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Pesquisa foi feita pela Associação Leite Brasil, e registrou desaceleração no ritmo de crescimento.
Brasília (3/6) – A Associação Leite Brasil divulgou, recentemente, a lista com os 15 maiores laticínios brasileiros de 2015. Da relação, figuram seis cooperativas: a união entre Castrolanda, Capal e Frísia, Aurora, CCGL, Confepar, Centroleite e Frimesa. As outras cinco são empresas nacionais: Itambé (joint venture da cooperativa CCPR e Vigor), Laticínios Bela Vista, Embaré, Jussara e Vigor; e as quatro restantes são multinacionais: DPA Brasil, Nestlé, Danone e Lactalis do Brasil.
Segundo o levantamento, o volume total de leite captado por estes grandes players, ao longo de 2015, totalizou 9,86 bilhões de litros, um incremento de 1,2% em relação ao ano anterior. Tímido, o crescimento foi menor que o observado em 2014, quando o volume captado cresceu 8,9%, em relação a 2013.
CENÁRIO DESFAVORÁVEL – Segundo o analista técnico e econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Pedro Silveira, 2015 foi um dos anos mais difíceis da última década para o setor lácteo do país. “Tivemos, preços internacionais mais baixos, atingindo níveis de baixa históricos, e pelo lado do mercado interno, em função da crise econômica, houve uma retração no consumo”, menciona Silveira, lembrando que a indústria brasileira de lácteos é muito dependente do mercado doméstico, em razão do baixo volume de exportações.
Silveira também cita, além destes fatores, problemas climáticos em algumas regiões produtoras, agravados pelo aumento do custo dos principais insumos, como o milho, por exemplo. “Os problemas no campo e o cenário interno fizeram com que a produção nacional tivesse um desempenho muito fraco comparado aos anteriores, culminando com decréscimo na captação e que, consequentemente, vai refletir em uma queda de produção em 2016”, ressalta.
Na opinião do analista, o cenário negativo do ano passado já está se refletindo nesse primeiro semestre de 2016, com piora na relação de troca e com o desestímulo na produção de leite de forma generalizada. “Se, por um lado, a escassez de matéria-prima resultou na correção de preços ao produtor no campo, quando analisamos o consumo, alguns produtos ainda estão com os preços nos patamares de 2013”, observa.
PREÇOS MAIORES – Embora os preços do leite estejam maiores, comenta o analista, o aumento do custo de produção não tem permitido ao produtor alcançar a renda necessária para aumentar a produtividade. “A indústria, por sua vez, tem que pagar mais pelo produto, em razão da escassez, mas não consegue repassar esses custos ao mercado, então, você tem uma perda de renda em toda a cadeia produtiva”, avalia.
PROCESSAMENTO – A capacidade instalada de processamento de leite destes quinze laticínios foi estimada em 15,88 bilhões de litros ao ano, ou seja, as empresas trabalharam, em média, com 62,1% da capacidade total (ociosidade de 37,9%). Em 2014, a ociosidade média foi de 33,8%.
A diminuição do ritmo de crescimento em comparação com os anos anteriores, principalmente em relação à pesquisa anterior, tem seu reflexo no aumento da capacidade ociosa dos laticínios da pesquisa. “Sabemos que capacidade ociosa na indústria reflete diretamente em aumento de custos”, avalia Silveira.
CLASSIFICAÇÃO – A Nestlé se manteve na primeira colocação, com 1,77 bilhão de litros captados. Na comparação com o ano anterior o volume captado caiu 11,6%. No caso, em 2014, o volume atribuído à Nestlé correspondia ao total captado pela joint venture com a Fonterra (DPA Nestlé). No segundo lugar, a francesa Lactalis do Brasil estreia entre as maiores com 1,59 bilhão de litros captados em 2015. A empresa iniciou as operações no Brasil no final de 2013 e, ocupa a posição que era da BRF em 2014.
Em terceiro e quarto lugares aparecem a CCPR / Itambé e o Laticínio Bela Vista, que mantiveram as posições. O quinto colocado, foi o laticínio resultante da junção das cooperativas Castrolanda, Frísia e Capal, cuja captação foi de 870,83 milhões de litros em 2015, um crescimento de 13,7% em relação ao ano anterior.
PRODUÇÃO – No ano passado, o Brasil captou 24 bilhões de litros de leite, de acordo com a Pesquisa Trimestral do Leite do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que inclui o volume captado e industrializado pelos estabelecimentos com inspeção municipal, estadual e/ou federal. Em 2015, a Nestlé se manteve na primeira posição do ranking, com 1,77 bilhão de litros captados, seguida pela Lactalis do Brasil, com 1,59 bilhão de litros. Vale lembrar que essa companhia iniciou as operações no país no fim de 2013. (Com informações da Sociedade Nacional da Agricultura)
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Brasília (3/6) – Os desafios éticos e culturais em um ambiente de crise política e econômica são o tema do 9º Fórum Instituto Unimed/RS, realizado hoje em Porto Alegre (RS). Com destaque para cinema e literatura como possíveis agentes de transformação da sociedade, o encontro levou à capital gaúcha nomes da cultura nacional. Representantes do Sistema OCB participaram do evento, que conta com o apoio do Sescoop/RS.
O diretor do Instituto Unimed-RS, Alcides Mandelli Stumpf, esteve ao lado do presidente da Unimed-RS, Nilson Luiz May, durante a cerimônia de abertura. Para Alcides, a realização do Fórum traduz o objetivo de aproximação da Unimed com a sociedade. “Entendemos que a escolha do tema desta edição é uma contrapartida para a comunidade justamente neste momento em que o debate sobre ética se faz tão fundamental”, disse o executivo.
O filósofo e historiador, atualmente professor da Unicamp, Leandro Karnal, fez a palestra inaugural do encontro pela manhã. Depois, foi a vez do jornalista, sociólogo e geógrafo, Demétrio Magnoli, e do professor de Ética e Filosofia, Roberto Romano, comandarem o painel sobre ética, com mediação do jornalista e colunista da revista Veja, Augusto Nunes.
Na parte da tarde, o jornalista e professor, Juremir Machado, do Correio do Povo, moderou o painel sobre literatura, protagonizado pelo escritor, Ruy Castro, pelo psicanalista, Contardo Calligaris, e pelo médico e escritor, Nilson Luiz May. “Este evento se diferencia pela livre expressão de ideias e conceitos, na palavra de reconhecidos talentos nas áreas da cultura, da literatura e do cinema. É uma notável contribuição ao Brasil, num momento de grave crise ética com consequências institucionais, políticas e econômicas”, avalia May.
A atriz, cineasta e escritora Bruna Lombardi, assumiu a mediação do painel sobre cinema como agente transformador, do qual participam os cineastas Carlos Gerbase, Jayme Monjardim e Paulo Nascimento.
Palmas (3/6) – A cidade paranaense de Prudentópolis foi o destino do Núcleo Jovem Cooperativo do Tocantins nessa terça-feira, 1º de junho. O grupo conheceu um pouco mais da história e dos princípios cooperativistas realizando o Treinamento Vivencial em Cooperativismo.
A atividade aconteceu em meio à natureza preservada e exuberante da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Ninho do Corvo, e foi ministrada pelo vice-presidente da Cooptur (Cooperativa Paranaense de Turismo), Márcio Canto de Miranda. Durante a capacitação, os participantes fizeram rapel, trilha, tirolesa, quiz e atividades de cooperativismo.
O instrutor acredita que o treinamento acrescentou conhecimentos aos jovens tocantinenses que desde o último dia 31 de maio realiza uma imersão ao cooperativismo do Paraná. “As dinâmicas foram aplicadas trabalhando o cooperativismo, com ênfase nos valores e princípios cooperativos. Foi uma visita muito positiva e os jovens se mostraram motivados o tempo todo”, elogiou Márcio Canto.
Já nesta quinta-feira, 1, o grupo visitou as cooperativas Coopavel, Copacol e LAR.
A viagem de imersão termina nesta sexta-feira, 3, e é organizada pelo Sistema OCB/TO (Sindicato e Organização das Cooperativas do Tocantins) e o Sescoop/TO (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Tocantins).
O Núcleo Jovem Cooperativo do Tocantins é formado por integrantes da Coapa (Cooperativa Agroindustrial do Tocantins), Coed (Cooperativa de Educadores de Pedro Afonso), Sicredi, e Sicoob Credipar. (Fonte: ASCOM Sistema OCB/TO)
Goiânia (3/6) – O prazo para que as cooperativas se inscrevam no Dia de Cooperar (Dia C) 2016 foi prorrogado. Quem ainda não se cadastrou tem agora até o dia 16 de junho para participar com ações voluntárias de responsabilidade socioambiental que irão realizar ao longo do ano. Em 2015, mais de 1,3 mil cooperativas brasileiras inscreveram projetos na campanha, que reuniu a participação de 280 mil voluntários e 2,5 milhões de beneficiados em todo o país.
Os projetos para 2016 devem ser inscritos no site da campanha. Lá o visitante também pode encontrar informações sobre todas as ações voluntárias já realizadas pelo sistema cooperativo brasileiro e sobre o Dia C. Feita a inscrição, a cooperativa receberá o kit de divulgação e participação contendo: bolsa, camiseta, chaveiro, balões, boné, squeeze, cartaz, cartilha e folders. O material será usado para a realização do evento.
Neste ano, o Dia de Celebrar - que reúne cooperativas para comemorar os resultados do Dia de Cooperar em Goiás - será realizado no Jardim Zoológico de Goiânia, no dia 2 de julho, data em que também é comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo. Qualquer dúvida sobre a construção de um projeto ou a inscrição no site pode ser esclarecida por uma equipe do Sescoop/GO. Para isso, basta ligar para (62) 3240-8909.
A recomendação do Sistema OCB é de que as cooperativas tentem transformar ações pontuais em atividades contínuas que possam auxiliar a erradicação da pobreza, da fome e do analfabetismo, a igualdade de gênero e a sustentabilidade ambiental. (Fonte: Assimp Sistema OCB/GO)
Brasília (2/6) – O setor produtivo, representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA) e pela Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) se reuniu hoje de manhã com o novo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, para discutir as demandas do setor. O deputado federal, Luis Carlos Heinze (RS) também acompanhou a audiência, realizada em Brasília.
Entre as mudanças necessárias no pacote agropecuário, anunciado antecipadamente em abril deste ano estão a necessidade de renegociação de dívidas do setor, impactadas principalmente pelas frustações de safras no MATOPIBA e Mato Grosso, manutenção dos juros dos custeios aplicados na safra 2015/16, liberação e substituição de garantias vinculadas ao Pesa e Securitização, garantia dos volumes anunciados para o seguro rural em 2016, dentre outros.
A discussão também objetivou encontrar alternativas visando facilitar o acesso dos produtores rurais aos recursos de custeio, uma vez que em tempos de crise, os agentes financeiros enrijecem os parâmetros para concessão de crédito.
O secretário se mostrou aberto aos pleitos do setor e comentou que irá analisá-los para que, se possível, sejam implementados pela pasta.
Termo de posse foi assinado nesta terça-feira, durante reunião do Conselho de Administração do Fundo
Brasília (2/6) – O presidente do Sicoob ES, Bento Venturim, tomou posse, nesta terça-feira, como presidente do Conselho de Administração do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). O mandato vai até 2019. Manfred Dasenbrock, que ocupou o cargo durante estes dois primeiros anos do Fundo, passa a ter a função de conselheiro. Já o cargo de vice-presidente do Conselho de Administração será ocupado pelo conselheiro Leo Airton Trombka (Sistema Unicred).
Bento Venturim já ocupava o cargo de vice-presidente. Os atuais conselheiros foram reeleitos durante a Assembleia Geral Ordinária do FGCoop, realizada na sede do Sistema OCB, em Brasília, no fim de março. Os nomes dos dirigentes do FGCoop forami aprovados na semana passada (dia 24/5) pela Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil. Com isso, a composição do Conselho de Administração do Fundo, para os próximos três anos, é a seguinte:
Nome | Função | Sistema/Entidade |
Bento Venturim | Presidente | Sicoob |
Leo Airton Trombka | Vice-Presidente | Unicred |
Manfred Alfonso Dasenbrock | Conselheiro Efetivo | Sicredi |
Márcio Lopes de Freitas | Conselheiro Efetivo | OCB |
Adriano Michelon | Conselheiro Efetivo | Confesol |
Moacir Krambeck | Conselheiro Efetivo | Cecred |
Orlando Borges Müller | Conselheiro Suplente | Sicredi |
Alberto Ferreira | Conselheiro Suplente | Sicoob |
Celso Ramos Régis | Conselheiro Suplente | OCB |
Ricardo Roberto Alves | Conselheiro Suplente | Unicred |
José Paulo Crisóstomo Ferreira | Conselheiro Suplente | Confesol |
Alex Robert Spengler | Conselheiro Suplente | Uniprime |
CONFIABILIDADE – “Manteremos o FGCoop como instrumento de reforço da confiabilidade na solidez do segmento”, afirma o novo presidente. O fundo, destaca, promove segurança para que o número de associados cresça. Ao mesmo tempo, estimula as pessoas a fazerem depósitos e aplicações nas cooperativas, o que fortalece as instituições.
PRIORIDADES – Segundo Venturim, entre suas principais prioridades está a promoção do FGCoop, para que continue respondendo às necessidades das cooperativas e dos associados. “Atualmente, além de assegurar os depósitos dos associados, realizamos atividades de monitoramento das cooperativas, exercendo efetivamente o papel de promotor da estabilidade e do crescimento do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC)”, reforça.
SOBRE O FGCOOP – O Fundo foi criado para assegurar a saúde financeira e a credibilidade do SNCC. Segundo o relatório de atividades referente ao exercício 2015, dentre os principais resultados estão:
- 100% de representação – Hoje o FGCoop é a única instituição a representar os interesses de todas as cooperativas de crédito do Brasil que captam depósitos e a congregar em seu Conselho de Administração representantes de todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).
- R$ 158,7 milhões – Este é o total de receitas do FGCoop.
- R$ 375,9 milhões – É o patrimônio social acumulado do FGCoop em 31/12/15.
- ZERO – Nunca foi preciso utilizar recursos do FGCoop para operações de cobertura de depósitos dos associados das cooperativas de crédito. Um sinal incontestável da saúde financeira do setor.
- R$ 83,6 bilhões – É o total de depósitos realizados por pessoas físicas e jurídicas nos bancos cooperativos e nas cooperativas de crédito brasileiras até dezembro do ano passado. Um aumento de 22,16% em relação a 2014.
- 1º LUGAR – As cooperativas de crédito possuem, juntas, a maior rede de atendimento ao cliente do Brasil: são 5.432 postos. Esse número supera em quantidade de agências a maior rede bancária do país, pertencente ao Banco do Brasil.
- 8,4 milhões – É o número de brasileiros associados em cooperativas de crédito.
- 6ª POSIÇÃO – no ranking das maiores instituições financeiras do país em volume de depósitos e operações de crédito.
Brasília (2/6) – O Sistema OCB e outras entidades do setor produtivo se reuniram ontem com o líder do governo na Câmara, deputado André Moura (SE), com o propósito de buscar alternativas para adequação das alíquotas do IPI do vinho e de outras bebidas quentes. O pleito foi motivado por recentes alterações no IPI desses produtos, que sofreram aumento de até 245%, no caso dos vinhos, e 700%, no caso das cachaças.
Integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e importante defensor do setor vinícola, o deputado Afonso Hamm solicitou apoio de André Moura para sensibilizar o governo, principalmente a Casa Civil, o Ministério da Fazenda e a Receita Federal, para adequar a tributação dessas bebidas.
“A tributação é exorbitante e tem preocupado milhares de produtores, micro empresários e processadores desses produtos. O Brasil precisa retomar o patamar de desenvolvimento e o setor do vinho, que tem uma produção de 300 milhões de litros/ano, é importante alternativa. No entanto, com a alta carga tributária, pode ocorrer mais desempregos, informalidade e desativação das atividades”
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a adequação do IPI do vinho, por meio de regulamento, corrige um tratamento tributário inadequado ao setor. “Hoje, cerca de 25% dos produtores de vinho do país estão organizados por meio de cooperativas. Trata-se de um setor essencialmente formado por agricultores familiares e, portanto, bastante sensível a qualquer mudança de curso na tributação, ainda mais quando se trata de um aumento de IPI que chega a 245%. O que se espera, portanto, é podermos chegar em um valor equilibrado e sustentável aos produtores”.
Representante da Diretoria da Frencoop, o deputado Domingos Sávio (MG) alertou ao líder do governo que adequação da alíquota do IPI dos vinhos, das aguardentes de cana e dos licores vai ampliar a arrecadação do país. “O aumento excessivo do IPI aumenta o nível, ao invés de produzir os resultados de arrecadação que o governo espera, vai surtir o efeito contrário. Sem poder elevar seus custos de produtividade, os pequenos produtores e microempresários do setor vão cair na informalidade, prejudicando, assim, as contas do governo”.
Durante a reunião, as entidades representantes de bebidas quentes apresentaram documento mostrando os impactos que o setor teve com o aumento da carga tributária. Sensibilizado com o pleito, o líder do governo pediu o prazo de 15 dias para uma manifestação da Receita Federal. A intenção das entidades é que o governo federal retifique o decreto que alterou a tributação de vinhos e outras bebidas quentes, de forma a condicionar o setor a uma alíquota justa e equilibrada.
Cuiabá (2/6) – Realizado pelo Sistema OCB, com a missão de promover e estimular ações de voluntariados, o Dia de Cooperar (Dia C), já está movimentando voluntários de todo Brasil. Aqui em Mato Grosso não é diferente e já conta com a inscrição de 38 cooperativas, com 81 pontos de atendimentos, 96 ações, 3608 voluntários, beneficiando 35.320 pessoas. Hoje as cooperativas Sicredi Univales e Coopnoroeste – Cooperativa Agropecuária do Oeste de Mato Grosso – deram início as ações voltadas à comunidade.
A cooperativa de crédito Sicredi Univales, em sua unidade no município de Juína, tem sua ação voltada para educação e cultura, com o lema ‘Cooperação Desenvolve a Comunidade’. A campanha inicia com a arrecadação de livros usados para a criação de bibliotecas comunitárias itinerantes, com o propósito de levar acesso a livros e estimular a leitura. A ação vai se estender até o final do ano, com atuação de 100 voluntários.
Em Araputanga a Coopnoroeste desenvolve a campanha ‘Doe Leite’. A ação começou hoje com arrecadação de leite e segue até o dia 2 de julho, quando será entregue às famílias carentes e a APAE. A iniciativa conta com a atuação de 50 voluntários.
Este será o quarto ano que Mato Grosso participa do programa do Dia C e em 2015 contou com 44 cooperativas, com mais de 4 mil voluntários, que beneficiaram quase 60 mil pessoas com projetos que transforaram vidas. A proposta é que em 2016 esses números sejam ainda maiores e com ações contínuas nas comunidades onde as cooperativas estão inseridas.
O Dia C – o Dia de Cooperar – já chegou em todos os estados brasileiros e 1.250 cooperativas brasileiras promoveram ações de educação, cultura, esporte, lazer, integração e responsabilidade social, que só no ano passado beneficiaram 2,5 milhões de pessoas. Este ano o lema será: Ações que constroem e transformam vidas.
Para obter mais informações sobre o movimento do bem, clique aqui ou entre em contato com o Sistema OCB/MT, em Cuiabá (MT), pelo telefone 65. 3648 2431 ou pelo e-mail:
Rio de Janeiro (2/6) – A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB/RJ) sediou o Seminário de lançamento do Livro “Ordem Econômica Constitucional – compreensão e comparativo da ordem econômica na Constituição de 1988 com outros sistemas jurídicos”. O evento, realizado em 1º de junho, e que recebeu dirigentes de cooperativas do Rio de Janeiro e juristas, contou com a parceria do Sistema OCB/RJ, do Instituto Brasileiro de Estudos em Cooperativismo (Ibecoop), da Comissão Especial de Direito Cooperativo da OAB/RJ (CEDC), da Associação Internacional de Direito Cooperativo (AIDC), da Escola Superior de Advocacia da OAB/RJ e da Cooperativa de Crédito ADVCredi.
Durante todo o seminário, o público assistiu a debates sobre temas ligados à Constituição Federal, a partir das características essenciais das sociedades cooperativas. Além disso, o jurista Diogo Figueiredo Moreira Neto falou sobre o parecer feito por ele e que legitima a participação de cooperativas de trabalho em licitações.
Dentre os convidados, estiveram presentes os presidentes do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, da CEDC da OAB/RJ e do Ibecoop, Ronaldo Gáudio. Além deles compareceram o advogado e parecerista nas áreas do Direito Civil, Ambiental, Cooperativo, Empresarial e Educacional, Dr. José Eduardo de Miranda, o 1º secretário da Comissão Especial de Direito Cooperativo, Dr. Luan Cordeiro, dentre outros importantes profissionais que atuam na causa cooperativista.
O presidente Marcos Diaz celebrou o lançamento de mais uma publicação voltada ao cooperativismo. “Como dirigente de uma instituição que representa as cooperativas, fico satisfeito em ver mais uma publicação voltada para a nossa área de atuação, visto que existem poucos registros bibliográficos no país. O livro fará com o segmento cooperativista seja, de fato, um tema bastante valorizado pela sociedade brasileira e, também, no meio jurídico e acadêmico”, comentou.
Já Ronaldo Gaudio, que também é assessor jurídico da OCB/RJ e um dos organizadores dos trabalhos que estão no livro, a publicação tem alto nível de esclarecimento no que cerne ao cooperativismo. “A questão da ordem econômica constitucional vem sendo discutida ao longo dos anos, mas ainda é pouco aprofundada no cooperativismo. Por isso, buscamos o diferencial de trabalhar o tema através das características essenciais da área cooperativa”, disse.
PALESTRA – Durante o evento, o dirigente da AIDC, José Eduardo de Miranda comentou sobre o livre exercício da atividade empresarial à responsabilidade social como prerrogativa ético-moral da ordem econômica. Ele, que advogou durante alguns anos para bancos, teve sua vida mudada quando conheceu a filosofia cooperativista durante o período de estudos na Espanha. Com o vasto conhecimento adquirido, percebeu a forma como a imagem do segmento cooperativo pode ser transformada.
“Lá atrás, tive que aprender o que era de fato o cooperativismo e há mais de 20 anos dedico minha vida a esse modelo econômico, que precisa deixar de ser marginalizado. Quem será o responsável por reverter essa imagem são os próprios adeptos deste segmento econômico. Afinal, o lado bom do cooperativismo está em cada um de nós", afirmou.
Ao final do encontro, um dos mais respeitados juristas do Brasil, Diogo Figueiredo Moreira Neto, falou sobre o parecer, feito por ele, e que legitima a participação das cooperativas de trabalho em licitações e as protege de eventuais ações realizadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O documento expressa a forma como as instituições cooperativas trabalham.
“As políticas públicas não são feitas pelos governantes, mas pela sociedade como um todo. E dentro dessas políticas está o fomento público cooperativo, que está expresso em nossa constituição. O cooperativismo de trabalho, assim como todos os demais ramos, busca o interesse coletivo e a satisfação e deve ser valorizada e fortalecida”, finalizou Diogo.
As discussões sobre o cooperativismo de trabalho são variadas, e o Sistema OCB/RJ promoverá dentro de alguns meses o Fórum das Cooperativas do Ramo Trabalho, que debaterá a necessidade de mais ações de fortalecimento do segmento. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Maceió (2/6) – Diretores da Cooperval e da Coaching visitaram ontem a sede do Sistema OCB/AL. Eles buscaram orientações para a elaboração de projeto de responsabilidade social para o Dia de Cooperar 2016, mais conhecido como Dia C. As cooperativas pretendem ofertar consultas ou palestras médicas sem custos para a população no dia 2 de julho, Dia Internacional do Cooperativismo.
Marcos Rocha, presidente do Sistema OCB/AL, comemorou a iniciativa. “O Sistema OCB/AL só tem que parabenizar a ideia das cooperativas e apoiá-las. Nesse momento de crise econômica que vivemos, muitas famílias estão perdendo a condição financeira de pagar planos de saúde ou consultas particulares e o Sistema Único de Saúde (SUS) recebe mais paciente a cada dia. As consultas ou palestras médicas gratuitas virão em excelente hora”, pontua.
Milton Santos Júnior, diretor da Cooperval, e Nadilson Alves, tesoureiro da Coaching, explicaram que farão uma reunião com os cooperados para definirem os detalhes do projeto e que a inscrição no site do Dia C será realizada nos próximos dias. “Nós queremos cooperar. Nós queremos passar conhecimento, prestar serviço de saúde e mostrar a importância do cooperativismo para a sociedade”, disseram. (Fonte: Assimp Sistema OCB/AL)
Brasília (1º/6) – O Sistema OCB, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), participou hoje do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Sistema S. A frente foi criada a partir da iniciativa do deputado Major Rocha (AC) e conta com o apoio de deputados e senadores. Durante café da manhã realizado no Restaurante Escola Senac Gastronomia, no Anexo IV da Câmara dos Deputados, os representantes das entidades do Sistema S discutiram temas de interesse do setor, tais como, por exemplo, a criação de um ambiente favorável para a aprovação de projetos de lei que beneficiem o setor e garantam a não redução da arrecadação destinada ao Sistema.
A gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella, que representou o Sescoop durante o evento, evidenciou a importante contribuição das ações de estímulo à melhoria contínua de processos que envolvem a gestão e a governança das cooperativas brasileiras. “São diversas as iniciativas desenvolvidas pelo Sescoop e que visam o desenvolvimento das cooperativas. Dentre elas podemos destacar programas de qualificação da mão-de-obra, de educação financeira, incentivo ao aperfeiçoamento da gestão com foco no aumento da competitividade e, também, de promoção à cultura cooperativista”, destacou.
A gerente elencou, ainda, os objetivos estratégicos finalísticos que pautam as ações do Sescoop. Dentre eles, Tânia Zanella fez questão de destacar quatro deles: “O Sescoop atua fortemente objetivando promover a profissionalização da governança cooperativista; apoiar iniciativas voltadas para a saúde e segurança no trabalho e de qualidade de vida; ampliar o acesso das cooperativas às soluções de formação e qualificação profissional; e apoiar práticas de responsabilidade socioambiental”, comenta.
A Frente Parlamentar terá a seguinte composição: presidente: Major Rocha (AC); 1º vice-presidente: Rosângela Gomes (RJ); 2º vice-presidente: Evair de Melo (ES), diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); e 3º vice-presidente Maria do Rosário (RS).
SOBRE O SISTEMA S
O Sistema S trabalha em cooperação com o poder público e é formado pelo conjunto de organizações das entidades corporativas voltadas para o treinamento profissional, assistência social e técnica, consultoria e pesquisa. Essas entidades, além de terem seu nome iniciado com a letra S, têm raízes comuns e características organizacionais similares. Seus integrantes são:
- SESCOOP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo): responsável pelo aprimoramento e desenvolvimento das cooperativas e capacitação profissional dos cooperados para exercerem funções técnicas e administrativas.
- SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial): a quem cabe a educação profissional e aprendizagem industrial, além da prestação de serviços de assistência técnica e tecnológica às empresas industriais.
- SESI (Serviço Social da Indústria): promove a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e de seus dependentes por meio de ações em educação, saúde e lazer.
- IEL (Instituto Euvaldo Lodi): responsável pela capacitação empresarial e pelo apoio à pesquisa e à inovação tecnológica para o desenvolvimento da indústria. As três instituições acima são subordinadas à Confederação Nacional da Indústria. Além dessas, outras organizações do Sistema S são:
- SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial): que cuida da educação profissional para trabalhadores do setor de comércio e serviços.
- SESC (Serviço Social do Comércio): que atua na promoção da qualidade de vida dos trabalhadores do setor de comércio e serviços.
- SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural): seu foco é a educação profissional para trabalhadores rurais.
- SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem em Transportes): educação profissional para trabalhadores do setor de transportes.
- SEST (Serviço Social de Transportes): promoção da qualidade de vida dos trabalhadores do setor dos transportes.
Brasília (1º/6) – Dando continuidade às atividades do Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos, o grupo formado por 21 superintendentes da unidade nacional e unidades estaduais do Sistema OCB segue hoje em visitas técnicas por Minas Gerais e Bahia. Pela manhã, os líderes estiveram reunidos brevemente para um alinhamento técnico e também para assistir a uma apresentação sobre previdência privada, conduzida pela Unimed Previdência.
Na sequência, deslocaram-se para a cidade baiana de Luís Eduardo Magalhães, onde conheceram as instalações e a estrutura da Cooperfarms (Cooperativa de Produtores Rurais da Bahia), que atua nos estados da Bahia, Tocantins, Piauí e Goiás com um faturamento da ordem de R$ 35 milhões na agricultura de soja, algodão, milho, feijão e café. Uma cooperativa que, em sua visão estratégica, preza pela excelência e competência na prestação de serviços aos cooperados e pelo profissionalismo nos relacionamentos comerciais.
A programação segue até sexta-feira, completando o Módulo III da etapa nacional do Programa, que teve início em 2013. De lá para cá, os líderes cooperativistas já passaram por outras duas programações no Brasil, além de uma experiência internacional, em 2015, onde conheceram as práticas e experiências realizadas na Itália e na Alemanha. O objetivo central do programa é permitir o intercâmbio das boas práticas do cooperativismo, descobrindo, assim, experiências que possam ser replicadas localmente.
Alterações foram fruto de negociações entre OCB, cooperativas e Governo Federal
Brasília (1º/6) - O Banco Central do Brasil publicou ontem a Resolução nº 4.494/16 que alterou as disposições do capítulo 5 do Manual de Crédito Rural (MCR), que trata da concessão de créditos para cooperativas agropecuárias. A medida contempla as ações do GT de Crédito Rural do Sistema OCB que, durante mais de 18 meses, se empenhou em defender junto ao Governo Federal a necessidade de adequação do texto à realidade dos negócios das cooperativas, além de simplificar a concessão e acesso ao crédito.
Depois de um ano e meio de negociações com o Governo Federal e diversas reuniões presenciais em Brasília, amparadas por discussões técnicas e, contando com a abertura do Governo Federal, no sentido de ouvir a argumentação do movimento cooperativista, os parâmetros de alteração nos limites do capítulo V do MCR foram publicados na íntegra, conforme o resultado da última reunião do Grupo de Trabalho do Crédito Rural com representantes dos Ministérios da Agricultura, Fazenda e Banco Central, realizada no início de abril.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a publicação da Resolução n° 4.494/16 foi uma importante e merecida conquista, uma vez que as proposições de reformulação, a partir dos limites propostos pelo Executivo, por influência da crise fiscal, estavam aquém das necessidades operacionais de nossas cooperativas afiliadas.
O QUE MUDA
1) Limite de financiamento para as linhas de crédito de adiantamento a cooperados e de custeio aquisição de insumos.
Rubricas | Limites |
Adiantamento a cooperados | R$ 210 mil/cooperado, limitado a R$ 400 mil por cooperado. |
Custeio aquisição de insumos para fornecimento | R$ 210 mil/cooperado, limitado a R$ 400 mil por cooperado. |
2) Limite de financiamento para a linha de Custeio Beneficiamento e Industrialização.
Faixas de faturamento bruto anual obtido no ano anterior, conforme balanço | Limites para cooperativas SINGULARES e CENTRAIS* |
Acima de R$ 4 bilhões | R$ 400 milhões |
De R$ 2,5 a R$ 4 bilhões | R$ 300 milhões |
De R$ 1 a R$ 2,5 bilhões | R$ 200 milhões |
Até R$ 1 bilhão | R$ 100 milhões |
INCLUSÃO – Além das alterações acima, houve ainda a inclusão da seção Industrialização e Comercialização: DR, NPR, FGPP e FAC, não alterando o mérito ou conteúdo dos normativos antes vigentes, apenas unificando-os a um único capítulo.
RECONHECIMENTO – “Reconhecemos o contínuo apoio, envolvimento e profissionalismo dos representantes das unidades estaduais e das cooperativas agropecuárias participantes que foram fundamentais para mantermos o ritmo de crescimento dos negócios de nossos empreendimentos”, comenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Atualização do capítulo 5 do Manual de Crédito Rural é boa notícia para cooperativas agropecuárias
Brasília (1º/6) – A publicação da Resolução nº 4.494/16, do Banco Central do Brasil, ocorrida ontem, trouxe uma boa notícia ao setor produtivo, especialmente às cooperativas agropecuárias, já que atualiza o capítulo 5 do Manuel de Crédito Rural. As novas regras para a obtenção de crédito fazem parte de um intenso trabalho realizado por um grupo técnico formado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Para o coordenador financeiro da Aurora Alimentos, Alceu Krombauer, dentre as conquistas, a clareza com que as instituições financeiras poderão ter na hora de interpretar o normativo.
Considerando a publicação da resolução do Banco Central, quais os benefícios para as cooperativas singulares e centrais?
Alceu Krombauer – Acredito que a maior conquista que obtivemos foi a forma como as cooperativas serão atendidas a partir de agora. As diversidades de natureza específica das atividades econômicas ou do número de cooperados, estarão melhor atendidas. Desta maneira, esperamos que a política pública de incentivos por meio do crédito rural, alcance melhor todos os cooperados, independentemente dos diferentes modelos de organização cooperativista a que pertencem.
Isso graças à organização feita pela OCB, juntamente com a participação de um grupo técnico de diversas cooperativas, os quais muito bem representaram o Ramo Agropecuário, na atualização de normativos do MCR, especialmente no capítulo V – Crédito às Cooperativas.
As cooperativas já vinham sendo atendidas parcialmente em modalidades do crédito rural previstas em outros normativos do MCR. Entretanto, fazia-se necessário uma atualização, tratando especificamente do crédito rural voltado às cooperativas, o qual encontrava-se com relativa defasagem e, até mesmo, inadequação em algumas situações.
Com isso, a partir deste evento, o cooperativismo agropecuário ganha muito no quesito clareza e objetividade na aplicação das normas, por todo o sistema financeiro. Esse capítulo, ao longo do tempo, deixou de ser atualizado na mesma velocidade em que as cooperativas deste setor cresceram e se desenvolveram. De outro lado, em razão da desatualização e clareza das normas, algumas instituições financeiras já vinham demonstrando dificuldades em atender às cooperativas, que por extensão, deixava de atender às reais necessidades de seus cooperados. A partir de agora, isso não deve mais ocorrer, pelo menos nas modalidades de crédito rural tratadas neste normativo.
Vale destacar, ainda, que as cooperativas do Ramo Agropecuário possuem muitas características próprias, as quais precisam ser levadas em consideração. Já a política pública de incentivos por meio do crédito rural, deve alcançar a todos os cooperados de forma isonômica. Como sabemos, o cooperativismo atua em todo o território nacional, com uma grande diversidade de atividades econômicas, de modelos fundiários, de sua própria forma de constituição, dentre outros. Por isso, é extremamente importante o estabelecimento de normas que possam contemplar o crédito de forma a atender às cooperativas, e por extensão, seus cooperados, aplicando-lhes e estendendo-lhes, sem distinção de qualquer natureza, a política pública voltada ao crédito para este importante setor.
O que o senhor diria a respeito do papel da OCB no sentido de unificar as propostas e de encaminhá-las ao governo?
Alceu Krombauer – A OCB tem um papel de fundamental importância neste processo, que eu atribuiria exclusividade nessa mobilização. Não vejo a possibilidade de obtermos avanços sustentáveis sem que a OCB esteja à frente, ouvindo a base e capitaneando as ações. Aliás, a instituição precisa ser respeitada pelo que faz, pois faz muito e bem feito. Qualquer iniciativa isolada ou contrária a isso, não deve ser estimulada. É a OCB a nossa forma de organização, e devemos fortalecê-la sempre, assim como devemos agir em relação às suas organizações em nível estadual.
Qual a importância da participação das cooperativas no processo de unificação de propostas a serem debatidas com o Executivo?
Alceu Krombauer – A exemplo do processo como o que tratamos relativamente ao MCR, diria que a união entre OCB e representantes de cooperativas é a melhor forma de encontrarmos as soluções mais apropriadas às dificuldades de todas as cooperativas. São elas, as cooperativas, as grandes interlocutoras entre o cooperado e o mercado, inclusive, na sua representação para a organização de pleitos que visem o alcance de melhores condições para o desenvolvimento de suas atividades econômicas, com abrangência no crescimento e melhoria de suas condições sociais. Além desta, nossas cooperativas são reconhecidas por sua atuação em outros flancos, seja na assistência técnica, na qualificação da mão-de-obra, na realização de eventos tecnológicos, na preparação dos jovens para a gestão rural, na geração de oportunidades em novos negócios e muito mais. O cooperado, quando precisa, aciona a cooperativa para solucionar suas demandas. Então, a OCB tem feito muito bem esse papel, de atuar com a mais estrita observância da realidade das cooperativas, com sua equipe de perfil altamente capacitada para o desempenho de alto nível neste papel. E é assim que este trabalho de representação encontra eco na sua base.
São Paulo (31/5) – Na próxima sexta-feira, dia 3/6, a Rede Marista de Solidariedade, representada neste momento pelo Centro Social Irmão Lourenço, localizado na zona leste de São Paulo, receberá oficinas de empreendedorismo e educação financeira. As atividades, voltadas a jovens e adultos de 12 a 65 anos integram uma extensa programação que visa celebrar o Dia de Cooperar (Dia C).
As ações, apoiadas pelas cooperativas Sicoob Cecres, FNCC, Cooperfemsa e Cooperata, incluirão, ainda, a exposição de esculturas feitas de ferro, no dia 2 de julho, dia oficial da celebração. As peças têm como objetivo mostrar um case de sucesso de um artista que investiu em empreendedorismo e agora colhe os frutos de seu próprio negócio.
Segundo a analista de projetos Culturais do Sescoop/SP, Nilza Lopes, as atividades permitem o acesso à cultura e a motivam as pessoas a apostarem em seus próprios negócios, bem como divulgam o significado do cooperativismo. Para Andressa Alves, da Cooperfemsa, a expectativa é conseguir explorar o tema Cooperar e, simultaneamente, passar um pouco do que fazem na cooperativa de crédito aos participantes.
"Além disso, a ação nos permitiu atuar com outras cooperativas, o que demonstra, na prática, o sentido que é cooperar", diz. Karina Rocha, da FNCC, por outro lado, destaca que a ação é uma forma de superar a deficiência que as pessoas com relação à educação financeira. "Para tornar as informações mais interessantes, incluímos atividades interativas, que simulam o dia a dia financeiro aos participantes", explica. Já, para Thiago Pelin, do Sicoob Cecres, o destaque da ação é poder contribuir levando informação a uma região carente da capital paulista.
A ação integra uma série de atividades que serão realizadas ao longo do ano e visam comemorar o Dia de Cooperar - Dia C, a ser oficialmente celebrado no próximo dia 2 de julho de 2016. A grande festa contará com eventos, ainda, no MIS (Museu da Imagem e do Som), no Museu da Casa Brasileira, Biblioteca Villa-Lobos e Biblioteca de São Paulo.
DIA DE COOPERAR 2016 – O Dia C é uma mobilização do Sistema OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras, em parceria com as unidades estaduais e cooperativas de todo o Brasil, que celebrarão o Dia Internacional do Cooperativismo no próximo dia 2 de julho com o tema "Ações que constroem e transformam vidas". A campanha demonstra a força e a essência humanitária do cooperativismo, por meio de iniciativas que integram as pessoas e divulgam a cultura da cooperação.
Serão realizadas ações diversas durante o ano em todos os cantos da capital paulista e na celebração do dia 2 de julho haverá uma extensa programação cultural e atividades gratuitas de Cultura, esporte, saúde e meio ambiente nos seguintes locais: Zona Norte na Biblioteca São Paulo; Zona Sul no MIS - Museu da Imagem e do Som e MCB- Museu da Casa Brasileira; Zona Oeste na Biblioteca do Parque Villa Lobos e na Zona Leste na Vila Progresso em parceria com o Centro Social Marista Ir. Lourenço da rede marista de solidariedade e as cooperativas Sicoob Cecres, Cooperfemsa, FNCC, Cogem, Cooperericsson e Sicredi.
SERVIÇO
Data: 3 de junho
Horário: das 9h às 12h
Local: Grupo Marista - Centro Social Irmão Lourenço.
Endereço: Rua Chá dos Jesuítas, 559 - Vila Progresso - SP.
Oficina de Educação Financeira - realizada pela Sicoob Cecres, FNCC, Cooperfemsa e Cooperata
Realização: Sescoop/SP, Sicoob Cecres, FNCC, Cooperfemsa e Cooperata
(Fonte: Assimp Sescoop/SP)
Brasília (31/5) – No próximo dia 15 de junho, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) promoverá o workshop Títulos do agronegócio: alternativa de financiamento às cooperativas agropecuárias. O evento ocorrerá na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba (PR) e será aberto por representantes do movimento cooperativista brasileiro e, também, da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS).
A programação é dividida em dois painéis. Um deles vai tratar de mercado privado de títulos do agronegócio e relação com o mercado de capitais. Para isso, foram convidados o diretor do Idea e sócio do Demarest Advogados, Renato Buranello, e o diretor executivo da Gaia Agro, João Pacífico.
Já o segundo painel vai discutir a estruturação de operações com títulos do agronegócio, como o CDCA e o CRA, envolvendo negociação, análise de risco, auditoria, emissão, distribuição, entre outros itens. Vão participar Renato Barros, diretor de operações da Gaia Agro e, Rogério Haddad, diretor executivo do Consórcio Cooperativo Agropecuário Brasileiro (CCAB).
Também será realizado um debate sobre os desafios regulatórios e de mercado para maior circulação e investimento nos novos instrumentos. Outras informações poderão ser obtidas pelo e-mail da Gerência Técnica da OCB.
Palmas (31/5) – Um grupo de 21 jovens da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), Cooperativa de Educadores de Pedro Afonso (Coed), Sicredi, e Sicoob Credipar viajaram ontem ao Paraná, onde irão conhecer a realidade do cooperativismo daquele estado. A viagem é organizada pelo Sistema OCB/TO.
A atividade faz parte da formação do Núcleo Jovem Cooperativo do Tocantins, iniciativa idealizada pela Coapa e que posteriormente teve a adesão de outras cooperativas. Esse projeto foi estruturado com seis módulos teóricos e uma viagem de imersão para conhecer na prática as experiências das cooperativas do Paraná.
O objetivo é elevar o interesse do jovem pelo cooperativismo aliando capacitação e informação, com foco, também, na sucessão familiar. A iniciativa ainda quer inserir as novas gerações no dia a dia da cooperativa, para que no futuro o jovem possa se associar e até mesmo se tornar dirigente.
Hoje, o grupo visitou Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná) e as cooperativas Frisia e Castrolanda. Já no dia 1º, os jovens participarão de um treinamento vivencial em Prudentópolis. A programação segue na quinta-feira, 2 de junho, quando os jovens visitarão a Coopavel, Copacol e a Cooperativa LAR.
A viagem que encerra no dia 3, ainda contará com visitas a parques históricos e de preservação ambiental. Pelo Sistema OCB/TO participam os analistas Diogo Couto e Sanaira Faquini. (Assimp Sistema OCB/TO)
Goiânia (31/5) – O Sistema OCB/GO recebeu a visita de uma comitiva de representantes do governo do Sudão, na última quarta-feira (25/5). O grupo veio ao Brasil para conhecer o agronegócio goiano e conheceu algumas entidades ligadas ao setor. Eles foram recebidos pelo presidente do Sistema OCB/GO, Joaquim Guilherme Barboza de Souza, que fez uma palestra explicando o modelo de cooperativismo brasileiro e ainda respondeu a questionamentos dos visitantes.
Entre as dúvidas, os representantes do governo do Sudão queriam saber qual o segredo do sucesso do cooperativismo brasileiro. O presidente do Sistema OCB/GO explicou que a união dos cooperados em um objetivo comum era um fator importante para o modelo ser bem sucedido. “Primeiro é preciso identificar quais problemas temos em comum, porque certamente teremos uma mesma solução. E assim poderemos resolver juntos”, afirmou aos visitantes.
O chefe da comitiva sudanesa, Bakir Mohamed, afirmou que em seu país as tentativas de implantar o cooperativismo ainda não deram resultado por questões políticas. “Damos mais importância a questões políticas do que econômicas”, disse. Além disso, destacou que é preciso trabalhar a cultura local do trabalhador, que tem dificuldade em dividir com outros os processos que vão desde a produção até a comercialização.
O representante do governo do Sudão destacou também que foi muito importante conhecer a experiência goiana com o cooperativismo. “Levaremos aprendizados sobre a questão administrativa e a união progressista que vocês têm aqui nas cooperativas. Vimos como é importante a força que se tem quando existe união e crença no objetivo comum”, comentou Bakir Mohamed.
MODELO – O presidente do Sistema OCB/GO acredita que é importante que os sudaneses conheçam outros modelos de cooperativismo. Mas que eles precisam criar um sistema próprio. “Não existe um modelo pronto. Eles precisam construir um modelo que adapte-se aos seus costumes e cultura”, apontou. No Sudão ainda não existe uma legislação específica para o cooperativismo.
A visita da comitiva sudanesa em Goiás foi promovida pela Secretaria de Assuntos Internacionais do Estado. O governo do país africano pretende fomentar o agronegócio local e para isso escolheu sete países para realizar visitas e intercâmbio, dentre eles, o Brasil. Por conta da força do agronegócio goiano, o Estado foi escolhido como o destino principal da comitiva. (Fonte: Assimp Sistema OCB/GO)
Rio de Janeiro (30/5) – No ano de 2014, estudantes da Cooperativa Educacional César Almeida (ACEC) participaram da 20ª edição da Olimpíada Internacional de Matemática, realizada na cidade de Lucknow, no norte da Índia. De lá, professores e estudantes vieram como uma proposta. Por que não promover um mesmo modelo de iniciativa no Brasil? Pois bem, a ideia cresceu e no último dia 26/5, no Colégio Naval de Angra dos Reis, foi aberta a 1ª Olimpíada Brasileira do Saber. A iniciativa tem apoio do Sistema OCB/RJ.
Além da ACEC – uma das idealizadoras da ação – participam da competição a Cooperativa dos Profissionais da Educação de Angra dos Reis (Cooperar), o Colégio Naval de Angra dos Reis, o Colégio Objetivo, de Juazeiro do Norte (CE), a Instituição Verdescola e o Centro Santo Dias, ambas de São Paulo.
As unidades escolares, até o próximo sábado, 28 de maio, terão provas que desafiarão os estudantes nas áreas de matemática, robótica, com robôs em provas de obstáculos e em uma piscina, ciências e língua estrangeira. Nesta última prova, inclusive, os competidores discutirão em inglês os assuntos relacionados à tecnologia.
De acordo com a professora da ACEC, Maria Elisa Santana, idealizar a Olimpíada Brasileira do Saber foi um desafio grande e importante, mas que tem tudo para prosperar. “Nosso intuito foi estimular os estudantes a pensarem de forma mais abrangente e a vencer os desafios propostos. Com isso, os alunos estarão mais preparados para enfrentarem as Olimpíadas internacionais”, comentou.
A conselheira do Sescoop/RJ, Inês Salles, afirmou que a participação das cooperativas em projetos como a Olimpíada visa a melhora da educação angrense. “A iniciativa idealizada pela ACEC pretende mudar não só mudar os rumos da educação de Angra dos Reis, mas de todo o Rio de Janeiro. Isso nos orgulha muito”, falou Inês, que acompanhou a ida da Comitiva da ACEC à 20° Edição da Olimpíada Internacional de Matemática.
A representante do ramo Educacional, Adelina Di Mare, estava empolgada com a participação de duas cooperativas educacionais na competição. “A cidade de Angra dos Reis possui diversas cooperativas do segmento e tenho a certeza que em próximas edições mais instituições participarão. As cooperativas têm qualidade e disputa em pé de igualdade com as mais importantes escolas da cidade. Para a competição, tenho a certeza que tanto a ACEC quanto a Cooperar representarão muito bem o cooperativismo”, finalizou. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Cuiabá (30/5) – As cooperativas brasileiras que participam do maior movimento de responsabilidade social do Brasil ganharam mais um tempo para inscrever as ações que irão desenvolver no Programa Dia ‘C’ – Dia de Cooperar 2016. Vale lembrar que as inscrições são feitas somente através do site: http://diac.brasilcooperativo.coop.br/ e indispensáveis para participar das iniciativas de voluntariado que fazem a diferença na vida de milhares de pessoas.
No ato da inscrição a cooperativa registra qual será a sua ação para movimentar o maior programa de voluntariado do Brasil. Não existe uma regra no Dia ‘C’ – Dia de Cooperar para escolher a ação que será desenvolvida. Os cooperados, dirigentes, funcionários e as famílias, sabem o que a comunidade precisa.
Entre as ações registradas nos últimos anos do Dia ‘C’ estão campanhas de auxílio às entidades de combate ao câncer, abrigos, lares, creches e orfanatos; de arrecadação de materiais de construção e de mão de obra para construção e reforma de creches, APAEs; implantação de hortas e viveiros de mudas; emissão de documentos; ciclos de palestras educativas; orientações sobre saúde bucal e DSTs; campanhas de doação de sangue, medula e saúde preventiva; passeios ciclísticos; apresentações culturais; atividades de recreação; oficinas de informática para inclusão da 3ª idade e muito mais.
Logo após as inscrições, as cooperativas recebem o Kit de divulgação e de trabalho, como camisetas, cartazes, balões e outros materiais. A Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso - Sistema OCB/MT, já está enviando os materiais às cooperativas inscritas. “Quem tiver alguma dificuldade para se inscrever ou dúvida sobre o Programa do Dia ‘C’, pode ligar para nós que vamos das todas as orientações necessárias”, disse a analista de Formação Profissional e Promoção Social, Karla Verônica da Silva.
Maiores informações sobre o movimento do bem pode ser feito na sede do Sistema OCB/MT, em Cuiabá (MT), pelo telefone 65.3648 2431 ou pelo e-mail:
Para comemorar as ações realizadas durante o ano inteiro pelas cooperativas brasileiras acontece, simultaneamente em todo Brasil, um dia de celebração com atividades no dia 02 de julho, sempre no primeiro sábado de julho, quando também se comemora o Dia Internacional do Cooperativismo. “O Sistema OCB/MT vai comemorar a data junto às cooperativas que irão desenvolver suas ações no dia 02 de julho. Afinal, as cooperativas são as grandes protagonistas desse dia que mostra o poder do cooperativismo em transformar a vida, econômica e social, das pessoas”, salientou o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho.
Mato Grosso participa do Programa do Dia ‘C’ há quatro anos e as ações realizadas pelas cooperativas registradas no Sistema OCB/MT já beneficiaram quase 100 mil pessoas, com a participação de mais de 10 mil voluntários espalhados por 85% dos municípios mato-grossenses. Quando olhamos para os resultados do Brasil esses números são ainda mais encantadores. Literalmente, todo o país está envolvido nesta grande ação de voluntariado. Já superamos a marca de 279 mil voluntários e 2,4 milhões de pessoas. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)