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23/08/2010 - Custo logístico do agronegócio sobe 147%

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Renée Pereira - O Estado de S.Paulo

A falta de alternativas para escoar a safra brasileira de grãos, que neste ano deve atingir novo recorde, provocou a explosão dos custos logísticos do agronegócio. Entre 2003 e 2009, os gastos de transporte saltaram, em média, 147%, enquanto a inflação subiu 48%. Nos Estados Unidos e Argentina, principais concorrentes do País, o avanço foi de 16% e 35%, respectivamente, segundo dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

O aumento nos custos é decorrente de uma série de fatores, como estradas sem condições de tráfego e malhas insuficientes de ferrovias e hidrovias. Junta-se a isso, o fato de o agronegócio avançar fortemente para áreas mais afastadas do litoral e com infraestrutura ainda mais precária que o resto do País. Hoje, a Região Centro-Oeste é responsável por 35% da produção nacional de grãos. Mas a maioria da safra é exportada pelos portos do Sul e Sudeste, quando a lógica seria escoar pelos terminais da Região Norte.

Um exemplo é o Mato Grosso, maior produtor de soja do Brasil, que exporta 80% da produção pelos portos de Vitória, Santos, Paranaguá e São Francisco do Sul. De Sorriso, principal polo produtor de soja do Estado, até Santos, no litoral paulista, são 2.100 quilômetros (km) de distância; até Paranaguá, 2.200 km; e até Vitória, 2.500 km.

Como a capacidade da ferrovia e hidrovia é limitada na região, cerca de 70% da safra é movimentada por caminhões a um custo de R$ 230 a tonelada de soja. Os produtores de Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, que estão do lado dos portos, têm os menores custos: entre R$ 55 e R$ 70. Na média do País, o produtor paga R$ 135,6 por tonelada, segundo a Anec. Nos Estados Unidos, R$ 31,18; e na Argentina, R$ 34,64.

Mediocridade. Outro reflexo da dependência da rodovia é a perda de grãos no meio do caminho. Segundo o especialista em transporte e logística, Antonio Wrobleski Filho, sócio da AWRO Participações e Logística, cada caminhão perde, em média, 60 quilos da carga entre a fazenda e o porto.

Na avaliação dele, o País precisa, urgentemente, mudar sua matriz de transporte, ampliando os investimentos em ferrovia, que hoje tem apenas 28 mil km de extensão - até 2015, serão 35 mil km. Wrobleski destaca que, nos dois últimos anos, o volume de investimento em infraestrutura subiu de 0,5% para 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a necessidade do País está entre 3% e 5% do PIB.

Com esse volume de recursos, que parece estar distante de se tornar realidade, o Brasil demoraria entre cinco e dez anos para ter infraestrutura adequada. Na opinião do especialista, o País se aproxima da excelência quando se trata de plantar e colher, mas convive com a mediocridade quando se trata de transportar e embarcar os alimentos.


Novo corredor deve baratear em 30% escoamento

Governo espera que rota pelo norte do País consiga transportar, até 2014, volume de grãos quatro vezes maior que o atual

Renée Pereira - O Estado de S.Paulo

A principal solução para escoar a safra de grãos da Região Centro-Oeste é a rota pelo Norte do País. A expectativa é que o novo corredor represente uma redução de, no mínimo, 30% dos custos logísticos, calcula o Departamento de Infraestrutura do Ministério da Agricultura.

"Hoje são exportados pelos portos da Região Norte cerca de 8 milhões de toneladas de grãos. Nossa meta é escoar quatro vezes mais esse volume nos próximos quatro anos", afirma o sub-coordenador do departamento, Carlos Alberto Nunes.

Ele explica que só a fronteira agrícola denominada Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) já produzem entre 6 e 8 milhões de toneladas de grãos. Ou seja, só essa região deverá usar uma boa parte da capacidade dos portos. Entre os terminais que deverão receber atenção do governo, diz o executivo, estão Porto Velho, Itacoatiara, Vila do Conde, Itaqui e Santarém. O objetivo é criar, e melhorar, as alternativas para chegar a esses portos.

O Movimento Pró-Logística do Mato Grosso já elegeu algumas obras para tornar o corredor viável. A primeira delas é a BR-163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA). A rodovia federal, construída na década de 70, até hoje não foi totalmente pavimentada. A obra está no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e deverá ser concluída em 2012.

A estrada reduzirá pela metade a distância percorrida até os portos do Sul e Sudeste. Para isso, será necessário ampliar a capacidade do Porto de Santarém. Outra obra importante é a Ferrovia Centro-Oeste, entre a cidade de Vilhena (RO) até a Ferrovia Norte-Sul, que dá acesso ao Porto de Itaqui, no Maranhão.

Segundo o coordenador executivo do Movimento Pró-logística, Edeon Vaz Ferreira, o empreendimento, projetado pel"

Ramo Crédito comemora resultados da regulamentação da Lei Complementar 130/2009

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Uma das maiores conquistas do Sistema Cooperativista na última Legislatura, a regulamentação da Lei Complementar nº 130/2009, que estabeleceu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), corresponde ao reconhecimento definitivo do cooperativismo de crédito como integrante do Sistema Financeiro Nacional. A Lei, que foi sancionada pelo presidente da República após 10 anos de tramitação no Congresso, dispõe sobre a relação entre cooperativas centrais de crédito e suas filiadas.

Com a aprovação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, setor passam a ser proibidas a constituição de cooperativas mistas e a existência de pessoas jurídicas no quadro social das cooperativas do ramo, de maneira a conter a concorrência entre estas e a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, ou suas autarquias, fundações e empresas. Além disso, o SNCC garante segurança jurídica ao cooperativismo de crédito, pois previne que normas gerais se apliquem as especificidades das cooperativas.

De acordo com o gerente de Crédito da Organização das Cooperativa Brasileiras (OCB), Silvio Giusti, há em torno de 1,4 mil cooperativas do ramo no País, distribuídas em 4,4 mil pontos de atendimento. Giusti explica que em cerca de 400 municípios, essas associações são a única instituição financeira presente, de forma a fomentar o desenvolvimento econômico do país. A nova Lei, segundo Giusti, reforça a reestruturação sistêmica do funcionamento das cooperativas de crédito, que passam a ser reconhecidas como instituições financeiras, com todas as obrigações e direitos estabelecidos.

Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a regulamentação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo é fruto da parceria entre o Conselho Especializado do Ramo Crédito (Ceco/OCB), as centrais, as federações e as demais instituições ligadas ao setor. Márcio também ressaltou a importância da construção de um texto consensual entre o Sistema Cooperativista, parlamentares e Executivo.

Tramitação
A atual Lei Complementar 130/2009, que institui o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, nasceu através do Projeto de Lei do Senado (PLS) 293/1999. De autoria do senador Gerson Camata, o projeto foi aprovado pelo Senado Federal em 2004. Já na Câmara dos Deputados, como Projeto de Lei Complementar (PLP) 177/2004, diversas proposições foram apensadas a ele, atrasando a sua deliberação na Casa.

Após a apresentação de diversos pedidos de desapensamento por parte de parlamentares da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), as discussões sobre o projeto foram retomadas no Congresso Nacional.  O resultado, de acordo com a Assessoria Parlamentar da OCB,  foi o substitutivo apresentado pelo presidente da Frencoop, deputado Zonta, na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), construído por representantes da OCB, Banco Central e ministérios da Agricultura e da Fazenda. No final de 2008, o projeto foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados.

Em virtude das mudanças ocorridas no texto, durante sua tramitação na Câmara, o PLS 293/99 precisou ser aprovado novamente pelo Senado. O projeto passou pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde recebeu parecer favorável por parte do 1° vice-presidente da Frencoop, senador Osmar Dias, e ainda passou a tramitar em regime de urgência, por meio de solicitação do autor do projeto, Gerson Camata.

Sistema Nacional de Crédito Cooperativo – o Sistema é composto por quatro tipos de entidades: cooperativas singulares de crédito, cooperativas centrais de crédito, confederações de cooperativas de crédito e bancos cooperativos. Para as cooperativas singulares de crédito, são  estabelecidas as atribuições de estímulo à formação de poupança, além de oferecer assistência financeira aos associados e prestar serviços em favor da vocação societária. Estas cooperativas só realizam operações de crédito com associados, e podem aplicar suas disponibilidades de caixa em títulos e valores mobiliários e em outras opções de investimentos oferecidas pelo mercado. (Fonte: Assessoria Parlamentar)
 

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18º Recall de Marcas de A Gazeta 2010 revela cooperativas mais lembradas do ES

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“Quando eu falo em cooperativas qual marca vem a sua cabeça”? Com essa pergunta o 18º Recall de Marcas de A Gazeta, que é realizado pelo jornal A Gazeta em parceria com o Instituto de Pesquisa Futura, revelou que Sicoob, Selita, Veneza e Coopeavi, são as cooperativas mais presentes na mente dos capixabas. O resultado foi divulgado durante cerimônia realizada na quarta-feira (18/8), em Vitória (ES).

De forma inédita no país o segmento “Cooperativas” foi incluído em um Recall de Marcas, o que possibilitou identificar e premiar as cooperativas do Espírito Santo que trabalham a identidade de ser uma cooperativa, conforme explica o superintendente do Sistema OCB-Sescoop/ES, Carlos André de Oliveira. “Há anos estamos batalhando a inclusão dessa categoria no Recall para dar destaque às cooperativas que se apresentam como tal e exploram como diferencial essa forma de organização social”.

No topo como a cooperativa mais lembrada pelos capixabas está o Sicoob com 11,25%, em segundo lugar a Selita com 8,63%, em 3º a Veneza com 2,75% e a Coopeavi com 2,25% que tiveram um empate técnico. Com a característica de ser um questionário aberto, 93 cooperativas foram citadas ao longo da pesquisa.

Outros Segmentos - Além do segmento específico para cooperativas, o cooperativismo também esteve presente em outros dois segmentos. Na categoria “Plano de Assistência Médica” a Unimed obteve o 1º lugar e na categoria “Leite, Manteiga e Derivados” a marca mais lembrada foi da Selita. Ambas as cooperativas lideram seus segmentos desde a primeira edição do Recall de Marca de A Gazeta.

A metodologia de Recall - O Recall de Marcas de A Gazeta 2010 tem abrangência estadual e foram ouvidas 1.600 pessoas entre os dias 7 e 10 de abril deste ano, com idade média de 38 anos, sendo 50,7% de mulheres e 49,3% de homens. (Fonte: OCB/ES)

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Governo quer viabilizar financiamento para o setor privado

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O Ministério da Fazenda divulga nos próximos 30 a 45 dias uma agenda de medidas para viabilizar o financiamento de longo prazo pelo setor privado. A informação foi dada nesta quinta-feira (19), no Rio de Janeiro, pelo ministro Guido Mantega. O assunto está sendo discutindo pelo Banco Central, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Bolsa de Valores (Bovespa).

O objetivo da medida é diminuir o papel do BNDES na concessão de crédito ao investimento do setor produtivo de longa maturação no país, como ocorreu no ano passado, durante a crise financeira internacional, e alavancar a participação da rede privada. "Contamos que, a partir de 2011, o setor privado esteja muito mais presente nos financiamentos de longo prazo", afirmou o ministro. Segundo ele, há disposição do setor privado para isso.

Investimento - Mantega garantiu que não faltarão recursos para investimento no Brasil. "É uma prioridade da política econômica." Para estimular a participação do setor privado nos empréstimos, acrescentou ele, é necessário ter mais fontes de recursos e taxas de captação mais baixas. O ministro revelou que debêntures (títulos de captação de recursos pelas empresas) e recebíveis imobiliários são alguns mecanismos que podem ser trabalhados para alavancar o setor privado.

Tesouro -
O ministro deixou claro que o Tesouro Nacional "não vai continuar colocando essas cifras no BNDES", referindo-se aos empréstimos de R$ 100 bilhões e R$ 80 bilhões dados pelo governo ao banco em 2009 e 2010, para que ele pudesse financiar investimentos produtivos no país durante a escassez de crédito provocada pela crise externa.

Selic e TJLP - O ministro acredita que já em 2014 ou 2015 poderá ocorrer a convergência entre as taxas Selic e a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada pelo BNDES em suas operações de financiamento, hoje no patamar de 10,75% ao ano e 6%/ano, respectivamente. Essa convergência significará, segundo Mantega, uma forte redução no subsídio dado ao BNDES, que disse ser a diferença entre o que o Tesouro capta e o valor emprestado ao banco. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, preferiu ser mais conservador e projetou que a convergência entre Selic e TJLP poderá ocorrer em 2018.

Condições econômicas - Mantega ressaltou, porém, que essa convergência entre as taxas vai depender das condições econômicas. Ele afirmou ainda que a Selic deve continuar em trajetória declinante nos próximos anos, considerando alguns fatores, entre os quais a solidez econômica do país, a inflação sob controle e a administração com seriedade das contas públicas.

Custo - Segundo Mantega, o custo do R$ 180 bilhões emprestados pelo Tesouro ao BNDES foi inferior a R$ 3 bilhões no ano passado e deverá atingir R$ 2 bilhões este ano. Tendo em vista que a União é o único acionista do banco, o ministro salientou que entre o Imposto de Renda e os dividendos pagos pelo BNDES, os custos de R$ 5 bilhões dos empréstimos do Tesouro foram praticamente cobertos. No ano passado, o BNDES pagou R$ 2 bilhões de Imposto de Renda, referentes a um lucro bruto de R$ 10 bilhões.

Lucro - O lucro líquido (descontado o Imposto de Renda) do BNDES em 2009 alcançou R$ 6,7 bilhões. Somente no primeiro semestre deste ano, o lucro líquido da instituição somou R$ 3,6 bilhões. Na avaliação do ministro da Fazenda, a capitalização do BNDES via Tesouro foi "uma estratégia muito bem sucedida de política econômica". (Agência Brasil)

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IBGC cria Comissão de Cooperativas

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O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) instalou, nesta quinta-feira (19/8), sua  Comissão de Cooperativas, com a participação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).  “O grupo tem como missão criar um guia com as melhores práticas de governança corporativa nas cooperativas. A publicação deverá ser aplicável aos 13 ramos do setor”, explica Ryan Carlo, gerente Geral do Sescoop.

Até novembro a comissão definirá os temas que comporão o guia. A conclusão do trabalho está prevista para o próximo ano. Segundo Ryan Carlo, os integrantes voltam a se reunir no dia 13 de setembro, na sede do IBGC, em São Paulo (SP), quando deverão ser apresentados cases de cooperativas que já atuam em governança. “Temos já alguns bom exemplos de unidades que utilizam tais diretrizes. Vamos reunir estas informações para elaborar um guia respeitando as peculiaridades das nossas cooperativas, mas inspirado no Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC, que é uma referência no assunto”, conclui o gerente.

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Presidente da Coamo fala sobre governança e sustentabilidade

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A Coamo Agroindustrial Cooperativa sagrou-se campeã do “Agronegócios” no ranking "As Melhores da Dinheiro" da revista Istoé Dinheiro e conquistou a primeira colocação na categoria Responsabilidade Social, segunda em Sustentabilidade e terceira posição em Governança Corporativa. Em entrevista à RádioCoop, o presidente da cooperativa, José Aroldo Gallassini comenta a premiação.

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Fecoop inicia nesta sexta-feira em Campos Novos

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O município de Campos Novos (SC) recebe, a partir desta sexta-feira (20/8), 1.800 pessoas – entre desportistas, dirigentes, associados e colaboradores – que participarão do 24º Encontro do Cooperativismo Catarinense (Fecoop). O secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileira (OCB), Renato Nobile, representará o presidente da instituição Márcio Lopes de Freitas na abertura do evento.

A programação inclui eventos técnicos, competições esportivas e atividades sócio-culturais. O Fecoop é promovido pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Santa Catarina (Sescoop/SC), e realização da Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Copercampos).

“A ideia é unir dirigentes, funcionários e associados neste grande momento de integração de todos os ramos do cooperativismo”, ressalta o presidente do Sistema Ocesc-Sescoop/SC, Marcos Antônio Zordan.

A realização do Fecoop faz parte das comemorações dos 40 anos da Copercampos e o anfitrião da festa é o seu presidente, Luiz Carlos Chiocca.

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Uberlândia sedia até sábado o 10º Interleite

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Teve início nesta quinta-feira (19/8) o 10º Simpósio Internacional sobre Produção Competitiva de Leite - Inteleite, em Uberlândia (MG). O evento, que é organizado pela Milkpoint, tem o patrocínio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), Confederação Brasileira das Cooperativas de Laticínios (CBCL)  e Cooperativa Itambé.

O presidente da Federação Pan-Americana do Leite (Fepale) e coordenador da Câmara de Leite da OCB/CBCL, Vicente Nogueira, representou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, na cerimônia de abertura do evento. Nogueira destacou as dificuldades conjunturais que o setor enfrenta. "É impossível qualquer analista prever se o preço do leite subirá ou cairá nos próximos 90 dias", disse.

Vicente Nogueira informou que a USP/Cepea está desenvolvendo um índice diário de preço UHT, encomendado pela OCB, na expectativa de balizar as cooperativas e gerar atributos para a fixação de preço futuro, servindo de ferramenta para minimizar as oscilações no mercado. "O setor precisa ter tranquilidade para fixar preço num horizonte de seis meses, como os produtores de bovino fazem", enfatizou.

O presidente da Itambé, Jacques Gontijo, aproveitou para falar da importância da profissionalização na gestão das cooperativas e das boas práticas de governança. "Precisamos profissionalizar o setor para avançar definitivamente nesse mercado globalizado", destacou Gontijo. As demais apresentações giraram em torno da necessidade do setor ampliar o consumo doméstico, exportar o excedente de produção e saber utilizar os mecanismo de sustentação de preço. Para isso, segundo ele, existem oportunidades de inserir o leite na merenda escolar de todo o País, abrir mercado com os maiores importadores mundiais do produto, como China e México, tirar proveito dos países que compõem o BRIC e exigir do governo mecanismos próprios e a contento para garantir preço e manter a renda do produtor rural.

As entidades de representação OCB, Ocemg e CBCL montaram um estande no evento para tirar as dúvidas dos produtores e participantes e divulgarem as boas práticas do cooperativismo.

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Gerente da OCB analisa resultados das exportações das cooperativas

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No primeiro semestre de 2010, as cooperativas brasileiras mostram uma retomada de mercados e registram um aumento de 14% nos valores exportados, com um total de US$ 1,99 bilhão, frente a US$ 1,74 bilhão no mesmo período, em 2009. Os indicadores fazem parte de um estudo realizado pela Gerência de Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Acompanhe o comentário do gerente da Gemerc, Evandro Ninaut,  que fez uma análise dos números divulgados.
 

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19/08/2010 - Cooperativas ampliam vendas ao Oriente Médio

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Aurea Santos
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São Paulo – As cooperativas brasileiras exportaram 20% a mais em valores aos países árabes no primeiro semestre de 2010 em relação ao mesmo período de 2009. De janeiro a junho deste ano foram exportados US$ 350 milhões em produtos agropecuários, contra US$ 292 milhões nos seis primeiros meses do ano passado.

O principal importador do Oriente Médio foram os Emirados Árabes Unidos, responsáveis pela compra de US$ 147 milhões em produtos brasileiros, principalmente o açúcar refinado (US$ 131 milhões). Esse valor coloca o país como o terceiro maior importador geral das cooperativas brasileiras, com 7,4% das importações, atrás apenas de China e Alemanha.

“Os Emirados sempre foram um grande parceiro das exportações das cooperativas brasileiras. Sempre ficam em primeiro, segundo ou terceiro lugar”, explica Patrícia Medeiros, analista de mercado da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O país do golfo também importou aves e óleo de soja.

A Arábia Saudita ocupou o quinto lugar nas importações do primeiro semestre, responsável por 5,3% das vendas externas das cooperativas. Outros países árabes que também tiveram importações significativas do setor foram Argélia (US$ 30 milhões), Egito (US$ 23 milhões) e Kuwait (US$ 2,1 milhões).

As cooperativas brasileiras venderam ainda para Bahrein, Jordânia, Líbano, Iraque, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Sudão e Tunísia. “Os países árabes são um mercado muito significativo [para as cooperativas brasileiras]”, declara Patrícia.

Os principais produtos de exportação das cooperativas aos árabes no período foram açúcar e carne de aves, mas eles também compraram suco de laranja, leite, creme de leite, manteiga, feijão, café em grão e semente de algodão.

A OCB possui 1.615 cooperativas agropecuárias cadastradas em seu sistema, das quais 172 são exportadoras. No primeiro semestre deste ano, as cooperativas do país exportaram um total de US$ 1,99 bilhão, contra US$ 1,74 bilhão nos primeiros seis meses de 2009. No total do ano passado, as exportações do setor foram de US$ 3,63 bilhões. Para 2010, a OCB espera um crescimento de 9,5% a 10% sobre este valor.


Veículo: Agência de Notícias Brasil-Árabe
Publicado em: 18/08/2010

 

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OCB e CBCL discutem perspectivas para o leite

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As câmaras de leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira das Cooperativas de Laticínios (CBCL) estão promovendo, nesta quarta-feira (18/8), em Uberlândia (MG), reunião com 44 líderes de cooperativas produtoras de leite de todo o País. Evandro Ninaut, gerente de Mercados da OCB, fala à RádioCoop sobre os temas que estão na pauta de hoje.

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Coopercitrus sedia abertura oficial do Campo Limpo

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Na realização da sexta edição do Dia Nacional do Campo Limpo (DNCL), o Inpev - instituto que representa a indústria fabricante de agrotóxicos para a destinação das embalagens vazias de seus produtos – escolheu a Coopercitrus para sediar a abertura oficial do evento, que aconteceu nesta quarta-feira (18/8), às 10h30, na Central de Recebimento de Embalagens Vazias Coopercitrus de Bebedouro, no Estado de São Paulo, e, no período da tarde, às 15h30, na Central Coopercitrus de Catanduva.

A abertura contou com a presença do diretor presidente do inpEV, João César Rando, do presidente do conselho diretor do inpEV, Peter Ahlgrinm, do presidente da Abag, Carlo Lovatelli, do diretor presidente da Coopercitrus/ Credicitrus, Raul Huss de Almeida, do diretor vice-presidente da Coopercitrus, João Pedro Matta, diretores dos segmentos do Sistema Coopercitrus, conselheiros da cooperativa, autoridades públicas, diretores, professores e alunos das escolas participantes do projeto, imprensa e convidados.

Durante a cerimônia, a Coopercitrus e o Inpev homenageram os agricultores destaques na destinação das embalagens vazias. A continuação das atividades em comemoração ao Campo Limpo se dará no mês de setembro, com visitas de alunos às centrais, concursos de desenhos e redações e circuito de palestras sobre assuntos relacionados à preservação do meio ambiente.

Foi confirmada a participação de 104 centrais de recebimento em 23 Estados na realização de atividades de educação ambiental, que compõem a programação do evento. Destas 104 unidades, 83 irão realizar ações de Portas Abertas, que recebem a visita da comunidade local para conhecer de perto o procedimento realizado pelas centrais de recebimento para a destinação correta das embalagens vazias de defensivos agrícolas.
 
Com o apoio de órgãos do poder público local, estadual, entidades e associações participantes do sistema, empresas associadas ao Inpev e outros parceiros locais, a programação inclui ainda um projeto educacional dirigido a estudantes do Ensino Fundamental e de escolas locais, além de palestras, concursos de redação e desenho e atividades culturais.
 
No ano passado, o Dia Nacional do Campo Limpo mobilizou 112.638 pessoas em todo o país, com atividades promovidas por 99 centrais, de 23 Estados. “Em cinco anos de realização, o Dia Nacional do Campo Limpo vêm registrando o comprometimento, cada vez mais intenso, de cada um dos envolvidos no sistema de destinação final. Além de reafirmar a importância sobre o destino correto das embalagens vazias de agrotóxicos, a programação – focada ações educativas – reforça o compromisso de todo o sistema em garantir que as práticas ambientalmente corretas sejam transmitidas de geração para geração”, avalia João César Rando, diretor-presidente do inpEV.  
 
Sobre o Dia - O Dia Nacional do Campo Limpo é uma iniciativa do inpEV e tem o apoio da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (ANDAV) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). É realizado pelas centrais de recebimento de embalagens vazias. As empresas fabricantes de produtos fitossanitários associadas ao inpEV também apoiam e participam ativamente das comemorações por todo o Brasil, assim como prefeituras, governos e diversos parceiros locais.
 
Para mais informações sobre as atividades do Dia Nacional do Campo Limpo visite www.inpev.org.br (Fonte: Ocesp)

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Líderes de cooperativas contribuem para a programação do XIII CBC

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O Comitê de Sistematização do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo concluiu a organização das proposições que serão levadas ao evento, marcado para 9 a 11 de setembro, em Brasília (DF). O encontro marcou o fim dos eventos preparatórios realizados nos estados. As 27 organizações estaduais vinculadas à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) reuniram líderes de cooperativas para elencar 1083 temas importantes para a sustentabilidade do cooperativismo. Maurício Landi, coordenador do congresso, explica, em entrevista à RádioCoop, como foi este trabalho nos estados.

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OCB-Sescoop/ES planeja projeto de intercooperação com cooperativas de crédito

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Representantes do Grupo de Trabalho das Cooperativas de Crédito Mútuo se reuniram nesta terça-feira (17/8), na sede do Sistema OCB-Sescoop/ES, em Vitória (ES), para discutir o projeto de intercooperação. Entre as ações definidas estão visitas técnicas às cooperativas de crédito mútuo do estado. “A intenção é aproximar mais as cooperativas, visando seu fortalecimento, além de conhecer os desempenhos para, posteriormente, identificar oportunidades de melhorias para todos”, explica o consultor Inocêncio Magela.

Durante as visitas ficou definido que as anfitriãs apresentarão a história da cooperativa, a evolução do quadro social, patrimonial, a evolução dos indicadores econômicos, os produtos e serviços, o desenvolvimento do RH, a comunicação junto aos cooperados.

A primeira visita do projeto acontecerá na Credestiva dia 26 de agosto, às 9h. Em seguida, as cooperativas a serem visitadas serão Cretovale e FederalCred, respectivamente. (Fonte: OCB-Sescoop/ES)
 

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Comitê conclui diretriz nacional de capacitação para o Crédito

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Encerrou nesta terça-feira (17/8), o 2º Workshop do Comitê Técnico do Ramo Crédito, realizado na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O grupo definiu a diretriz nacional para a criação de um programa de capacitação para o cooperativismo de crédito, que agora será levada a apreciação do Conselho Especializado do Ramo Crédito, o Ceco, conforme explica Silvio Giusti, gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, à RádioCoop.

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Ocepar apresenta experiência na 40ª Convenção Nacional da Unimed

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O Sistema de Análise e Monitoramento de Cooperativas do Paraná (AutoGestão), desenvolvido pela Ocepar/Sescoop Paraná, será apresentado na 40ª Convenção Nacional da Unimed, que acontece entre os dias 22 e 24 de setembro, em Goiânia (GO).
 
De acordo com o presidente da Federação das Unimeds do Paraná, Orestes Barroso Medeiros Pullin, a experiência paranaense será levada ao evento atendendo a convite da própria direção da Unimed Brasil. "Há um interesse de que o sistema paranaense seja expandido para as demais regiões do País e a Convenção da Unimed representa uma oportunidade para que isso ocorra", afirmou Orestes na manhã desta segunda-feira (16/08), durante visita realizada ao presidente da Ocepar, João Paulo Koslovksi, em Curitiba.

Gestão - Ainda segundo o presidente da Federação Unimed Paraná, as cooperativas de saúde abraçaram, desde o início, o processo de AutoGestão implantado pela Ocepar. "Este sistema mostrou aos demais estados brasileiros e às demais federações que é possível fazer um controle, um acompanhamento adequado das cooperativas de forma preventiva, permitindo um aprimoramento em questões relacionadas à gestão", disse Orestes. "Agora, com a Agência Nacional de Saúde controlando de forma muito veemente o setor de saúde, fica mais evidente a importância das federações e das centrais estarem acompanhando o desempenho das suas cooperativas e o sistema paranaense já está bem evoluído e vem dando certo ao longo desse tempo", ressaltou.

CBC - Orestes também comentou sobre sua expectativa em relação ao XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC). O evento, promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), acontece de 09 a 11 de setembro, em Brasília (DF). O presidente da Unimed PR será um dos delegados que vão representar o Paraná no CBC. "Esse evento representa uma grande possibilidade de evolução do sistema cooperativo e também de inserção das cooperativas de saúde de forma bem firme junto aos demais segmentos", afirmou. (Fonte: Ocepar)

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Recuperação de pastagens garante renda e redução dos gases de efeito estufa

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 O governo federal quer ampliar a produtividade na pecuária junto com a preservação ambiental. Esse é o princípio básico da recuperação de áreas degradadas de pastagens, uma das técnicas incluídas no programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado em junho pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para estimular práticas mais eficientes para a lavoura e, ao mesmo tempo, permitir a redução da emissão dos gases de efeito estufa. Saiba mais

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Disney Institute realiza workshop no Brasil

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A Lederman Consulting & Education (consultoria líder em Serviço ao Cliente) vai trazer para o Brasil, o workshop “Disney Institute”. O evento será no dia 21 de setembro em Belo Horizonte (MG) e no dia 23 de setembro, em São Paulo (SP). Durante o evento serão partilhadas as práticas que sustentam o sucesso de uma das marcas mais reconhecidas em todo o mundo.

Serão destacadas a forma como desenvolvem e interpretam o conceito de liderança nas equipes, a gestão das pessoas suportada numa cultura bem definida, a criatividade que impulsiona um ambiente de magia entre outros assuntos.

As atividades vão ser ministradas por profissionais especialistas na Disney com mais de dez anos de experiência. Desde a fundação em 1986 o instituto da Disney já ensinou milhões de executivos e empresários em dezenas de países a aplicarem em suas empresas os princípios e métodos gerenciais. Clique aqui e obtenha as informações sobre o Workshop. O evento tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Clique aqui e acesse informações sobre as inscrições.
 

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Encontro debate a construção de um plano de comunicação em Vitória

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Mais de 100 profissionais que atuam na área de comunicação de cooperativas estiveram reunidas no 3º Encontro de Comunicação das Cooperativas Capixabas, realizado no auditório do Hotel Bristol Century Plaza, em Vitória/ES. O evento, que aconteceu na última sexta-feira (13/8), foi uma iniciativa do Sistema OCB-Sescoop/ES e teve como objetivo o de debater a construção de plano de comunicação integrado e definir políticas de patrocínio.

Entre os palestrantes esteve presente o autor do livro “Tudo que seus gurus não lhe contaram sobre Comunicação Empresarial”, Roger Cahen. Em sua palestra, Roger definiu o que é comunicação empresarial, quais são seus objetivos permanentes, como identificar e trabalhar os públicos prioritários, as diversas atividades que devem ser trabalhadas e o conceito que classificou como pirâmide de cristal, que vislumbra a necessidade de se definir a filosofia, políticas, atitudes e atividades dentro da empresa.

Logo em seguida a gerente de comunicação institucional da Cooperativa Central Oeste Catarinense - Aurora, e professora de comunicação Isabel Trierveiler, trouxe o debate sobre a importância de construção de uma política de patrocínio com base em sua experiência profissional e nas ações da cooperativa central. Isabel destacou inicialmente a contextualização da importância da imagem para uma organização e o papel do patrocínio nisso.

Ela estacou a importância de se ver e gerir um patrocínio como uma oportunidade de negócio e, no final,  explicou com base em exemplos como realizar a construção de uma política que organize e planeje essa prática. (Fonte: OCB/ES)

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17/08/2010 - Brasil deve ter a primeira cana transgênica do mundo em 2015

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Parceria entre centro tecnológico financiado pelas principais usinas e multinacionais levará novos tipos ao mercado

TATIANA FREITAS
ENVIADA ESPECIAL A PIRACICABA

O Brasil deve levar a mercado, em cinco anos, a primeira cana-de-açúcar transgênica do mundo.
Essa é a previsão do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira) para pedir à CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) a liberação de uma das variedades de cana geneticamente modificadas que estão sendo testadas em suas instalações em Piracicaba (a 138 km de São Paulo).

"Em 2015 devemos entrar, em Brasília, com pedido para liberação", diz Tadeu Andrade, diretor do CTC.

Após anos de pesquisa, a recente parceria firmada entre o centro financiado pelas principais usinas do país e três multinacionais da indústria de defensivos agrícolas -Basf, Bayer e Dow Chemicals- levará a cana transgênica ao mercado.

Segundo Andrade, o CTC vai disponibilizar um amplo banco de material genético, enquanto as empresas trarão seu histórico de pesquisas em transgênicos para o desenvolvimento das variedades. Elas também farão os estudos toxicológicos.

Depois de completado o ciclo da cana -que varia de cinco a seis anos-, o ganho de produtividade que a variedade transgênica proporcionará será dividido entre a usina, que ficará com a maior parte, o CTC e as empresas.

"Haverá um rateio, mas os detalhes ainda não estão definidos", diz Andrade.

PRODUTOS
A primeira variedade transgênica do CTC deve ter como característica a resistência à praga da broca da cana. Nesse caso, o ganho de produtividade pode chegar a 25%, diz Andrade.

Depois, deve ser lançada uma variedade resistente a herbicida ou que reúna esses dois benefícios -resistência a pragas e a herbicidas.

O CTC também já desenvolve cana com tolerância à seca e uma variedade com maior teor de açúcar.

Essas características, pertencentes à primeira geração de transgenia, seguem os modelos já desenvolvidos e aplicados pelas multinacionais em outras culturas, como soja, milho e algodão.

O CTC formou a sua primeira cana transgênica há 13 anos e, nesta nova fase, faz testes em campo há três. Segundo Andrade, essa "demora" deve-se, em parte, pelas características da cana.

"Precisamos verificar se em todo o ciclo de vida ela vai apresentar a mesma resistência. É diferente do que ocorre com os grãos, que são plantados todos os anos", diz.

Por outro lado, a cana cultivada na região Sudeste não produz pólen, o que diminui o risco de contaminação de lavouras convencionais.

"A segurança é maior na cana, o que pode facilitar a aprovação dos transgênicos", explica.

A Monsanto também trabalha no desenvolvimento de cana transgênica. É a única empresa, além do CTC, que possui um banco genético -adquirido com a CanaVialis, em 2008.

Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 17/08/2010


 

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