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O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, ouviu hoje (21/06) durante reunião no Ministério da Agricultura, manifestações de cerca de 30 parlamentares preocupados com a situação da agropecuária brasileira. A reunião da qual participou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas ocorreu no gabinete do ministro Roberto Rodrigues, e nela o Deputado Odacir Zonta (PP-SC) colocou a preocupação da Frente Parlamentar do Cooperativismo coma política agrícola do país.
A exemplo do que vem defendendo o presidente da OCB, Zonta colocou que a questão passa pela recomposição do orçamento do Ministério da Agricultura, muito aquém das necessidades do setor. De acordo com o deputado, os recursos destinados ao Ministério da Agricultura representam apenas 0,28% do Orçamento da União, enquanto o setor é responsável por 40% dos empregos do país, 3l0% do PIB e 44% da pauta de exportações.
"A situação deixa o ministro Roberto Rodrigues impossibilitado de fazer política agrícola", afirmou Zonta defendendo uma reversão da atual política do governo par o setor. O ministro Antonio Palocci respondeu localizando as dificuldades de atendimento ao setor às limitações enfrentadas pelo governo diante do quadro geral da economia.
Na noite de segunda-feira, após a reunião dos presidentes das cooperativas e das Unidades Estaduais na sede da OCB em Brasília, o presidente Márcio Lopes de Freitas, em companhia do presidente da OCEPAR, João Paulo Koslovski, levou ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, a pauta emergencial aprovada na reunião reivindicando a adoção de medidas de apoio à produção e comercialização agropecuária. O ministro disse ao presidente da OCB que levaria as reivindicações à equipe econômica.
Como este Boletim informou na sua edição de ontem, incluem-se nas reivindicações a criação de uma linha de credito destinada às cooperativas agropecuárias, com recursos do MCR-6.2, para capital de giro, com juros de 8,75% ao ano. As operações deverão ser contratadas até 31.12.2005 e devem se estender às cooperativas que tenham sido atingidas por adversidades climáticas ou que enfrentam dificuldades de comercialização de seus produtos.
Outra reivindicação é para que se promovam ajustes na resolução nº 3286, que trata de financiamento destinado á integralização de cotas-partes, excluindo o parágrafo único do Artigo 1º da resolução, e garantindo a aplicação dos recursos disponibilizados pelos agentes financeiros, de acordo com as fontes pertinentes.
Foi reivindicada a ampliação para R$ 3,7 bilhões o volume de recursos do FAT instituído por decisão do CODEFAT, permitindo a participação das cooperativas de crédito na operacionalização do financiamento. Finalmente, os dirigentes das cooperativas pediram que fosse viabilizada a renegociação de todos os agricultores que foram afetados pela estiagem, estando ou não localizados em municípios reconhecidos em estado de emergência, e a redução dos encargos pagos pelos produtores e pelos fornecedores de insumos à taxa final de 8,75% ao ano.
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A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne nesta quinta (23) e sexta-feira (24), em Florianópolis, os dirigentes das cooperativas do ramo de crédito para um Seminário destinado a diagnosticar o setor. O presidente e o superintendente da Ocesc, Neivor Canton e Geci Pungan, coordenarão o evento que terá, como convidado especial, o gerente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Evandro Ninaut.
Em Santa Catarina, o ramo de crédito é formado por 64 cooperativas que reúnem 207.454 associados, empregam 1.281 pessoas e movimentam, no conjunto, R$ 244,8 milhões de reais por ano. O presidente da Ocesc destacou que serão realizados seminários idênticos para todos os ramos do cooperativismo de Santa Catarina - agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, mineral, produção, saúde, e trabalho, turismo e lazer, infra-estrutura e crédito- tendo como uma das metas a futura criação de Conselhos Especializados por segmento.
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Nesta segunda-feira (20/6) os presidentes das cooperativas e das Unidades Estaduais da OCB se encontraram na sede da OCB em Brasília para uma reunião emergencial, quando foi definida uma pauta a ser encaminhada aos Ministérios da Agricultura e do Planejamento, à Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados e à Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo) reivindicando a adoção de medidas emergenciais de apoio à produção e comercialização agropecuária.
Incluem-se nas reivindicações a criação de uma linha de credito destinada às cooperativas agropecuárias, com recursos do MCR-6.2, para capital de giro, com juros de 8,75% ao ano. As operações deverão ser contratadas até 31.12.2005 e devem se estender às cooperativas que tenham sido atingidas por adversidades climáticas ou que enfrentam dificuldades de comercialização de seus produtos.
Outra reivindicação é para que se promovam ajustes na resolução nº 3286, que trata de financiamento destinado á integralização de cotas-partes, excluindo o parágrafo único do Artigo 1º da resolução, e garantindo a aplicação dos recursos disponibilizados pelos agentes financeiros, de acordo com as fontes pertinentes.
Foi reivindicada a ampliação para R$ 3,7 bilhões o volume de recursos do FAT instituído por decisão do CODEFAT, permitindo a participação das cooperativas de crédito na operacionalização do financiamento. Finalmente, os dirigentes das cooperativas pediram que fosse viabilizada a renegociação de todos os agricultores que foram afetados pela estiagem, estando ou não localizados em municípios reconhecidos em estado de emergência, e a redução dos encargos pagos pelos produtores e pelos fornecedores de insumos à taxa final de 8,75% ao ano.
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"O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, estará presente na comemoração dos 35 anos da Ocesp, que acontecerá em São Paulo, dia 1º de julho, durante a celebração do 83º Dia Internacional do Cooperativismo. A confirmação ocorreu nesta quinta-feira, 16/6, durante reunião de câmaras setoriais do Ministério realizada na sede da OCB, em Brasília.
Líder cooperativista com atuação internacional, Rodrigues tem forte ligação com a Ocesp, onde foi diretor e atualmente faz parte do conselho consultivo. “A história da Ocesp tem dois grandes méritos: a remontagem, a agregação de valor e organização do mercado agropecuário e a construção de um sólido cooperativismo urbano"", declarou o ministro.
Rodrigues lembrou que a Ocesp sempre buscou articulações com diversos setores da sociedade em prol das cooperativas e do desenvolvimento econômico e social do Estado. “A Ocesp sempre foi mestre em articulação, e sempre dialogou bem com os governos estadual e federal, parlamentares e setores organizados da sociedade civil, como Abag, associações comerciais, Febraban, Fiesp, entre outras organizações"", disse.
O ministro foi dirigente de cooperativas agrícolas e de crédito rural, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) por dois mandatos (1985/1991) e o primeiro presidente não-europeu da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), entre 1997 e 2001. A convivência com os colaboradores da Ocesp foi intensa também durante o período em que o atual ministro esteve à frente da ACI, pois seu escritório funcionava no espaço da organização das cooperativas paulistas.
Programação – Além da comemoração do 35º aniversário da Ocesp, a programação do 83º Dia Internacional do Cooperativismo prevê menção à mensagem da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para este ano e a entrega do III Prêmio Cooperativismo na Imprensa. A parte artística contará com o quarteto de cordas Pau-Brasil, além de uma apresentação surpresa; após a cerimônia no auditório, os convidados participarão de um jantar oferecido pela Ocesp. Para mais informações sobre o evento e confirmação de presença, o telefone é 11 5576-5985 ou 5576-5951."
Líder cooperativista com atuação internacional, Rodrigues tem forte ligação com a Ocesp, onde foi diretor e atualmente faz parte do conselho consultivo. “A história da Ocesp tem dois grandes méritos: a remontagem, a agregação de valor e organização do mercado agropecuário e a construção de um sólido cooperativismo urbano"", declarou o ministro.
Rodrigues lembrou que a Ocesp sempre buscou articulações com diversos setores da sociedade em prol das cooperativas e do desenvolvimento econômico e social do Estado. “A Ocesp sempre foi mestre em articulação, e sempre dialogou bem com os governos estadual e federal, parlamentares e setores organizados da sociedade civil, como Abag, associações comerciais, Febraban, Fiesp, entre outras organizações"", disse.
O ministro foi dirigente de cooperativas agrícolas e de crédito rural, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) por dois mandatos (1985/1991) e o primeiro presidente não-europeu da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), entre 1997 e 2001. A convivência com os colaboradores da Ocesp foi intensa também durante o período em que o atual ministro esteve à frente da ACI, pois seu escritório funcionava no espaço da organização das cooperativas paulistas.
Programação – Além da comemoração do 35º aniversário da Ocesp, a programação do 83º Dia Internacional do Cooperativismo prevê menção à mensagem da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para este ano e a entrega do III Prêmio Cooperativismo na Imprensa. A parte artística contará com o quarteto de cordas Pau-Brasil, além de uma apresentação surpresa; após a cerimônia no auditório, os convidados participarão de um jantar oferecido pela Ocesp. Para mais informações sobre o evento e confirmação de presença, o telefone é 11 5576-5985 ou 5576-5951."
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Artesanato com casca de ovo de avestruz, bolsas e sapatos feitos com couro de tilápia são algumas das novidades da pecuária brasileira que podem ser conferidas na PEC/Nordeste, evento que acontece de 15 a 17 deste mês no Centro de Convenções do Ceará, em Fortaleza (CE). A feira conta com um estande da OCB que congrega as nove Unidades Estaduais da Região Nordeste: Ocec, OCB-PE, Ocese, Ocepi, Ocema, Oceb, Oceal, OCB-RN e OCB-PB.
O presidente da Ocepi, José Alencar organizou uma comitiva com oito dirigentes de cooperativas piauienses para visitar a PEC/Nordeste. “Neste grupo contamos com um representante de cada ramo do Cooperativismo no Piauí”, informou Alencar.
Segundo o presidente da Ocec, Nicédio Nogueira, o evento é muito importante para consolidar as ações do sistema cooperativista em prol do desenvolvimento do setor pecuário. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, afirma que a presença do sistema na PEC/Nordeste mostra a força da entidade na organização dos produtores. “Cooperativismo representa a união de esforços, mas é uma atividade econômica e precisa ter sustentabilidade”, afirmou.
Já o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado Ceará (Faec), José Ramos de Torres Melo Filho, chamou atenção para a situação da pecuária nordestina que enfrenta sérias dificuldades como o êxodo rural. “Precisamos voltar a pensar na região como um todo, olhando para o futuro”.
A PEC/Nordeste, que é realizada anualmente, está na sua 9ª edição e é considerada uma das maiores feiras da pecuária brasileira. A programação do evento aborda cursos e palestras técnicas em diversos segmentos como apicultura, aqüicultura, bovinocultura, estrutiocultura, entre outros.
Legenda: (da esq. para direita) Agamenon Coutinho (Denacoop), Nicédio Nogueira (Ocec), José Alencar (Ocepi), Márcio Freitas (OCB), Malaquias Oliveira (OCB-PE) e Agostinho dos Santos (OCB-PB).
O presidente da Ocepi, José Alencar organizou uma comitiva com oito dirigentes de cooperativas piauienses para visitar a PEC/Nordeste. “Neste grupo contamos com um representante de cada ramo do Cooperativismo no Piauí”, informou Alencar.
Segundo o presidente da Ocec, Nicédio Nogueira, o evento é muito importante para consolidar as ações do sistema cooperativista em prol do desenvolvimento do setor pecuário. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, afirma que a presença do sistema na PEC/Nordeste mostra a força da entidade na organização dos produtores. “Cooperativismo representa a união de esforços, mas é uma atividade econômica e precisa ter sustentabilidade”, afirmou.
Já o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado Ceará (Faec), José Ramos de Torres Melo Filho, chamou atenção para a situação da pecuária nordestina que enfrenta sérias dificuldades como o êxodo rural. “Precisamos voltar a pensar na região como um todo, olhando para o futuro”.
A PEC/Nordeste, que é realizada anualmente, está na sua 9ª edição e é considerada uma das maiores feiras da pecuária brasileira. A programação do evento aborda cursos e palestras técnicas em diversos segmentos como apicultura, aqüicultura, bovinocultura, estrutiocultura, entre outros.
Legenda: (da esq. para direita) Agamenon Coutinho (Denacoop), Nicédio Nogueira (Ocec), José Alencar (Ocepi), Márcio Freitas (OCB), Malaquias Oliveira (OCB-PE) e Agostinho dos Santos (OCB-PB).
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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, participou nesta quinta-feira (16/06), na sede da OCB em Brasília de reunião das câmaras setoriais da Cadeia Produtiva de Insumos Agropecuários e Temática de Financiamento e Seguro do Agronegócio. No encontro, esteve presente o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, parlamentares e representantes de toda a cadeia produtiva desses segmentos. Foi discutido o cenário atual da agricultura, além da comercialização da atual safra e o financiamento de insumos e plantio da próxima safra 2005/2006.
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Amanhã inicia a segunda edição do Encontro Nacional dos Superintendentes, no Hotel Nacional, em Brasília. No primeiro dia o grupo abordará a “Otimização da Arrecadação” e Harmonização de Procedimentos”. Já no segundo dia os superintendentes terão uma palestra com o professor Luiz Cláudio da Fundação Dom Cabral (MG). O encontro tem como base a pauta estabelecida no primeiro encontro que aconteceu no mês de abril, quando foi elaborada uma programação de trabalho para os superintendentes das Organizações Estaduais de acordo com a linha de ação da Unidade Nacional. A coordenação dos trabalhos é da superintendência Nacional com da Assessoria de Pessoas.
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Já começou o aquecimento para a 6ª Copa de Futebol Soçaite das Cooperativas do Espírito Santo (Futcoop) organizado pela OCB/ES. Os jogos, que têm início neste sábado (11/6), às 9 horas, no Centro Recreativo dos Servidores da Universidade Federal do Espírito Santo, em Vitória (ES), visam integrar as cooperativas do estado por meio da prática esportiva.
De acordo com o coordenador de Esportes e Cultura da OCB/ES, Edson Miranda, o evento tem contribuído para reunir dirigentes e associados de diversas cooperativas. "O esporte também tem auxiliado na promoção de valores como ajuda mútua, trabalho em equipe e a intercooperação", diz.
No total 13 cooperativas participam desta edição do campeonato, que diferente dos anos anteriores, prestará homenagem ao cooperativista Luiz Carlos de Oliveira, que iniciou sua trajetória no cooperativismo em 1960 pelo Incra e atuou, de 1990 a 2004 na OCB/ES. Além da premiação dos quatro primeiros lugares, será entregue o troféu ao jogador mais disciplinado, ao artilheiro do campeonato, ao goleiro menos vazado e a melhor torcida.
A partida que definirá o time campeão está agendada para o dia 3 de setembro. Nesta oportunidade, também será celebrado o 33º aniversário do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Espírito Santo (OCB/ES), constituído em 4 de setembro. Com média de público de 500 pessoas, o Futcoop reuniu em 2004 quinze equipes, no total de 305 atletas. Foram marcados 113 gols em 30 jogos.
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Quem não trabalha, com certeza tem o pai ou a mãe, ou alguns dos irmãos, tios, primos ou então um amigo que presta serviço ou já trabalhou na cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol). Este é o reflexo da importância da Copacol para toda região de Cafelândia, distrito de Cascavel (PR). A primeira cooperativa do oeste paranaense conta com mais de 4 mil colaboradores, 4,3 mil associados e responde por 80% do Produto Interno Bruto (PIB) de Cafelândia.
"Nosso maior orgulho é saber que estamos ajudando nossa comunidade e principalmente o pequeno produtor", declarou o presidente da cooperativa, Valter Pitol, nesta quinta-feira (9/6) aos presidentes das Unidades Estaduais da OCB que estão visitando as cooperativas premiadas na primeira edição do Prêmio Cooperativa do Ano 2004 promovido pela OCB e pela revista Globo Rural. Ele lembrou que os associados da Copacol são pequenos produtores com áreas de até 50 hectares.
Um exemplo de desenvolvimento é a propriedade dos produtores rurais Ardino Motter e Rose Zonta Motter, que o grupo foi conhecer. O casal possui 24 hectares e conta com uma remuneração garantida que vem da avicultura. "Não me queixo da vida, a renda com a avicultura nos permitiu que construíssemos uma nova casa com melhores condições de conforto para minha família", declarou Rose. Ela conta que é responsável pelo trabalho diário na chácara. "Levanto às 5h e encho os comedouros do aviário". Em média, a propriedade rende cerca de R$ 1.500 por mês. "Sou sócio a 35 anos da Copacol. A cooperativa já me proporcionou muito conhecimento", revelou Ardino.
O presidente da Copacol, acompanhado pela diretoria, apresentou o projeto que foi o grande vencedor na categoria Qualidade e Produtividade em 2004. O prêmio foi dado graças ao Programa de Qualidade Total na Avicultura. Desde 2000 a cooperativa vem promovendo, juntos aos avicultores, cursos e treinamentos focados na filosofia de Qualidade Total, visando qualificação e profissionalização para alcançar resultados de produtividade, qualidade do produto e satisfação do cooperado. Os resultados se refletem num processo de conscientização, fazendo com que o produtor passasse a encarar sua atividade como um ramo empresarial.
Por Daniela Lemke, enviada especial do Sistema OCB que está acompanhando a comitiva de presidentes.
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A apresentação cultural que a cooperativa Agrária Mista Entre Rios, do Paraná, preparou para recepcionar a comitiva de presidentes das Unidades Estaduais da OCB, nesta terça-feira (7/6), foi uma pequena amostra do trabalho social realizado pela cooperativa, que rendeu o Prêmio de Cooperativa do Ano 2004 na Categoria Responsabilidade Social. Crianças e jovens cantaram e dançaram músicas populares alemãs. O grupo folclórico faz parte do Centro Cultural Mathias Leh, mantido pela cooperativa e que tem como principal objetivo estimular a ação cultural à língua, as tradições e as raízes do povo alemão.
O presidente da cooperativa, Jorge Karl, declarou durante a recepção que tem "uma gratidão muito grande pelo grupo que veio conhecer o trabalho da cooperativa e que o prêmio entregue no ano passado pelo órgão máximo do cooperativismo, a OCB, é motivo de muito orgulho. "Quando trabalhamos com metas claras os resultados vêm naturalmente", disse Karl. O presidente enfatizou que as duas categorias que a cooperativa se destacou são justamente as que melhor espelham o cooperativismo: Gestão Profissional e Responsabilidade Social são a essência da nossa doutrina", finalizou.
A Cooperativa Agrária surgiu há 50 anos na região de Entre Rios. Foi colonizada por 500 famílias refugiadas da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Meio século depois a cooperativa coordena vários empreendimentos, entre eles, uma das principais maltarias do Brasil, respondendo por 15% do malte cervejeiro do país, com cerca de 130.000 toneladas. O grupo conheceu na manhã desta quarta-feira (8/6) todo o processo de transformação da cevada em malte que é coordenado pelo cervejeiro, Frank Nohel. "O produto é vendido para as grandes cervejarias brasileiras e por outras indústrias que transformam em alimento com grande valor nutritivo", declarou Nohel.
A cooperativa é ainda responsável por uma fábrica de rações, moinho de trigo, pela produção de flores e sementes entre outros produtos. Além disso, possui uma Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa) que serve como um pólo de difusão de tecnologia. "São repassadas as informações geradas para os técnicos e agricultores da região, por meio de reuniões, treinamento, dia de campo e publicações, informou o vice-presidente, Paul Illich.
Na parte da tarde, a comitiva formada por 21 presidentes que está percorrendo as cooperativas vencedoras do Prêmio Cooperativa do Ano 2004, realizado pela OCB em parceria com a Editora Globo, seguiu para Campo Mourão onde visitaram a Coamo - Cooperativa Agroindustrial.
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Em entrevista concedida à Revista Universo Unimed n° 15, o deputado federal por Pernambuco, Roberto Freire (PPS), afirmou que os cooperativistas precisam pressionar o Congresso Nacional para que a Lei n°5764/71 seja reformada. O parlamentar, que é membro da Frencoop, destacou que o momento é propício para regularização da Lei e que, do jeito em que se encontra hoje, traz problemas para as cooperativas. Freire lembrou que a reforma da lei n°5764/71 é um tema que, infelizmente, no Brasil, foi relegada a um segundo plano nas últimas décadas.
A iniciativa do deputado Roberto Freire de se pronunciar a favor da reforma da lei, mostrando qual o caminho a ser seguido pelos cooperativistas que acreditam no cooperativismo brasileiro e desejam a reforma da Lei n°5764/71, reforça a luta da OCB e das suas representações estaduais para o cooperativismo em todo o país.
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O encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com lideranças do agronegócio, da qual participaram o presidente e o vice-presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas e Luiz Roberto Baggio, que também é representante nacional do ramo agropecuário e diretor da Ocepar, já apresenta os primeiros resultados. Sua primeira conseqüência foi um encontro das lideranças e arrozeiros gaúchos com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, em seguida à reunião no Palácio do Planalto, quando ele anunciou a liberação de R$ 1 bilhão para apoiar a comercialização de arroz e algodão. Deste total, R$ 400 milhões serão concedidos a partir de agora e os R$ 600 milhões restantes no segundo semestre.
Mesmo reconhecendo que esse volume de recursos não atende integralmente as necessidades dos produtores que sofreram grandes perdas de renda com a quebra da safra este ano, o ministro Roberto Rodrigues disse que sua liberação era a manifestação da preocupação do governo com a perda de renda da agricultura brasileira. Na avaliação do ministro, o anúncio da liberação dos recursos "vai dar um sinal claro para o mercado de que o governo do presidente Lula não quer que a renda caia ainda mais. Já chegamos num limite insuportável da perda de renda para esses produtos".
Os recursos são oriundos do orçamento das Operações Oficiais de Crédito (2OC) e serão aplicados em Aquisições do Governo Federal (AGF), leilões de opções e de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP). Rodrigues disse que os agricultores da região Nordeste, principalmente os produtores de mandioca, também serão beneficiados com esta verba.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, também participou dessa audiência com o ministro da Agricultura, juntamente com o representante da OCESC, Miltom Dalago, do representante do governo de Santa Catarina, Valdir Colato, e dos deputados Odacir Zonta (PPB-SC), presidente da Frencoop, Francisco Turra (PPB-RS), Paulo Pimenta (PT-RS) e Luiz Carlos Heinze (PP-RS), além do novo ministro do Tribunal de Conta da União, Augusto Nader.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, recebeu hoje (8/6) no Palácio do Planalto, líderes da agropecuária brasileira, entre eles o presidente e o vice-presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas e Luiz Roberto Baggio, que também é representante nacional do ramo agropecuário da entidade e diretor da Ocepar, além de presidentes de entidades que integram a Rural Brasil. Na ocasião, as lideranças fizeram uma explanação detalhada sobre a crise que atinge o setor e solicitaram do Governo medidas urgentes de apoio ao campo.
Márcio Lopes de Freitas defendeu a necessidade de se fazer uma sintonia fina da agenda para eleger as prioridades com um só discurso para o setor agropecuário. Ele anunciou a realização em Brasília, no próximo dia 20, de uma reunião com as cooperativas agropecuárias para a definição de uma posição comum diante dos problemas que estão sendo enfrentados pelo setor agropecuário, cujas questões climáticas e de preços levaram a uma queda da renda este ano estimada em R$ 10 bilhões, dos quais o setor cooperativista responde pela terça parte.
Diante desses números, o presidente da OCB considera a situação da agricultura de gravíssima. ""Se perguntarmos a um produtor hoje sobre o que mais lhe aflige, ele terá dificuldade em listar todos os problemas que afetam a sua atividade. Ele sabe que teve uma perda de renda pesada, mas não sabe identificar se é resultado de uma única origem. Na realidade elas são diversas e devemos tomar cuidado na avaliação dos problemas"".
Ele afirmou que é nesta hora o governo precisa ser sensível e tomar medidas urgentes, pois a agropecuária é quem vem carregando o País nas costas, tanto na área internacional como interna. ""Tenho plena certeza de que o governo será sensível aos nossos reclamos e temos o melhor advogado que é o ministro Roberto Rodrigues e acreditamos que podemos reverter tudo isso"", destacou Márcio Lopes de Freitas.
Luiz Roberto Baggio disse que o presidente Lula foi bastante receptivo e informou aos agropecuaristas que já havia tomado conhecimento da situação através do próprio ministro Roberto Rodrigues e que providências estão sendo estudadas. Acrescentou que as lideranças rurais solicitaram ao presidente da República a implantação de quatro medidas em caráter emergencial:
1) alocação de R$ 2,4 bilhões no orçamento das Operações Oficiais de Crédito (2OC) para suporte à comercialização agropecuária na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM);
2) prorrogação dos financiamentos bancários dos empréstimos de custeio, investimento e das parcelas vencidas e a vencer em 2005 do Programa Especial de Saneamento de Ativos (Pesa) e da securitização das dívidas rurais;
3) alocação de recursos em linha de crédito para refinanciar dívidas dos produtores junto a fornecedores de insumos e máquinas;
4) suspensão das importações predatórias de produtos agrícolas, a exemplo do arroz, trigo e milho, no âmbito do Mercosul.
Em documento entregue ao presidente da República, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antônio Ernesto de Salvo, destaca que ""a renda da agricultura, mensurada pelo Produto Interno Bruto (PIB), caiu 1,7% em 2004 e, para 2005, a projeção é de queda de 6% em decorrência da perda de 18,2 milhões de toneladas da produção de grãos e da redução dos preços de comercialização de importantes produtos agropecuários"".
O presidente da CNA argumentou ao presidente Lula que o setor agrícola tem sido responsável pelo bom desempenho da balança comercial e garantido alimentos a preços baixos no mercado interno, mas tem sofrido perda de renda, o que pode comprometer a capacidade de investimento em médio prazo. ""Embora a economia nacional se tenha beneficiado dos resultados do agronegócio, parte dos produtores rurais ficou alijada desse processo e encontra-se, eventualmente, impossibilitada de honrar os compromissos financeiros"", cita o documento da CNA.
Também participaram da reunião no Palácio do Planalto os presidentes de 13 Federações de Agricultura, da Sociedade Rural Brasileira (SRB), João de Almeida Sampaio; e da Federação dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Walter Potter."
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, recebeu hoje (8/6) no Palácio do Planalto, líderes da agropecuária brasileira, entre eles o presidente e o vice-presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas e Luiz Roberto Baggio, que também é representante nacional do ramo agropecuário da entidade e diretor da Ocepar, além de presidentes de entidades que integram a Rural Brasil. Na ocasião, as lideranças fizeram uma explanação detalhada sobre a crise que atinge o setor e solicitaram do Governo medidas urgentes de apoio ao campo.
Márcio Lopes de Freitas defendeu a necessidade de se fazer uma sintonia fina da agenda para eleger as prioridades com um só discurso para o setor agropecuário. Ele anunciou a realização em Brasília, no próximo dia 20, de uma reunião com as cooperativas agropecuárias para a definição de uma posição comum diante dos problemas que estão sendo enfrentados pelo setor agropecuário, cujas questões climáticas e de preços levaram a uma queda da renda este ano estimada em R$ 10 bilhões, dos quais o setor cooperativista responde pela terça parte.
Diante desses números, o presidente da OCB considera a situação da agricultura de gravíssima. ""Se perguntarmos a um produtor hoje sobre o que mais lhe aflige, ele terá dificuldade em listar todos os problemas que afetam a sua atividade. Ele sabe que teve uma perda de renda pesada, mas não sabe identificar se é resultado de uma única origem. Na realidade elas são diversas e devemos tomar cuidado na avaliação dos problemas"".
Ele afirmou que é nesta hora o governo precisa ser sensível e tomar medidas urgentes, pois a agropecuária é quem vem carregando o País nas costas, tanto na área internacional como interna. ""Tenho plena certeza de que o governo será sensível aos nossos reclamos e temos o melhor advogado que é o ministro Roberto Rodrigues e acreditamos que podemos reverter tudo isso"", destacou Márcio Lopes de Freitas.
Luiz Roberto Baggio disse que o presidente Lula foi bastante receptivo e informou aos agropecuaristas que já havia tomado conhecimento da situação através do próprio ministro Roberto Rodrigues e que providências estão sendo estudadas. Acrescentou que as lideranças rurais solicitaram ao presidente da República a implantação de quatro medidas em caráter emergencial:
1) alocação de R$ 2,4 bilhões no orçamento das Operações Oficiais de Crédito (2OC) para suporte à comercialização agropecuária na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM);
2) prorrogação dos financiamentos bancários dos empréstimos de custeio, investimento e das parcelas vencidas e a vencer em 2005 do Programa Especial de Saneamento de Ativos (Pesa) e da securitização das dívidas rurais;
3) alocação de recursos em linha de crédito para refinanciar dívidas dos produtores junto a fornecedores de insumos e máquinas;
4) suspensão das importações predatórias de produtos agrícolas, a exemplo do arroz, trigo e milho, no âmbito do Mercosul.
Em documento entregue ao presidente da República, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antônio Ernesto de Salvo, destaca que ""a renda da agricultura, mensurada pelo Produto Interno Bruto (PIB), caiu 1,7% em 2004 e, para 2005, a projeção é de queda de 6% em decorrência da perda de 18,2 milhões de toneladas da produção de grãos e da redução dos preços de comercialização de importantes produtos agropecuários"".
O presidente da CNA argumentou ao presidente Lula que o setor agrícola tem sido responsável pelo bom desempenho da balança comercial e garantido alimentos a preços baixos no mercado interno, mas tem sofrido perda de renda, o que pode comprometer a capacidade de investimento em médio prazo. ""Embora a economia nacional se tenha beneficiado dos resultados do agronegócio, parte dos produtores rurais ficou alijada desse processo e encontra-se, eventualmente, impossibilitada de honrar os compromissos financeiros"", cita o documento da CNA.
Também participaram da reunião no Palácio do Planalto os presidentes de 13 Federações de Agricultura, da Sociedade Rural Brasileira (SRB), João de Almeida Sampaio; e da Federação dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Walter Potter."
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O presidente da Unimed Londrina, Carlos Augusto Marques da Costa Branco, e o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, Eduardo Cheida, assinaram, nesta segunda-feira (6/6) documento que estabelece "Parceria Desperdício Zero" entre a cooperativa e o Governo do Estado de Paraná. Com a parceria, a cooperativa assumiu o compromisso de reduzir em 30% a geração de resíduos sólidos.
Também durante todo o dia de hoje a Unimed Londrina está desenvolvendo atividades nas principais vias públicas da cidade, entre elas, a ação "Motorista Consciente" visa despertar a consciência ecológica através da distribuição de cartilhas e lixeiras para automóveis. As ações fazem parte do Programa Gestão Ambiental que a Unimed está implantando e será desenvolvido em comemoração a Semana Mundial do Meio Ambiente (1º a 7 de junho).
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A Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Pernambuco (OCB/PE) realizou a última reunião do Programa de Reestruturação da Central de Cooperativas de Laticínios e suas filiadas. O encontro aconteceu em Caruaru (PE) nos últimos dias 02 e 03 com a presença do presidente da OCB/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira.
Durante os dois dias os cerca de 30 participantes (três de cada cooperativa) traçaram o Planejamento Estratégico da Central com objetivo de identificar as dificuldades enfrentadas atualmente e buscar soluções para superá-las e detectar os pontos fortes e intensificar os investimentos neles.
O consultor paulista, Diamantino Barrionuevo, foi convidado para junto com os representantes da Central e das filiadas elaborarem um projeto de implantação de infra-estrutura para comercialização e industrialização da Central. Com isso, a Central estará preparada para aumentar sua produção e fazer novos convênios e negócios que gerem mais renda para a região.
Mobilização Política - Com o objetivo de viabilizar os novos projetos da Central, na última sexta-feira (3/6) foi realizado um almoço com prefeitos e deputados estaduais das regiões onde atuam as cooperativas. Participaram parlamentares ligados à Frente Parlamentar do Cooperativismo de Pernambuco (Frencoop/PE), entre eles, Adelmo Duarte, Roberto Liberato e João Fernando Coutinho.
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O governo federal leiloou nesta quinta-feira (2/6) 110 mil toneladas de milho dos estoques oficiais, por meio de VEP (Valor do Escoamento de Produto), para atender os mercados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Norte e Nordeste. Foram arrematadas 34.050 toneladas - 19.900 para o NO e NE e 14.150 para o RS e SC - no pregão realizado através do sistema eletrônico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
"O resultado foi bom porque conseguimos ajudar no abastecimento de milho no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e nos estados do Norte e Nordeste, onde está havendo dificuldade de atender a cadeia produtiva de aves e suínos com a produção local", avaliou Sílvio Farnese, coordenador-geral de cereais e culturas anuais da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O milho leiloado no RS e em SC está estocado no Paraná e no Mato Grosso do Sul. No Paraná, o produto foi vendido a R$ 18,00 a saca de 60 kg, com VEP de R$ 2,64, e no MS, a R$ 16,00, com VEP de R$ 2,04. No NE e NO, o governo federal ofertou milho de Goiás e do Mato Grosso. O produto de GO foi leiloado a R$ 16,00 a saca de 60 kg, com VEP de R$ 8,82, e o do MT, a R$ 12,50, com VEP de R$ 8,04.
"O produto vai chegar no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e nos estados do Norte e do Nordeste com o mesmo preço de uma eventual importação", disse Farnesi. Segundo ele, o VEP é o valor pago pelo governo federal para o transporte do milho do local onde está estocado até o estado consumidor.
No próximo dia 9, o Mapa vai realizar, também através do sistema eletrônico da Conab, outro leilão de milho por meio de VEP. "Serão ofertadas mais 110 mil toneladas de milho", adiantou Farnese.
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Os agricultores atingidos pela seca poderão contar com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para o refinanciamento de suas dívidas junto aos fornecedores de insumos. O Conselho Deliberativo do FAT (Codefat) aprovou hoje (02/06) a liberação de R$ 1 bilhão para que essas operações sejam realizadas através do Banco do Brasil.
A proposta encaminhada ao Conselho prevê taxa de juros para o produtor de 8,75% ao ano. A definição com relação a prazo e spread bancário deverá sair até o início da próxima semana. "Isso é uma iniciativa inédita do Codefat para permitir o refinanciamento de dívidas de produtores rurais com fornecedores locais. É mais um esforço do governo para amenizar as dificuldades da agricultura brasileira", afirmou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ivan Wedekin.
O refinanciamento será possível apenas para aqueles agricultores que estejam localizados em municípios atingidos pela estiagem que tenham tido o estado de emergência reconhecido pelo Governo Federal.
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O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, propôs ontem ao presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Márcio Cypriano, o estabelecimento de uma ponte com o setor agropecuário visando a ampliação da oferta de recursos para financiamento das próximas safras com uma maior participação dos bancos privados na concessão de crédito agrícola.
Freitas foi recebido pro Cypriano na sede da Febraban em companhia dos presidentes da OCESP, Evaristo Machado, da OCEPAR Paulo Koslovski, da OCESC, Neivor Canton, e da OCB-GO, Antônio Chavaglia. Eles pleitearam a renegociação das dívidas dos produtores agrícolas e o presidente da Febraban disse que pediria aos bancos filiados à entidade que tivessem uma postura de relação aberta com o setor.
O presidente do Sistema OCB explicou ao presidente da Febraban que um terço da produção agrícola do país passa pelas cooperativas, que agrega à renda do setor R$ 34 bilhões. Com os prejuízos da quebra da safra, estimados em R$ 10 bilhões, as cooperativas estão amargando uma perda de renda da ordem de R$ 3 bilhões.
Márcio Lopes de Freitas pediu que os bancos privados tivessem uma presença mais marcante também no seguro rural, para que se possa construir uma grande carteira de seguro da renda rural no país. Ele explicou que o Ministério da Agricultura não dispõe dos recursos que respondam às necessidades de ampliação da oferta de seguro rural.
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O ministro da Previdência Social, Romero Jucá, determinou hoje (02/06) à sua assessoria um estudo para a transferência, para o SESCOOP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), da contribuição sobre a folha de salários das cooperativas de crédito. Essa contribuição, de 2,5%, que atualmente está sendo recolhida diretamente para o INSS, pode representar um incremento de 30% no orçamento do SESCOOP.
Jucá tomou essa providência atendendo reivindicação que lhe foi levada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Ele também pediu ao ministro da Previdência o re-parcelamento dos débitos de cooperativas com o INSS e que oferecesse aos funcionários do próprio INSS a opção para receberem seus salários nas cooperativas de crédito.
A contribuição sobre a folha de salários é a principal fonte orçamentária das entidades que formam o Sistema S, como o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), e que tem no SESCOOP o seu braço do sistema cooperativo. Ela financia as ações sociais e de formação de trabalhadores para suprir as necessidades de capacitação profissional dos setores econômicos a que estão ligadas as entidades. O INSS recolhe a contribuição das empresas e depois repassa às entidades do Sistema S.
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A comitiva da Federação Regional de Cooperativas Agrícolas da Região de Ille de France (França) visitou nesta quinta-feira (2/6) a sede da OCB, em Brasília (DF) para conhecer a atuação do sistema cooperativista brasileiro. O grupo, formado por presidentes e diretores de cooperativas francesas, foi recepcionado pelo presidente e pelo superintendente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas e Marco Aurelio Fuchida.
"Para nós é uma alegria receber os irmãos cooperativistas da França na Casa do Cooperativismo", disse Freitas, que contou a trajetória da OCB desde sua fundação em 1969 pelo cooperativista Antônio Rodrigues, pai do atual ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
De acordo com o adido agrícola da Embaixada da França, Bertrand Camacho, o Brasil é visto pelos franceses como uma referência no setor agropecuário e o interesse pelas cooperativas brasileiras é crescente. "Hoje temos muitos grupos de produtores que vêm ao Brasil para conhecer mais sobre a realidade do agronegócio", informa.
A região de Ille de France compreende os arredores de Paris e é conhecida por produzir hortaliças e cereais. As cooperativas francesas respondem atualmente por 70% da produção de grãos do país e, segundo os produtores, o desenvolvimento do setor se deve principalmente a organização e dedicação dos cooperativistas.
O gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas da OCB, Ramon Belisário, apresentou um panorama do cooperativismo agropecuário brasileiro e mostrou os resultados do estudo intitulado "O Brasil Cooperativo Mostra seu Valor". O levantamento ressalta o diferencial de renda entre associados de cooperativas e não associados.
Segundo o estudo, caso o produtor brasileiro não fosse associado de uma cooperativa ele pagaria mais por assistência técnica e serviços especializados, teria uma produtividade menor e custos mais altos de insumos, entre outras desvantagens. Além disso, as cooperativas brasileiras são responsáveis pelo desenvolvimento das comunidades em que atuam , finalizou o presidente do Sistema OCB, reafirmando o compromisso ambiental e a responsabilidade social das cooperativas do país.