cálculos de patrimônio.
A mudança, na análise do gerente, trata de um refinamento da norma "fazendo uma sintonia mais fina e justa no que se refere a um adequado controle de risco diante do tamanho, exposição e complexidade dos negócios da cooperativa de crédito sem perder de vista os níveis e qualidade de controle e gestão do risco", finaliza o gerente.
Saiba mais na entrevista que Sílvio Gisuti concedeu à Radio Coop.
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O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Tocantins (OCB/TO) tem mostrado a sua importância para o cooperativismo e a economia local nos seus 21 anos de atuação. Hoje, a OCB/TO congrega 79 cooperativas registradas, mais de 10 mil associados e cerca de mil empregos diretos e indiretos.
"O maior desafio é antever as necessidades das cooperativas, seja no campo da gestão com foco em resultado ou no equilíbrio econômico e social, ou ainda simplesmente mostrar para as cooperativas que elas são constituídas por pessoas e que esse é o nosso maior tesouro", diz a superintendente da instituição, Maria José de Andrade.
Com a implantação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Tocantins (Sescoop/TO), 1999, a organização ganhou um aliado importante para auxiliar no processo de profissionalismo, que se tornou responsável pela capacitação e qualificação dos cooperados e empregados de cooperativas.
"Os 40 anos da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (OCESP) foram comemorados na última quinta-feira, dia 26 de agosto, em evento na casa de show Via Funchal, na capital paulista, com cerca de 600 pessoas, a maioria dirigente de cooperativa. Entre as personalidades presentes estavam o candidato ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, o secretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, Pedro Rubez Jehá, os deputados federais Aldo Rebelo, Arnaldo Jardim, Dr. Talmir, Dr. Ubiali, Duarte Nogueira, Edson Aparecido, Manoel Gaspar e Mendes Thame, os deputados estaduais Baleia Rossi, Davi Zaia e Pedro Bigardi, o vereador Claudio Fonseca, o coordenador da Codeagro, José Cassiano Gomes dos Reis Jr., o presidente da Jucesp, Valdir Saviolli e o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho.
Após a exibição de um vídeo sobre os momentos marcantes da história da Ocesp, o presidente da organização, Edivaldo Del Grande, ao falar dos avanços e conquistas dos 40 anos e do respeito que os poderes públicos e as entidades de classe têm pela Ocesp, salientou a capacidade política das pessoas que passaram pela presidência. “Eles foram hábeis no relacionamento com autoridades, o que abriu portas ao cooperativismo”, disse Del Grande, convidando os ex-presidentes da Ocesp e seus representantes para subir ao palco e ver a projeção de algumas fotos. “Uma pequena homenagem aos líderes cooperativistas que conduziram a Ocesp”, ressaltou o presidente, ao chamar Alckmin – que representou seu tio João Rodrigues de Alckmin –; Rodrigo Rodrigues, neto de Antonio José Rodrigues Filho; e os ex-presidentes Americo Utumi, Marcio Lopes de Freitas (que também representou seu pai, Rubens de Freitas) e Evaristo Camara Machado Netto (que também representou Geraldo Diniz Junqueira e José Oswaldo Galvão Junqueira).
Del Grande fechou seu discurso pedindo às cooperativas que apóiem os candidatos mais próximos do cooperativismo. “Não adianta fazermos uma grande festa para os 40 anos da Ocesp ou para o Dia Internacional do Cooperativismo. Antes de mais nada temos de ter consciência que a política é fundamental para nossas cooperativas. Temos que fazer o que chamo de lobby saudável do Sistema Cooperativista. A maior homenagem que podemos prestar ao cooperativismo é eleger pessoas realmente comprometidas com a nossa causa”, frisou ele.
Geraldo Alckmin agradeceu a homenagem a seu tio. “É sempre bom lembrar do tio João, que foi presidente da Ocesp, da OCB e da CCL”. Alckmin fez questão de frisar que o cooperativismo sempre lhe foi muito familiar. “Sou cooperado da Unimed, fui cooperado da Comevap; é por meio das cooperativas que os pequenos têm a oportunidade de participar do mercado”, disse o ex-governador. Os parlamentares presentes também tiveram a oportunidade de falar sobre as suas contribuições para as cooperativas.
Durante a cerimônia, a Ocesp homenageou cooperativas que completam 50 anos em 2010 e convidou o presidente da OCB, Marcio Lopes de Freitas, para fazer a entrega do Selo de Conformidade às cooperativas que foram aprovadas em todas as etapas do Programa Nacional de Conformidade. O diretor da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Americo Utumi, falou sobre o Dia do Cooperativismo e o Ano Internacional das Cooperativas. O evento dos 40 anos da Ocesp terminou com jantar e um show da banda Titãs. (Fonte: Ocesp)
"Cooperativas agropecuárias do Paraná estudam a possibilidade de exportar o trigo da safra 2010, com o obje-tivo de obter maior liquidez no mercado e uma remuneração melhor para o produtor. O assunto foi tema de reunião promovida pelo Sistema Ocepar, nesta segunda-feira (30/08), para analisar o mercado de trigo e sua comercialização. O encontro aconteceu em Campo Mourão, com a presença do gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra, do analista Robson Mafioletti e de representantes de cooperativas.
Preços internacionais - As cooperativas são responsáveis por 75% da safra de trigo do Paraná e tem exportado menos de 5% da produção – a maior parte é destinada ao abastecimento do mercado interno. Mas o foco no mercado internacional está sendo vislumbrado com mais intensidade nesta safra pelo setor devido à melhora dos preços no mercado externo em contraste com a reação tímida no mercado interno. “A possibilida-de de buscar o mercado internacional está sendo analisada principalmente pelas cooperativas do Sul do Estado que, por estarem situadas mais próximas do Porto de Paranaguá, tem menor custo com o frete. E isso pode ocorrer entre os meses de setembro e outubro”, afirma Robson Mafioletti.
Alta – Ele explica que houve uma alta de 43% nos preços internacionais do trigo. “No mês de junho, por e-xemplo, o preço médio manteve-se na Bolsa de Chicago (Cbot) em US$ 4,94/bushel (o que equivale a 27,2 quilos), sendo que nesta segunda-feira (30/08) a cotação fechou em US$7,07/bushel. Essa melhora é conseqüência de diversos fatores, entre eles, a quebra da safra na Rússia, devido à seca, e também em outros países como Ucrânia e Cazaquistão”, diz Mafioletti. A Rússia é o segundo maior exportador mundial de trigo, atrás apenas dos Estados Unidos, e tem como principais compradores países do norte da África, como o Egito. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que os triticultores russos devem colher 45 milhões de toneladas nesse ano, contra as 62 milhões de toneladas da safra passada. Já o Conselho Internacional de Grãos (IGC) informou recentemente que a Rússia deverá produzir 44 milhões de toneladas nesse ciclo.
Exportações russas - Na safra passada, os russos exportaram 18,5 milhões de toneladas do cereal e não devem comercializar mais que três milhões de toneladas nessa safra para outros países. “Lembrando que, em agosto, o país cancelou as exportações como forma de garantir o abastecimento doméstico e conter a inflação”, acrescenta o analista da Ocepar. Em relação à safra mundial de trigo, ele ressalta que, de acordo com o USDA, deve ocorrer uma redução de 35 milhões de toneladas neste ano em comparação com 2009. “São 645 milhões de toneladas nessa safra contra as 680 milhões de toneladas colhidas no mundo todo em 2009”. Ainda segundo Mafioletti, o mercado também está atento à safra de trigo da Argentina, principal fornecedor do cereal para o Brasil. “O cultivo por lá está iniciando agora e dever ser finalizado entre os meses de novembro e dezembro. O USDA estima que os argentinos devem produzir nessa safra 12 milhões de toneladas de trigo, mas há consultorias prevendo cerca de 10,5 milhões de toneladas. Muito provavelmente a produção argentina também deverá sofrer com o fenômeno La Niña, que já está provocando estiagem no Brasil”, ressalta.
Mercado interno – Já no mercado interno, o preço do trigo subiu apenas 10% nos últimos meses. “No Para-ná, a média, no mês de junho, foi de R$ 22,80 a saca de 60 quilos. Nesta segunda-feira (30/08), fechou em R$ 25,00 a saca. São esses valores pouco atraentes que estão levando as cooperativas a cogitar as exportações,”, diz Mafioletti. Caso não ocorra reação do mercado interno, as cooperativas também estão discutindo a viabili-dade de solicitar ao governo federal a realização de leilões de Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) para o Norte/Nordeste e outros destinos, exceto Sul Sudeste e Centro-Oeste.
Paridade – Além disso, as cooperativas do Paraná acreditam que os moinhos têm condições de remunerar melhor o cereal produzido no Estado. “Eles poderiam pagar cerca de R$ 520,00 por tonelada de trigo do Norte do Paraná, cuja qualidade é excelente. O setor chegou a essa conclusão tomando como base o cálculo de pari-dade que tem como referência o preço do trigo importado da Argentina posto no moinho, em São Paulo. Lá, o trigo argentino chega a R$ 600 a tonelada. Já o cereal vindo dos Estados Unidos chega a mais de R$ 670,00/tonelada e o do Uruguai a R$ 590,00/tonelada”, explica Mafioletti. No mercado interno de lotes, a tonelada de trigo está sendo comercializada entre R$ 460 a R$ 470,00/tonelada no Paraná. (Fonte: Ocepar)
"Cerca de 350 pessoas participaram da abertura do ciclo de debates com candidatos ao governo promovido pelo Fórum de Entidades de Classes Empresariais de Minas Gerais na última sexta-feira (27/08), em Belo Horizonte. O Fórum conta com a participação da Faemg, AC Minas, CDL-BH, Ciemg, Federaminas, FCDL-MG, Fetaemg, Fecomércio e Fiemg.
A Ocemg (Sindicato e Organização das Cooperativas de Minas Gerais) foi a anfitriã do primeiro encontro do ciclo e recebeu o candidato ao governo de Minas, Antonio Anastasia.
Na ocasião, foi entregue uma pauta específica das entidades, e, no tocante ao cooperativismo mineiro, o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato, levantou duas importantes questões: a educação cooperativista nos currículos escolares e o recebimento de proventos e recursos via cooperativas de crédito.
De acordo com Anastasia, o governo de Minas é totalmente a favor do cooperativismo e acredita nessa área como aposta na solidariedade. “Ensinar ao jovem cooperativismo é, sem dúvida, dar a ele um valor mais significativo para a vida e seu futuro. No que se refere ao cooperativismo de crédito, vamos lutar para conquistar mais recursos e impulsionar o setor que é um dos grandes destaques em nosso país”, afirmou.
Segundo Scucato, esse é um importante momento que antecede as eleições e que a sociedade deve estar atenta às propostas de cada candidato. “Chamamos atenção para o assunto porque esta é uma responsabilidade cívica e que definirá os rumos do país.
Precisamos de pessoas comprometidas com a justiça e a eficiência das atividades públicas. Daí a importância desses debates que estão sendo organizados pelas Entidades de Classe”, avaliou.
O próximo debate será com o candidato Hélio Costa, no dia 1° de setembro, de 09h30 às 12h, no auditório da Faemg (Av. Carandaí, 1.115 – Funcionários), na capital Mineira. (Fonte: Ocemg)
Nesta quarta-feira (1/9), será realizado em Porto Alegre (RS), encontro da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM), com o setor cooperativo do Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina. Joana Nogueira, assessora internacional da Organização das Cooperativas Brasileiras, aponta, em entrevista à RádioCoop, que o destaque da pauta é a criação de um escritório de negócios para viabilizar o comércio entre os países que compõem o bloco econômico.
Além deste assunto, o Boletim OCB aborda a reunião do Grupo Técnico do Ceco e o início da avaliação dos projetos inscritos no Prêmio Cooperativa do Ano 2010. Clique aqu ipara ouvir o Boletim
Fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento, é a proposta do I Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo, que ocorrerá no dia 9 de setembro, em Brasília. O evento é uma realização conjunta do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, campus Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP).
A iniciativa será o primeiro passo para organizar e disponibilizar, de forma mais intensa, os diversos estudos e pesquisas relacionados ao desenvolvimento do cooperativismo sob os diversos aspectos econômicos, sociais, tecnológicos e outros. Na oportunidade, também será discutida a criação da Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC), com o propósito de manter pujante o processo de discussão, produção e disseminação de informações sobre as realidades cooperativistas no Brasil e em outros países.
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