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Notícias representação

 

 

Grupo de mulheres cria projeto para recuperar nascente de rios em MS

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Campo Grande (10/8) – A TV Morena destacou o cooperativismo em sua programação. O assunto abordado foi o projeto de recuperação de nascentes desenvolvido por um grupo de cooperadas da Copasul e suas esposas. O Projeto surgiu dentro do curso de Liderança Feminina da Cooperativa e tem como objetivo a recuperação de nascentes de um dos afluentes do rio Laranjaí, de Naviraí, e foi uma das ações do Dia de Cooperar. Clique aqui para assistir

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OAB e OCB/AM discutirão Direito Cooperativo em evento jurídico

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Manaus (10/8) – A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas, em parceria com o Sistema OCB/AM, realizará no dia 14/8, um painel sobre Direito Cooperativo abordando temas como “O cooperativismo na Constituição Federal, A terceirização e as cooperativas de trabalho e O futuro das cooperativas de saúde”.

O evento contará com três palestras a serem proferidas por Fábio Medina Osório, ex-promotor de justiça do Rio Grande do Sul e doutor em Direito Sancionador pela Espanha; por Jeibson Justiniano, procurador regional do Trabalho; e Otávio Gomes, promotor de justiça da 51ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor.

O evento, voltado para dirigentes, colaboradores e cooperados, além de estudantes e operadores de direito, contará também com três debatedores em cada palestra. A intenção é dinamizar e enriquecer as discussões e aprimorar o conhecimento dos participantes sobre o cooperativismo. As atividades começam às 9h, no auditório da OAB, em Manaus. Confira a programação

(Fonte: Assimp Sistema OCB/AM)

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Cooperativas de crédito terão nova segmentação pelo Banco Central

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De acordo com o Banco Central, as categorias são: plenas, clássicas e de capital e empréstimo







Brasília (6/8) – O Banco Central do Brasil (BCB) tem, a partir de hoje, 90 dias para enquadrar as cooperativas de crédito em três categorias: plenas, clássicas e de capital e empréstimo. A nova segmentação foi anunciada ontem pelo presidente do BCB, Alexandre Tombini, durante evento que reuniu em Brasília, as principais lideranças do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. A intenção é segmentar as cooperativas por perfil de risco.

Este é o teor da Resolução nº 4434/15, editada pelo BCB e publicada hoje no Diário Oficial da União. O texto do normativo foi submetido à consulta pública, no ano passado e contou com intensa participação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), por meio de seu Conselho Consultivo do Ramo Crédito (CECO), que enviou diversas contribuições.

“No geral, acredito que o cooperativismo tem muito a celebrar. Mesmo que algumas de nossas sugestões não tenham sido acatadas, o teor da Resolução atende muito bem ao setor, colaborando para que o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo continue em seu crescimento exponencial com a solidez e segurança necessárias para atingirmos a meta de, em dois anos, termos 10 milhões de cooperados. É um desafio, mas as cooperativas têm condições de alcançar esta marca”, comenta o coordenador do CECO, Celso Regis Ramos.

De acordo com o Banco Central, com a mudança as cooperativas serão enquadradas nas categorias plena (que podem praticar todas as operações), clássicas (que não podem ter moeda estrangeira, operar com variação cambial e nem com derivativos – instrumentos do mercado futuro – entre outros) e as de capital e empréstimo (que não poderão captar depósitos, sendo seu "funding" apenas o capital próprio integralizado pelos associados).

PRAZO – O enquadramento será realizado com base nas informações de balancetes já apresentados ao banco. Quando a cooperativa receber a indicação de sua categoria terá, também, um prazo de 90 dias para concordar ou solicitar a revisão da classificação.

SOBRE O SETOR – O cooperativismo de crédito se constituiu com a importante missão de ser instrumento de organização econômica da sociedade. O que se propõe não é o lucro, mas a inclusão financeira de milhões de pessoas no mundo, independentemente da origem, atividade econômica ou classe social. Ao longo do tempo, conquistou a confiança e provou ser um modelo sustentável e moderno. Hoje, atuam 57 mil cooperativas de crédito em 103 países, reunindo 208 milhões de pessoas.

Estes números representam instituições financeiras que além de oferecerem produtos e serviços ao mercado, trazem aos associados a possibilidade de serem donos do negócio e não apenas clientes. No Brasil, a visão de sustentabilidade do cooperativismo de crédito ganha uma importância maior com o atual momento do cenário econômico.

Os associados têm confiança na solidez do nosso modelo de negócio e, neste cenário com elevação da taxa de juros, um contexto internacional turbulento e ações em curso para ajustes na política econômica do país, o cooperativismo de crédito se sobressai e mantém-se em curva ascendente de indicadores.

Segundo dados da OCB, a base de associados do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) teve um crescimento de 171%, de 2006 a 2014. Em relação ao volume de ativos, o total no período analisado aumentou em 590%, alcançando a cifra de R$ 143,6 bilhões em 2014.

Entre a crise financeira mundial, em 2009, e o início da estabilização do Sistema Financeiro Nacional, em 2011, o cooperativismo de crédito deu um salto no volume de ativos de R$ 37 bilhões para R$ 58 bilhões – quase dobrando de tamanho. O volume de operações de crédito teve crescimento total no período de 483%, o que representa, em média, um aumento ano a ano de 60,3% nas operações das cooperativas de crédito.

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Tombini reconhece OCB como entidade de representação do cooperativismo

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Brasília (5/8) – Durante o seminário Novo Ciclo do Cooperativismo de Crédito no Brasil, realizado na sede do BCB, o presidente do Banco Central, ministro Alexandre Tombini, fez questão de destacar que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) é sempre o primeiro parceiro a ser buscado na hora de se relacionar com as cooperativas de crédito.

“É muito importante destacar que, na ação junto às cooperativas de crédito, o Banco conta muito particularmente com o apoio de entidades representativas do segmento. A Organização das Cooperativas Brasileiras, como representante do sistema cooperativista, e o seu conselho consultivo, o CECO, sedimentaram ao longo do tempo um canal que permite o acesso do Banco Central às principais demandas das instituições reguladas, assim como nos transmite os problemas enfrentados por seus associados”, ressalta o presidente do Banco Central. (Clique aqui para ler o discurso na íntegra)

Tomibini aproveitou o anúncio da resolução que classifica as cooperativas de crédito em três categorias para lançar um desafio a ser superado em dois anos: “Diante de tantas lideranças do movimento cooperativista aqui presentes, quero aproveitar o início deste novo ciclo para lançar aqui um desafio ao setor, para que iniciemos hoje a caminhada rumo aos 10 milhões de cooperados. A partir da continuidade do trabalho dos que militam nesse setor, em conjunto com a atuação prudencial do Banco Central, acredito que esse segundo dígito pode ser alcançado em poucos anos.”

Ele lembrou que o sistema cooperativista de crédito do Brasil, atualmente, está constituído por dois bancos cooperativos, quatro confederações, 35 cooperativas centrais e mais de mil cooperativas singulares de crédito, acrescentando que o quadro de associados saltou de 4,2 milhões, em 2010, para 7 milhões em 2014.

FORÇA – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, agradeceu à parceria com o Banco Central e elogiou a diretoria técnica do Banco, na figura do diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco, Luiz Edson Feltrim. “Sem a abertura e a dedicação dessas equipes do Banco Central dificilmente teríamos avançado até aqui. O Ramo Crédito, representado aqui por tantas lideranças nacionais, está presente social e economicamente no país, quando gera emprego, renda, qualidade de vida. Essa é a força deste ramo”, comenta Márcio Freitas.

RESILIÊNCIA – Fazendo uma breve contextualização histórica sobre a crise global de 2008, o presidente do Sistema OCB disse que as cooperativas mostraram sua resiliência. “O setor se reinventou, encontrou caminhos e soluções para os problemas que impactaram não só empresas, mas governos. Os efeitos da operação das cooperativas, ao redor do mundo, apesar das dificuldades da crise econômica, levaram a ONU a declarar 2012 como Ano Internacional do Cooperativismo. Então, afirmo sem dúvida, que na crise, as cooperativas podem ser os parceiros mais estratégicos dos governos sérios, porque organiza pessoas com princípios e valores éticos capazes de revolucionar um sistema”, enfatiza Márcio Freitas.

HOMENAGEM – Roberto Rodrigues, embaixador da ONU para o cooperativismo mundial, fez questão de ressaltar que a atuação do Banco Central em prol do desenvolvimento do cooperativismo brasileiro é fundamental para o crescimento econômico do país. “A abertura do Banco para discutir assuntos do nosso setor é uma homenagem ao trabalho de tantas pessoas que nos antecederam na estruturação do Ramo Crédito. É, sim, uma homenagem ética, moral e histórica para todas as pessoas que constroem o país por meio da operação incansável de suas cooperativas”, reconhece.

Para ele, na superação de crises, o movimento cooperativista se constitui o melhor exemplo de ferramenta estratégica. “As cooperativas são, definitivamente, o caminho mais plausível para que a população participe da governança do país. O cooperativismo é um aliado incansável, um braço econômico como poucos, para um governo inteligente”, conclui Roberto Rodrigues.

SEGURANÇA – O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que também participou da abertura do seminário de hoje, na sede do Banco Central do Brasil, disse que a nova classificação aumenta a segurança do sistema e pode reduzir custos, uma vez que as cooperativas serão acompanhadas de acordo com o tamanho do risco de suas operações. “A medida é um ótimo exemplo daquilo que é estrutural, pois segmenta o setor e traz clareza e reponsabilidade a esses operadores de crédito. A segmentação, sem dúvida, contribuirá com a continuidade do crescimento do Brasil”, avalia o ministro da Fazenda.

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ENTREVISTA DA SEMANA_Sinésio Fernandes

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Cooperativismo é saída para desenvolver agropecuária, diz economista
 
João Pessoa (5/8) – Quando o assunto é a conciliação entre agropecuária, desenvolvimento e meio ambiente, o professor Sinésio Fernandes Maia, é categórico: “o cooperativismo é a saída”. Ele coordenou entre os dias 26 e 29 de julho, o 53º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober), realizado em João Pessoa (PB), com apoio do Sistema OCB/PB.

Professor do Departamento de Economia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Sinésio defende que a conjunção de forças proporcionada pelo modelo de organização cooperativista é a melhor forma de solucionar problemas relacionados à produção e comercialização, entre outras dificuldades enfrentadas pela agropecuária.

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foi lembrada pelo professor Sinésio Fernandes como uma das apoiadoras fundamentais para sucesso do evento, que reuniu 1,1 mil participantes. O setor cooperativista também foi destaque em palestras, trabalhos apresentados no congresso, além do estande do Sistema OCB/PB, que ofereceu informações e orientação aos participantes.

Na entrevista abaixo, o professor Sinésio Fernandes avalia o evento e tece considerações sobre Cooperativismo e outras temáticas debatidas ao longo do congresso.
 

Considerando o tema do evento, como o cooperativismo pode conciliar o desenvolvimento agropecuário com equilíbrio ambiental?
 
Sinésio Fernandes
- Acho que [o cooperativismo] seria a saída. Seja na produção ou na comercialização dos produtos locais, na hora de negociar preços de insumos e preços finais para o produtor. O cooperativismo para mim é a saída para qualquer construção de organização produtiva. Toda vez que você pensa em uma produção e tenta fazer isoladamente, perdemos poder de barganha, de determinação de preço e de negociação de custos. Então, quando entendemos a ideia do cooperativismo como fortalecimento e conjunção de várias forças para um determinado setor, vemos que é uma saída para solucionar problemas locais, às vezes são tão difíceis quando se está isolado.
 

Na Paraíba, quais as alternativas para o desenvolvimento do cooperativismo?
 
Sinésio Fernandes
- Um dos parceiros nossos nesse evento é a cooperativa de laticínios Leite Cariri (Coapecal), um exemplo de organização e administração. Apesar de, ao longo do tempo, estar sem condições de maior densidade de associados, nos serve, ainda, de exemplo de organização. Sem uma essa conjunção local, perde-se espaço para lugares mais organizados. Se não se organizar enquanto cidadão ou empresa, perde-se competitividade. Tem de ser competitivo porque as grandes empresas e grandes cooperativas não estão brincando no mercado, estão lutando para sobreviver.

Espero que após toda essa discutição, tenhamos um legado nos processos de produção, transformação, comercialização do produto, na gestão de políticas públicas, na importância de se juntar para fazer planejamento estratégico... Necessitamos muito dessa forma de organização.


Qual a importância de eventos como este, para o fortalecimento dos elos entre universidade e outros entes do setor produtivo?
 
Sinésio Fernandes -
Primeiramente, esse evento não se realizaria se não tivesse o apoio destas instituições, entre elas a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), na participação local do Sescoop, em nome de André Pacelli, que foi quem primeiro sinalizou que o evento seria realizado, pois tem a dimensão da importância de se discutir o tema”. Ele sinalizou positivamente desde o primeiro momento em que a gente foi sondar se teria parceiros para trazer esse evento para cá.


Qual a sua avaliação do evento?
 
Sinésio Fernandes
- O evento tem 53 anos de vida e, pela primeira vez, nós trazemos esta discussão sobre o meio rural nacional para a Paraíba. Qual é a motivação de se fazer um evento dessa envergadura na Paraíba? É muito fácil dizer que o setor agropecuário da Paraíba tem pouca participação na construção do PIB, mas isto não é completamente verdade. Se fizermos uma medida correta da participação do agronegócio, nós vamos ter uma série de outros indicadores que não representam somente os 6% que geralmente são computados de participação do setor [no estado].

Então, quando trazemos um congresso dessa envergadura para “dentro de casa”, nós vamos discutir desde o método de cálculo que indica a importância do agronegócio para a construção do PIB até as políticas públicas.

Nós temos diversos focos aqui. É um evento que reúne economistas do Brasil todo e do exterior, com várias expertises como administração rural, sociologia rural e economia rural. É uma oportunidade de juntar todo esse pessoal num mesmo espaço e podermos tirar um legado disso. São 1.450 submissões, 800 trabalhos foram aprovados, 88 trabalhos colocados em forma de painéis em dos nove painéis setores que têm temas específicos. Etanol, Comércio Exterior, Políticas Públicas, Agricultura Familiar, Cooperativismo... Todos temas relacionados ao mundo do agronegócio e este ano a gente sugeriu mais a discussão sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.

Temos no evento professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, técnicos de setores públicos da Agricultura, além de instituições como Senar e OCB. Todos estes técnicos podem numa reunião desta se integrar e trocar informações de forma bastante objetiva.

Esperamos que o legado seja juntar esse pessoal todo para que a gente possa discutir, depois de tantas palestras e trabalhos, uma política de melhorias locais para o estado da Paraíba e a região Nordeste.


(Fonte: Assimp Sistema OCB/PB)

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Congresso Nacional reconhece importância do cooperativismo para o Brasil

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Durante sessão solene, no Senado, parlamentares e autoridades manifestaram seu interesse em ver o movimento cooperativista continuar a crescer

Brasília (4/8) – “Meu desejo hoje é que o cooperativismo seja considerado pelos governos e políticos sérios e que querem ver o Brasil voltar a crescer como uma bússola a apontar para o norte, para a melhor direção”. Com esta frase, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, concluiu seu discurso durante a sessão solene realizada hoje, no Congresso Nacional, em homenagem ao Dia Internacional do Cooperativismo (celebrado em 4/7) e aos 45 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras.

A data de hoje, cuidadosamente pensada pelos autores da Sessão Solene, o deputado federal Osmar Serraglio (PR) e a senadora Ana Amélia (RS), presidente e vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), respectivamente, para culminar com o retorno das atividades do Congresso Nacional, figurará como um dos mais importantes dias da história do cooperativismo nacional.

Além de deputados e senadores, a sessão solene também contou com a participação de representantes do governo federal, de embaixadas, de unidades estaduais, e de amigos do cooperativismo.

Márcio Freitas fez questão de usar a tribuna do Senado para agradecer. “É com um sentimento de muita gratidão que estamos aqui para, unicamente, dizer obrigado aos parlamentares do Congresso Nacional por todo o apoio dado ao movimento cooperativista e reconhecer a forte atuação da nossa Frencoop. Hoje, temos o dever de dividir com todos vocês, os excelentes resultados das cooperativas brasileiras que, mesmo com a crise, mostram ao país sua solidez e capacidade de agregar pessoas em prol de um objetivo comum: o bem estar coletivo”, comenta o presidente do Sistema OCB.

Para ele, o cooperativismo, ao contrário de outros modelos empresariais, só dá certo porque, por meio de seus princípios éticos, aglutina pessoas em volta do mesmo ideal de gerar felicidade não só aos cooperados, mas à comunidade à sua volta. Os resultados obtidos pelas cooperativas, segundo ele, não estão aplicados no exterior, mas na própria comunidade que circunda a cooperativa. “Isso se deve ao compromisso com o povo, com quem trabalha e se dedica ao movimento cooperativista, local e regionalmente”.

Por fim, o presidente do Sistema OCB destacou que “as cooperativas, apesar de todo o cenário econômico crítico, continuam a projetar desenvolvimento”. A explicação, segundo ele mesmo, é: “Porque elas têm responsabilidade com a nossa gente e compromisso com o desenvolvimento da nação brasileira.”

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Parlamentares destacam a força econômica do movimento

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Diversos parlamentares fizeram questão de discursar em reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) de defesa e desenvolvimento do cooperativismo do país, nesta terça-feira (4/8) durante sessão solene no Congresso Nacional. Confira abaixo alguns depoimentos:

ÉTICA – “Graças aos princípios do cooperativismo, a contribuição gerada pelas cooperativas representa um enorme resultado socioeconômico para o país. Estou certa de que as dificuldades econômicas do Brasil seriam maiores se não fosse o empenho das cooperativas em manter sua produção e, assim, contribuir com a estabilidade econômica do país. As cooperativas dão exemplo de democracia, transparência e ética. Aliás, ética é algo que não se pode terceirizar e isso, as cooperativas apresentam todos os dias ao Brasil.” Ana Amélia – senadora (RS), vice-presidente da Frencoop.

DESENVOLVIMENTO – “O cooperativismo é uma força social transformadora, fundamentada na reunião de pessoas e não no lucro. Por isso é importante celebrarmos os 45 anos da OCB e o 93º Dia Internacional do Cooperativismo aqui nesta Casa de Leis, onde as demandas do setor só aumentam, dia após dia, e onde atuam os representantes dessas pessoas, dos cooperados que acreditaram em nós. A hora é de o cooperativismo nos servir de bússola nesta caminhada rumo à retomada do crescimento. Ouso dizer que as cooperativas são uma das poucas opções que temos para tornar a ver o país, deslizando sobre os trilhos do crescimento.” Osmar Serraglio – deputado federal (PR), presidente da Frencoop

FÉ – “Quero que este movimento, o cooperativismo, se espalhe ainda mais pelo país, pois quando percorro o meu estado – o Paraná – vejo o quanto as cooperativas surgem como soluções para uma série de problemas socioeconômicos. É claro que a crise do país, atualmente, afeta todos os setores da economia nacional, mas as cooperativas têm se mantido firmes, conseguindo driblar este mau tempo. Aqui no Senado, o movimento cooperativista tem representantes que acreditam em seus princípios e capacidades. A OCB sempre esteve aberta a colaborar conosco no desenvolvimento de estratégias políticas que beneficiem as cooperativas, por isso, meus parabéns!” Gleisi Hoffmann – senadora (PR)

PRESENÇA – “A OCB tem feito um trabalho brilhante no que diz respeito ao cooperativismo de crédito. Este que é um setor de suma importância para a economia brasileira, em primeiro lugar, por sua capilaridade: em diversos municípios de nosso país, a única instituição financeira é uma cooperativa de crédito. Se todas as cooperativas se juntassem, formariam a segunda maior rede bancária – em postos de atendimento – do país. Isso contribui diretamente para a concorrência do setor, garantindo melhores preços e produtos aos consumidores. Hoje, existe um robusto marco regulatório, construído em conjunto com o parlamento; contamos com um alto grau de profissionalismo daqueles que atuam na governança cooperativista; além de uma atuação firme da OCB. Tudo isso garante incríveis resultados para o setor e para a sociedade.” Luiz Edson Feltrim – Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central

GESTÃO - “Aniversários tão marcantes como este da OCB, são momentos propícios para uma reflexão: onde estamos? Devemos rever nosso posicionamento? Quais as estratégias para isso? Como podemos fazer para aumentar nossa competividade? As respostas para esta pergunta estão, certamente, no cotidiano da OCB, organização tão brilhantemente liderada por Márcio Freitas. Quanto mais conheço o cooperativismo, mais vejo que gestão é a palavra de ordem das cooperativas que, aliás, estão na liderança em questões como inovação tecnológica e armazenagem. Nós do Ministério da Agricultura, temos um programa que pretende elevar 400 mil famílias à classe média rural e sem o apoio das cooperativas brasileiras, não teremos como atingir nossas metas dentro dos prazos estabelecidos. Por isso, continuaremos ao dispor do cooperativismo e daqueles que, todos os dias, fazem o cooperativismo brasileiro dar certo.” Caio Rocha - Secretário do Produtor Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)

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OCB: 45 anos representando o cooperativismo nacional

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Instituição trabalha para garantir um amanhã melhor para todas as pessoas

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) completou em junho 45 anos de atividades intensas em prol do desenvolvimento sustentável do cooperativismo no Brasil. Criada em 1970, a entidade substituiu a Associação Brasileira de Cooperativas (ABCOOP) e a União Nacional de Cooperativas (Unasco). Atualmente, a OCB tem em seus registros 6,8 mil cooperativas com, pelo menos, 11,5 milhões de brasileiros são associados. Considerando o universo familiar, é possível garantir que cerca de 46 milhões de pessoas estão ligadas diretamente ao cooperativismo. Esse número equivale a 22,8% da população brasileira. Os dados foram enfatizados durante comemoração dos 45 anos da instituição no Congresso Nacional, em Brasília (DF). 

E quando o assunto é geração de emprego, o cooperativismo sobressai em relação a muitos setores de atividade econômica. Graças aos seus 13 segmentos econômicos, as cooperativas brasileiras empregam, formalmente, cerca de 340 mil pessoas no país.

Dentre suas atribuições, a OCB é responsável pela promoção, fomento e defesa do sistema cooperativista, em todas as instâncias políticas e institucionais. É de sua responsabilidade também a preservação e o aprimoramento desse sistema, o incentivo e a orientação das sociedades cooperativas.

REPRESENTAÇÃO – Junto com a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), responsável pela representação da categoria econômica para fins sindicais, e com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), que cuida da promoção da cultura cooperativista e do aperfeiçoamento da gestão, a entidade compõe o Sistema OCB, cuja missão é a representação político-institucional do setor.

ATUAÇÃO – Tendo em vista seu importante papel de agente de desenvolvimento econômico e social, a ONU declarou 2012 como Ano Internacional das Cooperativas. Mais do que já fazia, o Sistema OCB intensificou suas ações com vistas a alcançar as metas da Década do Cooperativismo, instituída pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para fomentar o cooperativismo brasileiro. Diversas alianças estratégicas têm sido firmadas com esse propósito. Banco Central do Brasil, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa, além das próprias agências reguladoras estão entre os principais parceiros do cooperativismo brasileiro.

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Cooperativismo é homenageado em Congresso da Abag

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Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, recebeu o Prêmio Personalidade do Agronegócio Ney Bittencourt
 
São Paulo (3/8) – Representantes do setor agropecuário e autoridades do país estão reunidos em São Paulo para debater a importância da integração e da sustentabilidade para o futuro do agronegócio brasileiro. E foi neste cenário, durante o 14º Congresso Brasileiro do Agronegócio, que o cooperativismo foi destaque com uma homenagem a Márcio Lopes de Freitas, cooperativista convicto e atuante há mais de 30 anos, líder e representante nacional do movimento.

À frente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) desde 2001, Freitas recebeu o Prêmio Personalidade do Agronegócio “Ney Bittencourt de Araújo”, concedido pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), sendo homenageado também com o pronunciamento do embaixador da FAO para o Cooperativismo Mundial e coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues.

Para comentar a indicação de Freitas à premiação, Rodrigues falou sobre a ausência de líderes na atualidade e a consequente possibilidade de perda de confiança na democracia. “Hoje, a população elege seus representantes e, se não estiver satisfeita com a condução do governo, vai para as ruas manifestar. Há um desejo constante de mudança, de participar ativamente da governança do país, mas as regras não permitem claramente isso. Então, como mudar esse processo? O caminho está na organização da sociedade. Quanto mais organizado, mais desenvolvido é um país. Eu lhes digo que a organização da sociedade econômica está nas cooperativas”, comenta Rodrigues.

Na sequência, Roberto Rodrigues ressaltou o relevante posicionamento e as conquistas alcançadas pelo movimento cooperativista brasileiro, chamando a atenção para o percentual de participação do setor na produção agropecuária nacional, de 50%, lembrando-se da importância de se ter uma liderança atuante para se chegar a esse estágio.

“Foi sob o comando de Márcio que as cooperativas chegaram a esses resultantes, com sua competência e seu DNA cooperativista. Ele aprendeu com o pai a teoria e, na prática, como presidente de uma cooperativa singular, primeiramente, que o levou à Ocesp, por seu exemplo de boa gestão, e na sequência à presidência da OCB. O Márcio tem feito um trabalho notável de valorização do cooperativismo no país e sua divulgação no exterior. Ele é um exemplo como modelo de liderança”.

Após receber o prêmio, Freitas agradeceu à Abag e às lideranças presentes, fazendo uma menção especial às palavras de Roberto Rodrigues e, principalmente, ao movimento cooperativista. “Agradeço ao cooperativismo brasileiro por me dar a oportunidade de trabalhar e lutar por uma causa que realmente acredito”, disse, emocionado. E continuou: “Já falamos muito hoje, aqui, em diversas palestras, que há uma necessidade de evolução, de velocidade, para que a agropecuária brasileira continue a surfar essa onda, mas que outro fator também é fundamental, ter gente trabalhando para isso”, destacou.

Freitas também enfatizou a necessidade de se ter e cultivar a confiança, ponto abordado por diversas lideranças do setor durante o evento. “É fundamental fortalecer o sentimento de confiança para que o Brasil consiga contornar o momento que vivemos hoje e vença, então, o desafio de continuar produzindo com sustentabilidade e integração. Eu acredito, sinceramente, que as cooperativas são o ‘armazém’ mais adequado para se depositar essa confiança e gerarmos resultados. O cooperativismo faz isso: cultiva a confiança entre as pessoas. Cultivar confiança e capital social é o que vai fazer a diferença para um Brasil melhor, por isso fecho a minha fala dividindo essa premiação com todas as cooperativas brasileiras e lideranças do setor, além de minha equipe, na OCB”, finalizou Freitas.       

Clique aqui para conferir a trajetória de Márcio Lopes de Freitas

SOLUÇÃO – Ao iniciar sua fala, o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, cumprimentou as autoridades presentes, destacando o reconhecimento prestado ao presidente do Sistema OCB. Segundo ele, é uma “merecida homenagem”. Na sequência, o governador listou dois fatores principais que podem ajudar o Brasil a contornar a situação que vive hoje e esquentar a economia: “exportação, para reconquistar mercados e investimento em infraestrutura e logística, o que contribuirá para a geração de empregos, a partir da construção de rodovias e portos”. Alckmin disse ainda que é preciso mais eficiência no país. “Para isso, é necessária uma mudança cultural, o que pode ser feito com a integração entre agricultura e pecuária, como já ocorre em alguns estados brasileiros.

INVESTIMENTOS – O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, salientou que os recursos naturais excepcionais, no Brasil, convidam a mais investimentos baseados em tecnologia tropical, reforçando a competitividade do país. “Nesse sentido, é fundamento um forte apoio de uma diplomacia brasileira aliada, abrindo portas relevantes nos países importantes, pois afinal de contas, dólar valorizado não é suficiente”, diz.

O presidente da Abag enfatizou ainda que o setor tem conseguido superar as crises. “Vivemos uma fase de mudanças de paradigmas em agricultura e energia. Estaremos vendo, ao mesmo tempo, uma revolução do agro como base em uma nova economia verde. Descarbonizar os combustíveis já é meta global. Intensificar a produção de grãos, no Brasil será fato e os ganhos de eficiência nas carnes será surpreendente. Estar dando suporte à participação do Brasil na próxima COP 21 será estratégico para o setor”.

O EVENTO – Promovido anualmente pela Abag desde 2002, com o apoio de parceiros como o Sistema OCB, o Congresso Brasileiro do Agronegócio edição 2015 termina amanhã. A programação ocorre em São Paulo e tem como tema central “Sustentar é Integrar”. A abertura do evento também contou com a participação do ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, André Nassar, representante da ministra Kátia Abreu, o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, e outras lideranças do setor.

O principal objetivo do evento é debater o papel decisivo do agronegócio brasileiro que tem conseguido conciliar produção de alto desempenho, que coloca o país como maior produtor de várias culturas, com conservação ambiental e benefícios sociais, na forma de geração de emprego e renda, além de assegurar solidez na balança comercial, por meio de sucessivos superávits.

ALIMENTOS E LOGÍSTICA – A edição de 2015 do Congresso da Abag envolve também a realização, amanhã, de dois Fóruns que abordarão os temas Alimentos e Logística. Evento que já faz parte da agenda dos principais executivos que atuam no agronegócio brasileiro, o Congresso da Abag contou, na edição de 2014, com a presença de aproximadamente 800 participantes, além das cerca de 5 mil pessoas que assistiram aos painéis e participaram dos debates por meio da internet, uma vez que o evento foi transmitido ao vivo pela web, o que ocorrerá também na edição deste ano.

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Sessão solene para homenagear o cooperativismo ocorre amanhã

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Brasília (3/8) – O Senado Federal homenageia, amanhã, o movimento cooperativista brasileiro. A solenidade que ocorre em função do 93º Dia Internacional do Cooperativismo e que também marca a celebração dos 45 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está marcada para as 10h.  A iniciativa foi proposta pelo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Osmar Serraglio, e pela vice-presidente da Frente, senadora Ana Amélia.

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Conselho Consultivo do Ramo Saúde discute prioridades do setor

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Brasília (3/8) – O Conselho Consultivo do Ramo Saúde se reuniu, na Casa do Cooperativismo, em Brasília, para sua segunda reunião ordinária deste ano. Os líderes do segmento deliberaram sobre vários temas de interesse do cooperativismo de saúde, dentre eles o ato declaratório interpretativo nº 5, da Receita Federal do Brasil e os resultados das investigações sobre a Máfia das Órteses e Próteses no Brasil.

Durante o encontro, discutiu-se também sobre o Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), cuja temática será “Avanços e Desafios do Ramo Saúde”. Os participantes entenderam que este será um importante momento para o segmento e todos estão engajados em realizar um grande evento. O Seminário está previsto para ocorrer no dia 18 de novembro, em Brasília.

Outra importante discussão ocorrida foi a aprovação, pelo colegiado, da reformulação do regimento interno do Ramo. A reformulação ainda será validada pela diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras, em sua próxima reunião.

Além disso, também foram discutidos os programas e projetos desenvolvidos pelo Sescoop e que podem ser acessados pelas cooperativas, dentre eles o PAGC (Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativa) e o PDGC (Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas).

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Sancionada Medida Provisória do emplacamento de máquinas agrícolas

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A nova lei é resultado de atuação do Sistema OCB e de frentes parlamentares, com apoio do setor produtivo
 
Brasília (31/7) – O Diário Oficial da União publicou hoje a Lei no 13.154/15, que versa sobre o registro, licenciamento e emplacamento de máquinas agrícolas. O texto sancionado é proveniente da Medida Provisória 673/2015, que contou com a atuação do Sistema OCB e das frentes parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Agropecuária (FPA).
 
A nova lei estabelece que as máquinas agrícolas, caso transitem em via pública, ficam sujeitas ao registro único, sem ônus, em cadastro específico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), dispensados o licenciamento e o emplacamento. O registro é exigível a máquinas produzidos a partir de 1º de janeiro de 2016.
 
A norma jurídica também autoriza os tratoristas a trabalhar por doze horas seguidas, conforme trata o art. 235-C do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1942: “Art. 235-C. A jornada diária de trabalho do motorista profissional será de 8 (oito) horas, admitindo-se a sua prorrogação por até 2 (duas) horas extraordinárias ou, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo, por até 4 (quatro) horas extraordinárias”.
 
Por fim, o texto autoriza a prorrogação do prazo de renegociação das dívidas, vencidas e vincendas, para produtores, associações e cooperativas requererem a negociação das operações com Cédula de Produto Rural (CPR), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Dessa forma os pedidos de negociação da CPR junto à Conab ficam adiados de 31 de março de 2015 para 31 de dezembro de 2015.
 
AVALIAÇÃO – Para o deputado federal Alceu Moreira, um dos principais articuladores do Congresso Nacional junto ao Poder Executivo, a sansão da lei é uma vitória. “Estamos muito contentes, pois esta lei coroa todo o trabalho do setor produtivo, das cooperativas, das frentes parlamentares em prol da solução da questão. Não foi um trabalho fácil, nem rápido, mas estamos todos de parabéns. O Brasil ganha, mais uma vez, pois veículo agrícola é o instrumento de trabalho da família rural”, avalia Alceu Moreira.

VETO PRESIDENCIAL – A presidente Dilma Rousseff vetou o artigo que trata da dispensa recolhimento do Seguro Obrigatório (DPVAT) por máquinas agrícolas. Segundo a justificativa, o pagamento do DPVAT é uma medida fundamental para garantir reparos e indenizações de forma rápida a pessoas vítimas do trânsito.

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Congresso retoma os trabalhos na próxima semana

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Brasília (31/7) – Com o fim do recesso parlamentar o Congresso Nacional retoma seus trabalhos no dia 3/8. Importantes temas estão na pauta da Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Já na próxima terça-feira (4/8), o Parlamento realiza, no Plenário do Senado Federal, a Sessão Solene em homenagem ao Dia Internacional do Cooperativismo e aos 45 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
 
Na pauta de debates da Câmaras dos Deputados para os próximos meses estão as prestações de contas dos governos, Collor, Fernando Henrique, Lula e as contas do primeiro mandato da Presidente Dilma Rousseff. Reforma Política e a correção do dinheiro depositado no FGTS já constam na pauta de deliberação para a próxima semana.

A taxação das grandes fortunas será outro importante tema a ser debatido. Em julho, o presidente da Casa, deputado (RJ) Eduardo Cunha criou Comissão Especial que debaterá as propostas relacionadas à reforma tributária que tramitam na Câmara dos Deputados.
 
Já o segundo semestre no Senado Federal será pautado por projetos com impactos tributários, com destaque para o PLC 57/2015, que revê a política de desoneração da folha de pagamentos e aumenta as alíquotas incidentes sobre a receita bruta das empresas de 56 setores. O Sistema OCB trabalha em parceria com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) para minimizar os impactos do projeto para as cooperativas. O projeto que define as regras para terceirização no Brasil também volta à discussão.
 
As comissões mistas do Congresso Nacional, responsáveis por analisar as medidas provisórias, também retomam seu funcionamento. Dentre as que afetam o cooperativismo brasileiro, a Medida Provisória 675/15, que eleva a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para as instituições financeiras, cooperativas de crédito inclusive.
 
PAUTA DA SEMANA – O Sistema OCB disponibiliza semanalmente para os parlamentares, assessorias e público interno pauta com os temas de interesse do cooperativismo que estarão em debate e votação durante a semana no Congresso Nacional. Acesse no blog OCB no Congresso (http://ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br)

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Resolução 4.799 da ANTT traz avanços para cooperativas de transporte

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O setor de transporte rodoviário de cargas brasileiro passa a contar, dentro de 45 dias, com novas regras para cadastro junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Foi publicada hoje a Resolução 4.799 da ANTT, que regulamenta procedimentos para inscrição e manutenção do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). Enquanto isso, continuam valendo os certificados de RNTRC até o próximo dia 29 de setembro.

O novo normativo contempla uma série de pleitos de todo o segmento, destacando, inclusive, especificidades apontadas pelo movimento cooperativista e defendidas pelo Sistema OCB, segundo explica o analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Tiago Barros. “A principal delas é a descrição clara e objetiva do que é uma cooperativa de cargas, com um modelo diferenciado de formação e atuação, contemplando pré-requisitos como o número mínimo de 20 associados, conforme prevê a Lei Geral do Cooperativismo, a Lei 5.764/71”, diz.

Barros avalia a Resolução como caminho para uma gestão e uma fiscalização mais efetivas do setor de transporte rodoviário de cargas. “Com isso, será facilitada a rastreabilidade das cargas e o acesso às informações sobre os produtos transportados, sobre o fluxo de transporte, com um sistema vinculado, permitindo a integração com outros órgãos como Receita Federal, Política Rodoviária Federal e Departamento Nacional de Trânsito. Além disso, haverá mais agilidade na recepção e liberação dos veículos nas balanças, postos fiscais e instalações portuárias. E tudo isso vai contribuir, com certeza, para o combate ao roubo de cargas”, comenta. Mais detalhes sobre o normativo e seus benefícios, você pode conferir no Informativo desta sexta-feira (31/7), em entrevista concedida pelo analista Técnico e Econômico da OCB à Rádioweb.

 

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Site do Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem já está no ar

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Brasília (30/7) – Já está no ar o site da nona edição do Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem, realizado pelo Sistema OCB, em parceria com suas unidades estaduais. O tema deste é “Cooperação: uma prática de igualdade”. A intenção é reforçar o objetivo do programa: disseminar a cultura da cooperação, baseada nos princípios e valores do cooperativismo, por meio de atividades educativas.

O 9º Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem é uma ação dirigida aos alunos da rede de ensino e cooperativas educacionais, que fazem parte do Programa Cooperjovem e que estão com suas informações cadastrais atualizadas junto à unidade nacional do Sescoop.

Essa ação tem como propósito fortalecer a aprendizagem dos alunos, por meio da produção de textos com temas ligados ao cooperativismo e ao Programa Cooperjovem. No total são seis vencedores em duas categorias de alunos matriculados do 4º ao 9º ano do ensino fundamental.

NOVIDADE – Neste ano o Prêmio conta com uma novidade: ao contrário das edições anteriores, não haverá um ranqueamento dos melhores textos. A comissão organizadora decidiu que os três melhores trabalhos ocuparão ao mesmo tempo a primeira colocação, recebendo um tablet.

COOPERJOVEM – O programa é uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) desde 2007 e envolve quase 100 mil alunos, 411 escolas, apoio de 79 cooperativas, localizadas em 140 municípios, em 13 estados do país. Para saber mais, clique aqui.



 

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Inscrições para Prêmio de Responsabilidade Social terminam amanhã

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Porto Alegre (30/7) – As cooperativas interessadas em se inscreverem para a 16ª edição do Prêmio de Responsabilidade Social devem se apressar. O prazo de inscrições encerra nessa sexta-feira (31/7). Realizado pela Assembleia Legislativa do RS, em parceria com o governo estadual e diversas instituições, dentre elas o Sistema Ocergs, em 2015, o Prêmio tem como tema norteador “Inovação em Práticas de Responsabilidade Social”.

Podem realizar inscrições empresas privadas, sociedades cooperativas, organizações governamentais, prefeituras, instituições de ensino e entidades sem fins lucrativos. A seleção é feita por meio de uma comissão mista que, formada por representantes de 16 entidades e instituições da sociedade civil, avalia os investimentos das organizações inscritas em ações sociais e confere os certificados, os troféus, as menções especiais e os diplomas.

As inscrições podem ser feitas através do site www.al.rs.gov.br/premios.

SAIBA MAIS – O prêmio incentiva as organizações gaúchas a realizarem projetos voltados para a promoção do bem-estar da sociedade e para a preservação do meio ambiente. Desde 2012, foi incluída a categoria Sociedades Cooperativas.

TEMA – Inovação em Práticas de Responsabilidade Social.  Os projetos institucionais com foco em inovação deverão ser apresentados de acordo com a seguinte estrutura: Visão geral, equipe de trabalho, objetivos, público de interesse, cronograma, valor investido e continuidade do projeto.

Sociedades cooperativas
Para mais informações entre em contato com o Departamento de Relações Públicas e Atividades Culturais da Assembleia Legislativa do RS, através dos telefones (51) 3210-1247, (51) 3210-1129, (51) 3210-1112 ou pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

(Fonte: Assimp Sistema Ocergs)

 

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Cooperativa paraense participa de Projeto premiado nacionalmente

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Belém (30/7) – Os 32 cooperados da Cooperativa dos Produtores da Agricultura Familiar de Boa Esperança (Coopboa), de Santarém no Pará, participaram de um projeto campeão nacional. Coordenado pelo Time Enactus da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o Projeto Minipirão levou o primeiro lugar no Prêmio Defesa Vegetal da ANDEF (Associação Nacional de Defesa Vegetal), na Categoria “Ensino” e modalidade “Universitários”. A premiação é um dos mais importantes reconhecimentos na agricultura brasileira, que procura estimular a liderança do setor a desenvolver atividades mais responsáveis e com resultados sustentáveis.
 
O Projeto Minipirão busca o incentivo do uso sustentável da mandioca e o desenvolvimento ambientalmente correto do agronegócio regional, a fim de contribuir para a diminuição do desperdício da matéria-prima que normalmente ocorre durante os processos de colheita, transporte e armazenamento do produto.

“Além da importância da conscientização ambiental da produção, o Projeto se destaca como uma alternativa de aperfeiçoamento da renda dos produtores rurais, mostrando outras formas de lucro na utilização da farinha dentro dessa cadeia produtiva, a partir do reaproveitamento das sobras resultantes das fases de processamento que podem ser transformadas em outros produtos como sabão e vinagre”, afirma a presidente da Coopboa, Eugênia da Silva.
 
Para orientar as atividades produtivas das mais de 30 famílias de produtores rurais que integram a Coopboa, a equipe de discentes e docentes da Ufopa realizou um programa de cursos de capacitação que tratou sobre assuntos como a Produção e Manejo da Cultura de Mandioca e Assistência Técnica. A cooperativa fica localizada na Comunidade Boa Esperança, distante 42 km de Santarém.
 
“Esse reconhecimento nacional só vem corroborar para as diversas ações realizadas no Estado de valorização da Agricultura familiar, como é o caso da aplicação da Lei dos Produtos Comestíveis Artesanais do Pará nº 7565/11, que regulamenta a atuação de unidades de fabricação artesanal de gêneros alimentícios. Com a lei, boas práticas de produção serão regulamentadas, garantindo higiene, limpeza na manipulação dos alimentos e organização do comércio. A OCB-PA está junto desses pequenos produtores para garantir o desenvolvimento desse setor”, afirma o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA), Ernandes Raiol.

(Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)

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Ampliação da Linha Procaminhoneiro é debatida com BNDES

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A inserção dos associados das cooperativas de transporte inscritas na categoria CTC (Cooperativas de Transporte de Cargas) como beneficiários da linha de financiamento “Procaminhoneiro” foi discutida entre representantes do setor cooperativista e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em reunião ocorrida nesta terça-feira (28/7), na sede do BNDES, na cidade do Rio de Janeiro. Segundo o coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, João Gogola Neto, que participou do encontro, os representantes do banco afirmaram que há possibilidade da demanda do setor ser viabilizada entre os meses de agosto e setembro, quando deve ser encerrado o trâmite do processo em todas as instâncias do BNDES. “A reunião foi produtiva e o objetivo proposto foi atingido. Agora, iremos acompanhar os prazos combinados”, afirmou.

Presenças – O analista técnico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tiago Barros de Freitas, também estava presente. Pelo banco, participaram o gerente do Departamento de Relacionamento com Agentes, Rômulo Bastos Dias, o coordenador de Serviço do Departamento de Relacionamento com Agentes Financeiros e outras instituições, Manoel Antônio Ferreira Martins, e Gabriel Bueno, representando o departamento jurídico.

Dificuldades – A linha BNDES Procaminhoneiro financia equipamentos novos e usados, como caminhões, chassis, caminhões-trator, carretas, carrocerias, entre outros, e, ainda, sistemas de rastreamentos novos e seguro do bem, por exemplo. De acordo com Gogola, uma dos fatores que atualmente estão impedindo os cooperados de acessar o financiamento é a dificuldade deles comprovarem o vínculo com as cooperativas que possuem registro do tipo CTC. “Apresentamos aos técnicos do banco os documentos que comprovam essa vinculação, como ficha e/ou livro matrícula, e ressaltamos também que a segurança de veracidade destes documentos é validada pela autenticação dos mesmos nas Juntas Comerciais”, afirmou.

Conceituação - Ainda de acordo com ele, a Resolução nº 3056/2009, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que regula o registro da frota de transporte terrestre no País, está sendo alterada. “Nas próximas semanas, teremos a nova publicação com base nos termos da audiência pública 017, de 2014. O novo texto traz um capítulo dedicado à conceituação e aos documentos exigidos de uma cooperativa de transporte. No Inciso III, parágrafo 3º, fica evidente a forma de comprovação apresentada na reunião com o BNDES. O parágrafo diz que a relação societária entre cooperado e cooperativa poderá ser comprovada pela ficha matrícula prevista na legislação específica e/ou certidão de sócio”, frisou o coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR.

Alteração - Ele informou que os representantes do BNDES se dispuseram a solucionar essa questão internamente. “Ficou evidente que não há impedimento técnico para alterar a circular do banco que trata da linha Procaminhoneiro e promover a inclusão do associado da cooperativa de transporte com registro CTC como beneficiário, desde que ele seja pessoa física e atenda às exigências da ANTT para a categoria”, acrescentou Gogola.


(Fonte: Sistema Ocepar)

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Sistema OCB/AL realiza curso sobre Avaliação Psicológica

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Maceió (30/7) – As inscrições para o curso de Avaliação Psicológica estão abertas. O público alvo são todos os psicólogos que querem se capacitar sobre a aplicação desse instrumento utilizado frequentemente no exercício da profissão. As aulas serão ministradas quinzenalmente, nas manhãs e tardes de quatro sábados, com início em 1º de agosto e término em 12 de setembro, totalizando 32 horas.

O curso tem quatro módulos. São eles: Avaliação Psicológica, Orientação Profissional, Avaliação Psicológica no Contexto Organizacional e do Trabalho e Elaboração de Documentos Psicológicos. A analista do Sistema OCB/AL, Marivá Pereira, explica que será a oportunidade dos psicólogos que são sócios cooperados de cooperativas registradas no Sistema OCB/AL se capacitarem gratuitamente. “Para quem não trabalha em cooperativa, será cobrado apenas uma taxa única de R$ 50,00”, disse.

De acordo com Gabriela Moura, mestre em Psicologia e instrutora do curso, os participantes aprenderão a utilizar os testes psicológicos na orientação profissional e na seleção de pessoal. “Os participantes também terão a oportunidade de colocar em prática. Eles vão passar pelos testes e poderão aplicar nos colegas da turma”, acrescentou.

Giselle de Oliveira, presidente da Cooperativa de Trabalho em Psicologia (Unipsico), solicitou o curso para aperfeiçoar o trabalho dos psicólogos da cooperativa. “Nós trabalhamos fazendo Avaliações Psicológicas diariamente e esse curso irá contribuir bastante no melhor desempenho dos profissionais”, disse.
(Fonte: Assimp Sistema OCB/AL)
 
Serviço
Curso de Avaliação Psicológica
Data: 1º, 15 e 29/8 e 12/9
Hora: 8 às 12h / 13 às 17h
Local: sede do Sistema OCB/AL
Inscrições: (82) 2122.9494 ou por e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

 

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ENTREVISTA DA SEMANA_Entrevista com Marcelo Gallo

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Durante o dia de ontem (28/7), o Sistema OCB realizou o workshop “Os Desafios do Cooperativismo de Eletrificação”, com o objetivo de discutir os desafios do setor. O evento contou com a presença do assessor executivo da Federação Argentina de Cooperativas de Eletricidade, Marcelo Gallo, que participou do painel “Experiências Internacionais – um novo olhar sobre o cooperativismo de infraestrutura” e, ao final, conversou com a equipe de Comunicação do Sistema OCB sobre o panorama em seu país. Marcelo Gallo é o entrevistado de hoje na coluna “Entrevista da Semana”. Confira!

Qual o panorama do setor cooperativista na Argentina?

Nesta conjuntura, especialmente nestes anos, existe uma política tarifária congelada pelos preços dos estados concedentes. Os estados fixam a tarifa e as cooperativas vendem a energia. A partir do governo federal tem-se trabalhado em um programa nacional de congelamento de tarifas e concessão de subsídios para investimentos em infraestrutura.  Em algumas províncias estes subsídios estão melhor estruturados e, em outras, nem tanto.

Em algumas províncias estes subsídios estão mal estruturados, uma vez que a concessão de fundos depende da relação das províncias com o governo federal da Argentina. Esta é uma situação delicada, mas que não impede que as cooperativas sigam prestando serviço de eletrificação para as comunidades. Questões externas interferem, mas não param as cooperativas em sua prestação de serviços.


Quais são os principais desafios ao cooperativismo de eletrificação na Argentina?

Dois grandes desafios para as cooperativas no país: o desafio da infraestrutura de comunicações e o diálogo com as energias renováveis, que seria uma forma de diversificar serviços, não somente a provisão elétrica. A maioria das cooperativas na Argentina (aproximadamente 600) trabalha com provisão de energia elétrica, mas têm-se diversificado e não trabalhado somente neste setor. Isso significa que em momentos de crises (econômicas, humanas ou financeiras), essas cooperativas puderam sobreviver graças aos serviços que elas ofertam de forma complementar.

A renda complementar é importante também para solucionar problemas de ordem energética. Estamos convencidos que esta fase de provisão de serviços complementares oferecidos pelas cooperativas, como por exemplo, a fibra ótica, são tão importantes como a fase de surgimento das cooperativas de energia na Argentina, nas décadas de 20, 30 e 40, período em que as cooperativas se tornaram as empresas mais importantes das cidades, gerando empoderamento à população.


De uma forma geral, o governo tem estimulado o crescimento de cooperativas?

O governo federal estimula a formação de novas cooperativas de eletrificação e o fortalecimento das cooperativas existentes. É um governo que tem dado atenção para as cooperativas, diferente de outros governos da década de 90, extremamente neoliberais, que pouca atenção deram às cooperativas. Durante este período, o setor cooperativista ficava apenas com mercados difíceis e pouco rentáveis, já que as maiores parcelas eram dadas para “amigos do poder” e grandes multinacionais.


Como a Argentina vê o cooperativismo no Brasil de uma forma geral?

Sumamente importante, do ponto de vista da escala. Sempre dizemos que as cooperativas não organizações sociais, são empreendimentos que buscam a rentabilidade social, que trará riquezas para as comunidades onde estas cooperativas estão. No Brasil, as cooperativas têm um potencial enorme, sobretudo porque muitas vezes se localizam em áreas muito afastadas e são capazes de gerar desenvolvimento econômico e social.

Eu digo que as cooperativas são filhas das necessidades e mãe das soluções. De toda forma, os grandes capitais não vão deixar lugar para as cooperativas para os melhores negócios, mas a partir da integração econômica e social, feita pela OCB, as cooperativas passam a ter uma ferramenta que pode permitir às cooperativas a juntarem um capital social e econômico extremamente importante para enfrentar os novos desafios.
 

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