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Objetivo é estruturar uma proposta focada na busca por outras fontes de recursos
Curitiba (15/6/16) – Títulos de agronegócio, como as LCAs (Letra de Crédito do Agronegócio), CDCA (Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio) e CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio), como alternativas de financiamentos para as cooperativas de produção. Estes são temas do workshop promovido pelo Sistema OCB, na tarde desta quinta-feira (15/6), em Curitiba. Realizado no auditório do Sistema Ocepar, o evento reuniu 72 participantes, representantes de cooperativas de diversos estados, de OCEs, de instituições financeiras e do poder público.
Ao abrir o evento, a gerente geral do Sistema OCB, Tânia Zanella, lembrou que o governo federal vem sinalizando uma redução na oferta de recursos para financiamento agrícola. “A ideia, portanto, é se precaver, motivo pelo qual decidimos reunir as cooperativas para que, juntos, a gente pense e estruture uma proposta focada na busca por outras fontes de recursos. As cooperativas de produção respondem por uma fatia importante dentro do agronegócio e, mesmo tendo total legitimidade no acesso ao crédito rural oficial, é importante que tenham outras alternativas para financiar seus projetos”, disse.
FRAGILIDADE – “Temos que olhar para frente. Os cenários estão mudando muito, o governo vem encarecendo o custo do crédito rural e diminuindo o aporte em algumas linhas”, completou o superintendente do Sistema Ocepar, Robson Mafiolleti.
Ele lembrou que oferta de recursos para financiamento foi, inclusive, uma das fragilidades apontadas pelas cooperativas do Paraná no planejamento estratégico do setor, o PRC 100, trabalho que está em processo de construção e que tem como meta dobrar o faturamento das cooperativas do estado nos próximos anos. “Para atingir esse objetivo, será preciso investir, portanto, é importante termos outras alternativas, além do crédito oficial”, frisou.
PAINÉIS – Para explicar o funcionamento dos títulos de agronegócio, o Sistema OCB trouxe para o evento o professor Renato Buranello, diretor do Idea e sócio do Demarest Advogados e membro da Câmara de Créditos e Comercialização do Ministério da Agricultura. “Minha função é, de certa forma, complexa”, comentou Buranello, ao lembrar que já não é mais possível chamar de “novos títulos”, porque a Lei 11.076, que criou essa modalidade de financiamento privado, foi editada em 2004.
“E se consideramos a Lei 8.929/94, que criou a Cédula do Produtor Rural (CPR), temos um período de mais de 20 anos, e ainda hoje, poucos entendem o funcionamento desses títulos. Por este motivo, minha missão é fazer com que todos aqui entendam essa sopa de letrinhas, ou seja, explicar a sistemática de funcionamento de cada um dos papeis”, afirmou. Depois da explicação de Brunello sobre a evolução da regulação do crédito rural no Brasil e também dos títulos de financiamento do agronegócio, participaram desse painel, fazendo suas considerações sobre o tema o gerente executivo da Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil, Gunther Knalc, e o superintendente Comercial no Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Luciano Ribeiro Machado.
ESTRUTURAÇÃO – O segundo painel do workshop discutiu a estruturação de operações com títulos do agronegócio, como o CDCA e o CRA, envolvendo negociação, análise de risco, auditoria, emissão, distribuição, entre outros itens. Participaram deste painel Renato Barros, diretor de operações da Gaia Agro, e Rogério Haddad, diretor executivo do Consórcio Cooperativo Agropecuário Brasileiro (CCAB). Para encerrar o evento, foi realizado um debate sobre os desafios regulatórios e de mercado para maior circulação e investimento nos novos instrumentos. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Porto Alegre (15/6/16) – A partir deste ano, as cooperativas brasileiras abraçam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para realizar as ações de transformação social em todo o país. Esses ODS, como são conhecidos, foram assinados pelos líderes mundiais de 193 países na sede da ONU, em Nova Iorque. Até 2030 esses objetivos devem ser implementados por todos os países do mundo e, as cooperativas, por meio do trabalho voluntário, também estão convidadas a apoiar essa corrente.
Para isso, a partir desta semana, esses objetivos serão apresentados às cooperativas em uma série de matérias no site do programa Dia de Cooperar (Dia C), para que possam conhecê-los e vincular suas ações aos ODS. Com isso, o Dia de Cooperar segue uma tendência mundial de agir em consonância com o desenvolvimento sustentável.
“O poder de agir para um futuro sustentável” é o slogan que celebra o Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado, neste ano em 2 de julho. Este tema foi escolhido pelo Comitê de Promoção e Progresso das Cooperativas, constituído pela ACI e Organização das Nações Unidas (ONU) e vai ao encontro da agenda dos ODS, baseados nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), idealizados em setembro de 2000, no intuito de completar o trabalho e responder aos novos desafios.
Desde o dia 30 de maio, a OCB está publicando no site do Dia C, cada um dos objetivos, explicando-os e dando exemplos de iniciativas realizadas pelas cooperativas de todo o Brasil que se encaixam em cada um deles. Clique aqui para continuar lendo...
Anúncio foi feito pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, durante a Assembleia Geral Ordinária da Organização Cooperativista dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP)
Maputo (14/6/16) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou hoje da Assembleia Geral anual da Organização Cooperativista dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP). Ele também preside a entidade internacional. O evento foi realizado na cidade de Maputo, em Moçambique e aprovou tanto as contas anuais quanto o planejamento para o próximo exercício.
Durante seu discurso, Márcio Freitas anunciou o início do diálogo entre OCPLP, governo moçambicano e organizações internacionais objetivando a criação da Escola Superior de Cooperativismo da OCPLP, cuja sede estará localizada em Moçambique. Este era um pleito da delegação moçambicana junto à OCPLP.
A Assembleia Geral reuniu lideranças cooperativistas dos oito países de língua portuguesa na capital moçambicana. O evento foi prestigiado pelo Primeiro Ministro de Moçambique, Carlos do Rosário, e pela governadora da cidade de Maputo, Iolanda Cintura.
Cumprindo agenda política na capital moçambicana, os delegados lusófonos foram recebidos ontem pelo vice-presidente da Assembleia da República de Moçambique e tiveram também a oportunidade de visitar cooperativas na região metropolitana de Maputo.
INTERCOOPERAÇÃO – A relação institucional entre Brasil e Moçambique já ocorre há vários anos. Em 2010, por exemplo, com o apoio da OCB, a Associação Moçambicana para a Promoção do Cooperativismo Moderno (AMPCM) conseguiu aprovar a Lei Geral de Cooperativas, inspirada na experiência brasileira e que trata da amplitude do movimento cooperativista no país, inclusive categorizando o ato cooperativo.
Primeira lei de iniciativa popular em Moçambique, a lei de cooperativas foi aprovada por unanimidade e louvor no parlamento há seis anos. A peça jurídica trouxe segurança jurídica ao setor ao tratar pontos sensíveis como o ato cooperativo e sua adequada tributação.
Com aproximadamente um milhão de cooperados, Moçambique vive um momento de crescimento do cooperativismo e a OCB tem apoiado projetos de desenvolvimento do cooperativismo no país africano.
AMPCM – A Associação Moçambicana para a Promoção do Cooperativismo Moderno (AMPCM) é a organização representativa do setor em Moçambique e foi a anfitrião do evento. A instituição trabalha atualmente junto ao governo local para a regulamentação tributária da lei, algo importante para o fortalecimento contábil dos empreendimentos cooperativos em Moçambique.
OCPLP – Organização Cooperativista dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP), criada oficialmente em 1997, é um organismo internacional que congrega as representações de cooperativas nos países de língua portuguesa.
Goiânia (14/6/16) – As inscrições para o Dia de Cooperar 2016 se encerram esta semana, dia 16. As cooperativas podem participar com ações voluntárias de responsabilidade socioambiental que irão realizar ao longo do ano. Os projetos devem ser inscritos no site http://diac.brasilcooperativo.coop.br/. Lá também é possível encontrar informações sobre todas as ações voluntárias já realizadas pelo sistema cooperativo brasileiro e sobre o Dia C.
As cooperativas goianas já estão em plena atividade na campanha do Dia C 2016. No Estado são mais de 50 projetos de voluntariado inscritos. Bordana, Complem, Coopanest-GO, Sicredi Planalto Central (unidades de Campo Alegre e Pires do Rio), Unimed Goiânia e Uniodonto Goiânia são exemplos de cooperativas que já estão desenvolvendo projetos sociais voluntários em várias partes de Goiás, em benefício de suas comunidades. Para conferir o que elas têm feito basta acessar o Blog do Dia C em Goiás, no portal Goiás Cooperativo.
O Dia C é o maior movimento de voluntariado cooperativista do País. Em 2015, mais de 1,3 mil cooperativas brasileiras inscreveram projetos na campanha, que reuniu a participação de 280 mil voluntários e 2,5 milhões de beneficiados em todo o Brasil. Feita a inscrição, a cooperativa receberá o kit de divulgação e participação contendo: bolsa, camiseta, chaveiro, balões, boné, squeeze, cartaz, cartilha e folders. O material será usado para a realização do evento.
RESULTADOS – Neste ano, o Dia de Celebrar - que reúne cooperativas para comemorar os resultados do Dia de Cooperar em Goiás - será realizado no Jardim Zoológico de Goiânia, no dia 2 de julho, data em que também é comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo.
Como nos anos anteriores, o Sistema OCB/GO vai disponibilizar tendas com balcões e bistrôs para as cooperativas realizarem os projetos do Dia C. Esse espaço vai se chamar Circuito Cooperativo. Serão sete tendas compartilhadas por duas cooperativas cada. Caso alguma cooperativa queira realizar o Dia C e não precise da estrutura de uma tenda, poderá também participar do Dia de Celebrar. Mas para isso deve entrar em contato com o Sescoop/GO e informar o nome da cooperativa, quantidade de voluntários e o projeto que pretende realizar no dia 2 de julho.
Qualquer dúvida sobre a construção de um projeto ou a inscrição no site pode ser esclarecida por uma equipe do Sescoop/GO. Para isso, basta ligar para (62) 3240-8909. (Fonte: Assimp Sistema OCB/GO)
Maceió (14/6) – Seis cooperativas alagoanas estão organizando a I Feira da Agricultura Familiar no Barro Duro, em Maceió. Elas vão ofertar produtos in natura como frutas, hortaliças, verduras, raízes e mel, e produtos beneficiados da macaxeira e do leite como salgados, bolos, doces e queijo coalho, além de polpas e tempero. A feira ocorre na sexta-feira (17) e no sábado (18), de 7h às 20h, no pátio da Faculdade Tecnológica de Alagoas (FAT).
Um trio pé-de-serra vai animar o evento que também terá produtos juninos feitos de milho, produtos inovadores como a macaxeira palha, em versão similar à batata palha, e produtos feitos na hora como tapiocas e salgados de macaxeira. O presidente do Sistema OCB/AL, Marcos Rocha, explica que a iniciativa tem o objetivo de levar para a comunidade alimentos diferenciados, íntegros e ricos em nutrientes. “Beneficiaremos os consumidores com alimentos saudáveis e geraremos renda para as famílias de pequenos agricultores de nosso estado, promovendo inclusão social”, pontua.
A feira vai atender o público em geral, além de alunos e funcionários da FAT. O pós-doutor em Educação Mário César Jucá comemora a concretização do projeto: “Nós vamos proporcionar à comunidade o contato com alimentos saudáveis produzidos do Sertão ao Litoral alagoano e também vamos adquirir alimentos para trabalhar nos cursos de Nutrição e Gastronomia da faculdade. Queremos estimular nos alunos a aquisição de produtos saudáveis e o olhar social de apoio aos pequenos produtores, que, unidos em cooperativa, conseguem também comercializar em grande quantidade”, comenta Jucá.
Os cooperados enxergam o momento como uma oportunidade para ampliar a rede de clientes. “A feira será nossa vitrine, será um espaço onde nós, agricultores familiares, validaremos nossa produção e teremos contato com pessoas de diversos perfis, necessidades e que trarão novas possibilidades de comercialização e escoamento de nossa produção”, avaliam os presidentes da Coopaal, Coopagreal, Coopdelmi, Coopeagro, Coopeapis e Cooperafer. O evento tem o apoio do Sistema OCB/AL. (Fonte: Ascom Sistema OCB/AL)
Serviço
I Feira da Agricultura Familiar no Barro Duro
Local: Pátio da FAT (Faculdade Tecnológica de Alagoas)
Datas: sexta-feira (17) e sábado (18) de junho
Hora: de 7 às 20h.
Mais informações: (82) 98162.4465 (Patrícia Pacífico – Assessora de Comunicação do Sistema OCB/AL)
Brasília (13/6/16) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) instalou hoje o Comitê Técnico do Ato Cooperativo, formado por representantes dos departamentos ligados ao assunto e, ainda, de integrantes dos ramos Agropecuário, Crédito, Trabalho, Consumo e Saúde. A coordenação dos trabalhos está a cargo da Assessoria Jurídica da OCB.
A intenção é a construção de posicionamentos técnicos para subsidiar a atuação do Sistema OCB, junto aos Três Poderes, em demandas envolvendo o ato cooperativo e seu adequado tratamento tributário. Embora o debate seja eminentemente jurídico, não será restrito às questões legais, estendendo-se ainda aos aspectos econômicos, sociais e contábeis que permeiam a atuação das sociedades cooperativas.
O comitê técnico é composto por assessores jurídicos oriundos de cooperativas de alguns ramos, mas a intenção é que os materiais produzidos reflitam a avalição de todos os segmentos do cooperativismo. São eles:
Ramo Crédito: Evandro Kotz
Ramo Saúde: José Cláudio Oliveira e Guilherme Krueger
Ramo Consumo: Ana Paula Baiochi
Ramo Agropecuário: Rogério Coscrato
Ramo Trabalho: Élbio Senna
Além destes profissionais, uma equipe interna do Sistema OCB e os consultores das áreas tributárias, João Muzzi e Marcos Caetano, também integram o grupo.
Fortaleza (13/6/16) – Os técnicos do Sistema OCB/CE estiveram reunidos na semana passada com representantes da unidade nacional do Sistema OCB para debaterem os resultados alcançados até o mês de maio. O encontro teve como objetivo apresentar as principais informações a respeito das ações realizadas pelas áreas meio e fim abordando as dificuldades apresentadas, as lições aprendidas e saber o que pode ser ajustado para melhorar a gestão junto ao público final, as cooperativas.
Para o encontro com a unidade estadual estiveram presentes, o gerente da Geplan, Emanuel Malta e as analistas Mara Rubia, Priscila Topolski e Sílvia Mayumi. Em dois dias de debates, as gerências e equipes da UE ainda exercitaram sobre como deve-se mensurar as informações para ter convicção de estruturar projetos e atividades.
“O evento foi muito positivo. A gente encontrou uma equipe que já tinha feito uma reflexão, que vem pensando a sua estratégia. Pegamos um grupo muito maduro, profissional, muito animado, competente. A contribuição que nós demos foi de ajudá-los a finalizar esse processo de reflexão que já existe. O que a gente do Nacional ajudou aqui foi com um determinado método. Eu tenho certeza de que o Ceará fará um trabalho de referência no Sistema”, disse Emanuel Malta.
Para o Superintendente do Sistema OCB/CE, os últimos cinco dias em que os técnicos do Ceará estiveram reunidos atingiu a expectativa esperada. “Eu tenho certeza de que conseguimos atingir o nosso objetivo que era formar uma Unidade que passasse a pensar de maneira institucional e não mais em setores isolados. A estratégia agora é outra”, comentou José Aparecido dos Santos. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)
Recife (13/6/16) – Dirigentes da Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste (Fecoop/NE) estiveram no auditório da OCB/PE, na manhã desta sexta-feira (10/6), para participar da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Entre os pontos de debate estavam o relatório de atividades referentes ao ano de 2015, o balanço patrimonial e a prestação de contas da diretoria e o plano de trabalho para o exercício de 2016. O evento foi conduzido pelo presidente da Fecoop/NE, Malaquias Ancelmo de Oliveira, que também preside a OCB/PE.
Logo na abertura do evento, Malaquias agradeceu a presença dos dirigentes e lembrou a todos o motivo da existência da Fecoop/NE, juntamente com os principais objetivos estatutários da Federação. Para ele, durante a condução das decisões tomadas em meio às reuniões do grupo, as metas colocadas no documento devem pautar o rumo de qualquer escolha.
“Temos como objetivos principais a representação dos interesses gerais das cooperativas e seus filiados, nos âmbitos administrativo, extrajudicial e judicial. Além disso, devemos colaborar com o poder público no estudo e solução dos problemas que se relacionem com o cooperativismo na parte ética, técnica e doutrinária das sociedades cooperativas”, pontuou o presidente da Fecoop/NE. Ele também lembrou que para se concluir essas atividades é necessário estar de olho no dever de promover medidas que visem o aprimoramento de ensino profissionalizante, buscando o desenvolvimento do cooperativismo.
Já no começo das apresentações dos dados para debate e aprovação, o gerente de desenvolvimento do Sescoop/PE, Helton Aquilles, apresentou a planilha da demonstração do patrimônio social e revelou um aumento nas receitas de 2015 quando comparados a anos anteriores. Os números foram aprovados por ele e seguiram para análise do parecer técnico do Conselho Fiscal da Fecoop/NE. No parecer, o grupo aprovou as contas, sem nenhum tipo de ressalva.
A próxima questão posta em debate foi sobre o plano de trabalho para o ano de 2016. Dentre as propostas, estavam a iniciativa de cursos abrangendo a área sindical, reuniões para a deliberação sobre a convenção coletiva de trabalho 2016/2017 em âmbito regional e a celebração de convenções coletivas sob a coordenação da Fecoop/NE para todos os estados do Nordeste representados pela Federação. Outra opção posta em análise por Malaquias foi a criação de um evento para a discussão de questões sindicais que visem o planejamento estratégico de forma contínua. A ideia foi aprovada pelos dirigentes presentes.
“Esse evento é de extrema importância e será uma oportunidade ímpar para absorver mais conhecimentos dentro da área sindical. É a chance que nós temos de chamar para o debate órgãos e pessoas que podem nos ajudar a fazer um cooperativismo mais forte e autossustentável no Nordeste”, conta João Nicédio Alves, vice-presidente da Fecoop/NE e presidente da OCB/CE.
Após a apresentação dos números e das propostas de trabalho, todos os dados foram apresentados e registrados em ata. “A Assembleia da Fecoop/NE foi bem tranquila, exatamente como nas reuniões passadas. Todos os dados são muito bem colocados na documentação e são bastante ricos na transparência. Saímos aqui com o sentimento de missão cumprida e sabendo quais os planejamentos para o restante do ano”, comentou André Pacelli, presidente da OCB no estado da Paraíba. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PE)
Cuiabá (13/6/16) – O Dia de Cooperar (Dia C) nasceu com a proposta de promover e estimular a integração de ações voluntárias em prol das comunidades nas quais as cooperativas estão inseridas, fazer o bem e propagar solidariedade. A comemoração das ações realizadas durante o ano inteiro ocorrerá no dia 2 de julho, com eventos simultâneos em todo país. Em Mato Grosso, no decorrer desta semana, duas cooperativas darão início as ações voltadas à comunidade. São elas: Cooperfrente e Sicredi Sudoeste.
A Cooperativa de Profissionais Atuantes em Consultoria, Instrutória e Educação – Cooperfrente, dá início a iniciativa intitulada “Os Desafios dos Jovens na Escolha da Profissão”, promovendo palestras e debates nas escolas. A proposta é contribuir na orientação dos jovens sobre a escolha vocacional. A ação começa dia 13 de junho e vai se estender até 31 de agosto, com atuação de 10 voluntários.
Já a cooperativa de Crédito Sicredi Sudoeste em sua unidade no município de Cáceres, tem sua ação social voltada à terceira idade. Ela promove no dia 18 de junho uma manhã de alegria com visita ao Lar de Idosos, levando alimentos e produtos de higiene pessoal. A proposta e levar diversão e lazer com a participação de funcionários e de 19 voluntários.
HISTÓRICO - Mato Grosso participa do Programa do Dia ‘C’ há quatro anos e as ações realizadas pelas cooperativas registradas no Sistema OCB/MT já beneficiaram quase 100 mil pessoas, com ações de educação, cultura, esporte, lazer, integração e responsabilidade social com a participação de mais de 10 mil voluntários espalhados por 85% dos municípios mato-grossenses. Todo o país está envolvido nesta grande ação de voluntariado. Já superamos a marca de 279 mil voluntários e 2,4 milhões de pessoas. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Brasília (10/6) – Durante o discurso realizado no último dia 9 de junho, o deputado federal Assis do Couto (PR) destacou a importância de uma revisão no Projeto de Lei 4.238/2012. Para ele, é necessário rever o texto do projeto. “Este projeto reorganiza os vigilantes de instituições financeiras e, se for aprovado, vai inviabilizar o funcionamento de cooperativas de crédito, os pontos de atendimento das cooperativas, principalmente nos municípios com menos de 50 mil habitantes”, afirma.
Ainda de acordo com o deputado, é necessário modificar o projeto, sob risco de extinguir pequenas instituições cooperativas como a Cresol, Sicredi, Sicoob, que, se aprovado o texto, serão obrigadas a disponibilizar maior número de vigilantes armados, além de equipamentos de segurança, impossibilitando assim a viabilização dessas cooperativas em pequenas cidades. Acesse aqui o discurso na íntegra.
Dirigentes, cooperados, contadores e técnicos também participarão do lançamento dos manuais Operacional, Contábil e Tributário do Ramo Transporte
Brasília (10/6/16) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizará na próxima terça-feira (14/6), na sede do Sistema Ocemg, em Belo Horizonte (MG), a terceira edição do III Seminário Nacional Transporte Cooperativo. A intenção é apresentar novos produtos voltados ao segmento de transporte e discutir sobre o atual cenário das cooperativas.
O evento tem como público-alvo dirigentes, cooperados, contadores, técnicos de cooperativas e das organizações estaduais da OCB. Os objetivos são promover o debate e aprofundar discussões que afetam as cooperativas de transporte. Dentre os temas estão tecnologia, regulação e governança.
LANÇAMENTO – Na ocasião, também será feito o lançamento dos manuais Operacional, Contábil e Tributário do Ramo Transporte. De acordo com a Gerência Técnica e Econômica da OCB, as publicações foram elaboradas com o propósito de facilitar o trabalho das sociedades cooperativas, levando em consideração as características que as diferenciam das demais empresas brasileiras.
A intenção da OCB é contribuir com o trabalho dos profissionais responsáveis pelos processos que são foco dos manuais, imprimindo ainda mais credibilidade à gestão das sociedades cooperativas.
CONVIDADOS – Para participar dos painéis de discussão foram convidados: Evaldo Matos, presidente da Fetranscoop e representante de Minas Gerais no Conselho Consultivo do Ramo Transporte; Abel Paré, coordenador nacional do Ramo Transporte e presidente da Rede Transporte; Osni Roman, presidente da Coopercarga; Aristeu Pichorin, diretor comercial do Aerotáxi; além de representantes do Sistema OCB e de suas organizações estaduais.
Brasília (10/6/16) – O Conselho Federal de Medicina (CFM) promove entre os dias 29 e 30 de junho, em Brasília, o VII Fórum Nacional de Cooperativismo Médico, que debaterá, entre outros temas, a regulamentação do mercado de órteses e próteses e a autonomia do médico diante dos custos assistenciais. Lideranças do movimento cooperativista nacional, como o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, devem participar da abertura do evento.
O primeiro painel debaterá as “Novas perspectivas e regulamentação do mercado de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME): em que podemos avançar?”, que debaterá os projetos de lei sobre o assunto que tramitam no Congresso Nacional. Foram convidados para participar deste painel os deputados federais Lelo Coimbra (ES), autor de um projeto de lei apensado ao PL 221/2015, que trata da criminalização das condutas ilegais no campo das OPME e coordenador do ramo saúde da Frente Parlamentar de Cooperativismo (Frencoop); Geraldo Resende Pereira (MS), presidente da CPI da “Máfia das OPME”, e Ricardo Izar (SP), relator do PL 2454/15, que regulamenta o mercado de OPME. Também foi convidada a senadora Ana Amélia Lemos (RS), autora do projeto de lei do Senado 17/2015, que também propõe a regulamentação da OPME.
Após o painel será realizada a mesa redonda “Mercado de OPME”. Os participantes serão o diretor de Avaliação de Tecnologia de Saúde da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica, Marcelo Queiroga; o diretor de Integração Cooperativista e Mercado da Unimed do Brasil, Valdmário Rodrigues Júnior, e o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Luiz Antônio Munhoz da Cunha. Também foram convidados para este painel representantes da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e da Associação Médica Brasileira (AMB).
No período da tarde será realizado o painel “Custo assistencial versus autonomia do médico: o impacto nos honorários médicos”, que terá como palestrante o presidente da Central Nacional Unimed, Mohamad Akl. Os debatedores serão o presidente da AMB, Florentino de Araújo Cardoso Filho; do CFM, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima e da Federação das Cooperativas de Especialidades Médicas, Sirleide de Oliveira Costa Lira. Também foi convidado um representante da ANS.
Em seguida será realizado o painel “A ética e os mecanismos de compliance na comercialização de produtos médicos”. Foram convidados como painelistas o presidente da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Victor Mezei, e um representante da Johnson & Johnson. Os debatedores serão os presidentes do CFM e da AMB e o vice-Presidente da Unimed Cuiabá, Arlan de Azevedo Ferreira.
Na quinta-feira (30), o Fórum começará, pela manhã, com o painel “Desafios da judicialização – o judiciário como gestor em saúde, existe limite?”. Como palestrante foi convidado um representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os debatedores serão o juiz federal do Tribunal Regional Federal da 4ª (TRF-4) Clênio Jair Schulze; o coordenador jurídico do CFM, Alejandro Bullón; o superintendente jurídico institucional da Unimed do Brasil, José Claudio Ribeiro Oliveira; e um representante da ANS.
O final do VII Fórum Nacional de Cooperativismo Médico, no final de manhã, será marcado pela apresentação de uma carta com posicionamento das entidades médicas sobre o que foi discutido no evento. (Fonte: Conselho Federal de Medicina)
Palmas (10/6/16) – Mais uma vez o cooperativismo tocantinense mostra seu protagonismo. Foi criado nessa quarta-feira, 8 de junho, o Núcleo Jovem Cooperativo do Tocantins (NJC). Esse é o primeiro grupo voltado exclusivamente para o público juvenil implantado na região Norte do Brasil.
O NJC nasceu durante o curso de formação da 1ª turma do Programa Modular Juvenil Cooperativista, realizado em Pedro Afonso, com a meta principal de elevar o interesse do jovem pelo cooperativismo aliando capacitação e informação, com foco, também, na sucessão familiar. A iniciativa foi da Coapa (Cooperativa Agroindustrial do Tocantins) e teve a adesão das cooperativas Coed (Cooperativa de Educadores de Pedro Afonso), Sicredi e Sicoob Credipar.
Marcada por muita emoção e o sentimento de que o futuro do cooperativismo é promissor, a formatura de 21 jovens foi realizada na noite dessa quarta-feira, 8 de junho, no auditório da Coapa. Participaram familiares e amigos, diretores, gerentes e colaboradores das cooperativas, além de representantes do Sistema OCB/TO, que apoiaram a formação dos jovens. A solenidade contou com entrega de certificados e homenagens aos organizadores e instrutores do curso.
FUTURO GARANTIDO – Em sua mensagem aos formandos, o presidente da Coapa e do Sistema OCB/TO, Ricardo Khouri, afirmou que eles serão fundamentais no processo de modernização das cooperativas. “Hoje começa uma nova fase do cooperativismo tocantinense. Contamos muito com a criatividade e perspicácia de vocês no sentido de apresentar novas ideias e ajudar na evolução de suas cooperativas”, disse Khouri.
A superintendente do Sistema OCB/TO, Maria José Andrade, que também representou o Sicoob Credipar, ressaltou que a entidade está de portas abertas para apoiar projetos do Núcleo Jovem Cooperativo do Tocantins. Também elogiou a atitude pró-ativa dos alunos durante todo o curso.
Entres os formandos, seus familiares e instrutores a sensação era alegria e de dever cumprido. Conforme Márcio Oliveira Cruz, a formação foi a oportunidade para conhecer outras culturas, se aprofundar nos princípios cooperativistas e fazer novas amizades.
Pai de dois membros do NJC, Alberto Mazzola, também integrante do Conselho de Administração da Coapa, falou da transformação positiva dos filhos ao longo do curso de formação e de como os jovens são importantes para o cooperativismo. “Vocês têm força e transparência. Juntem-se a nós e mostrem que nossas cooperativas podem trilhar um caminho cada vez melhor”, afirmou emocionado, lembrando que aos 21 anos fez parte e presidiu um grupo de jovens em sua cidade natal no Paraná.
Um dos instrutores do Programa Modular Juvenil Cooperativista, o professor Ney Guimarães fez uma breve palestra destacando o papel da família na formação dos jovens e a função deles nas cooperativas. “O sistema cooperativista valoriza, sobretudo as pessoas. E o jovem é um protagonista importante desse processo”, argumentou o educador, com muito bom humor e mensagens para reflexão.
FORMAÇÃO – O Núcleo Jovem Cooperativo do Tocantins é um projeto-piloto desenvolvido com apoio integral do Sistema OCB/TO. A iniciativa busca inserir as novas gerações no dia a dia da cooperativa, para que no futuro o jovem possa se associar e até mesmo se tornar dirigente. No total foram realizados seis módulos, com duração total de 96 horas de duração.
Foram abordados os temas Desenvolvimento e Relacionamento Interpessoal; Protagonismo Juvenil e Projeto de Vida; Mobilização das Potencialidades Humanas; Cooperativismo e Juventude, e Educação Cooperativista e Organização do Quadro Social, e também realizada uma viagem de imersão ao Paraná, onde os jovens conheceram sete instituições do setor cooperativista.
Todas as atividades do curso de formação foram organizadas e acompanhadas pela agente de Desenvolvimento Humano da Coapa, Silvana Ramos, e pelo analista do Sistema OCB/TO Diogo Couto. (Fonte: Ascom Sistema OCB/TO)
Objetivo é ampliar os debates sobre as ações de monitoramento do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e divulgar os assuntos discutidos no âmbito do Banco Central do Brasil
Curitiba (9/6) – Realizada reunião com o grupo de cooperativas não filiadas à centrais ou federações, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. Ao todo, participam 32 representantes de 20 cooperativas de crédito dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Brasília.
Também estiveram presentes a gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella, o coordenador do Ramo Crédito da OCB, Thiago Borba Abrantes, o gerente técnico do departamento de organização do sistema financeiro do Banco Central do Brasil (BCB), Rogério Mandelli Bisi, e o gerente de produção da Credicoamo Crédito Rural Cooperativa, Dilmar Antônio Peri, que representa as cooperativas de crédito não filiadas a centrais ou federações no Ceco.
O Sistema Ocepar foi representado por Gilson Martins e Devair Mem. O evento contou ainda com a participação do diretor executivo do Fundo Garantidor de Crédito Cooperativo (FGCoop), Lúcio Faria, e do diretor Claudio Weber.
A gerente geral da OCB, Tânia Zanella, fez questão de frisar a importância de as cooperativas de crédito estarem alinhadas e a par das discussões que ocorrem no âmbito do CECO. “As cooperativas não filiadas a centrais ou federações estão representadas no Conselho Consultivo e, por isso, precisam fazer parte do processo de discussão, emitindo sua opinião e contribuindo com o SNCC. Dessa forma, será possível ter mais assertividade e segurança nas ações e encaminhamentos institucionais feitos pela OCB no âmbito dos Três Poderes”, comenta a gerente geral.
INFORMAÇÃO - De acordo com Peri, a reunião atende a uma solicitação do BCB. “O Banco Central nos pediu para que nós monitoremos as cooperativas de crédito não filiadas a centrais ou federações e levemos até elas informações sobre tudo que está sendo discutido junto ao BCB e ao grupo do CECO, o andamento dos processos, o atendimento às demandas levantadas pelo setor, as resoluções publicadas. Esse é o nosso grande desafio. Nós começamos reunindo cinco cooperativas, hoje estamos com 20. Queremos, nos próximos encontros, agregar o maior número de cooperativas que estão fora do sistema”, afirmou. Segundo o gerente da Credicoamo, ao todo há 88 cooperativas de crédito independentes no país e o objetivo é promover reuniões com elas duas vezes por ano, uma em cada semestre.
CONSOLIDAÇÃO - Peri avalia que o cooperativismo de crédito está consolidado, destacando sua responsabilidade e capilaridade. “Em um número próximo a 600 municípios só existem as cooperativas de crédito à disposição da população. Isso mostra que há um processo de inclusão financeira. Com relação ao crédito na ponta, de uma forma geral, não há grandes problemas, exceto o desemprego que afeta a população. Mas quanto às cooperativas de crédito rural, o sistema do agronegócio está mais tranquilo e os agricultores já estão mais capitalizados. O crédito, de alguma forma, tem chegado às mãos do agricultor no momento e na quantia certa. Então, há muito pouco problema, mesmo com essas turbulências econômicas”, afirmou.
“O sistema cooperativo está consolidado, tranquilo e bem capitalizado. De um modo geral, as cooperativas estão bem preparadas, com grupo de governança muito forte. Isso dá uma tranquilidade para o mercado”, acrescentou. (Com colaboração da Assimp do Sistema Ocepar)
Brasília (9/6) – Representantes das entidades integrantes do Sistema S se reuniram hoje com o deputado federal Major Rocha (AC), na Câmara dos Deputados, em Brasília, para discutir o andamento dos trabalhos da Frente Parlamentar do Sistema S. Pelo movimento cooperativista, representado no sistema pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), participaram Renato Nobile, superintendente, e Karla Oliveira, gerente geral.
“Nossa intenção é possibilitar o desenvolvimento de uma agenda propositiva perene e conjunta, visando assegurar o desenvolvimento e a defesa das entidades do Sistema S, por meio de ações junto ao Congresso Nacional que beneficiem o setor”, comentou Renato Nobile, ao propor a realização de um calendário de reuniões entre os representantes dos S e parlamentares, a exemplo do que já ocorre com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
SAIBA MAIS – a Frente Parlamentar em Defesa do Sistema S foi lançada no dia 1º de junho. Durante café da manhã realizado no Restaurante Escola Senac Gastronomia, no Anexo IV da Câmara dos Deputados, os representantes das entidades do Sistema S discutiram temas de interesse do setor, tais como, por exemplo, a criação de um ambiente favorável para a aprovação de projetos de lei que beneficiem o setor e garantam a não redução da arrecadação destinada ao Sistema.
A Frente Parlamentar tem a seguinte composição: presidente: Major Rocha (AC); 1º vice-presidente: Rosângela Gomes (RJ); 2º vice-presidente: Evair de Melo (ES), diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); e 3º vice-presidente Maria do Rosário (RS). A frente conta ainda com coordenadores regionais.
Vitória (9/6) – Uma comitiva da Alemanha estará no Espírito Santo entre os dias 11 e 14/6, para fazer um diagnóstico junto a algumas cooperativas agropecuárias capixabas. O objetivo é elaborar e implantar um projeto de cooperação entre Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV), Academia das Cooperativas Alemãs (ADG) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Após o diagnóstico é possível que o Sistema OCB/ES amplie sua possibilidade de assessorar e atender às cooperativas agrícolas, de qualificar seus empregados e melhorar as estruturas existentes no setor. Com isso, as cooperativas poderão se tornam mais eficientes e conseguirem, no longo prazo, oferecer serviços competitivos para as propriedades rurais a elas associadas, aumentando a produtividade, eficiência e sustentabilidade do setor tanto no ES, SP e PR, assim como ocorreu no Rio Grande do Sul.
ROTEIRO DE VISITAS
Assim que a comitiva chegar em Vitória, haverá uma reunião de alinhamento dos resultados preliminares da missão prospectiva. Também será realizada uma reunião com a OCB/ES para apresentação institucional, números do cooperativismo no ES, na qual a DGRV apresentará os objetivos da implementação do projeto.
Ainda durante a visita, os alemães irão à Coopeavi - Cooperativa Agropecuária Centro Serrana; a Selita - Cooperativa de Laticínios Selita e a Cacal - Cooperativa Agrária Mista de Castelo. Mas é importante ressaltar que temos 28 cooperativas do ramo Agropecuário no ES, que apesar de não serem contempladas com as visitas neste momento, todas serão beneficiadas pelo projeto.
A comitiva chegou ao Brasil esta semana e ficará até o próximo dia 17 e além do ES, SP e PR, o grupo também visitará a sede da OCB Nacional, em Brasília, para apresentação do projeto e dos resultados obtidos no Rio Grande do Sul.
SOBRE O COOPERATIVISMO DO ES
- 55% do leite processado no ES passa por cooperativa;
- Das 200 maiores empresas do Espírito Santo, 10% são Cooperativas;
- 1,5 milhões de sacas de café produzidas no Espírito Santo são comercializadas todos os anos pelo Cooperativismo;
- A maior operadora de plano de saúde suplementar há cerca de 30 anos no ES e líder de recall, é uma Cooperativa;
- O cooperativismo financeiro é o 2º maior aplicador de recursos no agropecuário capixaba e o 1º aplicador de recursos do Funcafé;
- Entre as 20 empresas com maior rentabilidade de vendas, 9 são Cooperativas.
(Fonte: Assimp Sistema OCB/ES)
Brasília (9/6) – Diversos representantes do setor sucroenergético participaram, ontem, da reunião do Comitê de Agroenergia da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), realizada na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília. Da pauta constaram assuntos de interesse do segmento.
Ao lado de Márcio Freitas (OCB), o presidente da Abag, Luiz Carlos Correa Carvalho, agradeceu a presença de todos os participantes, em especial Roberto Rodrigues, embaixador especial da FAO para o cooperativismo mundial, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, e do deputado federal Mendes Thame (SP), que discorreu sobre o cenário político do país.
Neri Geller, por sua vez, evidenciou sua opinião em relação ao Plano Safra, sobre o aumento de R$ 150 milhões que virão reforçar o Seguro Rural e, ainda, logística e incremento no orçamento dos demais segmentos da agricultura brasileira.
A reunião contou, ainda, com a participação de: Jacyr Costa Filho, diretor Região Brasil da Tereos, que logo depois da reunião recebeu a insígnia Cavaleiro do Mérito Agrícola em cerimônia realizada na Embaixada da França em Brasília, e Elizabeth Farina, presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).
Sistema de cotas traz benefícios aos dois países, reforçando seus laços comercias e trazendo previsibilidade ao cenário de importação de leite
Brasília (8/6) – Representantes do setor privado da cadeia produtiva de leite e derivados do Brasil e Argentina acabam de renovar o acordo para importação de leite em pó argentino. O novo acordo prevê a cota máxima para 4,3 mil toneladas mensais do produto, durante o período que vai de deste mês até maio de ano que vem, e de 4,5 mil toneladas de junho de 2017 até junho de 2018.
O acordo foi firmado nesta segunda-feira (6/6), em Brasília, por representantes da produção primária, cooperativas brasileiras e das indústrias dos dois países. A reunião contou com a participação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL) e, ainda, de representantes das iniciativas privadas e dos governos do Brasil e da Argentina.
PREVISIBILIDADE – O acordo busca proteger o mercado interno nacional de surtos de importação de lácteos que possam impactar negativamente o setor. O sistema de cotas, iniciada em 2009 para importação de lácteos da Argentina, traz benefícios aos dois países, reforçando seus laços comercias e trazendo previsibilidade ao cenário de importação de leite.
“Pela primeira vez, o acordo foi firmado para um período de dois anos, reforçando seu papel de previsibilidade. Isso, de certa forma, controla os impactos na balança comercial de lácteos”, avalia o coordenador da Câmara Temática de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Vicente Nogueira.
IMPORTÂNCIA – O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim, destaca que, após duas reuniões, uma na Argentina e a de ontem, ocorrida aqui no Brasil, foi importante chegar a um acordo que atendeu aos interesses dos dois países. “Entendemos que este acordo pode parecer desinteressante, à primeira vista, porém para nossa cadeia de leite é o que podemos fazer para minimizar os efeitos das importações”, avalia Alvim.
Florianópolis (8/6) – Os presidentes das OCEs da região Sul se reuniram na sede a Ocesc, em Florianópolis, nesta segunda-feira (6/6). Luiz Vicente Suzin, presidente da Ocesc, Vergilio Perius, presidente da Ocergs, e José Roberto Ricken, presidente da Ocepar, discutiram ideias de ações conjuntas para fortalecer as relações institucionais entre as organizações e, dessa maneira, melhorar o serviço prestado às cooperativas. Foram discutidas propostas para capacitação de dirigentes, intercâmbio com cooperativas da América do Sul, programas específicos de empréstimo para cooperativas do ramo saúde e alinhamento de demandas e sugestões, comuns aos três estados, possíveis de serem encaminhadas ao Sistema OCB. (Fonte: Assimp Ocesc)
"Vergílio Perius diz que derrubada de projeto lei que condicionava criação de cooperativas à autorização estatal é avanço
Brasília (8/6/16) – A Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal rejeitou o Projeto de Lei do Senado (PLS) 107/2014 que visava reduzir o número mínimo de pessoas físicas necessárias à criação de cooperativas singulares, autorizar a criação das Cooperativas de Trabalho dos Catadores de Materiais Recicláveis Solidárias e das Cooperativas de Crédito Comunitárias Solidárias, de acordo com posicionamento defendido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). (Saiba mais)
A OCB é contrária à proposição porque, de acordo com a Constituição Federal, a criação de cooperativas é de livre iniciativa e independe de autorização estatal. A Carta Magna diz, ainda, que as cooperativas de crédito devem ser reguladas por lei complementar, não por lei ordinária como pretendia o projeto rejeitado. O presidente do Sistema Ocergs, Vergílio Perius, comentou o assunto.
Em sua opinião, qual a importância dessa ação do Senado para o desenvolvimento do cooperativismo do país?
Vergílio Perius - É clara sinalização pela autonomia das cooperativas. Em 1938, Getúlio Vargas vinculava as cooperativas ao Estado, exigindo autorização de funcionamento. A Constituição Federal liberava as cooperativas dessa tutela.
A atuação da OCB, que era contrária aos artigos do PLS 107/2014, se baseia na Constituição Federal. O senhor participou ativamente das lutas para que o cooperativismo tivesse suas características mantidas na Carta Magna. Poderia comentar?
Vergílio Perius - Parabenizo a OCB pela luta que empreendeu no Congresso Nacional, para não retornar ao tempo do intervencionismo governamental nas cooperativas. Alinha-se, assim, o cooperativismo com o modelo dos países desenvolvidos que preservam a liberdade das cooperativas.
Este foi mais um desafio superado pelo movimento cooperativista. Gostaria que o senhor comentasse sobre os atuais obstáculos do setor, atualmente.
Vergílio Perius - Nos países em desenvolvimento, em especial na América Latina, os governos procuram sempre utilizar cooperativas para mera execução de políticas públicas, sem respeito aos donos das cooperativas, que são os associados. As cooperativas verdadeiras não permitem ser manipuladas por autoridades públicas, pois o fundamento jurídico dessa livre e nobre atuação está no direito privado.
O senhor é um grande defensor da educação cooperativista. Poderia explicar sua motivação?
Vergílio Perius - Para qualquer empresa a educação é importante. Para as cooperativas é questão de sobrevivência. As relações entre cooperativas e sócios sempre são atos de cooperação, onde existe um “ganha ganha” e as pessoas se entendem. Por isso, na crise pela qual passa o país é fundamental para que haja maior união entre as pessoas e investimento em projetos para todos e não em empresas de capital.