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Com apoio histórico, cooperativas amazônicas protagonizam agenda da COP30

Projeto Coopera+ Amazônia amplia governança, assistência e investimentos em cadeias extrativistas 

A COP30 foi marcada, nesta segunda-feira (17), por uma presença forte e estratégica do cooperativismo brasileiro, tanto na Com apoio histórico, cooperativas amazônicas protagonizam agenda da COP30Green Zone quanto na Agri Zone. Um dos momentos marcantes do dia foi o lançamento do Coopera+ Amazônia, iniciativa do governo federal para fomentar cooperativas extrativistas da Amazônia Legal. O anúncio, realizado no pavilhão do BNDES na Green Zone, com a presença do Sistema OCB, reuniu autoridades e lideranças que reforçaram o papel das cooperativas na bioeconomia e no desenvolvimento territorial da região. 

Com R$ 107,2 milhões em investimentos, sendo R$ 103,5 milhões do Fundo Amazônia (via BNDES) e R$ 3,7 milhões do Sebrae, o projeto apoiará cooperativas do Pará, Rondônia, Maranhão, Acre e Amazonas, selecionadas com apoio do Sistema OCB, que também participará do projeto com soluções voltadas à conformidade e ao modelo de gestão das cooperativas. O projeto-piloto beneficiará 3.350 famílias com ações voltadas à inovação, assistência técnica, gestão, governança, integridade e aquisição de máquinas e equipamentos. 

O evento reuniu o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), Márcio França, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, além de representantes do MMA, MDIC e BNDES.  Com apoio histórico, cooperativas amazônicas protagonizam agenda da COP30

Para Alckmin, o fortalecimento das cooperativas amazônicas é decisivo para alavancar uma nova economia baseada na floresta em pé. “"O Coopera+ Amazônia marca um novo ciclo de desenvolvimento na Amazônia. Fortalece quem vive da floresta, amplia renda e leva inovação para dentro das cooperativas. Assim construímos um modelo de desenvolvimento que protege, inclui e gera prosperidade", afirmou. 

Também no pavilhão do BNDES na Green Zone,o representante da Cooperacre Alberto “Dande” de Oliveira Tavares, participou de painel que tratou do papel do Fundo Amazônia como estratégia para incluir cada vez mais o cooperativismo no repasse de recursos. “O modelo de sociobioeconomia baseado no cooperativismo é o que pode entregar as respostas urgentes que a Amazônia necessita. Diversificar a base produtiva traz segurança, gera renda e garante resiliência às famílias extrativistas”, destacou.  

A agenda do Sistema OCB na Green Zone também contou com a visita do ministro Márcio França ao estande do cooperativismo no Espaço da Sociobiodiversidade organizado pelo Memp, onde ele ressaltou o cooperativismo como arranjo produtivo essencial para a inclusão socioeconômica e a valorização das comunidades amazônicas. 

Pecuária sustentável apoiada pela ciência 

Na Agri Zone, o cooperativismo esteve representado no painel Pecuária – As conquistas e os desafios dos sistemas pecuários brasileiros, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com a participação do Sicoob.  Durante o Com apoio histórico, cooperativas amazônicas protagonizam agenda da COP30encontro, pesquisadores da Embrapa apresentaram evidências e soluções para uma pecuária cada vez mais sustentável e integrada às estratégias de enfrentamento das mudanças climáticas. 

Presente no painel, o consultor de agronegócios do Sicoob CCS, Fernando Luiz Vidigal, destacou a parceria do cooperativismo de crédito com a Embrapa na qualificação de técnicos e produtores para uma pecuária de baixo carbono. De acordo com ele, o Curso de Boas Práticas Agropecuárias (BPA) tem se destacado como forma de capacitar profissionais para levar ao campo tecnologias e métodos de manejo que ampliam a produtividade, promovem bem-estar animal e contribuem para a captura de carbono. “A união entre Sicoob e Embrapa traz ao produtor soluções reais que aumentam a eficiência e garantem sustentabilidade ao sistema produtivo da carne no Brasil”, afirmou 

O pesquisador Fernando Flores Cardoso, chefe da Embrapa Pecuária Sul, citou como sistemas baseados em pastagens nativas, predominantes no Pampa, Pantanal e campos de altitude, podem unir conservação ambiental, geração de renda e eficiência produtiva. Ele lembrou que o manejo adequado, aliado a tecnologias acessíveis, pode multiplicar por até dez a produtividade por hectare e reduzir pela metade a intensidade de emissões. 

Segundo Fernando, “a pecuária sustentável precisa ser vista como um sistema integrado, que combina eficiência produtiva, conservação de solo e água, redução de emissões e dinamização econômica dos territórios”. Ele também reforçou que a maioria dos pecuaristas brasileiros adota boas práticas e tecnologias que contribuem para metas climáticas e para o aumento do sequestro de carbono. 

O painel também abordou resultados de pesquisas sobre fixação biológica de nitrogênio, genética voltada para animais mais eficientes e estratégias de manejo, como pasto sobre pasto e recuperação de áreas degradadas, elementos essenciais para uma pecuária de baixo carbono. 


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