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São Paulo (18/2) – Cerca de 25 representantes de cooperativas de crédito independentes (solteiras) se reuniram na tarde de terça-feira (16/2) no fórum técnico realizado pelo Sistema Ocesp em parceria com o Banco Central do Brasil. Na ocasião, foram indicados dois membros, um titular e um suplente, que irão representar este segmento de cooperativas no Conselho Consultivo do Ramo Crédito do Estado de São Paulo (CECO SP): o presidente da Medcred, Fábio Gonçalves Luz, e o presidente da Credisan, João Gilberto de Souza.
O evento foi realizado no auditório do BC na capital paulista, com a presença do presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande; do diretor do ramo Crédito na Ocesp, Osvaldo Caproni, e do coordenador do CECO SP, Emerson Assis.
Na abertura do encontro, Del Grande ressaltou a importância da organização das cooperativas de crédito frente às várias exigências regulatórias e ao crescimento expressivo desse ramo do cooperativismo.
“É muito importante apoiarmos todo o movimento cooperativista de crédito, independente ou vinculado às centrais. O cooperativismo de crédito cresce na medida em que surgem as crises, pois os cooperados confiam nas cooperativas porque participam da sua gestão. Por isso é cada vez mais necessário organizarmos e profissionalizarmos esse ramo”, enfatizou o presidente do Sistema Ocesp.
DESTAQUES – O evento foi iniciado com palestra do coordenador da área de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancárias do BC, Rodomarque Tavares Meira, que apresentou às cooperativas detalhes sobre o funcionamento do Sistema Integrado de Suporte e Comunicação da Supervisão (Siscom).
De acordo com Rodomarque, foi um privilégio receber as cooperativas nas dependências do Banco Central. “O BC tem grande interesse em estreitar os laços e contribuir para o desenvolvimento do cooperativismo de crédito”, afirmou.
A programação seguiu com uma apresentação feita pelo consultor do ramo Crédito na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Thiago Abrantes, sobre a atuação Conselho Consultivo do Ramo Crédito em nível nacional.
O técnico apresentou detalhes sobre o funcionamento do órgão, explanou sobre ações desenvolvidas e esclareceu dúvidas dos participantes do fórum. Além disso, parabenizou as cooperativas independentes pela iniciativa de se organizarem no CECO SP.
“A organização das independentes é importante para subsidiar a OCB com informações, com atenção à realidade desse segmento dentro do ramo do cooperativismo de crédito”, conclui.
INDICAÇÃO – Com fala do coordenador Emerson Assis, foi conduzida a escolha dos representantes das cooperativas independentes para o Conselho, sendo um titular e um suplente. Para Emerson, a possibilidade das independentes discutirem temas diferentes dos presentes no sistema cooperativista de crédito verticalizados vai enriquecer o CECO estadual. “As cooperativas independentes têm a possibilidade de inovação. Ter um assento no CECO é poder aglutinar ideias, necessidades, ter um sentimento e uma fala única”, afirma.
Por meio de consenso entre os presentes, foram indicados como membros do CECO SP o presidente da Medcred, Fábio Gonçalves Luz, e o presidente da Credisan, João Gilberto de Souza.
Fábio Luz acredita que é necessário fortalecer a representação das independentes em todos os fóruns do ramo Crédito. “No CECO vamos dar voz a todas as cooperativas independentes, mas para isso é preciso conversar mais e não nos isolarmos no mundo. No conselho vamos dar visibilidade aos nossos pleitos”, explica.
Para João Gilberto de Souza, participar do Conselho vai permitir expor as necessidades das cooperativas independentes. “Vamos poder divulgar nossas ações para outras cooperativas que ainda não estão organizadas e tratar questões que interessam ao cooperativismo como um todo”, destaca. (Fonte: Assimp Sistema Ocesp)
Expectativa é de que o projeto seja concluído até o fim deste semestre
Brasília (18/2) – A criação de uma plataforma que integre nacionalmente as cooperativas de táxi foi discutida ontem, em Brasília, pelos integrantes do Conselho Consultivo do Ramo Transporte do Sistema OCB. O projeto prevê, também, a integração com a central de compras – Rede Transporte – que possibilite a aquisição conjunta de insumos, o que geraria uma economia no custo das cooperativas. Esta experiência já ocorre com o segmento passageiros de cargas.
Os conselheiros aprovaram, ainda ontem, o fluxo de desenvolvimento do projeto e a expectativa é de que a plataforma seja lançada durante a terceira edição do Seminário Nacional de Transporte Cooperativo, promovido pelo Sistema OCB. Neste ano o evento ocorre no dia 14 de junho, em Minas Gerais.
O seminário deste ano também será palco do lançamento dos manuais Operacional e Contábil do Ramo Transporte, cujos últimos ajustes foram validados pelo Conselho, também, na reunião desta quarta-feira.
A elaboração destes manuais é uma demanda do plano de trabalho do Ramo Transporte. O objetivo central é padronizar os processos operacionais das cooperativas e promover o entendimento de legislações contábeis e tributárias específicas do setor.
“Hoje, o cenário que vivemos é de falta de padronização das práticas operacionais que impactam na contabilidade e na apuração de tributos das cooperativas e isso dificulta as negociações e tomadas de decisão. A ideia é que os manuais possam auxiliar os gestores e contadores nessas operações”, ressalta o coordenador do Ramo Transporte, Abel Paré.
BOAS PRÁTICAS – Outro item discutido foi a missão de boas práticas e negócios que ocorrerá na Argentina entre os dias 17 a 23 de julho. O Conselho ainda está finalizando os detalhes para, então, comunicar às cooperativas que tiverem interesse em participar. A missão brasileira deverá participar de reuniões técnicas para conhecer a realidade do cooperativismo argentino e, ainda, de painéis de prospecção de negócios com embarcadores ou entidades que os representem.
NEGÓCIOS – Outro assunto da pauta disse respeito às estratégias em relação à rodada de negócios que as cooperativas de carga realizarão em Esteio (RS), na Expointer 2016. O objetivo do evento é que as cooperativas ofertem seus serviços a embarcadores e demais possíveis clientes. A Expointer é uma feira agropecuária e, por isso, reúne em um só local, ao mesmo tempo, os principais clientes das cooperativas transportadoras. O evento ocorrerá entre os dias 27 de agosto e 4 de setembro.
REPRESENTATIVIDADE – A reunião do Conselho Consultivo do Ramo Transporte contou com a participação de representantes de 14 estados: PR, RS, SC, MG, SP, ES, MT, GO, DF, BA, PB, PA, RR e TO.
Fortaleza (18/2) – Criadores de gado leiteiro, pertencentes à Associação dos Produtores de Leite do Ceará (Aprolece) estiveram na sede do Sistema OCB/CE para participar de uma videoconferência com representantes da OCB/GO. O objetivo do encontro foi de conhecer melhor como a unidade goiana vem trabalhando a comercialização do leite com suas cooperativas.
Para participar da reunião com a Aprolece, estiveram presentes o presidente da cooperativa Centroleite, Haroldo Max de Sousa; e o Diretor Superintendente da Centroleite, Antônio Moraes Resende. Durante toda a videoconferência, os produtores do Ceará fizeram muitos questionamentos para caminhar em direção a criação de uma futura cooperativa. O grupo de produtores foi recebido pelo Presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira, que intermediou as discussões com a unidade estadual de Goiás.
“Nós ficamos muito satisfeitos por termos tido esta oportunidade de aprender com o pessoal da OCB/GO, já que o cooperativismo goiano tem uma experiência enorme com cooperativas que produtoras de leite. A gente pode ver que esse é o caminho e que estamos tentando convencer o maior número de produtores para que se juntem e formemos uma cooperativa de produtores de leite aqui no Ceará”, disse Cláudio Teófilo, Presidente da Aprolece.
A Associação dos Produtores de Leite do Ceará existe há sete anos e está em fase de implantação da uma cooperativa que irá se chamar Cooprolece. “Já estamos há um ano nos preparando pra isso e temos certeza de que teremos bastante força, apoiados pelo Sistema OCB/CE”, disse Cláudio Teófilo, Presidente da Aprolece. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)
Natal (18/2) – O presidente da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Rio Grande do Norte (Coopanest), Sérgio Lima, fez a entrega de cinco computadores à Associação para o Desenvolvimento de Iniciativas de Cidadania do Rio Grande do Norte (ADIC). Situada na zona leste de Natal, a ADIC atende a 320 crianças e adolescentes oriundas do Paço da Pátria, Cidade Alta, Alecrim e Ribeira.
Os computadores farão parte da sala de informática da ADIC e serão utilizados por alunos e professores da instituição. “Acredito que vai ser de suma importância porque nós trabalhamos com investimento em educação e os alunos precisam destas ferramentas de pesquisa e de serem inseridos no mundo virtual”, afirmou a Diretora da ADIC, Andréa Varela Leite. As máquinas eram parte da estrutura da própria cooperativa e foram formatadas, ganharam novas peças e estão em pleno funcionamento.
“Nós estamos cumprindo nossa obrigação com o sétimo princípio do cooperativismo: o interesse pela comunidade. Para nós é uma satisfação imensa contribuir com uma instituição que dá uma nova chance a pessoas que estavam sem oportunidades e saber que isto pode ter um resultado positivo para a nossa sociedade e para o nosso estado”, comentou Sérgio Lima. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RN)
Evento reuniu representantes do setor para discutir Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas
Brasília (17/2) – Representantes do Sistema OCB participaram do Seminário Nacional do Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas, realizado ontem, na Câmara dos Deputados, em Brasília, e apresentaram aos presentes, dentre eles o secretário de Política Nacional de Transporte, Herbert Drummond, os pleitos do movimento cooperativista brasileiro.
O representante do Sistema OCB ressaltou que, considerando a expressividade do cooperativismo de transporte, torna-se imperativo adequar a legislação que regulamenta o transporte rodoviário de cargas, em especial a Lei nº 11.442/2007. A intenção é contemplar tais especificidades, garantindo, assim, a isonomia entre os atores do transporte de carga, contribuindo, ainda, com a estruturação do próprio setor no país.
Dentre as demandas das cooperativas de transporte, três foram destacadas durante o Seminário pelo analista técnico e econômico do Sistema OCB, Tiago de Barros Freitas. São elas:
CATEGORIA – O Sistema OCB defende a inclusão expressa da categoria CTC no marco regulatório a fim de assegurar a perenidade e a segurança jurídica necessária à operação do segmento. Atualmente, sua atividade está prevista somente em ato normativo da ANTT, na Resolução nº 4.799/2015.
EQUIPARAÇÃO – A intenção das cooperativas de transporte é obter o mesmo tratamento, atualmente, dispensado às empresas, em função de seu número de veículos. Quando a legislação equipara a Cooperativa de Transporte de Cargas (CTC) ao Transportador Autônomo de Carga (TAC), cria uma enorme desvantagem comercial e econômica às cooperativas, frente às Empresas de Transporte de Cargas (ETC) com mais de três veículos.
Segundo o normativo da ANTT, as empresas com mais de três veículos estão dispensadas da emissão do Código de Identificação da Operação de Transporte (CIOT). Este é o caso das cooperativas. Entretanto, elas estão equiparadas com os transportadores autônomos e às empresas com menos de três veículos em sua frota, tendo que emitir o CIOT.
SEGURIDADE – A última demanda apresentada diz respeito à possibilidade de constituição de Fundos Mútuos de Patrimônio, já que a Lei nº 5.764/71 prevê a questão. Esses fundos seriam utilizados na cobertura de eventuais danos aos veículos dos cooperados, desde que integrem à frota da cooperativa e sejam utilizados para a consecução da atividade fim.
Clique aqui para assistir como foi a participação do Sistema OCB no seminário.
RELATÓRIO – O relator da Comissão Especial do Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas, Nelson Marquezelli (SP), disse que pretende apresentar a primeira versão do relatório já em março. A comissão começou a funcionar na Câmara em novembro do ano passado.
Na abertura do seminário sobre o Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas, Marquezelli afirmou que o objetivo principal do marco regulatório é diminuir o “Custo Brasil” ligado ao setor de transportes no Brasil. Segundo ele, o relatório será construído em conjunto com os outros integrantes da comissão.
Números do cooperativismo de transporte no país
- 1.164 cooperativas
- 134 mil cooperados
- 12,2 mil empregados
- R$ 6 bilhões/ano de movimentação financeira
- 30 mil veículos em sua frota
- 428 milhões de toneladas de cargas transportadas
Curitiba (17/2) - Segundo informações do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o Paraná atingiu 50,2% de sua área registrada no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Em relação ao último balanço divulgado pelo Serviço Florestal Brasileiro, houve pouco avanço em comparação ao índice alcançado até dezembro de 2015, que foi de 48% no estado.
Até o momento, foram cadastrados 7,727 milhões de hectares dos 15,391 milhões de hectares passíveis de serem cadastrados no Paraná. O baixo número de inscrição preocupa as entidades do setor produtivo.
“Estamos a 80 dias do fim do prazo de inscrição no CAR, que vence no dia 6 de maio, e ainda faltam 7,664 milhões de hectares para serem registrados no sistema. A grande preocupação é quanto às consequências para os produtores que ficarem de fora pois, com o encerramento do prazo, os benefícios conquistados com a reforma do Código Florestal Brasileiro serão extintos”, afirma o engenheiro agrônomo e assessor de meio ambiente da Ocepar, Silvio Krisnki.
Mobilização - Para alertar os proprietários rurais quanto à necessidade de fazer o CAR antes do prazo final, o Governo do Estado, sindicatos rurais, representantes de classe e cooperativas do setor agrícola estão se mobilizando para promover em conjunto diversas ações, além de campanha de divulgação, para esclarecer sobre a necessidade do registro e as dificuldades para o proprietário rural que não cadastrar sua propriedade.
Municípios – Levantamento feito pela Gerência Técnica e Econômica do Sistema Ocepar, com base em informações do IAP, mostra os municípios com maior e o menor número de imóveis rurais paranaenses cadastrados no CAR. Até o momento, Assis Chateaubriand, no Oeste do Paraná, lidera a lista, com 3.339 registros. Por outro lado, Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, tem apenas oito propriedades cadastradas. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Brasília (16/2) – O setor agropecuário nacional já iniciou a contagem regressiva para o início de uma das maiores feiras do setor: a Expodireto Cotrijal, que ocorrerá na cidade de Não-me-Toque (RS) entre os dias 7 e 11 do mês que vem. Hoje, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recebeu o presidente da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial, Nei César Mânica, responsável pela organização do evento e a prefeita da cidade-sede da feira, Teodora Berta Souilljee Lütkemeyer.
Os dois estiveram em Brasília para convidar, oficialmente, o movimento cooperativista a, mais uma vez, prestigiar o evento, considerando uma excelente oportunidade para quem quer fazer negócio, tanto para as empresas quanto para os produtores.
Ontem, ocorreu o lançamento oficial da feira no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, em Porto Alegre, e teve o forte prestígio de lideranças políticas e do agronegócio, patrocinadores, imprensa e colaboradores. O governador José Ivo Sartori e o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, também marcaram presença.
“Num momento onde só se fala em crise, a Cotrijal vai atrás de novas oportunidades para negócios e de inovação tecnológica. Se repetirmos os resultados de 2015, vamos ficar bastante satisfeitos”, afirmou otimista o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica. Ele acredita também que a presença das maiores montadoras na feira, deve fazer toda a diferença na edição deste ano.
Mânica reforçou ainda que o uso de tecnologias somada a assistência tem contribuído para recordes nas lavouras atendidas pela cooperativa. “Na soja, em 15 anos, tivemos um crescimento de produtividade de 40% em relação ao estado. No milho, os resultados são ainda melhores. O produtor da Cotrijal colhe 50% a mais do que os demais. Isso é uso de tecnologia. É fruto de um trabalho constante da assistência”, frisou.
A FEIRA – A Expodireto Cotrijal, que é uma das principais feiras do agronegócio internacional, reúne mais de 530 expositores e deve movimentar neste ano os setores de máquinas e equipamentos para agropecuária, produção vegetal e animal, pesquisa, agricultura familiar, serviços, instituições financeiras e entidades. Na edição passada, a feira atraiu mais de 230 mil visitantes e 530 expositores. Na ocasião foram fechados R$ 2.182 bilhões em negócios. Ainda, representantes de mais de 70 países participaram da feira. (Com informações da assimp da Cotrijal)
Brasília (16/2) – Temas jurídicos da maior importância para as cooperativas de todo o país foram discutidos hoje por analistas e assessores de 19 estados, durante o Encontro do Comitê Jurídico do Sistema OCB, o primeiro deste ano. A reunião ocorreu na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras, em Brasília.
Dentre os assuntos discutidos estiveram:
- Decisões do Tribunal de Contas da União no âmbito do Sescoop;
- O cooperativismo na visão do Tribunal Superior do Trabalho;
- Novo Código Florestal: resultado do monitoramento do Poder Judiciário e definição de estratégias de atuação sistêmica. Este último painel será ministrado pelo consultor Leonardo Papp.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de ressaltar a importância da participação de tantas representantes de unidades estaduais. “Aqui em Brasília, como vocês sabem, realizamos o trabalho de representação do interesse das cooperativas. E, para isso, precisamos do apoio das equipes técnicas dos estados. Vocês, por meio deste Comitê Jurídico, têm muito a contribuir com a construção de um ambiente favorável para as nossas cooperativas. Contamos muito com a participação de cada um, pois este grupo tem a expertise de que necessitamos, já que está, diariamente, lidando com a realidade da nossa base!”, comenta Márcio Freitas.
ESTRATÉGIA – Os participantes avaliaram a reunião como muito positiva. Um deles, Ronaldo Gaudio, da OCB/RJ, disse que um dos grandes diferenciais foi discutir estratégias para sensibilizar os setores relevantes fora do movimento cooperativista. Além disso, ele destacou que a diversidade do Comitê permite gerar maior rigor nos conceitos jurídicos, o que alinha a atuação dos assessores e analistas em todo o país.
BREVE HISTÓRICO – O Comitê Jurídico foi instalado em 2013 e seu objetivo é ser um fórum de promoção de debates e de disseminação de conteúdos técnicos-jurídicos, a fim de propiciar a transferência de informações, experiências e práticas bem-sucedidas entre seus integrantes.
Cuiabá (16/2) – Cerca de 50 pessoas, entre membros dos conselhos, advogados e colaboradores das cooperativas mato-grossenses, participaram do curso de ‘Preparação de Atas e Assembleias’. A iniciativa do Sistema OCB/MT ocorreu no dia 12/2, na sede do Sistema, em Cuiabá. A proposta foi capacitar os participantes através de instruções sobre a melhor maneira de planejar, conduzir e realizar assembleias e atas de reuniões, respeitando os procedimentos operacionais, legais e estatutários.
“Este curso esclareceu muitas dúvidas com relação aos procedimentos corretos para a realização de uma Assembleia Geral, momento muito importante nas decisões em uma cooperativa, além de orientar e alinhar as cooperativas dentro da legalidade” avaliou Fernanda de Souza Auxiliar da Diretoria da Uniodonto - Cooperativa de Planos Odontológicos de MT.
Para Raimundo Gomes de Moraes, colaborador da Coabra – Cooperativa Agroindustrial do Centro Oeste, a capacitação foi a oportunidade de atualizar o conhecimento, e enaltece a iniciativa do Sescoop/MT. “Essa é a nossa oportunidade para reforçar o que já conhecemos nos atualizar e reciclar nosso conhecimento. Gostaria de parabenizar a iniciativa da OCB/MT, junto ao Sescoop/MT, pois esses cursos nos orientam no sentido de atendermos corretamente as exigências da Junta Comercial, para enviarmos as documentações conforme prevê a legislação, evitando o retorno destes papéis para correções, o que acarretaria um custo maior para as cooperativas”, pontua Raimundo Gomes de Moraes.
Valeria Grecco Teixeira, Analista Jurídica do Sistema OCB/MT, ministrante do curso, destaca a relevância desse apoio didático para as cooperativas. “O foco principal deste curso é transmitir as informações atualizadas para as cooperativas sobre procedimentos legais para atender as exigências oriundas da Jucemat – Junta Comercial do Estado de Mato Grosso. Atentando para a documentação exigida, mantendo as regularidades dos registros obrigatórios, evitando transtornos de futuras retificações; demonstrar as devidas formalidades de comunicação; atualizar conceitos sobre o quórum de deliberação e o procedimento correto para a realização das Assembleias Gerais Ordinárias - AGO”, enfatizou Valéria.
Ainda de acordo com Grecco, a Assembleia Geral, é o ponto alto da democracia dento de uma cooperativa, pois é através das Assembleias Gerais Ordinárias (AGO) e Extraordinárias (AGE), que é possível efetuar outras ações importantes como: aprovar as contas da sociedade, destinar o resultado do exercício, escolher seus administradores e fiscalizadores e reformar o Estatuto Social. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Brasília (15/2) – O Sistema OCB realiza amanhã o primeiro Encontro do Comitê Jurídico deste ano. Cinquenta pessoas – analistas e assessores jurídicos de 19 estados – já confirmaram sua participação. O encontro ocorrerá no auditório da Casa do Cooperativismo, em Brasília, a partir das 8h30.
O objetivo do Comitê Jurídico, instalado em 2013, é ser um fórum de promoção de debates e de disseminação de conteúdos técnicos-jurídicos, a fim de propiciar a transferência de informações, experiências e práticas bem-sucedidas entre seus integrantes. Os temas a serem debatidos são os seguintes:
- Decisões do Tribunal de Contas da União no âmbito do Sescoop;
- O cooperativismo na visão do Tribunal Superior do Trabalho;
- Novo Código Florestal: resultado do monitoramento do Poder Judiciário e definição de estratégias de atuação sistêmica.
Documento apresenta perspectivas para o cooperativismo frente ao cenário político e econômico
Brasília (11/2) – O ano de 2016 se iniciou não muito diferente de como se encontrava em 2015, ou seja, o cenário político continua imprevisível, com diversos atores tendo de se defender de processos políticos e judiciais, com uma crise econômica que dá sinais de que persistirá ao longo do ano e com o país tendo de enfrentar diversos desafios para retomar o crescimento econômico e social.
Apesar de o cenário indicar que o setor produtivo terá mais um ano difícil pela frente, é possível também enxergar algumas oportunidades de avanço e desenvolvimento para as cooperativas. A ampliação das exportações, alavancadas por uma taxa de câmbio favorável, a discussão da reforma tributária que está sendo retomada, com possibilidade de simplificação e desburocratização de alguns tributos importantes para as cooperativas e a abertura de alguns espaços de diálogo com o poder público são alguns indicativos positivos para o setor cooperativista.
Realizar a análise do cenário de oportunidades e desafios na relação com o governo é o objetivo do Quadro Governamental. Atualizado periodicamente, o estudo apresenta, além do contexto político para o cooperativismo, um perfil detalhado de cada ministro de estado, buscando trazer informações estratégicas para a tomada de decisão das cooperativas, especialmente em um momento de crise econômica e política do país.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca o papel do estudo para a representação político-institucional do cooperativismo.
“Em um cenário no qual o país enfrenta grandes desafios para a recondução de seu crescimento econômico e para atender às demandas da sociedade, o cooperativismo deve buscar constantemente se inserir na agenda estratégica do governo e auxiliar no aprimoramento das políticas públicas, colaborando com o poder público como mecanismo de inclusão produtiva e de transformação da sociedade”.
Clique aqui para acessar o documento.
Rio de Janeiro (4/2) – O Sistema OCB/RJ está a todo vapor na Campanha Rio Cidade do Comércio Justo. Este e outros assuntos foram debatidos em reunião, EM 4 de fevereiro, na sede da Instituição. O encontro reuniu o presidente Marcos Diaz e seu assessor, Adelson Novaes, com representantes da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico Solidário (SEDES), a diretora Ana Asti e a assessora Kátia Perobelli.
A campanha "Rio Cidade de Comércio Justo e Solidário", coordenada pela SEDES com apoio do CIEDS, foi lançada em julho de 2015 e envolve toda a cidade para a valorização do consumo de produtos sustentáveis com o objetivo de conquistar a chancela internacional de "Cidade de Comércio Justo e Solidário".
Para receber a chancela, o Rio de Janeiro precisará cumprir algumas metas. Dentre elas, a garantia de que produtos sustentáveis e certificados como Comércio Justo sejam facilmente encontrados. A meta é que a cidade ultrapasse 120 pontos de comercialização.
Outras ações que fortalecem a Economia Solidária e o Comércio Justo já vêm sendo desenvolvidas, como a implementação de políticas públicas que estimulam a produção de produtos artesanais como brinquedos, roupas e acessórios por pequenos produtores através do Rio Ecosol. Esse projeto promove um ambiente favorável para a prática dessa alternativa econômica em três comunidades cariocas, tendo o CIEDS como instituição responsável pela formação dos mais de 1,3 mil artesãos.
Atualmente, existem aproximadamente 1,6 mil cidades certificadas em 25 países. No Brasil, a cidade de Poços de Caldas é a primeira e única certificada. A chancela internacional começou a ser realizada em 2002 na Inglaterra e já reconheceu importantes capitais mundiais, como Londres, Amsterdã, Roma, Paris e Madri. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
ACI e ONU escolheram “Cooperativas: o poder de agir para um futuro sustentável”
Brasília (4/2) – A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) divulgou nesta semana o tema do 94º Dia Internacional do Cooperativismo. Em 2016, a data que será celebrada no dia 2 de julho terá como slogan “Cooperativas: o poder de agir para um futuro sustentável”.
O tema foi escolhido pelo Comitê de Promoção e Progresso das Cooperativas (COPAC), constituído pela ACI e a Organização das Nações Unidas (ONU) e vai ao encontro da agenda da ONU para o Desenvolvimento Sustentável em 2030. Além disso, este ano, o tema da Cúpula Internacional das Cooperativas será “Cooperativas: o poder de agir”.
E, com o objetivo de criar uma identidade mais forte para essa comemoração, uma logomarca especial está sendo desenvolvida, bem como as artes de peças de divulgação. Em breve, este material será disponibilizado às unidades estaduais do Sistema OCB.
Brasília (4/2) – O Comitê Técnico de Assessoramento do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) conta, desde ontem, com mais um integrante: Dilmar Peri, da Credicoamo, que representará as cooperativas de crédito não-filiadas a centrais. A inclusão do novo nome foi um pedido da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), acatado, ontem, pelo Conselho de Administração do FGCoop, que se reuniu em Brasília.
O Comitê tem por objetivo auxiliar o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva do Fundo. Para isto, é composto por técnicos indicados pelos conselheiros representantes dos sistemas organizados em dois e três níveis e, também, da OCB. O coordenador do Ramo Crédito, Thiago Borba Abrantes, continua a compor o Comitê Técnico como representante da Organização.
O Conselho de Administração do FGCoop tratou, ainda, da aprovação das demonstrações financeiras de 2015 e da visão do Fundo sobre a auditoria cooperativa prevista na Resolução nº 4.454/15.
Curitiba (4/2) – Para alertar os proprietários rurais quanto à necessidade de fazer o Cadastro Ambiental Rural (CAR) antes do encerramento do prazo, que vence em 05 de maio, o Governo do Estado, sindicatos rurais, representantes de classe e cooperativas do setor agrícola passam a promover reuniões técnicas periódicas para acompanhamento da evolução dos cadastros no Paraná. A ideia é promover em conjunto diversas ações, além de campanha de divulgação, para esclarecer sobre a necessidade do cadastramento e as dificuldades para o proprietário rural que não cadastrar sua propriedade.
CRONOGRAMA - Na primeira reunião do grupo, ocorrida semana passada, em Curitiba, ficou definido um cronograma de ações para melhorar o atendimento aos proprietários rurais. Também foi acordado que as entidades e o Governo do Estado vão buscar um relacionamento ainda mais próximo com o Governo Federal para ter as previsões de regulamentações e atualizações de sistema de cadastro que ainda precisam ser feitas. Na oportunidade, o Sisemta Ocepar foi representado pelo assessor de meio ambiente, Silvio Krinski.
ENVOLVIMENTO E PARCERIAS - A ação do Governo do Estado envolve as secretarias de Agricultura e do Abastecimento, de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Instituto Florestal do Paraná (IFPR) e Emater. Também são parceiros das atividades o Sistema Ocepar, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), Associação Paranaense de empresas de Base Florestal (Apre) e Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
DIAGNÓSTICO – Atualmente, o Paraná conta com mais de 192 mil propriedades inseridas no sistema. Juntas, elas somam mais de 7 milhões de hectares e representam 36% do total dos imóveis rurais do Estado. O Paraná é o segundo do País em número de propriedades rurais, com 532 mil unidades. O Estado mantém a quarta posição no Brasil em número de imóveis cadastrados, atrás apenas de Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo.
APRESENTAÇÃO - O relatório da situação atual de cadastramento das propriedades rurais foi apresentado durante a reunião. A ideia é fazer um diagnóstico dos municípios com menor índice de adesão ao cadastramento e esclarecer porque isso acontece.
FORÇA-TAREFA - “Acredito que com esse trabalho do governo estadual e das entidades, vamos reverter mais rapidamente os números nas regiões com baixo índice de cadastramento”, afirma o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Ricardo Soavinski. O objetivo é ultrapassar os números dos primeiros meses de 2015. “Em fevereiro e março do ano passado, tivemos mais de 50 mil cadastros. Vamos superar esse número com essa força-tarefa. A meta é ter 100% dos imóveis cadastrados em todo o Estado”, finaliza Soavinski.
MUNICÍPIOS - O município com maior número de imóveis cadastrados, de acordo com o relatório, é Assis Chateaubriand, que tem 3.259 propriedades inscritas. A lista segue com Marechal Cândido Rondon (2.411), Toledo (2.262), Santa Helena (2.053) e Cascavel, que registrou 2.051 imóveis. Do total de registros feitos no Estado, há também 309 cadastros de Imóveis Rurais de Assentamentos da Reforma Agrária.
PRAZO – Os proprietários que ainda não fizeram o cadastro têm até 5 de maio para regularizar suas propriedades. Quem perder o prazo terá dificuldades para conseguir linhas de crédito e financiamentos, além de não obter benefícios previstos no Novo Código Florestal, como a suspensão de multas ambientais e a continuidade de ocupação de áreas consideradas consolidadas pela nova legislação.
CAR – O Cadastro Ambiental Rural é um registro eletrônico que tem o objetivo de ajudar na identificação e na integração das informações ambientais, contribuindo para a regularização ambiental das propriedades rurais no país.
CRIAÇÃO E GERENCIAMENTO- O sistema, criado pelo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012), é gerenciado pelo Governo Federal e os cadastros do Paraná serão homologados pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
ENDEREÇO ELETRÔNICO - As inscrições devem ser feitas no site do Governo Federal www.car.gov.br. (Com informações da Agência de Notícias do Paraná)
Curitiba (4/2) – Durante os dias 1º e 2 de fevereiro, uma comitiva de produtores rondonienses, liderados pelo secretário da agricultura, Evandro Cesar Padovani e pelo presidente da OCB Rondônia, Salatiel Rodrigues, visitou o estande do Sistema Ocepar no Parque Tecnológico da Coopavel, em Cascavel, onde acontece mais uma edição do Show Rural. Segundo Salatiel, o Show Rural é um dos eventos mais importantes para o agronegócio brasileiro.
“Temos aqui o que existe de melhor em novas tecnologias onde nossos produtores podem trocar informações e conhecer as novidades. Neste ano, além de um grupo de produtores ligados as cooperativas do nosso estado trouxemos o governador, Confúncio Moura e o secretário da agricultura.”
LIGAÇÃO - O dirigente cooperativista lembrou que a ligação com o Paraná é tão forte que existe uma cidade que se chama Ji-Paraná e Vilhena é uma das cidades mais sulistas do estado, composta por paranaenses, catarinenses e gaúchos. “Ficamos muito orgulhosos, como cooperativista, poder ver toda essa organização aqui do Show Rural e mais felizes em saber que é uma cooperativa que começou tudo isso. Parabéns para a Coopavel e para o Sistema Ocepar em manter uma feira deste tamanho e desta importância”, frisou.
RURAL SHOW – O secretário da Agricultura de Rondônia, Evandro Padovani, que é natural de Cascavel, disse que além de se sentir em casa, a vinda do governador representa a importância que este evento significa para seu estado.
“Pretendemos intensificar ainda mais a parceria que temos com a Coopavel e as cooperativas de Rondônia na implantação das técnicas que são aqui utilizadas com sucesso. Mais de 80% dos nossos produtores são da agricultura familiar, com áreas abaixo dos 100 hectares e buscar informação é importante, ainda mais numa feira deste tamanho e com tanta gente”.
Padovani ressalta que a visita do governador “também é uma forma de podermos mostrar o que significa toda essa organização e assim, levar um pouco para um evento que realizamos que se chama Rondônia Rural Show, inspirado aqui e que está na sua quinta edição. No ano passado movimentamos R$ 621 milhões em negócios e esse ano estamos esperando superar”, frisou. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Com relação ao cooperativismo, este foi o ano com o maior número de citações às cooperativas e às ações destinadas ao desenvolvimento do setor no país
Brasília (3/2) – A presidente Dilma Rousseff participou ontem da abertura dos trabalhos do Congresso Nacional deste ano e apresentou aos parlamentares a “Mensagem ao Congresso Nacional 2016”, documento elaborado anualmente pelo Poder Executivo que, além de prestar contas das ações do governo federal durante o ano anterior, apresenta as propostas para o ano seguinte. Desde o governo Sarney (1985-1990), esta foi a primeira vez que um presidente da República participa da abertura do ano legislativo fora do início do próprio mandato.
REPERCUSÃO – O gesto foi entendido por parlamentares e analistas políticos como um movimento no sentido de melhorar a relação entre o Executivo e o Legislativo e ampliar o diálogo entre os poderes para resolução da crise política e econômica. Todavia, a possibilidade de melhora do cenário decisório ainda é uma incógnita e dependerá de uma série de fatores, tais como: a evolução das propostas apresentadas pela presidente; o aumento da confiança no governo; e, ainda, a capacidade de articulação da base aliada para convencimento da opinião pública e da oposição da necessidade de aprovação das medidas sugeridas.
FOCO NA ECONOMIA – O discurso de Dilma Rousseff aos parlamentares focou em propostas para a área econômica, reforçando a percepção de mudança na pauta do governo neste segundo mandato, que desde 2015 deixou de priorizar a área social para cuidar do reequilíbrio fiscal e buscar a retomada do crescimento.
A reação dos presentes na cerimônia dividiu o plenário do Congresso entre vaias e aplausos a cada proposta apresentada, o que indica o nível de dificuldade que o governo terá para gerar maiorias decisórias neste ano. Além da divisão de opiniões no parlamento, o governo ainda terá de lidar com um calendário apertado por eleições municipais e olimpíadas e com uma crise de credibilidade econômica no cenário externo.
SUBSÍDIOS DO CONSELHÃO – Ao tratar de medidas que visam reconduzir o crescimento da economia, a presidente da República utilizou em seu pronunciamento algumas alternativas sugeridas por representantes da sociedade civil e do setor produtivo durante a 44ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), ocorrida na última semana (28/1).
Para o cooperativismo, alguns pontos da apresentação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foram lembrados, dentre eles: o foco em políticas de garantia da produção e renda; o aprimoramento das linhas de financiamento e garantia de maior acesso a mercados externos; e o avanço tecnológico do país.
AÇÕES PRIORITÁRIAS – Em relação aos pontos prioritários de esforço do governo, foram citadas medidas polêmicas e que devem gerar bastante debate durante o ano legislativo, como: a recriação da CPMF como medida para equilibrar o orçamento da seguridade social (previdência e saúde); a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) pelo Congresso Nacional; e, ainda, a reforma da Previdência.
COOPERATIVISMO – O documento que foi apresentado pela Presidente da República, além de conter o discurso proferido na tarde de ontem, inclui também um panorama detalhado das ações desenvolvidas pelo governo federal em 2015 e as prioridades definidas para 2016. Com relação ao cooperativismo, este foi o ano com o maior número de citações às cooperativas e às ações destinadas ao desenvolvimento do setor no país.
O tema foi citado 57 vezes, em diversas seções, como por exemplo: agronegócio; agricultura familiar; produção aquícola e pesqueira; compras governamentais e acesso a mercados; promoção comercial; geração de emprego e renda; inclusão bancária e microcrédito; eficiência do setor financeiro; ciência, tecnologia e inovação; juventude; infraestrutura do setor elétrico; transporte de cargas; entre outros.
A íntegra da “Mensagem ao Congresso Nacional 2016” pode ser acessada clicando aqui.
Brasília (1º/2) – Representantes do Sistema OCB e do grupo técnico do Centro de Desenvolvimento Tecnológico (Cetem) visitam hoje e amanhã as instalações da Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Peixoto (Coogavepe), localizada em Peixoto do Azevedo/MT. O objetivo da missão é identificar áreas aptas para certificação internacional. A iniciativa é uma das estratégias do movimento cooperativista para ampliar a comercialização de produtos das cooperativas do Ramo Mineral.
O mercado consumidor, cada dia mais, tem visado à aquisição de mercadorias com conhecimento da sua origem. Neste sentido, o mercado joalheiro também passa a ser parte desta nova geração de pessoas preocupadas com a produção ecologicamente correta. A visita técnica demonstrará a equipe a cadeia de extração de quatro propriedades – legalmente autorizadas – de cooperados da Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Peixoto (Coogavepe).
Ao redor do mundo, apenas quatro cooperativas são certificadas internacionalmente e a intenção é identificar pelo menos uma área apta, no Brasil, para compor este rol. Como contrapartida, a cooperativa passará a ser um referencial para todo o mercado internacional.
Recife (1º/2) – Um artigo de mestrado pode auxiliar as cooperativas de saúde a entenderem melhor o resultado de alguns procedimentos médicos na vida dos pacientes. O material desenvolvido pela analista de Cooperativismo e Monitoramento, Jonileide Mangueira, publicado na última edição da revista Ayvu, contextualizou uma pesquisa feita com mulheres que lutaram contra o câncer e como as sequelas da doença afetaram o seu cotidiano. O objetivo do artigo foi provocar uma reflexão sobre como a doença causa problemas não apenas físicos, mas psicológicos e por um longo tempo.
O estudo foi inspirado após a analista se formar em psicologia pela Universidade Paulista em Manaus (Unip/AM). Ela teve contato com vários casos clínicos de transtorno por alimentação e dismorfia corporal, que é a distorção da própria imagem e, muitas vezes, é confundida com a preocupação excessiva pela beleza. Várias pacientes estavam em pleno tratamento contra o câncer de mama. A ocorrência chamou a atenção da psicóloga, que quis estudar mais afundo o problema. Após especializações em massoterapia e acupuntura, era hora de visar o mestrado e abordar a problemática.
Para isso, a atual analista do Sescoop/PE, procurou o Grupo de Apoio às Mulheres Mastectomizadas da Amazônia (Gamma), em 2012, ano de desenvolvimento do artigo. Ela encontrou pessoas em tratamento contra a doença e outras se preparando para a mastectomia, ação que provoca a remoção total ou parcial da mama afetada pelo câncer. O grupo faz parte do Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (Cecon).
No local, Jonileide conheceu o trabalho de tratamento da doença e entrou em contato com mulheres que estavam aptas a contar o seu relato de como vivem e se comportam diante da doença e seus resultados. Ao todo, dez pacientes toparam participar. Para garantir a descrição e proteção da identidade da paciente, a analista optou por não revelar seus nomes pedindo para que cada uma escolhesse o nome de uma flor para ser identificada.
“O estudo foi realizado mediante entrevistas gravadas em áudio e partindo da solicitação de que as participantes descrevessem como vivenciaram o momento do diagnóstico, a cirurgia e entrada no Gamma, bem como o que pensam acerca de tudo que envolveu a questão”, relata a analista do Sescoop/PE. A partir daí, os relatos acabaram evidenciando que a experiência do diagnóstico do câncer se transforma em um momento de enorme impacto e propulsor de grandes modificações na vida familiar, pessoal e social.
As alterações no corpo, de acordo com Jonileide, desenvolvem profundas marcas e deixam a mulher bastante fragilizada. “Ser submetida à mastectomia traz consigo a mutilação. Com o tratamento na base da quimioterapia e radioterapia, vem rapidamente a depressão pela perda dos cabelos, cílios e outros pelos corporais. Os resultados gerados pelo câncer de mama não são sentidos só pelas pacientes, mas se alastram por todas as pessoas que convivem em seu meio social”, explica a psicóloga.
A pesquisa de Jonileide foi intitulada de Ela tem peito, sou des-peitada, muito prazer: sou mastectomizada! e valeu o título de mestre em psicologia. O artigo foi publicado na última edição da revista científica digital Ayvu, que divulga, semestralmente, conteúdos inéditos que contribuam para ampliar a reflexão e o estudo sobre temas da área de Psicologia. Agora, a ideia é compartilhar a publicação com as cooperativas de saúde para que elas possam ter mais informações de como se comporta uma paciente de câncer em meio a um tratamento.
“Essa pesquisa foi feita com mulheres que lutavam contra o câncer de mama, mas ela pode ser levada em consideração com outras doenças também. Deixaremos este artigo à disposição dos nossos parceiros para que sempre haja uma melhora no bem estar dos pacientes”, afirma a analista.
O artigo será entregue às cooperativas nas próximas reuniões solicitadas pelo Sescoop/PE. Para conhecer o trabalho, basta clicar aqui. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PE)
Cuiabá (1º/2) – Todo ano a rotina é a mesma em uma cooperativa: realizar sua Assembleia Geral Ordinária (AGO). A Assembleia é o órgão supremo da cooperativa que, conforme o previsto na legislação e no Estatuto Social tomará toda e qualquer decisão de interesse da sociedade. É nesse ambiente que os cooperados, de forma coletiva, se expressam pela reunião de todos, ou da maioria, nas discussões e nas deliberações.
É importante conhecer as formas adequadas de funcionamento, as determinações legais e todas as características que garantam a condução de ações, da maneira mais harmoniosa possível. Assim, o Sistema OCB/MT está investindo na capacitação dos profissionais das cooperativas mato-grossenses, por meio da realização do curso de Preparação de Assembleias e Atas, que ocorre no dia 12/2, na sede da instituição em Cuiabá.
A proposta é capacitar os profissionais das cooperativas para preparar e organizar assembleias e redigir atas de reuniões, respeitando os procedimentos operacionais, legais e estatutários. O treinamento é direcionado a dirigentes e conselheiros, além de colaboradores das cooperativas registradas no Sistema.
Para o Assessor Jurídico do Sistema OCB/MT, Carlos Alberto de Oliveira Paes, orientações acerca das assembleias e preparação de atas é uma ferramenta fundamental entre cooperativas.
“Destaco a importância deste curso, em dois pontos primordiais, primeiro: durante a capacitação, os participantes adquirem conhecimentos técnicos e teóricos sobre os procedimentos necessários de execução das assembleias e atas, obedecendo aos padrões legais, para melhor produção dos processos. Segundo: é a atender às reiteradas exigências da Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat), em relação aos documentos necessários e obrigatórios referentes ao arquivamento das atas na Junta Comercial, o que reduz futuros transtornos para as cooperativas”.
Na programação, o curso abrange diversos assuntos sobre a sociedade cooperativa, como a Lei Cooperativista e o Estatuto Social; Assembleia Geral Ordinária; Assembleia Geral Extraordinária; Assembleia Geral Especial; Escolha das datas de realização; Convocação e edital de convocação; Preparação e escolha do ambiente; Preparação do roteiro da condução de assembleia; Abertura da assembleia; Realização da assembleia; Encerramento da assembleia; Atas das Assembleias; Validação transparência e fidelidade; Arquivamento e Registro de Atas de Assembleias Gerais. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)