Notícias representação
No primeiro semestre de 2010, as cooperativas brasileiras mostram uma retomada de mercados e registram um aumento de 14% nos valores exportados, com um total de US$ 1,99 bilhão frente a US$ 1,74 bilhão no mesmo período, em 2009. Os indicadores fazem parte de um estudo realizado pela Gerência de Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Quando avaliado o volume das vendas externas, constata-se a quantidade de 3,78 milhões de toneladas (t), repetindo praticamente o mesmo resultado do primeiro semestre de 2009, quando foram embarcadas 3,76 milhões t. “Neste caso, houve um pequeno incremento de 0,5%, mas, quando analisado o valor das vendas, percebe-se um reflexo da tendência de recuperação dos preços das commodities no mercado internacional e o fechamento de novos negócios pelas cooperativas. Estão neste grupo países da Ásia, Oriente Médio e África, por exemplo. Vale dizer também da retomada de parcerias comerciais importantes com os Estados Unidos, Japão e Rússia”, avalia o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O gerente de Mercados da instituição Evandro Ninaut diz que a recuperação dos preços está diretamente relacionada aos países emergentes. “Esse processo é conseqüente da expansão dos principais países emergentes favorecidos pela sua demanda interna e da "blindagem" do seu sistema financeiro, fator primordial para estabilizar os efeitos dos ajustes externos ocasionados pela crise financeira internacional. Podemos citar ainda a depreciação do dólar, que também tem contribuído para preços mais elevados das commodities, já que alimenta a demanda – especialmente nos mercados emergentes – por bens primários”, diz.
Produtos exportados
Na pauta de exportações das cooperativas brasileiras, no primeiro semestre de 2010, o setor sucroalcooleiro figura em primeiro lugar, somando US$ 749 milhões. Neste grupo, estão o açúcar refinado (cana e beterraba), com US$ 388 milhões, o açúcar em bruto, com US$ 245 milhões e o álcool etílico, com US$ 115 milhões. O destaque fica para as exportações dos açúcares de cana em bruto, que obtiveram crescimento de 92% em relação aos primeiros seis meses de 2009. O processo decorre, principalmente, da quebra da safra indiana no ano anterior. O produto respondeu por 37% das exportações totais das cooperativas brasileiras, superando os 27% observados no mesmo período do ano anterior.
O complexo soja, tradicional produto exportado pelo segmento, aparece na segunda posição entre os produtos mais vendidos pelo setor, com um total de US$ 606 milhões. No entanto, o valor mostra uma redução de 8% frente a 2009, quando foram contabilizados US$ 662 milhões. Em seguida, está o complexo carnes, que apresentou um incremento de 28% em relação aos valores exportados e 1,8% no total de volume. No primeiro semestre de 2010, houve o registro de US$ 365 milhões e 179 mil toneladas, respectivamente. Este aumento é decorrente do bom desempenho observado nas vendas de carne de frango (US$ 211,7 milhões e 211 mil toneladas) e suínos (US$ 89,7 milhões e 35 mil toneladas).
Mercados de destino
No que tange às 140 cooperativas exportadoras, no primeiro semestre de 2010, verificou-se uma recuperação dos principais parceiros comerciais, como Estados Unidos, Japão e Rússia. No entanto, países da Ásia, do Oriente Médio e da África também ganharam espaço nas relações comerciais e se consolidaram como grandes compradores dos produtos agropecuários das cooperativas. Os países asiáticos apareceram como o primeiro mercado de destino, com uma participação de 51% no primeiro semestre de 2010.
Os chineses foram os principais parceiros comerciais das cooperativas brasileiras, respondendo por 13,7% do total exportado, com US$ 273 milhões, valor 12,4% superior ao mesmo período do ano anterior. Em relação aos produtos embarcados para esse mercado, o complexo soja representou 92,69% (US$ 253 milhões) do valor total de produtos exportados para esse país, com uma pequena retração diante dos 94,82% do primeiro semestre de 2009, o que se deve principalmente a uma desvalorização de 5% no valor do farelo de soja. O setor de carnes (frango) contabilizou 5,18% (US$ 14 milhões), ganhando espaço frente aos 0,2% observados no ano anterior.
Já a Alemanha, apresentou crescimento de 9,7% em relação ao mesmo período de 2009, respondendo por 9% do montante exportado pelo cooperativismo, com o registro de US$ 182 milhões. Mais uma vez, o complexo soja se destaca, respondendo por 72,88% (US$ 132,6 milhões) dos valores negociados, frente aos 69,3% apresentados no primeiro semestre de 2009. Vale destacar ainda a valorização de 31% das carnes com processos de conservação baseados em salga, que representaram 9,14% (US$ 16,6 milhões) das vendas do segmento para os alemães, ocupando a terceira posição, logo após o café em grão (11,18% do"
Começou nesta segunda-feira (16/8), o II Workshop do Comitê Técnico do Ramo Crédito, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O presidente do Sescoop/BA, Cergio Tecchio, falou à RádioCoop sobre a diretriz nacional que está sendo definida para a criação de um programa de capacitação destinado ao cooperativismo de crédito.
Além deste destaque, o Boletim OCB, na RádioCoop, trata da fase atual dos prêmios Nacional de Redação do Programa Cooperjovem e Cooperativa do Ano, e do Dia Nacional do Campo Limpo. Clique aqui para ouvir
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participa nesta quarta-feira (18/9) da sexta edição do Dia Nacional do Campo Limpo, na central de recebimento de embalagens vazias de Bebedouro (SP). A iniciativa é do inpEV – instituto que representa a indústria fabricante de agrotóxicos para a destinação das embalagens vazias de seus produtos
Este ano participam das comemorações 104 centrais de recebimento em 23 Estados na realização de atividades de educação ambiental, que compõem a programação do evento.
Destas 104 unidades, 83 irão realizar ações de Portas Abertas, que recebem a visita da comunidade local para conhecer de perto o procedimento realizado pelas centrais de recebimento para a destinação correta das embalagens vazias de defensivos agrícolas.
O Dia Nacional do Campo Limpo é uma iniciativa do inpEV e tem o apoio da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (ANDAV) e da OCB. É realizado pelas centrais de recebimento de embalagens vazias. As empresas fabricantes de produtos fitossanitários associadas ao inpEV também apoiam e participam ativamente das comemorações por todo o Brasil, assim como prefeituras, governos e diversos parceiros locais.
Em busca da construção de uma diretriz nacional para um programa de capacitação voltado ao cooperativismo de crédito, especialistas do Sistema OCB/Sescoop, Confebras, Sicredi, Sicoob e Unicred participaram nesta segunda-feira (16/8) do 2º Workshop do Comitê Educacional do Ramo Crédito, que acontece na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). A programação do evento, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), contou com a palestra da analista de Desenvolvimento Industrial do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Jô Lima. Ela falou sobre a metodologia pedagógica utilizada pelo Departamento Nacional da instituição que aproxima mais a educação profissional com o mundo do trabalho.
"Contamos com profissionais que buscam no mercado informações das demandas, ou seja, o Senai elabora cursos a partir das necessidades existentes" no mundo do trabalho, diz. Ela explicou que existe na instituição comitês formados por acadêmicos, empresários e trabalhadores do Senai, que cuidam das informações do segmento tecnológico, transformações e tendências que o profissional precisa ter em determinado contexto para que seja elaborada uma proposta pedagógica pertinente ao negócio e as competências que o profissional deve possuir.
"É muito importante estar atento ao desenvolvimento de competências. Hoje, não se concebe um especialista que domine só o lado técnico. É necessário que ele se integre ao grupo, conheça o todo para se comprometer com o processo e ter habilidade de lidar com o outro". A especialista disse ainda que o Senai trabalha com competências específicas básicas de gestão .
Para Andréa Sayar, gerente de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (GEADG), do Sescoop, que está à frente do processo, a intenção é garantir um adequado processo de desenvolvimento do ramo a partir do conhecimento das necessidades das singulares, centrais e confederações do sistema de crédito cooperativo. "Por isso o Comitê Educacional do Ramo Crédito é uma peça chave para transformar os conceitos apresentados pela analista do Senai em prática efetiva para o programa de capacitação do Sescoop", destaca Andréa.
A capacitação atende a uma demanda do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco), dentro de um plano de ação proposto para o segmento em 2010. As atividades do Workshop terão continuidade amanhã (17/8).
Representantes de cooperativas de trabalho e transporte, acompanhados pela diretora do ramo trabalho na Ocesp, Nanci Baptista Ramos, o diretor do ramo transporte, Rubens da Silva, o superintendente Aramis Moutinho Jr. e o gerente de relações institucionais da instituição, Julio Gushiken, estiveram no gabinete do secretário de Emprego e Relações do Trabalho de São Paulo, Pedro Rubez Jehá, para dialogar sobre o Decreto 55.938. Assinado pelo governador Alberto Goldaman em junho, o decreto já causa prejuízos a dezenas de cooperativas, prejudicando mais de 1.500 cooperados e suas famílias, que se viram impedidos de participar de licitações e tiveram seus contratos não renovados e até mesmo interrompidos.
Apesar dos apelos dos cooperativistas, na última quarta-feira (11/8), o secretário salientou que o decreto segue orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pediu que os cooperativistas também tentassem sensibilizar membros do Ministério Público do Trabalho. Informado sobre as constantes tentativas de diálogo com amplos setores do Poder Público, inclusive sobre o esforço da Ocesp em identificar as cooperativas que trabalham de acordo com a legislação e princípios do cooperativismo, o secretário prometeu rediscutir os termos do decreto com a Casa Civil do Governo Paulista.
Representantes da Ocesp já debateram o assunto com o secretário-chefe da Casa Civil, Luis Antonio Marrey, que também utilizou a recomendação do TCE como argumento para a edição do Decreto 55.938. Diante do impasse, cooperativistas articulam manifestação pública para mostrar indignação à sociedade. As estratégias serão definidas pela comissão de mobilização formada por representantes de cooperativas de trabalho e transporte. (Fonte: Ocesp)
No primeiro semestre de 2010, as cooperativas brasileiras mostram uma retomada de mercados e registram um aumento de 14% nos valores exportados, com um total de US$ 1,99 bilhão frente a US$ 1,74 bilhão no mesmo período, em 2009. Os indicadores fazem parte de um estudo realizado pela Gerência de Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Quando avaliado o volume das vendas externas, constata-se a quantidade de 3,78 milhões de toneladas (t), repetindo praticamente o mesmo resultado do primeiro semestre de 2009, quando foram embarcadas 3,76 milhões t. “Neste caso, houve um pequeno incremento de 0,5%, mas, quando analisado o valor das vendas, percebe-se um reflexo da tendência de recuperação dos preços das commodities no mercado internacional e o fechamento de novos negócios pelas cooperativas. Estão neste grupo países da Ásia, Oriente Médio e África, por exemplo. Vale dizer também da retomada de parcerias comerciais importantes com os Estados Unidos, Japão e Rússia”, avalia o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O gerente de Mercados da instituição Evandro Ninaut diz que a recuperação dos preços está diretamente relacionada aos países emergentes. “Esse processo é conseqüente da expansão dos principais países emergentes favorecidos pela sua demanda interna e da "blindagem" do seu sistema financeiro, fator primordial para estabilizar os efeitos dos ajustes externos ocasionados pela crise financeira internacional. Podemos citar ainda a depreciação do dólar, que também tem contribuído para preços mais elevados das commodities, já que alimenta a demanda – especialmente nos mercados emergentes – por bens primários”, diz.
Perspectivas
A previsão do Sistema Cooperativista Brasileiro é retomar os US$ 4 bilhões registrados em 2008, com previsão de 10% de crescimento no fechamento de 2010, comparando com o total contabilizado em 2009.
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Na pauta de exportações das cooperativas brasileiras, no primeiro semestre de 2010, o setor sucroalcooleiro figura em primeiro lugar, somando US$ 749 milhões. Neste grupo, estão o açúcar refinado (cana e beterraba), com US$ 388 milhões, o açúcar em bruto, com US$ 245 milhões e o álcool etílico, com US$ 115 milhões. O destaque fica para as exportações dos açúcares de cana em bruto, que obtiveram crescimento de 92% em relação aos primeiros seis meses de 2009. O processo decorre, principalmente, da quebra da safra indiana no ano anterior. O produto respondeu por 37% das exportações totais das cooperativas brasileiras, superando os 27% observados no mesmo período do ano anterior.
O complexo soja, tradicional produto exportado pelo segmento, aparece na segunda posição entre os produtos mais vendidos pelo setor, com um total de US$ 606 milhões. No entanto, o valor mostra uma redução de 8% frente a 2009, quando foram contabilizados US$ 662 milhões. Em seguida, está o complexo carnes, que apresentou um incremento de 28% em relação aos valores exportados e 1,8% no total de volume. No primeiro semestre de 2010, houve o registro de US$ 365 milhões e 179 mil toneladas, respectivamente. Este aumento é decorrente do bom desempenho observado nas vendas de carne de frango (US$ 211,7 milhões e 211 mil toneladas) e suínos (US$ 89,7 milhões e 35 mil toneladas).
Os indicadores fazem parte de um estudo realizado pela Gerência de Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Liderando as exportações das cooperativas brasileiras no primeiro semestre de 2010, aparece o Estado do Paraná, com um valor absoluto de US$ 840 milhões, respondendo por 42% do total das vendas. Os principais produtos exportados foram: grãos de soja (US$ 213 milhões), farelo de soja (US$ 209 milhões), carne de frango (US$ 142 milhões) e óleo de soja (US$ 75 milhões).
As cooperativas do Estado de São Paulo ocupam a segunda posição no ranking de exportações do primeiro semestre de 2010, ampliando a sua participação, com um total de US$ 676 milhões, ou seja, 34% do total. Em 2009, este percentual foi de 23%. Entre os principais itens de venda figuram: açúcar refinado (US$ 368 milhões), açúcar de cana em bruto (US$ 198 milhões), álcool etílico (US$ 87 milhões) e grãos de amendoim (US$ 8 milhões).
Em seguida, na terceira posição, estão as cooperativas de Minas Gerais com US$ 148 milhões, representando 7% do total. Os produtos que tiveram mais destaque foram: café em grãos (US$ 130 milhões), leite integral em pó (US$ 8 milhões), creme de leite concentrado (US$ 2,4 milhões) e álcool etílico (US$ 2,1 milhões).
Os indicadores fazem parte de um estudo realizado pela Gerência de Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
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No que tange às 140 cooperativas exportadoras, no primeiro semestre de 2010, verificou-se uma recuperação dos principais parceiros comerciais, como Estados Unidos, Japão e Rússia. No entanto, países da Ásia, do Oriente Médio e da África também ganharam espaço nas relações comerciais e se consolidaram como grandes compradores dos produtos agropecuários das cooperativas. Os países asiáticos apareceram como o primeiro mercado de destino, com uma participação de 51% no primeiro semestre de 2010. Os indicadores fazem parte de um estudo realizado pela Gerência de Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Os chineses foram os principais parceiros comerciais das cooperativas brasileiras, respondendo por 13,7% do total exportado, com US$ 273 milhões, valor 12,4% superior ao mesmo período do ano anterior. Em relação aos produtos embarcados para esse mercado, o complexo soja representou 92,69% (US$ 253 milhões) do valor total de produtos exportados para esse país, com uma pequena retração diante dos 94,82% do primeiro semestre de 2009, o que se deve principalmente a uma desvalorização de 5% no valor do farelo de soja. O setor de carnes (frango) contabilizou 5,18% (US$ 14 milhões), ganhando espaço frente aos 0,2% observados no ano anterior.
Já a Alemanha, apresentou crescimento de 9,7% em relação ao mesmo período de 2009, respondendo por 9% do montante exportado pelo cooperativismo, com o registro de US$ 182 milhões. Mais uma vez, o complexo soja se destaca, respondendo por 72,88% (US$ 132,6 milhões) dos valores negociados, frente aos 69,3% apresentados no primeiro semestre de 2009. Vale destacar ainda a valorização de 31% das carnes com processos de conservação baseados em salga, que representaram 9,14% (US$ 16,6 milhões) das vendas do segmento para os alemães, ocupando a terceira posição, logo após o café em grão (11,18% do total exportado).
Os Emirados Árabes aparecem em terceiro lugar no ranking dos países importadores, respondendo por US$ 147 milhões dos valores exportados e 7,4% do total de vendas das cooperativas brasileiras. O açúcar refinado aparece como o principal item vendido, representando 89% (US$ 131 milhões) dos valores negociados de janeiro a junho de 2010, ganhando espaço diante dos 77,87% (US$ 75,7 milhões) apresentados em 2009, e também uma valorização de 42% em relação ao preço conseguido no ano anterior.
Como dito anteriormente, nesse período, os Estados Unidos voltaram a ter posição de destaque entre os países importadores, com US$ 110 milhões e incremento de 236%, representando 5,5% do total. A Arábia Saudita e a Índia aparecem na sequência, com participações de 5,3% e 4,9%, respectivamente.
Estados exportadores
Liderando as exportações das cooperativas brasileiras no primeiro semestre de 2010, aparece o Estado do Paraná, com um valor absoluto de US$ 840 milhões, respondendo por 42% do total das vendas. Os principais produtos exportados foram: grãos de soja (US$ 213 milhões), farelo de soja (US$ 209 milhões), carne de frango (US$ 142 milhões) e óleo de soja (US$ 75 milhões).
As cooperativas do Estado de São Paulo ocupam a segunda posição no ranking de exportações do primeiro semestre de 2010, ampliando a sua participação, com um total de US$ 676 milhões, ou seja, 34% do total. Em 2009, este percentual foi de 23%. Entre os principais itens de venda figuram: açúcar refinado (US$ 368 milhões), açúcar de cana em bruto (US$ 198 milhões), álcool etílico (US$ 87 milhões) e grãos de amendoim (US$ 8 milhões).
Em seguida, na terceira posição, estão as cooperativas de Minas Gerais com US$ 148 milhões, representando 7% do total. Os produtos que tiveram mais destaque foram: café em grãos (US$ 130 milhões), leite integral em pó (US$ 8 milhões), creme de leite concentrado (US$ 2,4 milhões) e álcool etílico (US$ 2,1 milhões).
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Brasília, 13 - Após o impacto da crise financeira internacional, as cooperativas agrícolas brasileiras conseguiram preços mais elevados pelos seus produtos durante o primeiro semestre deste ano. No período, essas cooperativas registraram um crescimento de 14% nos valores exportados, passando de US$ 1,74 bilhão de janeiro a junho de 2009 para um volume de US$ 1,99 bilhão nos mesmos meses de 2010. Os números foram divulgados com exclusividade à Agência Estado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O saldo da primeira metade do ano também é levemente superior ao montante exportado pelas cooperativas no primeiro semestre de 2008, antes da turbulência internacional. Na ocasião, esse grupo vendeu US$ 1,86 bilhão ao exterior. "Isso demonstra claramente que o fechamento deste ano será superior ao de 2009 e de 2008", previu o gerente de Mercados da entidade, Evandro Ninaut. Há dois anos, esse setor exportou US$ 4,01 bilhões. "A nossa meta é ter um crescimento de 10% sobre 2009.
E essa é uma expectativa tímida", acrescentou. No ano passado, as cooperativas venderam US$ 3,63 bilhões em produtos.
Em relação ao volume das vendas, no entanto, constata-se uma estabilidade do primeiro semestre de 2009 para o de 2010, passando de 3,76 milhões de toneladas para 3,78 milhões de toneladas. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, salientou a tendência da recuperação dos preços das commodities no mercado internacional e a ampliação de mercados. De acordo com ele, os destaques são os países da Ásia, do Oriente Médio e da África.
Açúcar e soja - Com a quebra da safra de cana-de-açúcar na Índia, no ano passado, o setor sucroalcooleiro brasileiro ganhou força e foi o destaque da pauta de exportações das cooperativas na primeira metade do ano, com um total em vendas de US$ 749 milhões. Neste grupo, estão açúcar refinado (cana e beterraba), com US$ 388 milhões; o açúcar em bruto, com US$ 245 milhões, e o álcool etílico, com US$ 115 milhões, segundo os dados da OCB.
As vendas externas dos açúcares de cana em bruto foram o item que mais chamou a atenção, ao registrar crescimento de 92% de janeiro a junho de 2010 ante os primeiros seis meses de 2009. O produto respondeu por 37% das exportações totais das cooperativas brasileiras, superando os 27% observados no mesmo período do ano anterior, segundo dados da OCB. O complexo soja, tradicional produto exportado pelo segmento, aparece na segunda posição entre os produtos mais vendidos pelo setor, com um total de US$ 606 milhões. No entanto, o valor mostra uma redução de 8% frente a 2009, quando foram contabilizados US$ 662 milhões.
Ninaut comentou que a recuperação dos preços está diretamente relacionada aos países emergentes, que sofreram menos os impactos da crise em relação aos países desenvolvidos. "Realmente, existe um balé acontecendo", resumiu, citando os dois itens. Com a quebra da safra na Índia, as cooperativas brasileiras conseguiram um preço melhor pelo derivado da cana ao longo do primeiro semestre do ano.
Com o reequilíbrio do mercado, Ninaut acredita que a segunda metade de 2010 não será tão promissora para o produto.
Já o complexo de soja, segundo o gerente de mercados, apresentou uma retração nos preços e quantidades de janeiro a junho deste ano. "Os principais países emergentes e industrializados, que adquirem soja, reduziram as compras por conta da crise", pontuou. Por isso, ele acredita que o desempenho do grãos deve mais que compensar a expectativa de esfriamento do açúcar na segunda
metade do ano.
O complexo carnes também merece ênfase ao apresentar um incremento de 28% em relação aos valores exportados e de 1,8% no total de volume. No primeiro semestre de 2010, houve o registro de vendas de US$ 365 milhões e 179 mil toneladas. Esse aumento é decorrente do bom desempenho observado nas vendas de carne de frango (US$ 211,7 milhões e 211 mil toneladas) e suínos (US$ 89,7 milhões e 35 mil toneladas).
(Célia Froufe)
Veículo: Agência Estado
Publicado em: 16/08/2010
A Cooperativa em Foco desta semana é a Cooperfashion, que iniciou suas atividades recentemente, em Fortaleza (CE), representando uma oportunidade de inclusão social, já que se localiza em um dos bairros cearenses com altos índices de criminalidade e desemprego. A RádioCoop ouviu seu presidente, Moisés Alves, que anunciou a expectativa de produzir 30 mil peças/mês.
Composta por 55 cooperados, a cooperativa nasceu de uma parceria do Sistema OCB-Sescoop/CE, Banco do Brasil e outras entidades, conforme explica o presidente da unidade. Clique aqui para ouvir a entrevista.
O professor Sigismundo Bialoskorski Neto foi nomeado, este mês, diretor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEA-RP USP). Um dos principais nomes da pesquisa sobre o cooperativismo no Brasil, Bialoskorski coordena o Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo da Fundace (Fundação para a Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia).
O nome do cooperativista foi confirmado pelo reitor da USP, João Grandino Rodas, que acatou a expressiva votação dos funcionários da unidade. O professor Sig, como é mais conhecido, recebeu a indicação de 38 dos 39 votos possíveis. A designação foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo.
“Estou feliz, pois desde 1999 estou de alguma forma envolvido na direção da FEA-RP e apesar de tanto tempo e responsabilidade, os professores alunos e funcionários depositam em mim ainda uma confiança consensual”, disse o professor.
Sig lembrou que chegou à FEA-RP em um tempo em que a escola era pequena e estava em formação. “Não havia nenhuma turma formada, e ajudei a construir cada prédio novo, a instalar a moderna infraestrutura de informática, a organizar novos cursos, entre tanta coisa. Hoje estamos perto dos 1.800 alunos, uma previsão de 100 professores e 57 funcionários, uma forte pós-graduação com mestrado e doutorado e excelentes MBA´s”, analisa o professor.
Bialoskorski também atua na Comissão de Orçamento e Patrimônio da USP, responsável por auxiliar a aplicação do orçamento da Universidade, que é de 5% do valor do orçamento do Estado de São Paulo, segundo maior do Brasil, e também participa do Conselho Universitário.
O professor ressalta que o Observatório do Cooperativismo, em convênio com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), já é o maior depositário eletrônico de teses, dissertações, e artigos acadêmicos sobre cooperativismo, nacionais e internacionais, e referencia internacional. “Estamos trabalhando no Observatório do Cooperativismo de Crédito que deverá ser exemplar, com a esperada colaboração do BACEN”, salienta.
Entre outras atividades, Bialoskorski participa ainda de atividades internacionais da ACI, na organização da Rede Brasileira de Pesquisa em Cooperativismo, o Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo, o Encontro Latino Americano do Comitê de Pesquisa da ACI. “Em breve lançaremos em São Paulo os reconhecidos MBA´s da Fundace em gestão de organizações com ênfase em cooperativismo de credito ou médico”, adianta.
Encerram nesta sexta-feira (13/8) as inscrições para o I Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo, marcado para acontecer no dia 9 de setembro, em Brasília (DF). O evento é uma parceria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e do Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo, o Observatório do Cooperativismo da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP/USP).
O coordenador do encontro, professor Sigismundo Bialoskorski Neto, falou RádioCoop sobre as formas de participação no encontro. Clique aqui para ouvir
As inscrições para participar do I Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo podem ser feitas pelo portal brasilcooperativo.coop.br. Clique aqui para mais informações.
O Sistema Unimed e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) promovem a 2ª Feira da Intercooperação, Produtos e Serviços, de 22 a 24 de setembro, no Centro de Cultura e Convenções de Goiânia (GO). O lançamento da feira foi nesta sexta-feira (13/8), em Goiânia.
A Feira, que acontece paralela a 40ª Convenção Nacional do Sistema Unimed, terá um espaço para uma Rodada de Negócios com as cooperativas, que está sendo organizada pela Gerência de Mercados da OCB. A intenção é atrair compradores de produtos e serviços das cooperativas de saúde.
José Abel Ximenes, representante Nacional do Ramo Saúde, considera a iniciativa importante, pois aproxima os vários ramos do cooperativismo e divulga os serviços oferecidos pelas cooperativas, promovendo a intercooperação.
Hoje (13/8) é o último dia das inscrições do Prêmio Cooperativa do Ano 2010. A iniciativa visa valorizar o potencial dinâmico do cooperativismo. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Editora Globo, e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) realizam o Prêmio contemplando oito ramos. Participam cooperativas dos ramos Agropecuário, Consumo, Crédito, Educacional, Infraestrutura, Saúde, Trabalho e Transporte.
O regulamento deve ser analisado detalhadamente pois as suas orientações vão garantir que o projeto esteja dentro dos requisitos necessários. Também será levado em conta se as experiências descritas se aplicam a outras cooperativas. E, por último, é importante que o proponente do projeto se atente às quatro tendências do cooperativismo contemporâneo, que são: Profissionalização da Gestão; Educação Cooperativista; Intercooperação e Responsabilidade Social. Para saber mais informações do Prêmio, clique aqui.
Nos dias 31 de agosto e 1º de setembro de 2010, será realizado em Porto Alegre (RS) a segunda edição do Encontro de Comércio Exterior (Encomex) Mercosul Trata-se de evento de caráter internacional e formato múltiplo, que promove a aproximação entre governo e iniciativa privada, buscando soluções e alternativas para os problemas existentes no comércio exterior, bem como favorecer a integração regional e o comércio intra-bloco.
Na programação do Encomex Mercosul 2010 estão previstos seminários, painéis, oficinas, e palestras proferidas por representantes dos setores públicos e privados do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e também a Venezuela, país que está em processo de adesão para se tornar membro pleno do bloco. Os palestrantes debaterão maneiras de facilitar o comércio entre os Estados do bloco econômico e tratarão de temas específicos como: sistema de pagamento em moeda local, comércio fronteiriço, ferramentas de apoio ao exportador, financiamento ao comércio exterior e oportunidades comercias.
O Encomex Mercosul 2010 é uma iniciativa brasileira, promovida pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), das Relações Exteriores (MRE), e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), além da participação da secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI/PR), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).
Os participantes do IX Fórum de Aspectos Legais do Cooperativismo, além de terem acesso a palestras com especialistas, receberão um exemplar da publicação sobre a Lei 5.764/71, que o Sistema Ocesp lançará durante o evento. O texto incorpora as recentes mudanças trazidas pela Lei Complementar 130/09, que trata da regulamentação das cooperativas de crédito.
Uma das novidades do evento é a possibilidade de se inscrever para a participação telepresencial. Nessa modalidade, toda a programação poderá ser acompanhada pelo site da AASP (Associação dos Advogados de São Paulo). A programação contempla especificidades dos ramos crédito, agropecuário, saúde e direito societário.
Para o ramo agropecuário, destaque para a palestra a ser proferida pelo professor Leonardo Papp, que abordará especialmente as mudanças na legislação ambiental brasileira. Tendo como referência o texto aprovado na Comissão Especial do Novo Código Florestal da Câmara dos Deputados, que teve o deputado Aldo Rebelo como relator, o palestrante abordará todas as implicações das alterações para os produtores rurais. O texto aprovado na Comissão deve ser votado na Câmara dos Deputados logo após as Eleições de outubro.
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O Sistema Unimed e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) promovem a 2ª Feira da Intercooperação, Produtos e Serviços, de 22 a 24 de setembro, no Centro de Cultura e Convenções de Goiânia (GO). O lançamento da feira será nesta sexta-feira (13/8), em Goiânia (GO).
A feira acontecerá paralelamente à 40ª Convenção Nacional Unimed - evento promovido anualmente pelo Sistema Unimed aos dirigentes, cooperados e representantes das Unimeds de todo o Brasil, e contará com a participação de dirigentes cooperativistas de todo o Brasil e empresas de diversos segmentos.
O objetivo da Feira é mostrar a força do sistema cooperativista, seu potencial como gerador de renda e desenvolvimento econômico e o poder da intercooperação com os demais ramos.
O espaço também será propício para os participantes estabelecerem novos contatos e parcerias, além de consolidar relações já existentes, pois vários dirigentes e administradores de cooperativas dos vários ramos, bem como empresas de diversos segmentos já confirmaram a presença.
Com a finalidade de concretizar as negociações feitas durante o evento, serão promovidas rodadas de negócios - com uma estrutura especialmente montada para facilitar os acordos.O público também terá acesso livre à feira para prestigiar workshops, cursos e palestras com temas de interesse do cooperativismo, apresentados por convidados renomados.
Este ano, o Sistema Ocemg-Sescoop/MG promove a sétima edição do Encontro Estadual dos Profissionais de Contabilidade de Cooperativas. O evento acontece nos dias 12 e 13 de agosto, na Casa do Cooperativismo Mineiro, em Belo Horizonte (MG), com o objetivo de discutir e esclarecer questões pertinentes às áreas contábil e tributária.
A abertura oficial será feita pelo presidente do Sistema, Ronaldo Scucato, que destaca a importância da capacitação. “A qualificação dos nossos colaboradores e cooperados é o diferencial do cooperativismo, que busca, no seu dia a dia, a qualidade dos serviços prestados”.
Um dos palestrantes é Dorly Dickel - contador, administrador, pós-graduado em cooperativismo, professor universitário e membro do Comitê Contábil Tributário da OCB. Na ocasião, ele abordará os temas: Apuração do Resultado Tributável nas Sociedades Cooperativas, Tributação das Aplicações Financeiras, Regime Tributário de Transição (RTT), FCont e e-Lalur e Recuperação dos Créditos do PIS e COFINS, mediante compensações e/ou ressarcimento.
O evento contará também com a participação da advogada Sofia Kaczurowski, que é Consultora Especializada em Direito Trabalhista e Previdenciário. “Aspectos Previdenciários das Sociedades Cooperativas de Acordo com IN 971/2009 e suas Alterações” será o tema de sua palestra.
Mais informações pelo telefone 31. 3025-7109 ou pelo site www.ocemg.coop.br.
"Dentro de cinco dias, chegam ao mercado os leites especiais vitaminados da marca Cooperativa Mista dos Produtores de Leite de Morrinhos (Compleite) em novas embalagens cartonadas com tampa de rosca. A novidade segue um calendário de lançamentos de produtos lácteos pela parceria com a empresa de embalagens alemã SIG Combibloc, que substitui a ligação com a sueca Tetra Pak, líder mundial no setor de embalagens de produtos lácteos. Até então, esta era a única responsável pelas embalagens de leite dos sete maiores produtores de Goiás.
O presidente da Complem, Joaquim Guilherme Barbosa de Souza, diz que a mudança ocorre num momento em que a cooperativa trabalha para abocanhar maior fatia do mercado. "Temos 10% do mercado consumidor de Goiás, Distrito Federal e Triângulo Mineiro. O propósito de agregar tecnologia e praticidade às embalagens do leite longa-vida Compleite é garantir que consigamos chegar a cerca de 15% desse mercado dentro de pouco tempo, sem perder a qualidade do serviço", afirmou o dirigente. Para isso, a Complem investirá R$ 10 milhões até o fim de 2010 para modernizar e ampliar o parque industrial com o objetivo de receber outras linhas.
A cooperativa tem cerca de 1,6 mil cooperados e é responsável pela captação de 400 mil litros de leite por dia. O diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados no Estado de Goiás (Sindileite), Alfredo Luiz Correia, acredita que a chegada de novos produtos vai dinamizar o mercado local. Para ele, a concorrência é boa e pode trazer mais melhorias em logística e tecnologia. (Fonte: OCB/GO - Com informações do jornal O Popular).