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Sistema ganha quarta Federação Sindical de Cooperativas
O Ministério do Trabalho e Emprego aprovou a constituição da quarta Federação de Cooperativas, a Fecoopar - Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná. A Fecoopar congrega a Ocepar; Sincoopar Transporte; Sincoopar Sudeste; Sincoopar Norte; Sincoopar Noroeste; Sincoopar Oeste;) Sincoopar Saúde; Sincoopar Centro Sul e Sincoopar Crédito. A Federação, constituída na semana passada, é presidida por João Paulo Koslovski, também presidente da Ocepar.
Hoje, a estrutura de entidade sindical no sistema cooperativista já é uma realidade em 25 estados brasileiros e está sendo implantada para atender as necessidades do sistema no processo de negociação trabalhista. De acordo com o assessor da Gerência Jurídica, Roberto Guerrero, o registro da Fecoopar é um grande passo para a consolidação da estrutura sindical do sistema cooperativista.
As outras três federações sindicais já implantadas são: Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste (Fecoop/NE), presidida por Malaquias Ancelmo de Oliveira da OCB/PE, integrada pelos estados do Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, e Rio Grande do Norte e foi constituída em 2004.
Já a Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina (Fecoop/Sulene), presidida por Benjamim de Freitas Pinheiro da OCB/ES e foi criada em 2003. E por último a Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (Fecoop/Centro-Oeste e Tocantis), foi criada em 2003 e tem como presidente Antônio Chavaglia, da OCB/GO.
Nova proposta da lei cooperativista causa revolta nas cooperativas
“Foi de revolta e indignação a reação das cooperativas catarinenses à nova proposta da Lei Cooperativista, apresentada pela Casa Civil da Presidência da República no Congresso Nacional. Um procedimento rasteiro e feito por trás dos panos para atender interesses escusos, contra a maioria da sociedade e das cooperativas legalmente constituídas”, afirmou o deputado federal Odacir Zonta (PP/SC), presidente da Frencoop - Frente Parlamentar do Cooperativismo, no Congresso Nacional. O projeto de Lei 171/99, que tem apoio do Sistema OCB, está tramitando no Congresso Nacional há mais de sete anos, tendo sido objeto de discussões e aperfeiçoamentos por todos os segmentos envolvidos.
Quando estava prestes a ser votado no Senado, o Governo Federal apresentou um substitutivo alterando totalmente a proposta original, que, em síntese, transforma o sistema cooperativo em um órgão dependente do governo, num retrocesso sem precedente no regime democrático atual. Os parlamentares e as cooperativas reagiram. Não aceitaram a nova proposta e retiraram o projeto da pauta de votação. E mais uma vez foi adiada a mudança da Lei que modernizaria o cooperativismo.
As entidades estão amarradas à legislação antiga, de 1.971, que não se coaduna com a nova constituição. A OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras e suas entidades correlatas nos estados formaram um grupo de acompanhamento para analisar os trâmites da nova proposta. Não abrem mão de que seja votada a proposta original e não o substitutivo oficial, que, entre outros assuntos, acaba com o ato cooperativo e com a unicidade do sistema. (Fonte: Fecoagro)
Jundiaí deve votar PL cooperativista em junho
Jundiaí poderá ter em breve a primeira lei cooperativista municipal do País. O vereador Cláudio Miranda, coordenador da Frencoop de Jundiaí, realizou audiência pública com as cooperativas da região, nesta quarta-feira (3/5), para melhorar o Projeto de Lei 9.499, de sua autoria, sobre uma política de apoio ao cooperativismo na cidade. "O projeto já passou pelas comissões da Câmara e estava pronto para votação, mas resolvemos aprimorá-lo ainda mais com a real necessidade das cooperativas", salienta Miranda.
Mais de 50 pessoas, representando dez cooperativas, participaram da audiência. "Até representantes de uma cooperativa de produtores de caqui, que não conhecíamos, prestigiaram o evento", frisou o vereador.
O projeto é baseado na Lei Estadual 12.226 e abrange o incentivo à educação cooperativista nas escolas municipais, a garantia de participação de cooperativas em licitações de órgãos públicos, a necessidade do registro na Ocesp, e o parcelamento em até 20 anos de dívidas tributárias municipais de cooperativas. "O alongamento das dívidas é um pedido antigo das cooperativas; hoje a prefeitura parcela somente em até 12 vezes", informa Miranda.
Na audiência, as cooperativas sugeriram que o vereador fizesse uma emenda para incluir no projeto a isenção do ISS (Imposto Sobre Serviço) em qualquer ato cooperativo. Ao secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Jorge Yatin, que também participou da audiência, foi sugerida a criação de uma incubadora de cooperativas. Segundo o vereador Cláudio Miranda, o Projeto de Lei deve ser votado no mês que vem. "Será a primeira lei cooperativista municipal do País", empolga-se ele. Vale ressaltar que todos os 16 vereadores de Jundiaí participam da Frente Parlamentar do Cooperativismo.
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Inscrições ao “Prêmio Cooperativa do Ano” vão até dia 10
Se sua cooperativa tem projetos bem-sucedidos, com orientação para o mercado, gestão eficiente e responsabilidade social e ambiental, ainda há tempo para fazer a sua inscrição e participar da 3ª edição do Prêmio Cooperativa do Ano. A iniciativa, de âmbito nacional, tem como objetivo o reconhecimento e a divulgação dos melhores trabalhos realizados por cooperativas de seis ramos de atividade: agropecuário, consumo, saúde, infra-estrutura, transporte e crédito.
O melhor trabalho apresentado por cooperativa de cada ramo receberá o troféu durante a Semana do Cooperativismo, no final de junho, além de ter sua história publicada com exclusividade na revista Globo Rural. A iniciativa da premiação leva a assinatura da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da revista Globo Rural.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o próximo dia 10 de maio por meio dos sites www.brasilcooperativo.coop.br ou https://revistagloborural.globo.com. Procure a Organização das Cooperativas do seu Estado para mais informações. Outra opção é enviar para a Gerência de Comunicação as fichas de inscrições, encontradas nesses sites. O endereço é Gecom - Sistema OCB, Setor de Autarquias Sul, quadra 4, Bloco I, CEP 70070-936, Brasília (DF). Confira o regulamento e participe.
Audiência na Comissão de Agricultura discute gripe aviária
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados vai promover no próximo dia 9, às 14h30, uma audiência para prestar esclarecimentos sobre a gripe aviária, em face do cenário preocupante que assola o continente asiático, parte da Europa e países da África. Será ainda apresentado um diagnóstico dos reflexos da gripe do frango na economia e nas exportações brasileiras, assim como as medidas a serem adotadas pela iniciativa privada e pelo governo brasileiro para prevenir uma eventual crise no País.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, as discussões são muito importante devido às conseqüências econômicas, embora não haja casos da doença no Brasil. O médico-veterinário e referência nessa área no País, Sadi Domingos Marcolino, vai representar o Sistema OCB na audiência pública sobre gripe aviária. Sadi Marcolino é gerente de Avicultura da Cooperativa Aurora e presidente do Comitê Sanidade Avícola do Estado de Santa Catarina.
Foram convidados para o evento os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Luiz Fernando Furlan; da Saúde, José Agenor Alvarez, entre outros.
"Cooperativas mineiras vão à Ficoop em busca novos mercados
Café, laticínios, mel e derivados, cachaça e serviços de saúde. Com esta bagagem, cinco cooperativas mineiras embarcarão para a Europa, dia 30 de maio, em busca de oportunidades de negócios. As cinco cooperativas são Cooxupé – Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda; Cemil – Cooperativa Central Mineira de Laticínios; Conap- Cooperativa Nacional de Apicultura; Coocen – Cooperativa Central dos Produtores de Cachaça de Alambique de Minas Gerais e Federação das Unimeds de Minas Gerais.
Elas vão participar da Ficoop – Feira Internacional de Cooperativas, que será realizada na cidade do Porto, de 1º a 4 de junho. A missão mineira é coordenada pelo Sistema Ocemg/Sescoop-MG. (Fonte: Ocemg)
"Lei aperfeiçoa enquadramento de cooperativas de eletrificação rural
As cooperativas de eletrificação rural comemoraram, nesta quinta-feira, a sanção presidencial da Lei nº 11.292, de autoria do deputado federal Marco Maia (PT/RS), que aperfeiçoa a legislação responsável pelo enquadramento das cooperativas, como permissionárias ou autorizadas. Com isso, as cooperativas podem gerar toda a energia necessária para consumo próprio, o que não acontecia antes. Além disso, e mais importante, de acordo com o artigo 16, o processo de regularização - enquadramento das cooperativas de eletrificação rural deverá ser definido em regulamentação própria, preservando suas peculiaridades associativistas.
Para o deputado Marco Maia, as cooperativas tiveram um avanço, pois poderão também construir centrais hidrelétricas para uso próprio. “Pela nova lei, a sociedade vai ter agências reguladoras mais estruturadas, articuladas e com quadros de carreiras bem organizados, e trabalharão para fiscalizar a prestação dos serviços públicos para a população”, ressalta.
Jânio Vital Stefanello, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infra-Estrutura, avalia que esse resultado é fruto de um intenso trabalho que vem sendo realizado pela OCB, Frente Parlamentar do Cooperativismo e Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, culminando com o encontro “Querem apagar a Luz das Cooperativas de Eletrificação Rural”, no dia 26 de janeiro, e que reuniu em Brasília (DF). O evento reuniu dirigentes de 130 cooperativas filiadas a OCB, Organização das Cooperativas Brasileiras, Conbrac – Confederação Brasileira das Cooperativas de Energia e Desenvolvimento Sustentável, da Frencoop – Frente Parlamentar do Cooperativismo e de representantes dos Poderes Legislativo e Executivo, além de lideranças do cooperativismo.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, os maiores beneficiados por essa conquista são as mais de 216 mil famílias, envolvendo cerca de 950 mil pessoas. “São famílias que vivem no campo e que, de sol a sol, têm na energia cooperativada distribuída pelas cooperativas o insumo para o trabalho e a certeza de um futuro melhor.”
Fórum de Líderes destaca dirigentes cooperativistas
Dois líderes cooperativistas foram homenageados pela Gazeta Mercantil, que realizou nesta última terça-feira (25/04), em São Paulo, a premiação de “Líderes Empresariais Gazeta Mercantil”. A iniciativa destacou 123 líderes setoriais nacionais, representando 41 segmentos da economia, e 115 líderes estaduais. A premiação demonstrou a importância do cooperativismo e do agronegócio do Paraná, com a eleição do presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, e do vice-presidente da OCB, Luiz Roberto Baggio, destacados como líderes empresariais.
As eleições, livres e diretas, foram realizadas em agosto e setembro do ano passado, pelos assinantes da Gazeta Mercantil. Eles escolheram os empresários e executivos considerados os mais representativos em seus setores de atividade. Os empreendedores eleitos integram o Fórum de Líderes Empresariais que conta agora com 1.171 membros.
Cocamar implanta rastreabilidade em pomares
Para atender as exigências do mercado europeu, que desde o ano passado só aceita frutas com selo de origem comprovada, a Cocamar está adotando o processo de rastreabilidade dos laranjais. A partir de agora, a produção de laranja, seja para suco ou consumo in natura, deverá obedecer a parâmetros técnicos pré-estabelecidos pela Produção Integrada de Citros (PIC).
A medida visa consolidar as exportações de laranja in natura da Cocamar, que inicia neste ano, os primeiros embarques da fruta para o mercado europeu. A quantidade ainda é pequena – cerca de 300 toneladas – mas a meta é ampliar o mercado gradativamente, já que nos próximos quatro anos a produção dos pomares regionais atingirá 7 milhões de caixas, o dobro da atual.
Para isso, a Cocamar está implantando a caderneta de campo, onde o produtor terá que anotar todas as informações referentes ao cultivo de cada talhão de pomar. Na prática, a caderneta é uma espécie de “diário do pomar”, devendo conter as datas e todos os tipos de adubos e defensivos utilizados no manejo e tratos culturais.
Selo de qualidade - Seguir o conjunto de normas da PIC permite que o produtor utilize um selo de qualidade para o seu produto. “Este selo de qualidade garante a rastreabilidade do sistema de produção, facilitando a exportação, o comércio nacional, e uma maior aceitação desses frutos por parte do consumidor”, explica o agrônomo Luiz Sérgio Amadeu Jr, responsável pelo setor de citros nas unidades de Paraíso do Norte, Tapira, Cruzeiro do Oeste e Japurá.
A maioria dos citricultores já recebeu a caderneta e, segundo o agrônomo, está fazendo a sua parte, anotando tudo. O cooperado Osmair Luiz Biazotto, que cultiva 4,8 mil pés de laranja em Paraíso do Norte, diz que as anotações já fazem parte de sua rotina e que não anda mais no pomar sem uma prancheta. “Para facilitar, anoto tudo num rascunho e à, noite, passo a limpo na caderneta”, ensina. (Fonte: Cocamar)
OCESC lança curso de Administração
O lançamento do curso superior de Administração com ênfase no cooperativismo e a discussão do quadro econômico nacional marcaram a assembléia geral anual da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC) nesta sexta-feira (28/04), em Florianópolis. Trata-se de uma das primeiras iniciativas para a implantação da Universidade do Cooperativismo.
Presidente da Ocesc, Neivor Canton, e o reitor da Universidade do Sul Catarinense (Unisul), professor Gerson Luiz Joner da Silveira, firmaram parceria para viabilizar o primeiro curso de Administração com ênfase em cooperativismo. Destina-se a dirigentes e colaboradores das cooperativas. Participa da iniciativa o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina.
Com quatro anos de duração, o curso terá sistema misto: presencial e não-presencial, com aulas à distância pela internet e verificações a cada dois meses. Serão ofertadas 300 vagas para todas as regiões catarinenses, proporcionando a obtenção do grau de bacharelado em Administração. Haverá, também, uma graduação intermediária em dois anos, no nível de tecnólogo em cooperativismo.
A grade curricular prevê matérias específicas inerentes ao cooperativismo, como doutrina, filosofia e princípios do cooperativismo, legislação tributária, aspectos jurídicos e contabilidade, além de uma abordagem ampla em relação às particularidades de cada ramo. O curso tem apoio do Sescoop.
Legislação - ”Este é o primeiro grande encontro do sistema cooperativista barriga-verde em 2006, momento de discussão dos graves temas nacionais do setor”, disse Canton, referindo à presença do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Odacir Zonta, que atua no Congresso Nacional. (Fonte: Fecoagro)
Assembléia Geral Ordinária aprova contas e Plano de Trabalho
Vinte e cinco presidentes de Unidades Estaduais e membros do Conselho de Administração da OCB participaram nesta quinta-feira (27/04) da Assembléia Geral Ordinária (AGO) da entidade, que aconteceu na Casa do Cooperativismo, em Brasília (DF). O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, abriu os trabalhos, fazendo uma rápida avaliação de 2005, “um dos mais turbulentos na recente história política do País”, devido à crise ética com impactos no País e no cooperativismo. “No entanto, o Sistema Cooperativista fez a sua parte, orientado pelos valores da ética, da transparência e do profissionalismo”, disse Freitas.
Em seguida, o presidente anunciou a apreciação do relatório de atividades e a prestação de contas referentes ao ano de 2005. Na ocasião, foi aprovado por unanimidade o Plano de Trabalho e o orçamento para este ano, que prevê uma campanha institucional sobre o tema “inclusão social e desenvolvimento”.
O superintendente do Sistema OCB, Marco Aurelio Fuchida, falou das principais ações desenvolvidas em 2005. Logo após o gerente Geral de Operações, Luís Tadeu Prudente, apresentou as contas da OCB referentes ao ano de 2005 e fez um relato sobre o Balanço Patrimonial e demais demonstrações dos resultados do exercício.
Prestigiaram a assembléia o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Odacir Zonta (PP/SC) e os deputados federais Moacir micheletto (PMDB/PR) e Cezar Augusto Carollo Silvestri (PPS/PR).
Durante a assembléia, foi sugerido pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, a formação de dois grupos de trabalho para análise e acompanhamento e discussão do substitutivo da Lei Cooperativista e a crise no campo.
Na parte da tarde, aconteceu um seminário sobre o papel dos ramos de atividade na representação do Sistema OCB, sob a coordenação acadêmica do professor Sigismundo Bialoskorski Neto, da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace), vinculada à USP. O professor da Fea/USP – Fundace, Gilberto Tadeu Shinyashiki, fez uma palestra sobre representatividade.
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Cooperativistas do Mercosul se reúnem na Argentina
O gerente de Fomento do Sistema OCB, Marcelo Barroso participa até o dia 30 deste mês, na Argentina, da “Conferência sobre Diálogo Social” e da XII Seção Plenária da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM). O técnico da gerência de Fomento, André Barros, acompanha Marcelo Barroso na Seção Plenária da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul.
A RECM atua como órgão de representação governamental em coordenação com entidades privadas do setor cooperativo de cada país. Sua instituição não implica a criação de estruturas burocráticas, mas a formalização de uma situação pré-existente, favorável à atividade cooperativista. Nesse âmbito, iniciou-se a inserção dos movimentos cooperativos nacionais no processo de integração do Mercosul.
"Cocapec e illycaffè debatem comercialização da safra 06/07de café
A Cocapec e a torrefadora italiana illycaffè promoveram nesta quinta-feira (27/04), um Café da Manhã na matriz para discutir a comercialização da safra 2006/07 de café. A quinta estimativa de safra realizada pela Cocapec aponta que a próxima colheita será de 1.528.055 sacas de café de 60 kg, valor expressivo devido ao clima favorável na época da florada e dos melhoramentos nos tratos culturais dos anos anteriores. Somente a Cocapec deverá receber e comercializar cerca de 800 mil sacas dessa produção. A torrefadora illycaffè criou a primeira máquina automática de café, substituindo as antigas máquinas de ar comprimido de funcionamento a vapor:
Incertezas desestimulam o próximo plantio em SC
É impossível saber neste momento o que vai acontecer com o plantio da próxima safra agrícola. As indefinições dos produtores rurais são marcantes, provocados pela atual situação de mercado e de endividamento dos plantadores. A estiagem das últimas três safras; a queda do dólar em ralação ao real; as demoras para operacionalização das medidas agrícolas anunciadas pelo governo federal; e suspensão das exportações de carnes; a preocupação com as conseqüências da existência da gripe aviária no mundo; as quedas dos preços dos produtos agrícolas e pecuários e outros problemas localizados em todo o setor estão provocando desestímulo e desânimo ao agricultor para o próximo plantio. Este foi diagnóstico feito pelos gerentes comerciais das cooperativas integrantes do Grupo Fecoagro, em reunião realizada nesta terça-feira em Chapecó (SC).
FAT Giro Cooperativo - O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) se reúne amanhã (28/04). Na pauta, duas medidas podem aliviar a crise do setor: a nova linha FAT Giro Cooperativo Agropecuário e a reestruturação da linha especial de crédito FAT Giro Rural. O FAT Giro Cooperativo deverá dispor de R$ 150 milhões para o capital de giro de cooperativas agropecuárias. Os juros serão fixados em TJLP mais 9% ao ano. O Giro Rural, por sua vez, passará a financiar os produtores sem necessidade de aval de indústrias de insumos e permitirá a rolagem, por até 24 meses, dos débitos contratados por meio de Cédulas do Produtor Rural (CPRs). Mas o orçamento da linha caiu para R$ 1,564 bilhão até dezembro de 2006, redução de R$ 616 milhões. O Giro Rural terá uma taxa de juros anual de TJLP (hoje em 8,15%) mais até 6%. Para clientes com risco bancário entre "AA" e "B" haverá um rebate de até dois pontos percentuais. Permanecerá o financiamento a fornecedores de insumos, mas com juros anuais de TJLP mais 4%. Fonte: Valor Econômico.
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