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Maceió (25/10) – A realidade de 2,8 mil catadores de material reciclável, na região metropolitana de Maceió (AL), será alterada para melhor, graças ao projeto “Juntos Catamais”, fruto de um convênio celebrado entre o governo do estado de Alagoas e o Ministério do Trabalho.
O valor do “Juntos Catamais” é de R$ 7 milhões. O recurso será investido na promoção de políticas que qualifiquem a mão de obra dos catadores e aparelhem as cooperativas de beneficiamento de materiais reciclados.
Com isso, os profissionais de 11 municípios serão beneficiados. São eles: Barra de Santo Antônio, Barra de São Miguel, Coqueiro Seco, Maceió, Marechal Deodoro, Messias, Paripueira, Pilar, Rio Largo, Santa Luzia do Norte e Satuba.
Os catadores terão a oportunidade de serem capacitados para autogestão com foco na inclusão produtiva; terão melhorias das condições de trabalho e das instalações físicas de seus ambientes de trabalho; apoio à comercialização de seus produtos e ainda poderão contar com uma política municipal integrada de resíduos sólidos.
SUPORTE - Uma das beneficiadas é a Cooperativa de Catadores de Material Reciclável de Maceió (Cooprel). Para a presidente, Maria José dos Santos, o projeto chega num bom momento. "Nós já contávamos com o projeto ‘Coleta Seletiva Inteligente’, desenvolvido pelo Sistema OCB/AL, e, agora, ficamos felizes com mais esse suporte", afirmou Maria José.
DIAGNÓSTICO – Uma das ações previstas no “Juntos Catamais” é a realização de um diagnóstico que levantará a situação econômica dos catadores de cada município envolvido. A ideia é desenvolver uma rede de suporte a esses profissionais, a fim de que desenvolver a atividade.
Brasília (19/10) – Um reforço encorpado será oferecido a partir de agora às ações de promoção das cooperativas. Ontem, o Sistema OCDF lançou o programa RTCBrasil (Roteiros Técnicos do Cooperativismo). O evento realizado em Brasília contou com a presença de lideranças nacionais do cooperativismo brasileiro além dos idealizadores do projeto. Todos receberam materiais de divulgação dos 10 roteiros desenvolvidos.
“Além de divulgar os trechos que serão oferecidos para intercâmbio técnico e turístico entre as cooperativas, também é intenção do Sistema OCDF estabelecer uma rede de interlocutores que utilizem os serviços das cooperativas dos mais diversos ramos, por exemplo, as de taxistas, localizadas no ramo Transporte”, comenta a analista técnica e econômica, Flávia Zerbinato, que representou o Sistema OCB, no lançamento.
O programa RTCBrasil é o resultado do Projeto Nacional de Fortalecimento do Ramo Turismo e Lazer e de Promoção à Integração Cooperativista, que teve como objetivo fortalecer esse ramo, por meio de ações estruturantes, envolvendo a participação das cooperativas na promoção e na operacionalização de intercâmbios em amplitude nacional e internacional de natureza técnica e turística, no âmbito do cooperativismo.
ROTEIROS – O RTCBrasil está estruturado em 10 roteiros turísticos de visitas técnicas, envolvendo 23 cooperativas singulares, sete cooperativas centrais, duas Confederações de cooperativas, dois bancos cooperativos e o Sistema OCB.
Os roteiros estão localizados em todas as regiões do Brasil, distribuídos por ramos da seguinte forma: três roteiros para o ramo agropecuário, dois para o ramo crédito e, cinco, para os diversos ramos (chamados de roteiros mistos).
Roteiro misto – Região Sul: serão visitadas as cooperativas: Aurora Alimentos, Rede Transporte e Vinícola Aurora;
Roteiro misto – Região Sudeste: serão visitadas as cooperativas: Mistura Carioca, Coopas Multimagens e Unimed Sul Capixaba
Roteiro misto – Região Centro-Oeste: serão visitadas as cooperativas: Cooasgo, Sicredi Centro-Oeste e Sicredi Brasil Central;
Roteiro misto – Região Nordeste: serão visitadas as cooperativas: Colégio 3º Milênio, Pindorama e Unimed Recife;
Roteiro misto – Região Norte: serão visitadas as cooperativas: Cooarpam, Camta e Comapem;
Roteiro de Crédito – Região Sul: serão visitadas as cooperativas: Sicred Pioneira, Bansicredi, Sicredi Confederação e Sicredi Central Sul;
Roteiro de Crédito – Região Centro-Oeste: serão visitadas as cooperativas: Sistema OCB, Bancoob, Sicoob Planalto Central, Sicoob Confederação e Sicoob Brasília;
Roteiro Agropecuário – Região Centro-Oeste: serão visitadas as cooperativas: Centroleite, Comigo e Sicoob Credi-Rural;
Roteiro Agropecuário – Região Sudeste: serão visitadas as cooperativas: Capal e Cocapec;
Roteiro Agropecuário – Região Sul: serão visitadas as cooperativas: Castrolanda, Cooptur, Batavo e Witmarsum.
Para conhecer mais sobre o programa, acesse: www.rtcbrasil.com.br
Florianópolis (16/10) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP/SC) divulgou, no último fim de semana, os resultados do Concurso Estadual de Desenho. A ação contou com a participação de 5.012 alunos de 53 escolas parceiras do Programa Cooperjovem em Santa Catarina. Concorreram 2.220 alunos na categoria I (1º e 2º ano) e 2.792 alunos na categoria II (3º e 4º ano).
A coordenadora de Promoção Social do Sescoop/SC, Patrícia Gonçalves dos de Souza, explica que o tema deste ano - “Água Fonte de Vida: Cooperação pela Água” - foi escolhido com o objetivo de estimular a criatividade e a expressão artística dos alunos por meio da criação de desenhos que retratem a cultura da cooperação vivenciada nas escolas participantes do Programa Cooperjovem. “Em consonância com o Ano Internacional de Cooperação pela Água declarado, em 2013, pela ONU, nossa intenção é conscientizar sobre a importância, os benefícios e os desafios da cooperação em busca do benefício das pessoas, dos ecossistemas e da biosfera de maneira geral”.
Os três primeiros colocados de cada categoria receberão: 1º lugar, uma viagem com acompanhante para o Parque Beto Carrero World; 2º lugar, uma câmera digital; e 3º lugar, uma bicicleta, além de trofeú e certificado. A entrega da premiação será posteriormente divulgada pelo SESCOOP/SC.
Ainda como forma de reconhecimento e valorização dos trabalhos realizados pelos alunos, os 12 desenhos finalistas farão parte do Calendário 2014 do Programa Cooperjovem, que será distribuído para todas as escolas e parceiros do programa até o final deste ano.
VENCEDORES - Os vencedores da categoria I foram os seguintes estudantes: Francieli Rossato da Silva (1º lugar), da Escola GEM Deputado Waldemar Rupp que tem parceria com a Coopercampos; Jimmy Cauê Rodio (2º lugar), da Escola Básica Professor Mansueto Boff, vinculada à Copérdia; e Raissa Becker Aguiar (3º lugar) da Escola Abel Esteves Aguiar, que tem como madrinha no Programa Cooperjovem a Cooperja. Na categoria II, foram classificadas as alunas Vanessa Trichez Valente (1º lugar), da Escola Municipal Básica José Theobaldo Utzig, que atua em parceria com a Cooperitaipu; Evelyn Miguel Pereira (2º lugar) da EEB Cônego João Reitz, parceira do Sicoob Credija; e Karina dos Santos Furlaneto, da EMEB Albino Zanatta, que atua em parceria com a Cooperja.
Também foram classificados os seguintes estudantes na categoria I: Vinicius Duminelli Formigoni (4º lugar), da Escola Municipal Ítalo Amboni que atua em parceria com a Coopersulca; Evelyn Gabrieli Lorenzi Odorizzi (5º lugar) da EEF Senador Francisco Benjamin Gallotti que é parceira da Viacredi; e Maria Eduarda Koenig (6º lugar) da EEF Encano do Norte – também parceira da Viacredi. Na categoria II foram classificadas as estudantes Láisa Thomaz Pinto (4º lugar) da EEB Bulcão Viana, parceira da Ceprag; Ana Caroline Romanovski (5º lugar) da EEB Alinor Vieira Côrte, parceira do Sicoob Crediplanalto; e Anderson Schikorski da EEF Senador Francisco Benjamin Gallotti, que atua em parceria com a Viacredi.
COOPERJOVEM - Desenvolvido em 13 Estados, o Cooperjovem é implementado por unidades estaduais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), órgão vinculado à Organização Brasileira das Cooperativas (OCB), em parceria com as Secretarias de Educação, cooperativas e escolas. O programa reforça o 5º princípio do cooperativismo (Educação, Formação e Informação) e o 7º (Interesse pela Comunidade) e beneficia professores e alunos de cooperativas educacionais e da rede de ensino público de todo o país. Em Santa Catarina, fazem parte do Cooperjovem 75 unidades escolares de 43 municípios, em parceria com 23 cooperativas. (Assimp Sescoop/SC)
Goiânia (16/10) – O presidente da Comissão de Direito Cooperativo da OAB-GO, Léo Dias da Silva, esteve reunido nesta terça-feira (15) pela manhã com o presidente do Sistema OCB/GO, Haroldo Max de Sousa. Silva apresentou ao presidente Haroldo Max um plano de trabalho da comissão da OAB-GO, criada recentemente, para aprimorar o entendimento jurídico do cooperativismo junto às próprias cooperativas e órgãos públicos, com a Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg).
A reunião foi acompanhada por Alvido Becker e Jefferson Becker, que são assessores jurídicos da OCB-GO e também integram a nova Comissão de Direito Cooperativo da OAB-GO. “O Sistema OCB em Goiás vê com bons olhos a criação desta comissão na OAB-GO e estamos abertos a construir, juntos, um entendimento jurídico mais eficaz para o desenvolvimento das cooperativas em nosso estado. Hoje, percebe-se claramente uma defasagem de conhecimento nessa área que compromete o desenvolvimento das sociedades, afetando os seus negócios”, comentou Haroldo Max ao presidente da comissão jurídica, que também assessora o Sicoob Goiás Central.
Segundo o advogado Léo Dias, a proposta da comissão é desenvolver com o Sistema OCB/GO programas de capacitação que melhorem a assessoria jurídica das sociedades cooperativas em Goiás. “Vamos primeiramente fazer um diagnóstico dos principais entraves jurídicos enfrentados hoje pelas cooperativas no estado e a partir daí construir esses treinamentos”, disse Léo Dias citando a possibilidade de incluir o corpo técnico da Juceg nesse processo. Criada em abril deste ano, a Comissão de Direito Jurídico da OAB-GO tem caráter consultivo e foi criada com o objetivo de debater temas de interesse da advocacia no segmento cooperativista, por meio da discussão de leis e de questões jurídicas do setor. (Assimp Sistema OCB/GO)
Brasília (15/10) - Na sua 11ª edição, a revista do Sistema OCB – Saber Cooperar – traz matéria especial sobre a força da intercooperação. Destaque para o modelo da Central de Cooperativas de Consumo (CoopBrasil), que opera com sede em São Paulo (SP). Com mais de dois milhões de associados em três estados, sete cooperativas trabalham juntas na mais perfeita harmonia. Um modelo inovador de intercooperação que pode servir de inspiração a muitos empreendimentos cooperativos.
Com essa força, a CoopBrasil tem conseguido se colocar no mercado de igual para igual com as grandes empresas do setor, nas regiões mais ricas e competitivas do País. É a prova de que juntas, as cooperativas brasileiras podem muito mais. Ao longo da matéria, depoimentos do presidente da Central, Márcio Valle, dão destaque ao compromisso da CoopBrasil com a boa gestão, a profissionalização e os constantes investimentos em inovação e educação.
Clique aqui para acessar a revista. A matéria está nas páginas 27-29.
Palmas (15/10) - Na área de atuação da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), que compreende Pedro Afonso e mais nove municípios, 49 associados pretendem plantar uma área superior os 22 mil hectares. Caso se confirme esse prognóstico, será a maior área plantada nos últimos cinco anos.
As áreas plantadas nas safras anteriores foram de 21.022 hectares (Safra 2012/13), 20.046 hectares (Safra 2011/12), 21.641 (Safra 2010/11) e 21.341 (2009/10). A maior área (12.962 hectares), cultivada por 29 sojicultores, será plantada na região de Pedro Afonso.
A expectativa é colher 55 sacos por hectare, também a maior média das últimas cinco safras. A gerente técnica da Coapa, Erica Lima Brito, atribuiu o aumento da área plantada - em quase mil hectares – e a produtividade, aos seguintes fatores: liquidez das safras anteriores, bons preços no período de fixações, custos de produção enxutos e a tecnologia aplicada.
“Os produtores estão optando por variedades com alta produtividade e se preocupando com uma melhor correção de solo, melhor adubação para plantio e com os tratos culturais recomendados”, lembrou a agrônoma.
Erica ainda destaca que nas últimas safras o agricultor tem tido mais acesso a linhas de crédito, de instituições bancárias, com juros menores. Segundo ela, dessa forma, conseguem mais ganhos financeiros, pois ao custear a safra não precisam negociar sua produção antecipadamente com as tradings.
“Neste cenário, o produtor tem condições de armazenar a produção e comercializar no momento em que os preços estão melhores. Com isso, têm maiores lucros”, explicou.
Desde janeiro deste ano, 57% dos produtores associados à Coapa financiaram suas lavouras diretamente em bancos ou cooperativas de crédito.
(Fonte: Sistema OCB/TO)
Belo Horizonte (15/10) - Presidentes de Unidades Estaduais do Sistema OCB estiveram reunidos nesta segunda-feira (14/10), em Belo Horizonte, na sede do Sistema Ocemg, em um encontro preparatório para o Fórum Regional de Presidentes e Dirigentes da OCB - Região Sudeste, que será realizado no dia 25 de novembro, em São Paulo.
Além do presidente anfitrião, Ronaldo Scucato, participaram do encontro o presidente da Ocesp, Edvaldo Del Grande, da OCB-RJ, Marcos Diaz, e da OCB-ES, Esthério Colnago. Também prestigiaram a reunião o superintendente do Sistema Ocemg, William Bicalho, o assessor executivo e de relações institucionais da Casa, Alexandre Gatti, o gerente jurídico, Luiz Gustavo Saraiva, bem como o gerente de relações institucionais do Sistema Ocesp, Júlio Gushiken.
Esta foi a primeira vez que o grupo se reuniu para alinhar informações e trocar experiências antes do Fórum Regional. De acordo com o presidente do Sistema Ocemg, a reunião foi bastante produtiva e contribuiu muito para o nivelamento de dados. A iniciativa foi elogiada e, durante a reunião, os presidentes fecharam uma agenda permanente do grupo para novos encontros, sendo que o próximo ficou definido para janeiro de 2014, na sede da OCB-RJ.
A pauta da reunião incluiu ainda temas relacionados ao planejamento estratégico das OCE’s da região sudeste, os preparativos sobre a participação das Unidades na Expocoop 2014, que será realizada em Curitiba, no Paraná, e ainda assuntos diversos de fomento e desenvolvimento do cooperativismo.
(Fonte: Sistema Ocemg)
"Brasília (15/10) - O Sistema OCB/DF promoverá no dia 19 de outubro, a Oficina de Planejamento Estratégico e Elaboração de Projetos. O objetivo da capacitação é trabalhar com os participantes as etapas e os processos de planejamento e elaboração de projetos, explicando sua importância dentro da cooperativa para melhoria da gestão. A oficina é direcionada aos dirigentes, gestores, cooperados e funcionários de cooperativas. Participe!
Serviço:
Oficina de Planejamento Estratégico e Elaboração de Projetos
Data: 19 de outubro de 2013 (sábado)
Horário: 08h às 16:30 horas
Local: Auditório da COOPLEM ASA NORTE
SCRLN Quadra 711, Bloco C, Loja 50, Ent. 04
Informações:
(Fonte: Sistema OCDF)
"São Paulo (14/10) – Durante a XVIII Conferência Regional da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas), o ramo saúde teve a oportunidade de se encontrar e debater temas referentes ao setor. Foi durante o Seminário de Cooperativas de Saúde, incluído na programação do evento, que teve como tema “Desafios e demandas para sustentabilidade do serviço de saúde cooperado”. Estiveram presentes ao seminário dirigentes de vários países americanos, discutindo as possibilidades de intercâmbio de serviços entre as cooperativas de saúde.
“Não há dúvidas de que a saúde pública é um dos temas recorrentes nas mobilizações ocorridas este ano em várias cidades importantes do Brasil. Esse é um marco apropriado onde a Unimed deseja apresentar um novo projeto de parceria público-privada para a gestão hospitalar e da saúde da população”, afirmou, durante a abertura, o presidente do Sistema Nacional Unimed, Eudes de Freitas Aquino.
Em seguida, foram feitas apresentações de modelos de negócios operados em diversos países. A apresentação brasileira foi conduzida pelo presidente da Uniodonto do Brasil, José Alves, que destacou: “O efetivo intercâmbio é possível e, para isso, é necessário termos a definição da amplitude dessa intercooperação”.
Falando em nome do Sistema OCB, o coordenador do Ramo Saúde, Laudo Rogério dos Santos, concorda com o dirigente da cooperativa odontológica. No entendimento dele, há espaço para diversos tipos de intercooperação entre as cooperativas de saúde das Américas: “Desde a simples troca de informações, de ferramentas de tecnologia, até a efetiva comercialização de produtos em conjunto”. E complementa: “Dependendo da amplitude, diferentes serão os desafios a serem superados”.
Palmas (14/10) - Planejamento, treinamento, qualificação e autogestão. “Essas ações são essenciais para o fortalecimento do setor de cooperativismo”. A opinião é do diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e presidente Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo. Ele esteve presente na palestra intitulada ‘As ações determinantes do sucesso das cooperativas’, realizada na última sexta-feira, dia 11, durante o VII Encontro Tocantinense do Cooperativismo, em Palmas (TO).
O encontro foi organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Tocantins (Sescoop/TO) e pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Tocantins (OCB/TO). O evento reuniu dirigentes e gerentes de cooperativas, do estado, que tiveram a oportunidade de discutir e apresentar proposições para 2014.
Segundo dados do Sistema OCB, atualmente no Brasil há dez milhões de associados em cooperativas e 30 milhões de beneficiados. A meta é chegar em 2022 como o sistema preferido no País.
“Há ainda esta lacuna para ser preenchida, mas o Sescoop/TO está preparado e qualificado para prestar a assessoria necessária”, revelou o presidente do Sistema OCB/TO, Ricardo Khouri.
(Fonte: Sistema OCB/TO)
Goiânia (14/10) - Com o objetivo de incentivar seus beneficiários a manterem hábitos de vida saudáveis, as cooperativas da Unimed em Goiás estão investindo em várias ações de medicina preventiva. A Unimed-Goiânia, por seu Programa de Atenção à Saúde (PAS), realiza mensalmente cursos e palestras como o "Alimentação Complementar para Crianças" que começa hoje, dia 14.
O objetivo do curso é ensinar os beneficiários da cooperativa a prepararem refeições saudáveis para crianças de seis meses a um ano de idade. E no dia 28 de outubro vai oferecer a "Oficina de Sanduíche", que vai explicar receitas saudáveis de sanduíches.
As inscrições para as duas atividades devem ser feitas pelo telefone (62) 3216-8226. Seguindo a mesma filosofia, a Unimed-Catalão, por sua vez, aderiu ao movimento "Outubro Rosa", que visa conscientizar as mulheres quanto à necessidade de se prevenirem contra o câncer, especialmente de mama, e de alertá-las sobre a importância de fazerem exames periódicos anualmente.
Esse é o terceiro ano que a Unimed-Catalão promove a campanha, que é divulgada por meio de faixas, camisetas, balões e banners e será finalizada no dia 26 de outubro, com a caminhada "Amigos da Mama". O evento integra o programa de medicina preventiva da cooperativa e também vai oferecer orientação às participantes para fazerem o autoexame, aferição da pressão arterial e entrega de material educativo.
Já a Unimed Anápolis lançou o programa "Levitando", que visa atender gratuitamente os beneficiários da cooperativa com sobrepeso e obesidade, de qualquer faixa etária, por meio de acompanhamento com nutricionista e psicólogo. O programa tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos participantes, com orientações para a reeducação alimentar e incentivo à atividade física e à alimentação equilibrada.
Integrada a esse programa, a Unimed-Anápolis também está realizando a campanha "Alimentação infantil não é brincadeira", que marca o dia 11 de outubro como o "Dia Nacional de Controle à Obesidade" e visa combater a obesidade infantil, alertando os pais sobre os danos da alimentação inadequada dos filhos.
(Fonte: Sistema OCB/GO)
Maceió (14/10) - Todos os sonhos são possíveis de realizar. E é com esse pensamento que Cooperativa de trabalho dos profissionais em informática e Telecomunicações (Macrocoop) acredita na força do cooperativismo.
Em comemoração ao mês da criança, foi criada uma edição especial do projeto “Eu Coopero” no dia 11 de outubro. A ação teve o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras OCB-AL e do Serviço Nacional de Aprendizagem ao Cooperativismo em Alagoas (Sescoop-Al).
A ideia de criar o evento especial para as crianças surgiu durante reunião com os cooperados da Macrocoop. Em 2011, já tinham feito algo semelhante com a Cooperativa de reciclagem de alagoas – COOPREL. Mas este ano resolveram ampliar horizontes.
Mais crianças puderam ser beneficiadas este ano, como as da Cooperativa de Recicladores de Lixo Urbano de Maceió – COOPLUM. Uma cooperativa que atua no ramo da coleta seletiva de material reciclável. 30 crianças, filhos dos cooperados ganharam brinquedos e roupas, além de potes de sorvete doados pela empresa Fika Frio.
Para o diretor Administrativo da Macrocoop, Ednildo José da Silva, Todos conhecem um pouco das dificuldades dos cooperados da Cooplum. E valorizar o trabalho deles com uma ação social faz parte do Cooperativismo. “O sétimo principio do cooperativismo, “Interesse pela Comunidade”, nos dá um claro indicativo do objetivo social das cooperativas. Nossos cooperados cobram ações dessa natureza e sempre as realizamos com enorme satisfação. Nada mais justo do que atender essa comunidade, trazer alegria para essas crianças”. Destacou Ednildo.
(Fonte: Sistema OCB/AL)
Guarujá (11/10) - Com um papel significativo na economia de muitos países, o cooperativismo investe na representação institucional para garantir um ambiente favorável à sua atuação e, consequentemente, ao seu crescimento. Para discutir maneiras de avançar nesse sentido, parlamentares sul-americanos se reuniram nesta quinta-feira (10/10), durante a XVIII Conferência Regional da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas), no Guarujá (SP).
O Brasil, que até então não fazia parte da comissão de parlamentares das Américas, passa a ser representado pelo deputado federal Dr. Ubiali (SP), integrante da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). “As cooperativas oferecem às pessoas oportunidades de trabalho e ganho de renda, e isso tem de ser reconhecido. Por isso, a importância de encontros como esse, nos quais discutimos caminhos para fazer com que haja de fato uma visão, um espaço político para o cooperativismo”.
ATUAÇÃO ESTRATÉGICA – Na sequência, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou: “trabalhamos em todas as frentes para atender às demandas das cooperativas brasileiras. É parte essencial nesse contexto o esforço conjunto de todo o movimento com os parlamentares para a conquista de marcos legais regulatórios que impulsionem o desenvolvimento da prática cooperativista em nosso País”.
FORÇA COOPERATIVISTA – Reforçando as palavras do Dr. Ubiali, Freitas disse: “o movimento cooperativista merece esse reconhecimento - da sua contribuição para o crescimento do Brasil. Afinal, as nossas cooperativas conseguem, pela eficiência econômica, gerar eficácia social. Isso fica ainda mais claro quando observamos os indicadores do setor. Mobilizamos hoje cerca de 20% da população brasileira. Para se ter ideia, aproximadamente 50% de tudo que é produzido internamente passa de alguma forma por uma cooperativa”.
COMPROMISSO – O líder cooperativista finalizou seu pronunciamento destacando: “se quisermos continuar crescendo e cumprir efetivamente o que propõe a Década do Cooperativismo, precisamos ter uma representação forte, com pessoas comprometidas com as bandeiras do nosso movimento. Temos um compromisso, não com partidos, mas com parlamentares que defendem a nossa pauta”.
FRENCOOPS – O exemplo de atuação da Frencoop no Congresso Nacional, conquistando vitórias fundamentais às cooperativas, serviu de referência para a criação de outras frentes do cooperativismo. “É importante fortalecer esse trabalho de representação em todas as instâncias, também nos estados e municípios, das câmaras e assembleias legislativas ao Congresso Nacional. Precisamos difundir esse espírito cooperativista, de inclusão social e desenvolvimento econômico e ambiental”, disse o coordenador político da Frencoop, Odacir Zonta. Também estiveram presentes, os deputados: André Vargas (Paraná), Cesar Colnago (Espírito Santo), Lelo Coimbra (Espírito Santo) e Luís Carlos Heinze (Rio Grande do Sul)
REPRESENTAÇÃO – Nesse contexto, de defesa e promoção do cooperativismo brasileiro, a gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Fabíola Nader, falou um pouco mais aos participantes da conferência sobre a experiência brasileira no trabalho de representação. “Essa articulação política é coordenada por nós, do Sistema OCB, com a participação ativa das nossas unidades estaduais e cooperativas, e dos parlamentares integrantes da Frencoop. Estamos sempre atentos às matérias que tramitam no Congresso Nacional, focando o que pode ser positivo e os possíveis desdobramentos prejudiciais à atividade das nossas cooperativas. A intenção, seja no Poder Legislativo ou, ainda, no Executivo e no Judiciário, é a mesma – de garantir um ambiente favorável ao cooperativismo, trabalhando para que as especificidades do setor e suas demandas sejam contempladas em normativos e políticas públicas do nosso País. Além disso, acompanhamos e participamos de debates e projetos internacionais que possam trazer, da mesma forma, desdobramentos favoráveis ou negativos ao movimento cooperativista brasileiro”.
INFRAESTRUTURA – Ainda nesta quinta-feira (10/10), outro painel da conferência, direcionado a serviços públicos, também discutiu questões ligadas à regulamentação. O representante nacional de infraestrutura da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Danilo Roque, destacou a necessidade de um marco regulatório específico às cooperativas do ramo. “Já conseguimos esse avanço para outros ramos do cooperativismo. Além de regulamentar a atividade do segmento, o normativo funcionaria como uma diretriz para o governo e órgãos reguladores, garantindo uma interpretação mais fiel das características do modelo de negócio cooperativo. Isso facilitaria, e muito, avançarmos em uma questão atual junto à Aneel, de revisão da metodologia tarifária do fornecimento de energia elétrica no País. O custo operacional das cooperativas, por exemplo, é diferenciado, é maior, em função do menor número de usuários por quilômetro de rede. Trata-se, inclusive, de algo maior – o processo regulatório do Brasil nesse campo precisa ser revisto”.
CONFERÊNCIA - O evento, que conta com o apoio do Sistema OCB, também é uma realização do Sistema Unimed. Acompanhe no Informativo OCB outros temas debatidos durante a XVIII Conferência Regional da ACI-Américas.
Brasília (11/10) – A transparência é a marca das entidades que compõem o Sistema OCB. Nesta quinta-feira, foi divulgado o Relatório Mensal, que apresenta as ações realizadas ao longo do mês de setembro. Números importantes constam do documento. Por exemplo: 88 é o número de ações desenvolvidas pelo Sistema OCB contemplando os 13 ramos do cooperativismo; R$ 300 milhões é o montante de créditos a serem aproveitados anualmente pelas cooperativas após aprovação da Medida Provisória nº 615/2013; e 103 é a quantidade de matérias publicadas pela mídia nacional envolvendo o Sistema OCB.
“A intenção é prestar contas aos diretores, representantes dos ramos e dirigentes das unidades estaduais das ações desenvolvidas no mês, apresentando a evolução dos projetos priorizados pelo Conselho para este ano. Desta forma, os líderes terão condições de acompanhar o andamento e propor novas estratégias para o cumprimento das metas, estreitando, cada vez mais, os laços com a base”, considera Tânia Zanella, gerente geral do Sistema OCB.
Um dos destaques do relatório mensal é o intercâmbio Brasil/Alemanhã. No início do mês, o Sistema OCB enviou uma comitiva formada por 25 pessoas, dentre eles, líderes cooperativistas, técnicos do Banco Central e profissionais do ramo Crédito, para conhecerem – in loco – o cooperativismo de crédito alemão. A iniciativa do Sistema OCB faz parte do Projeto de Prospecção de Boas Práticas e Aprendizado Experimental em Cooperativismo de Crédito. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre boas práticas no cooperativismo de crédito nacional e internacional e estabelecer uma proposta de aplicação destas experiências. As etapas começaram em 2012, com visitas às cooperativas do Rio Grande do Sul.
Para ler a íntegra do relatório, clique aqui!
Brasília (10/10) – Sem vetos aos pleitos do cooperativismo, a presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira a medida provisória nº 615/13 que, dentre outros temas, garante a reforma do PIS/Cofins para a cadeia de produção da soja, desonerando o grão comercializado no mercado interno. A medida possibilita que as empresas e as cooperativas passem a calcular os créditos presumidos na comercialização dos produtos derivados de sua industrialização, sem limitações de aproveitamento, mesmo que vendidos com alíquota zero.
A conquista só foi possível graças ao importante trabalho realizado pelo Sistema OCB, que participou de intensas negociações junto ao governo federal e entidades de representação, além de sensibilizar os parlamentares sobre a importância da aprovação da medida provisória (MPV). Há muito tempo o sistema cooperativista tenta revogar legislação atual do PIS/Cofins que impõe limitações de aproveitamento de créditos presumidos pelas indústrias cooperativas na comercialização da produção recebida de seus cooperados. Esta nova legislação fez com que tais limitações perdessem seu alcance.
BENEFÍCIO - Estima-se que, com a aprovação da matéria, o incremento de créditos a serem aproveitados anualmente pelas cooperativas ultrapasse a casa dos R$ 300 milhões. A medida de desoneração melhorará, ainda, a renda do produtor rural (cooperado/cooperativa), já que haverá igualdade de condições tributárias na disputa pela produção do setor. Ou seja, os preços se equilibrarão com a neutralização de eventuais atravessadores entre a cooperativa e o mercado (industrialização e exportações), assim como ocorreu com o setor de café e pecuária.
COOPERATIVAS DE TÁXI: A sanção da MPV nº 615/2013 atendeu também à demanda das cooperativas de taxistas. Pela proposta, a permissão para realizar transporte de passageiros poderá ser repassada, como herança, aos sucessores diretos, caso o condutor venha a falecer. Isso proporciona o direito à exploração do serviço pelos descendentes do titular, durante o período de validade da concessão. Tal medida proporciona às famílias um tempo de recuperação e reorganização patrimonial. Uma medida justa, visto que elas também herdam as dívidas relativas aos veículos.
REFIS: A matéria também traz a reabertura do prazo de adesão ao programa de refinanciamento de dívidas da Receita Federal, conhecido por “Refis da Crise” (Lei nº 11.941/09). A medida é favorável a todos os contribuintes com dívidas vencidas na Receita Federal até 30 de novembro de 2008, que não tenham aderido ao Refis. Se a MPV nº 615/13 for aprovada, eles terão até 31 de dezembro deste ano, para concluir o procedimento. O último prazo para adesão venceu em julho de 2011.
Guarujá (10/10) – Os desafios da comunicação para o cooperativismo são similares em toda a América Latina. O primeiro – e principal deles – é elaborar um discurso forte, sólido e atrativo sobre nossa doutrina. Esse foi o tema central do painel "Informação e Comunicação: a mensagem do cooperativismo", realizado hoje de manhã, durante a XVII Conferência Regional ACI Américas.
De acordo com os três debatedores, atualmente, o cooperativismo é praticamente desconhecido pelas pessoas que não participam do movimento. Além disso, os próprios cooperativistas têm dificuldade para apresentar os diferenciais do nosso modelo de negócios de forma clara, convincente e chamativa. Confira, a seguir, um pouco dos gargalos da comunicação dos três países representados no fórum de comunicação:
BRASIL: aposta na divulgação digital
"Em 2005, o Sistema OCB realizou uma pesquisa que mostrou: 92% dos brasileiros não sabe o que é cooperativismo. Para nós, da comunicação, essa é uma grande oportunidade, pois temos uma tela em branco para pintar como quisermos. Basta definir uma mensagem sólida, atrativa e coerente para começar a divulgá-la de maneira uníssona e constante, em todo o país. Queremos trabalhar especialmente nas mídias digitais, já que é lá que estão os nossos públicos-alvo preferenciais: os jovens (pois irão renovar a base); as mulheres (donas do poder de decidir como a família irá gerenciar sua vida financeira) e os formadores de opinião (capazes de dar maior visibilidade ao movimento)". Guaíra Flor, gerente de comunicação do Sistema OCB.
ARGENTINA: cooperativas se organizaram em uma rede de comunicação
"A Argentina vive um momento de luta pela democratização da palavra. Nossa comunicação está concentrada nas mãos de alguns poucos grupos econômicos, o que dificulta nossa missão de difundir o cooperativismo. Na Argentina, as pessoas também não entendem o são as cooperativas, nem tampouco sua função social. Mas nós estamos trabalhando fortemente para mudar isso por meio de uma rede de comunicação cooperativista que hoje reúne 500 veículos de comunicação cooperativistas, 400 distribuidores de TV a cabo, 1,5mil km de rede digital. Trabalhamos em conjunto para a produção de conteúdo em rede sobre o cooperativismo e queremos ser mais conhecidos nos próximos anos". Ariel Guarco, representante da Argentina.
COLÔMBIA: defesa de uma marca mais forte
"Na Colômbia as pessoas também não sabem o que é uma cooperativa. Fizemos um concurso cultural nas escolas para saber: o que vocês acham que é uma cooperativa. Uma das crianças, de uns 7 anos, disse: "cooperativa é o lugar que empresa dinheiro para minha avozinha". É essa imagem que nós queremos? Eu creio que não. Temos de desmistificar o cooperativismo e apresentá-lo como uma alternativa sustentável de desenvolvimento. E essa é um trabalho que precisamos fazer agora, porque temos o desafio da década do cooperativismo para vencer. Temos de mostrar que o cooperativismo é o modelo de negócios que mais cresce no mundo, o mais sustentável e o preferido das pessoas". Carlos Acero, representante da Colômbia
Brasília (10/10) – O voluntariado cooperativista é mais do que uma bandeira. É um manto de ações que cobrirá o Brasil em 2014. Estamos falando do Dia de Cooperar (Dia C), uma campanha permanente de atividades voluntárias realizadas por cooperados, seus familiares e empregados de cooperativas. A iniciativa neste ano aconteceu em oito estados. A experiência foi discutida e avaliada hoje por analistas de promoção e de comunicação social do Sistema OCB e suas unidades estaduais.
O encontro aconteceu na Casa do Cooperativismo, em Brasília. A reunião contou com a participação de 10 representantes dos estados do Ceará, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte. O objetivo foi refletir sobre a realização das ações, o envolvido de parceiros, apontar os pontos a serem melhorados e o cronograma de ações para o ano que vem.
Em 2013, as ações do Dia C aconteceram no dia 14 de setembro. O estado de Minas Gerais é o idealizador do Dia de Cooperar e, visando à sua realização em nível nacional, cedeu todo o projeto, incluindo as artes gráficas – ao Sistema OCB, que estimulou cinco estados (acima) a testarem o piloto da campanha.
Além desses cinco estados-pilotos, também aderiram ao chamamento, os estados do Amazonas e de Alagoas.
“Conseguimos números impressionantes: quase 70% das cooperativas dos estados-pilotos realizaram atividades; as inserções na mídia representaram uma economia de cerca de R$ 1,5 milhão, mais de 4,1 pessoas vestiram, literalmente, a camiseta do voluntariado cooperativista. Os estados-pilotos são guerreiros. Estão de parabéns pela capacidade de mobilização exemplar”, afirma a gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, afirmando que, como referências, cada estado-piloto tem um compromisso grande com os demais estados brasileiros tendo em vista que, em 2014, o Dia C, deverá ser realizado em todo o País.
Para conhecer a campanha do Dia C, clique qui.
Guarujá (09/10) - Na noite desta terça-feira (8/10), os cooperativistas das Américas reafirmaram o seu compromisso com o desenvolvimento da prática cooperativista no mundo. Ficou claro, em todos os discursos proferidos durante a abertura oficial da XVIII Conferência Regional da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas), o comprometimento das lideranças do setor com as metas da Década do Cooperativismo. O movimento quer ser o modelo de negócios líder em sustentabilidade econômica, social e ambiental, o mais conhecido e preferido das pessoas, mantendo um crescimento rápido e intenso.
FELICIDADE COMO DIFERENCIAL - Falando em nome de todo o movimento cooperativista brasileiro, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ratificou a missão natural das cooperativas. “O cooperativismo pode mudar o mundo, e temos provado isso todos os dias, ainda mais fortemente com a comemoração de 2012, o Ano Internacional das Cooperativas. Mostramos que o cooperativismo faz e fará a diferença no mundo moderno, que é capaz trazer equilíbrio e gerar mais felicidade às pessoas. E que, nesses próximos dez anos, especialmente, mostremos ao mundo que realmente podemos construir um mundo melhor para todos”, destacou.
A VOZ DO COOPERATIVISMO - A força do movimento, econômica e social, foi ressaltada pela presidente da ACI, Pauline Green, em seu pronunciamento. “Temos no mundo 1 bilhão de pessoas que dedicaram parte das suas vidas à prática do cooperativismo. Não por idealismo, mas porque, pelas cooperativas, conseguiram levar alimento à mesa das suas famílias e conquistar diversas outras coisas que sozinhas, certamente, não conseguiriam. O papel de todos nós é fazer com que a voz dessas pessoas seja ouvida em todos os cantos do mundo, seja pelo governo, pela sociedade ou pela imprensa”.
CONSOLIDANDO O FUTURO - O presidente da ACI-Américas, Ramon Imperial, assim como Freitas, acredita que o movimento ganhou impulso a partir de 2012, contribuindo para ecoar a voz de todos os cooperativistas. "Vejo nas cooperativas uma renovação, e nós precisamos disso. Sem dúvida, o Ano 2012 marcou o renascimento do movimento cooperativista. Agora, o mais importante é viver bem o presente e consolidar o futuro”. Sobre o que vem pela frente, Imperial frisou: “Primeiro, temos de reconhecer a nossa essência, com um capital forte. Também precisamos resgatar a nossa orientação social. Da mesma forma, há a necessidade de juntar esforços e conquistar marcos legais. Para isso, temos de reforçar a participação ativa dos associados. Tudo isso vai levar à sustentabilidade do cooperativismo no mundo, e a América é um dos motores para atingirmos esse estágio”, frisou.
MUDANDO REALIDADES - Nesse sentido, Eudes Aquino, presidente da Unimed do Brasil, convidou o público para uma reflexão: “Qual o nosso papel, como cooperativistas, na construção de um mundo, de uma humanidade melhor?”, disse. E respondeu, na sequência: “Temos o dever e o compromisso de lutar por uma Pátria homogênea, de transformar realidades marcadas por desigualdades sociais. Nenhum país pode caminhar bem sem equacionar essas questões, de natureza social. Muitos sistemas já foram testados, mas nenhum deles foi realmente inclusivo. E o cooperativismo tem essa característica. Para começar, devemos praticar, de fato, a cooperação. Com certeza, conseguiremos reverter esse quadro”. E fechou sua fala fazendo um novo convite aos cooperativistas: “Nós precisamos protagonizar o amanhã. O cooperativismo é a chave desses novos tempos. Vamos cooperar por uma humanidade melhor”.
CAMINHO CERTO - Representando o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, Mônika Bergamaschi, secretária de Agricultura e Abastecimento, como cooperativista convicta, ressaltou: “Não há caminho possível que não pela associação, pelo cooperativismo. O nosso estado, por exemplo, é formado principalmente – 53% - por pequenos e médios produtores. Por esse modelo de negócios, é possível investir na produção de forma sustentável, aliando o econômico ao social e ao ambiental. Assim, os produtores prosperam na atividade, geram trabalho e são mais bem remunerados. E os benefícios também chegam direto ao consumidor. Acho que estamos no caminho certo. O cooperativismo não é um sonho. Ele está consolidado em princípios e valores”, comentou.
INVESTINDO NA INTERCOOPERAÇÃO - O presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, também destacou alguns desafios do cooperativismo mundial. “Temos de aproveitar momentos como esse e praticar a intercooperação, sempre com o objetivo de melhorar cada vez mais a vida dos nossos cooperados. Essa é nossa missão. Para isso, precisamos mostrar a nossa força e faremos isso, intensificando a nossa atuação política durante a Década do Cooperativismo. Estaremos unidos, lutando para que esse movimento floresça”, disse.
MOTOR DE DESENVOLVIMENTO - Charles Gould, diretor Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), também destacou o poder de transformação do cooperativismo. “Em novembro, realizaremos a nossa assembleia geral, na Cidade do Cabo. Pela primeira vez, o evento ocorrerá no continente africano, que tem passado por mudanças sensíveis, caminhando para o crescimento e com promessas sustentáveis. Grande parte disso é devido às cooperativas. Por elas, os agricultores africanos estão se organizando e levando desenvolvimento para as suas comunidades”, ressaltou. Gould ainda fez referência aos indicadores do setor. “Lançaremos em novembro os novos indicadores do cooperativismo, que mostram claramente o seu crescimento, se posicionando como parte necessária na economia global. E as cooperativas sul-americanas são muito importantes nesse contexto, com grande destaque para as brasileiras. Tenho certeza de que a Década do Cooperativismo será um marco de um crescimento ainda maior”, disse.
FORÇA COOPERATIVISTA - Fechando os pronunciamentos, Manoel Marinho, diretor Regional da ACI-Américas, disse: “Sabemos da força das nossas cooperativas. Reunimos aqui representantes de 90 organizações cooperativas sul-americanas, formadas por mais de 260 mil associados, responsáveis pela geração e mais de 250 mil empregos diretos. Não tenho dúvida de que a nossa região vai ser o motor do desenvolvimento do cooperativismo no mundo”.
CONFERÊNCIA – O evento, que tem o apoio do Sistema OCB, também é uma realização da Unimed do Brasil. Os debates se estendem até esta sexta-feira (11/10). Acompanhe pelo Informativo OCB outras questões levantadas durante a XVIII Conferência Regional da ACI-Américas.
FILIAÇÃO - Uma cooperativa e uma empresa vinculada ao Sistema Cooperativista do Brasil ingressaram ontem na aliança Internacional cooperativa como instituições membro. As novas aliadas da ACI na defesa do cooperativismo são a Sicredi Pioneira - primeira cooperativa de crédito do Brasil, com sede em Nova Petrópolis (RS) - e Seguros Unimed, empresa vinculada ao Sistema Unimed. Além delas, cooperativas de diversos países - incluindo EUA, Costa Rica, Jamaica e Argentina - se filiaram à ACI.
"Brasília (09/10) - A Comissão de Constituição Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou ontem (08/10), o projeto de Lei nº 785/11, que obriga a construção e a manutenção de estações de apoio a condutores de veículo de transporte de carga ou de veículo de transporte público de passageiros, no âmbito das concessões rodoviárias federais.
A proposta de autoria do deputado, Onofre Santo Agostini (SC), já havia tramitado pela Câmara dos Deputados, mas recebeu emendas durante sua deliberação no Senado Federal. Por esse motivo, voltou à Câmara para aprovação das emendas aprovadas pelo Senado Federal.
Em 2012 foi sancionada a Lei nº 12619, que dispõe sobre o exercício da profissão de motorista. A lei prevê um intervalo de, no mínimo 30 minutos, para cada quatro horas de direção. A determinação foi criticada por parte dos profissionais e empresas transportadoras de carga que afirmaram não existir estrutura para o cumprimento da norma.
Após aprovação da redação final o projeto segue para sanção presidencial. Convém ressaltar que o dispositivo estava previsto no projeto de lei que deu origem a lei do motorista profissional, porém, foi vetado pela presidente Dilma Rousseff. (Gerência de Relações Institucionais)
Brasília (08/10) – A fiscalização do pagamento eletrônico de fretes e a infraestrutura inadequada nos portos-secos brasileiros estão entre os assuntos discutidos nesta terça-feira, em Brasília, pelos membros da Câmara de Estudos do Transporte Rodoviário de Cargas – que inclui o Sistema OCB.
De acordo com o representante do Sistema OCB, João Gogola Neto, atualmente apenas 26 postos presenciais – que funcionam junto às balanças federais – estão habilitadas a fiscalizar a metodologia de pagamento do frete. Esse pagamento é feito, atualmente, por quem contrata o serviço da empresa que fará o transporte, todavia, muitas vezes, os direitos dos motoristas não são assegurados, conforme prevê a Lei nº 11442/07.
Diante deste contexto, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sugeriu aumentar o número de postos presenciais para 100, num prazo de até dois anos.
Além disso, representantes da ANTT, onde a reunião ocorreu, informaram que o convênio com a Polícia Rodoviária Federal foi ampliado, o que permitirá a realização mais intensiva de fiscalizações dos documentos que comprovam o pagamento dos fretes. Desde o início do ano, segundo a Agência Nacional, 257 fiscalizações foram realizadas.
PARCERIAS – A Câmara Técnica sugeriu, ainda, a inclusão de novos parceiros do setor, nas discussões. Dentre eles estão: Banco Central, a Polícia Rodoviária Federal e o Conselho Administrativo da Defesa Econômica (Cade). Os convites serão distribuídos nas próximas semanas, para que os representantes destes órgãos possam integrar ao grupo a partir da próxima reunião, prevista para o mês que vem.
CARTA FRETE – O grupo também quer propor alterações à Lei nº 11442/07 que regulamenta o transporte rodoviário de cargas no Brasil. Uma das mudanças seria a criação de penalidade para quem troca, por dinheiro, a carta frete do motorista.
A carta-frete é um documento que a transportadora emite para o caminhoneiro autônomo como forma de adiantamento pelo frete. Ao receber desta maneira o caminhoneiro tem de procurar um posto que aceite troca-la. Em geral, os postos de combustíveis que trocam carta-frete só o fazem se a transportadora estiver credenciada junto a eles e se o caminhoneiro gastar um determinado percentual do valor da carta-frete no posto. “Isso é ilegal, porque essa metodologia já foi abolida pela legislação atual”, argumenta o representante do Sistema OCB, João Gogola Neto.
PROBLEMAS EM PORTOS-SECOS – Outra ação proposta pela Câmara Técnica é a celebração de um termo de ajustamento de conduta, a ser firmado entre Ministério dos Transportes, ANTT e grandes embarcadores com relação à infraestrutura dos portos-secos do Brasil e, também, ao pagamento de diárias aos motoristas que aguardam nas filas – às vezes dias – para desembarcar a carga.
De acordo com Gogola Neto, esse tipo de porto não atende a questões básicas como higiene e segurança. “Além disso, enquanto ele espera para descarregar, não existe pagamento de diárias. E isso é um claro desrespeito às normas que regem a relação de trabalho no País”, afirma.
Composição da Câmara
- Ministério dos Transportes;
- Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);
- Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT);
- Confederação Nacional dos Transportes (CNT);
- Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB);
- Federações dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Cargas.
Fonte: Portaria nº 105/13 - Ministério dos Transportes