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Notícias representação

 

 

Sistema OCB incentiva o voto consciente

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Cartilha Cooperativismo e Eleições estimula participação no processo político, antes, durante e depois das eleições

Brasília (15/7/16) – O Sistema OCB acaba de editar a versão 2016 da cartilha Cooperativismo e Eleições, focada no processo eleitoral dos municípios brasileiros. O material, que está sendo enviado às cooperativas do país nesta semana, também está disponível online. A intenção é contribuir para que cooperativas e cooperados do Brasil reflitam sobre a importância do momento. De caráter didático, a publicação apresenta as regras do processo eleitoral com base nas leis específicas.

“Consideramos a cartilha um estímulo para o voto consciente. Nosso objetivo é incentivar a participação no processo político de forma concreta e efetiva. As cooperativas podem e devem fazer parte desse momento, afinal, nosso setor é forte e merece ser ouvido”, aponta Tânia Zanella, gerente geral da OCB.

A cartilha esclarece dúvidas e apresenta dicas para os eleitores, além de atualizar as regras estabelecidas pela legislação eleitoral. A principal mudança desta edição é que, em 2016, as pessoas jurídicas (incluídas aqui as sociedades cooperativas) não podem realizar doações. Ainda, o material explica como participar ativamente destas eleições, de forma ética e transparente.

VIA DIGITAL – Um exemplar impresso será enviado para cada cooperativa integrante do Sistema OCB. O material também está disponível para download clicando aqui.

SABER COOPERAR – A 21ª edição da revista Saber Cooperar traz também uma reportagem especial sobre o voto consciente. As eleições marcadas para o mês de outubro assinalam uma boa oportunidade para o movimento cooperativista reforçar sua atuação no processo democrático. É com este pensamento que o Sistema OCB, em conjunto com as organizações estaduais, incentiva a participação da categoria no processo político.

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, lembra que o desenvolvimento do cooperativismo se encontra estreitamente relacionado ao processo eleitoral, na medida em que, por meio do voto, o cooperado pode ajudar a eleger candidatos que levantem a bandeira do cooperativismo na discussão de legislações e políticas de inclusão produtiva e desenvolvimento regional. “A gente estimula as cooperativas a participarem do processo político porque, quanto maior essa participação, mais teremos apoio efetivo na construção de uma agenda positiva para as cooperativas”, explica.

“A gente estimula as cooperativas a participarem do processo político porque, quanto maior essa participação, mais teremos apoio efetivo na construção de uma agenda positiva para as cooperativas”, explica Nobile.

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Cadeia produtiva do café é recebida pelo ministro Blairo Maggi

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O movimento cooperativista foi representado pelo presidente do Sistema OCB, durante audiência solicitada pelo Conselho Nacional do Café

Brasília (15/7/16) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou de audiência entre representantes da cadeia produtiva do café e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. A reunião, convocada pelo Conselho Nacional do Café, ocorreu quarta-feira, em Brasília, objetivando a apresentação, por parte dos elos do setor produtivo do grão, dos principais pleitos do setor. Dentre eles, destacam-se as questões relacionadas abaixo:

a)    Realização de análises de resíduos de defensivos utilizados na produção de café com o intuito de se comprovar, cientificamente, a qualidade e a pureza do café brasileiro, evidenciando, por conseguinte, que é livre de excesso de agroquímicos ou de quaisquer outros insumos;

b)    Reajuste os preços mínimos e busca de solução para o endividamento dos produtores do Espírito Santo, prejudicados pelo clima adverso há cerca de três anos, e dos cafeicultores das áreas de montanha;

c)    Possível volta da taxação de PIS/Cofins sobre o café industrializado com o fim da desoneração da cesta básica;

d)    Necessidade de alteração da RDC Nº 14 da ANVISA, que dispõe sobre matérias estranhas em alimentos e bebidas, seus limites e tolerâncias, a qual estabelece limites muito apertados para a adequação das indústrias e que o problema pode se estender aos produtores, já que os cafés com incidência de broca, ainda que não nocivos à saúde humana, deverão ser prejudicados na comercialização junto ao setor;

e)    Eliminação das barreiras tarifárias impostas sobre o produto, que impedem a expansão das exportações, e participação de representantes do setor em visitas de prospecção em mercados consumidores de café solúvel.

PARTICIPAÇÃO – Além do presidente do Sistema OCB, também participaram da reunião:  o presidente e o conselheiro diretor do CNC, deputado Silas Brasileiro e Carlos Paulino (presidente da Cooxupé), acompanhados do 1º vice-presidente da Frente Parlamentar Mista do Café, senador Ricardo Ferraço, do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Marcos Montes, do presidente da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita, e demais lideranças dos demais segmentos privados da cafeicultura brasileira

DEMANDAS – O presidente do CNC apresentou, ainda, as prioridades para o setor, endossadas pela CNA e pela OCB, englobando:

•    A posição sobre a criação do Departamento de Café, Cana de Açúcar, Florestas Plantadas e Agroenergia;
•    A indicação do nome no novo diretor do Departamento por parte do setor privado;
•    A contribuição do Brasil à Organização Internacional do Café;
•    A manifestação junto à Casa Civil e ao Itamaraty o apoio para a recondução de Robério Silva ao cargo de diretor executivo da OIC;
•    O anúncio dos estoques privados de café por parte da Conab, que anualmente ocorre em junho, mas, este ano, devido ao atraso, tem gerado grande especulação no mercado;
•    A venda do estoque governamental, desde que volume e preço para cada lote colocado à venda sejam debatidos previamente com o setor privado;
•    A liberação do restante do orçamento de 2016 do Funcafé para a realização de pesquisa pela Embrapa Café, com o intuito de viabilizar a execução do georreferenciamento do parque cafeeiro; e
•    O compromisso governamental em não firmar acordo de cooperação técnica com nenhum país produtor sem antes o assunto ser debatido no Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC).

RECEPTIVIDADE – O ministro demonstrou-se solícito aos pleitos da cadeia produtiva e, como andamento, confirmou a criação do Departamento de Café, Cana de Açúcar, Florestas Plantadas e Agroenergia, dando autonomia para que o setor privado desses segmentos seja responsável pela seleção do novo diretor. Blairo Maggi também se comprometeu a realizar esforços para que o Brasil pague a contribuição anual à OIC de 2016 e a unir esforços junto à Casa Civil e ao Itamaraty para a reeleição do brasileiro Robério Silva no cargo de diretor executivo da OIC.

A respeito dos estoques cafeeiros do Brasil, o ministro também afirmou que exigiria celeridade na divulgação dos números do volume privado apurado pela Conab, com data de referência de 31 de março deste ano, e que também deve ser dado andamento aos leilões dos estoques públicos, desde que o volume e os valores do produto sejam acordados previamente com o setor. Maggi também se comprometeu a verificar a possibilidade de liberar o restante do orçamento de 2016 do Funcafé para viabilizar a execução do georreferenciamento do parque cafeeiro nacional e, ainda, assumiu que o Mapa não firmará acordos de cooperação técnica com outras nações produtoras sem que o assunto seja debatido e receba uma orientação dos membros do CDPC.

Também presente na audiência, o presidente do CeCafé, Nelson Carvalhaes, destacou a expressividade das exportações brasileiras no recém encerrado ano safra 2015/2016, que alcançou o volume de aproximadamente 35,5 milhões de sacas, e enalteceu a união do setor, em especial dos representantes da produção, elo que entende como crucial para que o Brasil possa continuar atingindo volumes significativos nos embarques. A diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, apresentou os trabalhos que a Associação faz em prol dos cafés especiais brasileiros no exterior junto à Apex-Brasil e o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, elogiou a sinergia do setor e prestou apoio total ao CNC na condução dessas ações, colocando a Organização à disposição para o que se fizer necessário.

CINTURÃO PRODUTOR — Atendendo a um pedido feito pelo presidente da Cooxupé e conselheiro diretor do CNC, Carlos Paulino, o ministro da Agricultura comunicou que pretende realizar visitas ao cinturão produtor de café do Brasil, começando por Guaxupé como consequência do convite recebido, para entender melhor toda a tramitação dessa cadeia produtiva, em especial no que diz respeito ao cooperativismo e sua abrangência na agricultura familiar e pequenos produtores. (Com informações da assessoria de imprensa do CNC)

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Cooperativas são destaque no Prêmio Líder Empresarial, da Rede Vitória

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Vitória (15/7/16) – Líderes de cinco cooperativas capixabas foram reconhecidos na 16ª edição do Prêmio Líder Empresarial, promovido pela Rede Record e programa Negócios de Sucesso, foram eles: Márcio Almeida (Unimed Vitória), Bento Venturim (Sicoob/ES), José Carnieli (Veneza), Rubens Moreira (Selita) e Arno Potratz (Coopeavi).

A premiação que homenageou os nomes que se destacaram no cenário de negócios e empreendedorismo do Espírito Santo, contou com um mecanismo de interatividade onde as pessoas registraram seu voto nas 41 categorias, elegendo os vencedores. O Prêmio envolveu profissionais, formadores de opinião e a sociedade em geral em um projeto de grande prestígio e seriedade.

As votações eletrônicas que tiveram início no dia 07/06/2016 e foram até o dia 08/07/2016, contaram com a auditoria de uma empresa independente que validou os critérios, assim como acompanhou todo o processo de apuração dos votos. Confira os resultados:

- LÍDER EM PLANOS DE SAÚDE

Medsênior - Maely Coelho 32.18%
Unimed Vitória - Márcio Almeida    36.64%
São Bernardo Saúde - Walter Dalla Bernardina 31.17%

- LÍDER EM INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

Sicoob - Bento Venturim    42%
Banestes - Guilherme Gomes Dias    28.94%
Caixa Econômica Federal - Tarcísio Luiz Dalvi    29.05%

- LÍDER EM INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

Veneza - José Carnieli    34%
Selita - Rubens Moreira    33.66%
Fiore - Marcos Corteleti 32.34%

- LÍDER EM INDÚSTRIA DE RAÇÃO ANIMAL

Nutriave - Laert Malini    35.45%
Nutrivita Nutrimentos Vitória - Volkmar Berger 33.03%
Coopeavi - Arno Potratz    31.52%

(Fonte: Ascom OCB/ES)

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Ministro da Saúde recebe pauta com pleitos do cooperativismo

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Audiência com Ricardo Barros ocorreu nesta quarta-feira e contou com a presença de representantes da Unimed do Brasil

Brasília (14/7/15) – Os pleitos do cooperativismo foram apresentados, ontem, pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, ao ministro Saúde, Ricardo Barros, durante uma audiência ocorrida em Brasília. Na ocasião, a liderança cooperativista reforçou o apoio à nova gestão do ministério e destacou que as cooperativas estão preparadas e à disposição para serem parceiras estratégicas da saúde brasileira.

Dentre os principais pontos discutidos destacam-se a necessidade de maior segurança regulatória ao setor da saúde suplementar, a importância de avanços nas parcerias público-privadas, a urgência de linhas de credito adequadas às cooperativas e o combate à “máfia” das órteses e próteses que tanto tem lesado a saúde do país.

A audiência também foi acompanhada pelo superintendente da OCB, Renato Nobile, pela gerente geral, Tânia Zanella, pelo deputado federal Lelo Coimbra, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e pelos representantes da Unimed do Brasil, Alexandre Ruschi e Valdmário Rodrigues, e, ainda, pelos secretários do ministério, Antônio Carlos Nardi e Francisco Figueiredo.

Na oportunidade, o Sistema Unimed também apresentou iniciativas desenvolvidas com vistas ao aprimoramento da qualidade da assistência prestada, que envolve a mudança do atual modelo de atenção primária à saúde e os modelos diferentes de pagamento a prestadores. A mudança, segundo os representantes da Unimed do Brasil, baseia-se em experiências bem-sucedidas que ocorrem nos países mais desenvolvidos.

O ministério se comprometeu a avaliar as experiências e pleitos cooperativos, colocando-se à disposição para dialogar acerca da construção de uma saúde brasileira mais inclusiva e de qualidade.

SAIBA MAIS SOBRE O COOPERATIVISMO DE SAÚDE NO BRASIL

- 38% dos beneficiários de operadoras médico-hospitalares são vinculados a cooperativas médicas. São cerca de 20 milhões de beneficiários.

- Presente em 85% do território brasileiro, as cooperativas contribuem para a interiorização de médicos e odontólogos no Brasil.

- As cooperativas de saúde tiveram, em 2015, receita de contraprestações de aproximadamente R$ 50 bilhões.

- O cooperativismo de saúde agrega hoje cerca de 265 mil cooperados e empregam mais de 90 mil pessoas.

- O Sistema Unimed é o maior sistema de cooperativismo médico do mundo.
 
- A Uniodonto é a maior cooperativa odontológica do mundo.

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Deputado defende manutenção de descontos na compra de energia

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Brasília (13/7/16) – O deputado Edinho Bez (SC) defendeu ontem a manutenção dos descontos para compra de energia elétrica concedidos às cooperativas de eletrificação rural. Assim, como seu colega Heitor Schuch que no dia anterior também discursou sobre o tema, o deputado reforçou as dificuldades enfrentadas pelas cooperativas desde o fim dos descontos, em abril.  Segundo ele o atual cenário prejudica imensamente a saúde financeira e a viabilidade operacional das Cooperativas de Eletrificação Rural do Brasil. “Essas instituições contam com um mercado restrito, com baixo número de cooperados por quilômetro de rede, característica que eleva os custos operacionais. Vale lembrar que o público das cooperativas, em sua maioria, é composto por pequenos produtores rurais que dependem do acesso à energia elétrica”, afirmou. Confira o discurso na íntegra.

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CNCoop participa de eleição da nova diretoria da Fecoop/Norte

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Brasília (13/7/13) – José Mercherd Chaar acaba de ser reeleito para o cargo de presidente da Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Norte (Fecoop/Norte). A eleição ocorreu nesta segunda-feira, em Manaus e contou com a participação de representantes da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).

O mandato da nova composição da Diretoria da Fecoop/Norte tem validade de quatro anos. As ações da entidade serão conduzidas por Mercherd ao lado dos seguintes eleitos:

- Rogério Cavalcante Alcântara de Oliveira (vice-presidente)
- Ernandes Raiol da Silva (diretor financeiro)
- Silvio Silvestre de Carvalho (diretor secretário)
- Salatiel Rodrigues de Sousa (diretor sindical)

PRIORIDADE – “Precisamos melhorar a política com as cooperativas, entretanto, a nossa prioridade será a obtenção do registro da Fecoop/Norte, junto ao Ministério do Trabalho. Já temos CNPJ e toda a documentação das unidades filiadas, por isso, nosso próximo passo a ser dado com o apoio da CNCoop, será levar adiante o processo do registro da Federação”, disse Chaar.

FISCALIZAÇÃO – Os integrantes do Conselho Fiscal também foram escolhidos. São eles: Enock Luniere Alves, Gilcimar Barros Pureza e Jucélia Rodrigues do Carmo.

SAIBA MAIS – A Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas da Região Norte (Fecoop Norte), com sede na cidade de Manaus/AM, é uma entidade sindical patronal de segundo grau e foi constituída para fins de defesa, organização, coordenação e representação da categoria econômica das cooperativas e de seus sindicatos filiados. Sua base territorial é composta pelos seguintes Sindicatos: OCB/AM, OCB/PA, OCB/AP, OCB/RR e OCB/RO.

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Especialistas debatem os desafios do cooperativismo em meio à crise

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Vitória (13/7/16) – Muitas foram as questões levantadas durante a terceira edição do ESB Debate promovido pela ES Brasil com correalização do Sistema OCB/ES deste ano, que trouxe como tema “O Novo Cooperativismo”. Mas, três delas tiveram destaque durante o evento, realizado ontem à noite: a necessidade de capacitação de mão-de-obra, o cuidado com a água e o grande e complexo desafio de reorganizar as relações de trabalho.

A oportunidade de debater problemas, conquistas, e novos rumos para o cooperativismo reuniu especialistas, gestores, cooperados e colaboradores, em Vitória. A experiência de 34 anos de atuação no meio cooperativista do mediador Carlos André Santos de Oliveira, superintendente do Sistema OCB/ES, enriqueceu ainda mais o conteúdo debatido.

As principais mudanças no cenário cooperativista nos últimos cinco anos foi o tópico que abriu a noite. O presidente do Sistema, Esthério Sebastião Colnago, destacou que apesar de já se verificar o crescimento no número de jovens e mulheres na função de direção, tanto dos núcleos de produção, quanto das cooperativas, é preciso ampliar de forma significativa essa participação. “Precisamos capacitar cada vez mais esses profissionais. Já formamos mais de 300 jovens para atuar junto às cooperativas e agora está sendo fortalecido o núcleo de capacitação das mulheres. A entrada desses profissionais nas cooperativas vai oxigenar o setor, humanizar os processos e trazer melhorias”, apontou o presidente.

Ao ser questionado sobre o papel do cooperativismo frente ao mercado de trabalho, e ainda, diante de tantos problemas, como garantir que não se torne mais um meio de precarização das relações de trabalho, o diretor de Crédito e Fomento do Bandes, Everaldo Colodetti, defendeu que o setor pode ser uma importante arma para solucionar o desemprego. Para ele, não haverá exploração do trabalhador. "Os bons exemplos tem mostrado tradição e modernidade como aliados", defendeu.

A doutora em Economia, coordenadora e professora dos cursos de graduação e mestrado da Fucape Business School, Arilda Teixeira, reiterou que o grande e complexo desafio, não apenas do Espírito Santo, mas de todo o Brasil, é capacitar a mão-de-obra. Para ela, o bom senso e a integridade moral que integram a base do cooperativismo não deixarão haver a precarização do trabalho.

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Jardim Petrópolis terá Feira da Agricultura Familiar

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Maceió (13/7/16) – Cooperativas que integram a Feira de Agricultura Familiar – Produtos do Cooperativismo Alagoano – estarão na Praça Dom Americano, bairro Jardim Petrópolis, em Maceió, neste sábado, dia 16 julho, e no sábado 13 de agosto. Elas foram convidadas pela Associação de Moradores do bairro a comercializar no local produtos in natura como frutas, verduras, folhosos, raízes e beneficiados como bolos, doces, biscoitos, polpas de fruta e mel.

O presidente do Sistema OCB/AL, Marcos Rocha, explica que uma cooperativa é uma empresa e que ela precisa ter ampla carteira de clientes. “As cooperativas estão de parabéns por conseguirem atingir um padrão de excelência na produção dos alimentos, por procurarem satisfazer as necessidades dos clientes, por tratá-los da melhor forma possível e por através disso tudo conseguirem receber convites como esse. Eles serão traduzidos em mais oportunidades de negociação”, pontuou.

Outro diferencial das cooperativas lembrado por Marcos Rocha é a forma totalmente organizada como os produtos são expostos. A moradora do Jardim Petrópolis I, Fátima Lippo, e o administrador de condomínio do bairro, Adriano Omena, explicaram que, apesar da feira acontecer dentro do Jardim Petrópolis I, os moradores de todos condomínios da região terão acesso à feira e que eles já divulgam e comemoram a iniciativa em grupos de WhatsApp.

As cooperativas participantes dessa edição são: Coopaal, Coopagreal, Coopeagro, Coopeapis, Cooperafer e CPPR.
 
Serviço
Feira da Agricultura Familiar – Produtos do Cooperativismo Alagoano
Horário: 7h às 20h

Datas e Locais:
- 16/7, sábado, no Jardim Petrópolis, Praça Dom Americano.
- 5/8, sexta-feira, no Barro Duro, pátio da FAT.
- 13/3, sábado, no Jardim Petrópolis, Praça Dom Americano.   
 
(Fonte: Assimp Sistema OCB/AL)

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Presidente do Sistema OCB discute demandas com senadora Ana Amélia

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Dentre os assuntos discutidos estão a modernização da lei de licitação e a inclusão de cooperativas de catadores no Simples Nacional

Brasília (12/7/16) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, acompanhado pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, se reuniu ontem com a senadora Ana Amélia (RS), vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) pelo Senado Federal. A intenção foi apresentar à senadora as sugestões de alteração ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 559/2013, que visa modernizar a Lei de Licitações e Contratações Públicas.

As lideranças cooperativistas também apresentaram as demandas da OCB e do Ramo Infraestrutura referentes à Medida Provisória nº 735/2016, que versa sobre alterações no setor elétrico.  A senadora Ana Amélia recebeu os pleitos do cooperativismo e se colocou à disposição para tratar das questões no âmbito do Congresso Nacional.            

DEMANDAS – Um dos pleitos entregues à senadora Ana Amélia foi sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) 559/2013, que trata da modernização da Lei de Licitações, visto que a proposição, ao mesmo tempo em que proíbe ações que restrinjam a participação das cooperativas em licitações, traz dispositivos que limitam o campo de atuação das sociedades cooperativas, contrariando questões já solucionadas pela Lei 12.690/2012, que trata da regulamentação das cooperativas de trabalho.

Além disso, o Sistema OCB propôs a inclusão da dispensa de licitação para as cooperativas de catadores de resíduos sólidos, nos mesmos termos que vigoram atualmente pela Lei 8.666/1993 e, ainda, a inclusão do tratamento diferenciado nas compras públicas concedido às micro e pequenas empresas para as cooperativas que se encontram na mesma faixa de faturamento, nos termos da Lei 11.488/2007.

ENERGIA ELÉTRICA – Em relação à Medida Provisória 735/2016, foram apresentadas emendas que buscam evitar o corte abrupto nos descontos para compra de energia elétrica. Atualmente as cooperativas de eletrificação possuem um desconto na aquisição de energia, que é de suma importância para o equilíbrio econômico financeiro, provendo assim a modicidade tarifária para as comunidades rurais. Entretanto, o modelo energético estabelece o fim dos descontos a partir de 2016 com o início do segundo ciclo de revisão tarifária das cooperativas. Dessa forma os descontos serão reduzidos ano a ano a partir de 2016, em 25% ao ano.

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Gaúchos discutem participação das cooperativas em licitações do governo

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Porto Alegre (12/7/16) – A Federação das Cooperativas de Trabalho do Rio Grande do Sul (Fetrabalho/RS) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo de Porto Alegre realizaram na sexta-feira, dia 8/7, o seminário "Participação das Cooperativas de Trabalho nas Licitações do Poder Público”. O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, e representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participaram das atividades, ocorridas Câmara de Vereadores da capital gaúcha.

O evento contou, ainda, com a participação das cooperativas Cootravipa, COEDUCARS e COOSIDRA que apresentaram seu trabalho e situação, atualmente. Logo após, houve uma mesa de debates com representantes do Ministério Público do Trabalho, Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), Movimento Nacional dos Catadores, vereadores integrantes da Frencoop de Porto Alegre, dentre outros.

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FPA acredita que Temer implementará reformas econômicas

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Brasília (12/7/16) – O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, participou hoje de um encontro com o presidente em exercício Michel Temer, promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília. Essa foi a primeira vez que um presidente participa de um evento na sede da entidade. Para Nobile, a presença de Temer em uma reunião com importantes atores do agronegócio brasileiro é a prova cabal de que o presidente em exercício reconhece a importância socioeconômica do setor para a retomada do crescimento do Brasil.

A Frente Parlamentar entregou uma carta ao presidente Michel Temer, na qual avalia que o governo em exercício tem capacidade para reorganizar a economia e fazer reformas estruturais, além de readquirir a confiança do setor privado e fazer o país voltar a crescer.

O documento entregue a Temer apresentou, ainda, algumas pautas consideradas estratégicas pelo setor agropecuário. Entre elas, projetos relacionados à aquisição de terras por estrangeiros, à regularização fundiária, ao licenciamento ambiental e à assistência técnica rural.

A FPA pondera, também, que, sob a liderança do presidente Temer, é possível "harmonizar os diversos segmentos nacionais em busca da consolidação de um novo país, fundamentado em um modelo de desenvolvimento socioeconômico e que privilegie a livre iniciativa, a segurança jurídica e a eficiência produtiva". (Com informações da FPA)

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Linhas de incentivo favorecem cooperativas agropecuárias no Ceará

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Fortaleza (12/7/16) – Diante de uma realidade de mercado cada vez mais sedenta da ideia de sustentabilidade e, procurando economizar em seus gastos, muitas empresas estão buscando melhores alternativas na geração de energia. Uma das mais aceitas, principalmente em regiões com poucas chuvas, é a energia solar. A chamada “energia limpa” está ganhando destaque nas empresas, inclusive em cooperativas.

De acordo com o governo federal, o mundo contabilizou, ao final de 2014, uma potência instalada de geração de energia solar fotovoltaica de 180 Gigawatts (GW), 40,2 GW a mais que em 2013. Os dados constam do boletim “Energia Solar no Brasil e no Mundo – Ano de Referência – 2014”, publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), e apontam que, em dois anos, o Brasil deverá estar entre os 20 países com maior geração de energia solar no mundo.

No Ceará, a COOPERFAM - Cooperativa Agroecológica da Agricultura Familiar do Caminho de Assis – entrou como a primeira cooperativa a instalar um equipamento para captação de energia solar. E o melhor: sem, a princípio, ter de tirar dinheiro do próprio bolso para isso. É que a cooperativa decidiu ir atrás de informação e viu o que muitos líderes de cooperativas agropecuárias ainda não sabem: há recursos para área tecnológica, mas falta quem busque. Isso mesmo!

“A ideia de usarmos energia solar na cooperativa já vem desde 2013. Chamamos um professor da Universidade do Ceará para fazer um levantamento de qual energia alternativa seria a mais adequada para a COOPERFAM: a eólica ou a solar. Os fundos de investimento são divulgados na SDA, mas os agricultores não estão acostumados a procurar a informação. Há recursos, mas falta quem procure. É claro que passamos por uma série de burocracias, mas no final acabou dando certo”, disse Airton.

De acordo com o Presidente, a cooperativa conseguiu reunir um total de R$ 109 mil para financiar a instalação do equipamento. Ao todo são 36 placas de captação de energia solar que vão gerar uma economia de até 50% do valor pago em energia elétrica/mês na cooperativa. A expectativa é de que tudo esteja funcionando já a partir do mês de julho. Segundo Airton Kern, a intenção é que essa tecnologia chegue, também, aos cooperados. “Há cooperados que moram distante da sede da cooperativa e por isso não têm tanto acesso à rede elétrica. A energia solar seria um grande benefício a esse público.”, comentou o Airton.

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Deputado defende manutenção de desconto em compra de energia elétrica

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Brasília (12/7/16) – O deputado Heitor Schuch (RS), integrante da Frencoop, discursou, ontem, em favor da manutenção dos descontos para compra de energia elétrica concedidos às cooperativas de eletrificação rural. Durante sua fala, realizada no plenário da Câmara dos Deputados, o parlamentar destacou as dificuldades enfrentadas pelas cooperativas desde o fim dos descontos, em abril. 

Na visão do deputado, os principais impactos envolvem o fechamento de parte das cooperativas de infraestrutura do país; a perda de capilaridade e precarização da oferta de energia em diversos Municípios e a expressiva queda de competitividade dos produtores rurais nas Regiões Sul e Sudeste. Vale ressaltar que as cooperativas de distribuição de energia são responsáveis pela luz que chega à casa de milhares de brasileiros, em mais de 600 municípios do país. E o potencial para ampliar a área de atuação é imenso, desde que seja dado o adequado tratamento regulatório às suas atividades. Confira o discurso

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Rural Show 2016 foi aberta hoje no Rio Grande do Sul

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Maior evento da agricultura familiar do Brasil foi aberto hoje na capital do cooperativismo brasileiro, Nova Petrópolis, e segue até o próximo domingo

Brasília (8/7/16) – Considerado o maior evento da agricultura familiar do Brasil, a Rural Show, que, neste ano, está em sua oitava edição, foi aberta hoje, em Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul. A cerimônia contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e de diversas autoridades políticas e do setor agropecuário do Rio Grande do Sul. O evento é promovido pela Cooperativa Piá, Prefeitura de Nova Petrópolis e Emater-RS/Ascar.

Dentre os objetivos do Rural Show estão a discussão sobre novas tecnologias e como elas podem estar acessíveis aos produtores rurais, especialmente aqueles que atuam nas áreas de horticultura, fruticultura e gado de leite. A Rural Show ocorre no Centro de Eventos de Nova Petrópolis e reúne 180 expositores, sendo 45 agroindústrias. A expectativa é que mais de 60 mil pessoas passem pela feira até domingo (10/7). Os participantes poderão acompanhar exposições, palestras, comercialização de produtos e serviços, além de espetáculos musicais.

Durante seu discurso, o presidente do Sistema OCB fez questão de ressaltar que é preciso aproveitar o momento de dificuldade pelo qual passa o país para evidenciar as vantagens do cooperativismo.

“O mundo inteiro está em ebulição e os governos, cada dia que passa, perdem a capacidade de dar respostas à população. E isso não é só no Brasil. É hora de mostrarmos a diferença do nosso negócio, sempre pautado na confiança mútua entre seus cooperados. É essa confiança que gera esperança e isso faz as pessoas terem vontade de fazer parte de um futuro melhor. Portanto, é hora de levantarmos a nossa bandeira do cooperativismo, de seus valores e ética”, comenta Márcio Freitas.

Após parabenizar o presidente da cooperativa Piá, Gilberto Kny, Márcio Freitas fez questão de convocar os cooperados da região a participar ativamente do processo político do país.

“A cooperativa moderna tem de fazer parte do processo de escolha de gente séria e comprometida em ajudar o nosso movimento. Não dá pra gente desacreditar da política pelo que ouvimos por aí. Há problemas, sim, na estrutura e no processo político, mas tem muitas pessoas sérias e temos de incentivá-las a continuar nos apoiando. Grandes exemplos são os integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) que fazem a diferença em prol do movimento cooperativismo. Vamos trabalhar pelas exceções”, argumenta o presidente do Sistema OCB.

INOVAÇÃO – Uma das novidades deste ano é o espaço exclusivo para a exposição e comercialização dos produtos das pequenas agroindústrias familiares e do artesanato rural do Estado. “O mosaico da diversificação desta produção será um dos pontos altos do Rural Show”, afirma um dos organizadores do evento e presidente da Cooperativa Piá, Gilberto Kny, que completa: “Nele poderemos ver o grande valor econômico, social e cultural que estas agroindústrias têm para a produção familiar no Rio Grande do Sul”.

NÚMEROS – Segundo dados oficiais, a agricultura familiar corresponde a 11% do PIB brasileiro. Atualmente, existem 4,3 milhões de estabelecimentos com vocação familiar, o que corresponde a 84% de todos os estabelecimentos do Brasil. A agricultura familiar responde por 54% de toda a produção agrícola do Brasil, empregando 16,1 pessoas a cada 100 hectares, enquanto que a agricultura patronal emprega 1,7 pessoas a cada 100 hectares. No Rio Grande do Sul, a agricultura familiar é responsável por 84% da produção de feijão, 92% de mandioca, 34% do arroz, 60% de aves, 70% dos suínos e 66% da produção de milho e 70% de leite.

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Ministro Blairo Maggi se reúne com diretores da Ocepar

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Brasília (8/7/16) – O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, participou hoje de manhã da reunião da diretoria da Ocepar, na sede da entidade, em Curitiba (PR). Esta é a primeira vez que o ministro visita oficialmente o Paraná, desde que assumiu o cargo, em maio. De acordo com ele, a vinda ao estado representa uma dupla felicidade.

“Eu volto ao Paraná como ministro e venho à Ocepar, onde um colega meu da faculdade e da mesma turma, o José Roberto Ricken, é o atual presidente. Para mim, é uma alegria não só revê-lo, mas, também, encontrar mais colegas que são meus contemporâneos, como o presidente da Faep, Ágide Meneguette, e tantos outros que hoje fazem parte da administração de várias entidades paranaenses. Morei aqui em Curitiba por oito anos enquanto fui estudante. Sou do Oeste do Paraná, então, estou absolutamente em casa”, afirmou.

Blairo Maggi destacou a importância do encontro com os cooperativistas. “É uma oportunidade para aprofundar os conhecimentos sobre o trabalho realizado pelo cooperativismo paranaense, especialmente em benefício dos agricultores do Estado”, acrescentou.

PRESENÇAS – A reunião da diretoria da Ocepar com o ministro foi acompanhada pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, pelos presidentes da Faep, Ágide Meneguette, da Fecomércio, Darci Piana, do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann, e do Iapar, Florindo Dalberto.

Estavam ainda presentes o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, os presidentes das cooperativas Lar, Irineo da Costa Rodrigues, e Agrária, Jorge Karl, e o gerente da Credicoamo, Dilmar Peri. 

ALMOÇO E REUNIÃO COM LIDERANÇAS – Blairo Maggi também participa de um almoço com os dirigentes cooperativistas, com a presença do governador Beto Richa. A partir das 14h, eles se reúnem com lideranças do setor agropecuário do Paraná, no auditório da Ocepar, para discutir as políticas públicas oficiais de apoio à agricultura brasileira.

PROPOSTAS – Na oportunidade, será encaminhado a Blairo Maggi um documento com 10 propostas dos paranaenses relacionadas a várias questões, como seguro rural, taxas de juros de longo prazo, sanidade, comércio internacional, entre outros itens. O evento é realizado por meio de parceria entre o Sistema Ocepar, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Instituto Emater e Universidade Federal do Paraná (UFPR). (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

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Missão tocantinense conhecerá o cooperativismo norte-americano

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Brasília (8/7/16) – Uma comitiva de cooperados do Tocantins está finalizando os preparativos para uma missão de prospecção de boas práticas em cooperativismo nos Estados Unidos. A viagem que ocorrerá entre os dias 26/8 e 3/9 conta com o apoio do Sistema OCB e de sua Organização Estadual no Tocantins. O objetivo é conhecer o modelo cooperativista aplicado aos ramos Agropecuário e de Crédito, a relação comercial entre cooperativa e cooperado e prospectar negócios.

Hoje de manhã, o grupo esteve na sede do Sistema OCB, em Brasília, para participar do programa Portas Abertas, onde pode conhecer a atuação da OCB, do Sescoop e da CNCoop em prol do desenvolvimento das cooperativas brasileiras. À tarde, o grupo foi recebido por representantes da Embaixada Americana no Brasil, para uma palestra sobre a atual conjuntura econômica nos EUA, bem como o amparo legal e governamental dado ao cooperativismo daquele país.

ATIVIDADES – A programação inclui uma série de visitas técnicas:

- Departamento de Cooperativas da Universidade de Wisconsin (em Madison)
- Landmark - cooperativa de grãos (em Madison).
- Associação Nacional das Cooperativas de Crédito – CUNA (em Madison)
- Cooperativa Central Growmark (em Bloomington)
- Bolsa de Valores de Chicago (em Chicago)
- Sindicado de Produtores Rurais dos Estados Unidos (em Chicago)

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Diagnóstico do Ramo Habitacional contemplará ações da CHDI

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Recife (8/7/16) – Pernambuco é um dos quatro estados selecionados para receber a visita da unidade nacional do Sescoop, cujo objetivo é fazer um levantamento do Ramo Habitacional no Brasil. A iniciativa faz parte de uma série de ações no sentido de fortalecer os ramos do cooperativismo e coletar informações para munir a representação junto aos órgãos do Poder Executivo, em Brasília-DF.

Além de Pernambuco, integram a programação os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal. A técnica indicada para acompanhar as ações, no estado foi Flávia Zerbinato, analista técnica e econômica da OCB. A primeira cooperativa a ser visitada foi a Cooperativa Habitacional de Desenvolvimento Imobiliário do Brasil (CHDI).

A CHDI é um dos destaques do Ramo no estado, e objetiva oferecer empreendimentos de qualidade a baixo custo para seus cooperados. A ideia de constituí-la surgiu do trabalho de conclusão do curso de MBA em Gestão de Cooperativas do Sescoop/PE, apresentado pelo seu atual presidente executivo, Frederico França, um dos alunos da turma à época.

A partir da ideia, houve a formalização e, em 2012, a cooperativa foi fundada com uma série de práticas exitosas que já viabilizaram a construção de dois conjuntos habitacionais, o Vitória I e o Vitória II; o primeiro já concluído e o segundo com previsão de finalização entre agosto e setembro, ambos localizados na cidade de Vitória de Santo Antão.

A analista Flávia Zerbinato acompanhou a apresentação realizada pelo presidente da CHDI, em sua sede, que focou a história, as principais estratégias adotadas e os empreendimentos da cooperativa. “Nosso objetivo nos estados é identificar casos de sucesso e formas de operacionalização, de maneira a viabilizar a definição de ações voltadas para o Ramo. Esperamos buscar a organização rumo à solidez, sempre em benefício dos associados”, afirmou.

Essa é uma oportunidade de promover a discussão de soluções para casos como o do Distrito Federal, onde os terrenos são escassos, que exigem mudanças e novas ideias. Nesse sentido, os órgãos do Executivo podem ser importantes parceiros. “Nós já integramos o conselho do ministério das Cidades e, com esse diagnóstico nos estados, teremos subsídios para solicitar recursos e até mesmo para pedir apoio ao ministro”, afirmou.

Uma das questões consideradas na reunião foi a importância de uma regulamentação específica para a Habitação, como já existe para o Ramo Trabalho, com a lei 12.690/2012. A ideia foi já suscitada em uma das reuniões do Ramo na unidade nacional e é uma proposta bem vista pela CHDI.

“Foi muito importante a presença do Sescoop porque eles podem entrar em contato e absorver exemplos, casos de sucesso, para conseguir implementar uma legislação mais adequada ao Ramo”, frisou Frederico França. O presidente da CHDI falou ainda sobre as suas perspectivas para o futuro do cooperativismo habitacional.

“O Ramo precisa se reinventar e implementar formas de autofinanciamento; mostrar que o cooperativismo pode fazer algo de qualidade e trazer muitos benefícios para a população; mas é preciso, sobretudo, inovar”, concluiu. A visita técnica continua hoje na sede do Sescoop/PE, com uma reunião sobre o Ramo, e deve seguir à tarde, na sede da Coabprovempe.

A CHDI – A cooperativa conta hoje com 49 sócios, mas o sistema de indicação de novos cooperados pelos próprios associados fortalece a organização ao mesmo tempo em que é garantida a capacitação na área de cooperativismo. Isso porque, os princípios cooperativas devem ser observados por todos os sócios e, em virtude disso, todos são orientados a fazer o curso, que, salvo raras exceções, é realizado no Sescoop/PE.

Alguns cooperados de outros estados que ingressam na cooperativa buscam outras opções de fazer a formação, a exemplo de cursos on line. Hoje, a cooperativa conta com associados que residem em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Brasília. A cooperativa conta ainda com um fundo imobiliário, que concentra, anualmente, 35% das sobras enquanto que a destinação do restante é decidida em assembleia. Na última AGO realizada, os 65% que sobraram foram encaminhados novamente para a cooperativa.

Um dos diferenciais da CHDI é o planejamento prévio da realização do empreendimento, que adequa o imóvel a diversas oportunidades de utilização, considerando não apenas a possibilidade de moradia ou aluguel, mas também a participação no programa do governo federal, Minha Casa, Minha Vida. O Vitória I e o Vitória II, por exemplo, foram pensados considerando as dimensões exigidas pelo programa.

A escolha do terreno também é considerada com cuidado para valorizar os imóveis. Ambos estão localizados em local próximo ao shopping da cidade e também a um espaço que, em breve, deverá receber uma faculdade. Os prédios contam com 10 apartamentos cada e já passaram por inspeção de bombeiros e da prefeitura e possuem isolamento acústico e sonoro, além de preparação para ar condicionado. Os apartamentos do térreo possuem 52m² e os de cima 55m².

Outro diferencial oferecido aos associados é o bônus de indicação para que os cooperados possam contribuir com a venda de cotas a futuros associados. O benefício representa um desconto de 4% sobre o valor da cota individual e é cumulativo, podendo ser aplicado a cada indicação realizada. As cotas são divisões do valor estimado pela cooperativa para a realização do empreendimento.

Há também a garantia dos imóveis por até cinco anos e ainda a possibilidade de repasse de cotas, o que significa uma forma de desestimular a inadimplência. A cooperativa é também um bom exemplo de intercooperação, já que todas as contas correntes dos empreendimentos são abertas em cooperativas de Crédito.

Outros projetos da cooperativa já estão em andamento. O maior deles, avaliado em R$ 14 milhões, deve ser iniciado no início de 2017 e o lançamento está previsto para agosto deste ano. Trata-se do Village Rochdale, cujo nome é uma homenagem aos pioneiros do cooperativismo, que viviam em Rochdale, na Inglaterra. Localizado no bairro da Iputinga, no Recife, o terreno do empreendimento foi adquirido em forma de parceria e troca por algumas cotas a um dos mais novos associados da CHDI.

A cooperativa também pretende implementar em breve, também. O projeto Veraneio Compartilhado, que propõe a aquisição de flats localizados em quatro cidades turísticas, de forma que possam ser utilizados, em escala previamente definida, pelos cooperados. São 52 cotas para os quatro flats, que serão localizados em Muro Alto (Pernambuco), Búzios (Rio de Janeiro), Gramado (Rio Grande do Sul) e Fortaleza (Ceará).

A ideia surgiu de um levantamento realizado pelo presidente da CHDI sobre o uso realizado das casas de veraneio, que totalizou uma média de 4 semanas. Esse total foi distribuído ao longo do ano e revelou a potencialidade existente para que muitos cooperados pudessem usufruir de um mesmo imóvel durante o ano e também em destinos diferenciados. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PE)

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Cooperativismo debate cenários da cadeia produtiva do leite

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Reunião conjunta das Câmaras de Leite da OCB e da Ocergs ocorreu em Nova Petrópolis, durante a Piá Rural Show

Nova Petrópolis (7/7/16) – Representantes da cadeia produtiva das cooperativas de leite estiveram reunidos hoje no Centro de Eventos de Nova Petrópolis, no interior gaúcho, durante a Piá Rural Show. A reunião debateu os cenários políticos, mercados de insumos, o mercado de leite e seus derivados e contou com a presença do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, do presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, e do secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto. Participaram ainda os presidentes da Fecoagro/RS, Paulo Pires, da cooperativa Piá, Gilberto Kny, além do coordenador da Câmara Temática do Leite da OCB, Vicente Nogueira.

O presidente da OCB ressaltou a importância das cooperativas estarem reunidas para discutir os cenários futuros do país, em áreas fundamentais de atuação do setor. “O cenário é bom, mas temos de ficar atentos, ter estratégia e um rumo único”, argumentou.

Márcio Freitas disse que é necessário fortalecer as redes de relacionamento e que as cooperativas precisam fazer sempre o que é urgente, sem descuidar das questões que são importantes para suas estratégias de negócios. “Vamos discutir os cenários do mercado de leite, das commodities dos insumos, a ação do mercado e da política sobre o mercado”, finalizou, não sem antes saudar a forma como a Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul é conduzida pelo presidente Vergilio Perius e por sua diretoria.

O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, elogiou a iniciativa da OCB em reunir os representantes da cadeia do leite em Nova Petrópolis, berço do cooperativismo nacional, e ressaltou a força das cooperativas que atuam neste segmento, com presença significativa no encontro, destacando ainda que as cooperativas presentes estão se preparando para o futuro ao discutir questões tão relevantes para seus negócios, e, por consequência, para seus associados.

A programação foi aberta com o tema “Cenário Político: Desafios, oportunidades e perspectivas”, por Eduardo Lima Queiroz, da Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB, que fez uma análise sobre o os cenários atuais e futuros da política no Brasil e destacou a atuação da OCB nas frentes parlamentares que atuam no Congresso Nacional e são de interesse das cooperativas brasileiras.

O sócio da Germinare Agronegócios, Vinícius Gomide, abordou o tema “Insumos: Mercado de commodities: oportunidade e perspectivas”, quando destacou as questões cambiais, de safra e mercado mundial das commodities. No último painel da tarde, a pesquisadora do Cepea/Esalq-USP, Natália Salaro Grogol, abordou o cenário e fez uma análise do mercado de lácteos no Brasil.

PARTICIPAÇÃO – O encontro contou, ainda, com a participação de cooperativas de leite das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do presidente da CCGL, Caio Vianna, do presidente da Languiru, Dirceu Bayer, do presidente da Santa Clara, Rogério Sauthier, do presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, do secretário executivo da Cosulati, Raul Amaral e do coordenador da Câmara Temática do Leite da Ocergs, Jeferson Smaniotto. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)

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Sistema OCB conclui primeira etapa do projeto Conhecer para Cooperar

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Brasília (7/7/16) – O Sistema OCB concluiu hoje a primeira etapa do projeto Conhecer para Cooperar com foco nas cooperativas agropecuárias. As atividades que envolveram palestras, debates e apresentação de cases começaram na segunda-feira e teve como público-alvo representantes de cooperativas agropecuárias, de crédito, de unidades estaduais, do Banco Central, dos ministérios da Agricultura e da Fazenda, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e da Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro).

O objetivo foi promover a imersão dos agentes financeiros e dos formuladores de políticas públicas focadas no setor agropecuário no universo cooperativista, visando ampliar sua compreensão quanto à realidade do cooperativismo agropecuário.

Ontem, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou das atividades. Segundo ele, os desafios que o mercado coloca diante do negócio cooperativo, atualmente, são cada vez mais intensos, por isso é fundamental estar preparado. “Nossa obrigação é buscar, cada vez mais, modos de fazer frente a estes desafios, respeitando a diversidade e criando unidade para evoluir todos os processos que elevam o nosso nível de competitividade. Para isso, as cooperativas têm um aliado grandioso: o Sescoop”, enfatiza Márcio Freitas.

Ele fez questão de agradecer o empenho dos participantes do Conhecer para Cooperar. “Vocês, que representam as nossas cooperativas, e, também, os parceiros aqui presentes estão desbravando um caminho novo de geração de ideias, para criar um desenho estratégico de desenvolvimento. Que possamos fazer isso juntos, afinal de contas, todo mundo ganha quando ninguém perde”, comenta o presidente do Sistema OCB.

RELACIONAMENTO – “Estamos muito satisfeitos em concluir, com a ajuda de vocês, este processo que é muito importante à medida que contribui com o entendimento de realidades entre as cooperativas e os agentes financeiros e de políticas públicas. Além disso, é visível o aprendizado obtido nestes dias. Por isso, esperamos que este evento frutifique com ações que melhorem o dia-a-dia e o mecanismo de desenvolvimento das cooperativas, gerando resultados e felicidade. Parabéns pela perseverança.” Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB

INTEGRAÇÃO – “Todas as vezes que discutimos um tema com os representantes das cooperativas é muito produtivo. É por isso que sempre reforço que a OCB ganha muito quando se vale da participação de sua base. Então, está de parabéns por isso. Com relação à presença dos representantes do governo federal, foi muito importante para que eles vissem a rotina das cooperativas. Sem dúvida alguma, o evento foi ótimo, enriquecedor com debates, depoimentos e cases. Não tenho dúvidas de que fortaleceu a relação com os interlocutores do setor”. Alceu Carlos Krombauer, coordenador financeiro da Cooperativa Central Aurora Alimentos

INTERCOOPERAÇÃO – “O que poderia ser destacado como grande ganho é que as instituições de crédito cooperativo puderam conhecer um pouco mais da realidade das cooperativas agropecuárias e estas, por sua vez, também tiveram a chance de compreender com mais profundidade os mecanismos das cooperativas de crédito. Acho que temos uma grande oportunidade pela frente de trabalhar mais a intercooperação entre estes dois ramos para solucionar questões relacionadas ao funding do crédito rural, por exemplo.” Luciano Ribeiro Machado, Superintendente comercial do Bancoob

APROVEITAMENTO – “O evento clareou bastante a nossa visão em relação ao cooperativismo agropecuário. Os profissionais que falaram aqui demonstram conhecimento e credibilidade inquestionáveis; os representantes das cooperativas também contribuíram muito com sua experiência. Para nós, conhecer um pouco mais é fundamental para melhorarmos e até ampliarmos o alcance das políticas públicas voltadas ao setor. Valeu muito a pena e a possibilidade de ir a campo enriquece e fecha com chave de ouro essa ideia.” Wilson Vaz de Araújo, coordenador-geral de Crédito Rural do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)

ROTEIROS – Além do roteiro teórico, que terminou hoje, o projeto Conhecer para Cooperar possui ainda um roteiro prático, dividido em três módulos, além das aulas presenciais, com a intenção de mostrar, na prática a realidade das cooperativas agropecuárias. Para isso, serão analisadas diversas cadeias produtivas, em 14 cooperativas, localizadas em seis estados diferentes. A previsão é de que o grupo participe de uma missão técnica que viajará entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, na última semana de agosto.

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Comissão aprova constituição de fundos por cooperativas de transporte

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Brasília (6/7/16) – Com apoio do Sistema OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), foi aprovado hoje, na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4.844/2012, que permite aos transportadores de pessoas ou cargas se organizarem em associação ou cooperativa com o objetivo de constituir fundo próprio, desde que esse fundo seja custeado pelos cooperados interessados e destinado exclusivamente à prevenção e à reparação de danos ocasionados aos seus veículos por infortúnios como furto, roubo, acidente e incêndio.

A matéria recebeu emenda do relator, deputado Benito Gama (BA), que inclui o setor cooperativista de transporte no texto. Apoiaram a inserção da emenda os deputados Osmar Serraglio (PR), presidente da Frencoop, e Lelo Coimbra (ES), líder do Governo na Comissão e integrante da Diretoria da Frencoop.

Durante a votação os deputados defenderam a importância do projeto para as cooperativas, em especial as de transporte de carga, visto os altos valores praticados pelas seguradoras de veículos. Em defesa das cooperativas, o deputado Luiz Carlos Hauly (PR) destacou a importância do setor para a economia do país: “No dia em que as cooperativas ocuparem o espaço que lhe é devido na economia brasileira, nos 13 ramos do cooperativismo, nós teremos um país muito mais sólido e vigoroso”.

A matéria, que integra os projetos de lei prioritários do Sistema OCB listados na Agenda Institucional do Cooperativismo, segue para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), que analisará o mérito da matéria, além dos aspectos constitucionais e de técnica legislativa.

Para acessar o texto aprovado, clique aqui.

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