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Notícias representação

Sarney filia-se à Frencoop e recebe demandas do cooperativismo

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O presidente do Senado, José Sarney, assinou hoje (16/2) a ficha de filiação à Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e conheceu as principais demandas do setor que fazem parte da Agenda do Cooperativismo. Ele recebeu nesta segunda-feira, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, que estava acompanhado dos presidentes das organizações dos estados do Amapá e do Amazonas, respectivamente, Gilcimar Barros Pureza e José Merched Chaar, e do seretário-executivo da Presidência, Renato Nobile.

Além das proposições de interesse do cooperativismo brasileiro, Freitas tratou da comemoração dos dez anos do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), tendo em vista a realização de uma sessão solene no Congresso Nacional, e do Dia Internacional do Cooperativismo. “O senador José Sarney demonstrou interesse nas duas datas e propôs a realização de um ato único no Congresso Nacional”, assinalou Freitas, destacando que a proposta do senador de promover um grande evento é bem-vinda.

Segundo o presidente da OCB, o senador Sarney se comprometeu a dar apoio as proposições do movimento cooperativista. Freitas ressaltou que gostaria de ver aprovada a lei geral das cooperativas. “Mas por precaução, gostaria que a mudança fosse para melhor. Considerando que a atual 5.764 é muito boa e propiciou o avanço do cooperativismo no País, a construção da nova lei deverá ter efeito para outros 30 anos, o que implica uma apreciação da mesma num ambiente sem as questões momentâneas e ideológicas”, assinalou.

Freitas apresentou as principais proposições que devem entrar em pauta no Senado. Entre elas, três destaques: PLS 03/2007, de autoria do senador Osmar Dias, o projeto dispõe sobre as sociedades cooperativas. Atualmente ,encontra-se na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), sob a relatoria do senador Renato Casagrande.  O PLC 131/2008 (antigo PL 4622/2004) de autoria do deputado Pompeo de Mattos, dispõe sobre a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho. Este foi aprovado no Plenário da Câmara dos Deputados, agora, encontra-se na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), sob a relatoria da senadora Serys Slhessarenko. E o PLS 293/1999 (antigo PLP 177/2004), de autoria do senador Gerson Camata, dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e revoga dispositivos das leis nºs 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e 5.764, de 16 de dezembro de 1971. Aprovado o substitutivo na Câmara dos Deputados, o projeto retorna ao Senado e precisa ser aprovado, sem emendas, em Plenário.

As propostas, segundo o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM), José Merched Chaar, foram levadas muito a sério pelo presidente do Senado. “Ele demonstrou muita confiança no Sistema Cooperativista, além de ser um grande conhecedor do tema”. Na oportunidade, Merched falou dos principais ramos do cooperativismo que têm se destacado no estado. “Hoje, as cooperativas de saúde são referência nos atendimentos aos hospitais e o transporte é eficiente, pois conta com as cooperativas para atender a população amazonense”.
Gilcimar Brarros Pureza, presidente da Organização das Cooperativas do Amapá, mostrou-se entusiasmado com a manifestação e preocupação do presidente do Senado no que diz respeito às questões do cooperativismo. “É necessário que as cooperativas, em especial do Norte e Nordeste, tenham uma política contínua para que possam se desenvolver”. Segundo ele, o cooperativismo ainda é pouco conhecido e adotado na região por falta de conhecimento.

Também foi apresentado um requerimento No. 3767/2008, do deputado Zonta, solicitando Sessão Solene no Congresso Nacional no dia 16 de abril. Além  disso, o Freitas convidou o senador José Sarney a participar do lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2009 e posse da nova Diretoria da Frencoop. Por problemas pessoais Sarney já adiantou que o primeiro vice-presidente do Senado Federal, Marconi Ferreira Perillo Júnior, deverá representá-lo. (Foto: Matheus Balieiro Bin/Agência Senado)
 

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CDES promove colóquio do cooperativismo

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Novos desafios do cooperativismo frente ao atual panorama econômico e social é o tema do Colóquio Cooperativismo Desafios e Oportunidades que será realizado no próximo dia 18 pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), órgão consultivo da Presidência da República, que reúne líderes de diversos setores da sociedade. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi convidado para compor a mesa de abertura do evento ao lado da coordenadora, secretária da secretaria do CDES, Esther Bemerguy de Albuquerque, secretária do CDES, do representante da Unicafes, José Paulo Crisóstomo Ferreira, e do presidente da Unisol, Arildo Mota Lopes.

O primeiro painel será “Desafios do Cooperativismo” que vai tratar dos desafios para a construção de uma política sistêmica de interesse comum que atenda às necessidades do cooperativismo. Terá a coordenação do conselheiro do CDES, José Antônio Moroni, e a participação da assessora especial da Subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República, Sandra Brandão; 3º vice-presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) – Câmara dos Deputados, deputado federal Eudes Xavier; presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop) deputado Odacir Zonta e do secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, professor Paul Singer;

O segundo painel será sobre o Estímulo ao Cooperativismo e Medidas para enfrentar a crise. Terá a coordenação do conselheiro do CDES,  Murillo de Aragão, e será composto pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nélson Barbosa;  o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil  (Bacen), Alexandre Tombini, e pelo diretor da área Administrativa, Financeira e de Operações Indiretas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maurício Lemos .

A Interlocução Institucional para o Fortalecimento do Cooperativismo será o terceiro painel. Haverá um debate da necessidade de institucionalização dos canais de interlocução com o governo federal para a implementação da agenda cooperativa. Coordenado pelo conselheiro do CDES, Clemente Ganz Lúcio, contará com a assessora especial da Subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República, Tereza Campello, e o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Márcio Portocarrero.

A OCB é convidada a participar do evento junto com a Unicafes e a Unisol.  O evento é uma iniciativa do CDES e será realizado no auditório do Anexo 1 do Palácio do Planalto (DF) das 9h30h às 17h30h

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Cocamar inaugura estrutura de recebimento de grãos

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A estrutura de recebimento de grãos da cooperativa paranaense Cocamar, em Paiçandu, município vizinho a Maringá (PR), foi inaugurada nesta segunda-feira às 17h com uma solenidade que reuniu dirigentes, colaboradores e cooperados da cooperativa, além de autoridades locais. Situada às margens da PR-323, na saída para Cianorte, a unidade ocupa uma área de 48,4 mil metros quadrados e demandou investimento de R$ 1,2 milhão na construção de duas moegas com capacidade para 170 toneladas cada, um tombador para caminhão truck, dois elevadores para 300 toneladas/hora e uma balança rodoviária para 100 toneladas.

No segundo semestre, de acordo com informações do superintendente técnico e operacional, Arquimedes Alexandrino, está projetada a construção de uma loja de atendimento de 400 metros quadrados e um armazém de insumos com mil metros quadrados.

A unidade vai oferecer mais comodidade para os produtores do município e região. A Cocamar conta com 128 cooperados e 87 produtores que fazem a entrega de grãos como soja, milho e trigo na cooperativa.

Na safra 2008/09, cuja colheita está em andamento, a Cocamar previa inicialmente o recebimento de 700 mil toneladas de soja. A estiagem ocorrida nos dois últimos meses do ano passado comprometeram a produtividade das lavouras. A previsão de quebra é de 25%.

A cooperativa conta com 30 entrepostos espalhados pelas regiões Norte e Noroeste do Paraná. (Fonte: Cocamar)

 


 

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16/2/2009 - Aumento real do mínimo injeta R$ 21 bi e reduz crise

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Pedro Soares
Da sucursal do Rio

Reajustado neste mês em 6,4% em termos reais, o novo salário mínimo de R$ 465 injetará diretamente na economia R$ 21 bilhões pelos cálculos do Ministério do Trabalho e será um importante instrumento de política anticíclica nestes tempos de crise, segundo especialistas. Permitirá, dizem, manter algum dinamismo em setores que dependem da expansão da renda, como o de alimentos.

Para Fábio Romão, economista da LCA, o aumento do mínimo, aliado à inflação menor neste ano, vai sustentar o consumo de alimentos e outros bens semi e não-duráveis (como roupas, calçados e produtos de limpeza e de higiene pessoal) e amortecer o impacto da crise tanto na produção como no emprego. O reajuste real também terá mais peso nas regiões onde a penetração do mínimo é maior, como Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Antes mesmo do aumento total de 12,05% do mínimo, o desempenho dos setores ligados à renda já destoava do resto. De outubro a dezembro, a indústria geral registrou tombo sem precedentes em crises anteriores, de 19,8%. Mas, em alimentos, a queda foi suave -0,7%, a menor dos ramos.

Só registraram expansão bebidas (0,2%), também dependente da renda, e outros veículos automotores (20,1%), por causa da fabricação de aviões encomendados antes da crise, contra queda de 54% na produção de veículos, diz o IBGE.

Isabella Nunes, do IBGE, diz que os ramos ligados à renda já tiveram resultados um pouco melhores nos três últimos meses de 2008 -quando a indústria sentiu, progressivamente, o forte baque da crise.

"A indústria desabou em dezembro, mas a renda ainda sustenta um pouco os não-duráveis." Em dezembro, a produção da indústria geral caiu 14,5% ante dezembro de 2007 -a maior retração desde 1991. Naquele mês, outro ramo ligado à renda, a indústria farmacêutica, cresceu 11,7%.

Para Nunes, uma eventual estabilidade do mercado de trabalho e o efeito do reajuste do salário mínimo jogarão um papel importante para definir o rumo da economia neste ano.

Já Romão vê o mínimo como um "amortecedor" da crise, mas que não impedirá uma desaceleração do ritmo da atividade. Regionalmente, os Estados do Nordeste já registraram em dezembro resultados "menos ruins", diz Romão, justamente por causa do maior peso das indústrias de semi e não-duráveis. Tiveram recuos abaixo da média de 14,5% as indústrias de Pernambuco (-6,2%) e Ceará (-3,9%). Goiás registrou expansão -1,1%-, impulsionado pela indústria de alimentos, cujo peso é de 66% no Estado.

"Sentiremos a crise, mas menos que os outros setores. A produção deu pequena desacelerada, mas estamos otimistas. A indústria de alimentos deve crescer 3% no ano, e o aumento real do mínimo ajudará o consumo", diz Denis Ribeiro, da Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação).

Segundo Ciro Mortella, presidente da Febrafarma (Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica), o setor ainda não sente o impacto da crise na produção, mas também não deve ficar inume. "Seremos afetados, mas em menor escala."

Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 16/02/2009 - 08:34

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Coop faz Assembléia Geral Ordinária

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A Coop – Cooperativa de Consumo realizará sua Assembléia Geral Ordinária no dia 6 de março, sexta-feira, com a primeira chamada estabelecida para às 7 horas. Segundo o presidente da Coop, Antonio José Monte, graças ao fornecimento acumulado de R$ 1,2 bilhão, com um crescimento nominal no volume de negócios da ordem de 9,27% em relação ao ano anterior, aliado a uma gestão austera - que originou uma série de medidas de contenção de gastos em exercícios anteriores - será possível a concessão de juros ao capital e a distribuição de sobras, de acordo com decisão dos cooperados presentes à Assembléia. 

“Esta administração saudável é importante porque é a partir do alcance de bons resultados que uma cooperativa pode melhor cumprir a sua função social”, declara Monte.  Segundo ele, durante a Assembléia Geral ocorrerá também a eleição para os novos componentes do Conselho de Administração para o período de 01/04/2009 até 31/03/2013 e do Conselho Fiscal e respectivos suplentes para o período de 01/04/2009 até 31/03/2010. “Nesse dia, é importante que os cooperados exerçam o seu direito de voto”, complementa o presidente da cooperativa. 

Na Assembléia, será feita a leitura do Relatório do Conselho de Administração referente ao exercício de 2008 e a exposição do Balanço Geral relativo ao mesmo período para análise e aprovação por parte dos cooperados presentes. A Assembléia será realizada no Centro Administrativo da Coop, localizado na rua Conselheiro Justino, 56 – Bairro Campestre – Santo André (SP). (Fonte: Ocesp)
 

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Sescoop/SP prepara cursos na área de Saúde e Meio Ambiente

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A partir dos resultados de uma pesquisa diagnóstica realizada em 2008, o Sescoop/SP preparou cursos que serão oferecidos ao longo deste ano no Programa de Educação Continuada. Devem ser oferecidos cursos sobre legislação ambiental, saúde e segurança no trabalho, educação ambiental, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), entre outros temas. A pesquisa foi analisada por um grupo de trabalho formado por técnicos do Sescoop/SP, que definiu as prioridades e aplicabilidade das ações propostas pela consultoria Apoena Sustentável, parceria do projeto. O plano de ações deve conciliar as principais necessidades das cooperativas com as possibilidades de atendimento do Sescoop/SP. Os resultados da pesquisa estão disponível para consulta no Portal do Cooperativismo.

De acordo com Cristiane Claro, do Núcleo de Saúde e Meio Ambiente do Sescoop/SP, a pesquisa revelou que muitas cooperativas já realizam projetos relevantes na área, porém ainda é necessário muito esforço, especialmente na área de educação. “Mesmo notando o interesse crescente pelo tema, ainda é necessário um grande trabalho de conscientização do público interno das cooperativas, que muitas vezes ainda não despertou a consciência para práticas simples, mas que podem causar impactos positivos para pessoas e o seu entorno”, diz Cristiane. 

A pesquisa foi desenvolvida em três etapas. A primeira consistiu na análise de dados de institutos de pesquisa (IBGE, IPEA e IDH da ONU), entre outros. As informações proporcionaram a contextualização socioambiental de cada região. Na segunda etapa, foi aplicada uma pesquisa com cooperados via formulário digital, buscando identificar os principais riscos de cada ramo de atividades, com informações genéricas dos problemas e práticas em saúde e meio ambiente. Buscou-se identificar riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. 

Já a terceira etapa consistiu na realização de 5 eventos em núcleos regionais do Sistema Ocesp/Sescoop-SP. O diagnóstico participativo permitiu um aprofundamento das questões e problemas mencionados no questionário online, com possíveis soluções propostas pelos participantes e representantes das cooperativas. 

Cooperativa Saudável – O desenvolvimento da campanha nacional de qualidade de vida da OCB em São Paulo também será uma ação importante do núcleo de Saúde e Meio Ambiente em 2009. “A campanha vai ao encontro dos objetivos gerais do núcleo e pretendemos realizar um bom diagnóstico da situação da qualidade de vida nas cooperativas. A partir destas informações, vamos elaborar propostas em conjunto com as cooperativas”, explica Cristiane. (Fonte: Ocesp)
 

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OCB planta cem árvores para compensar CO2

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Neste sábado (14/2), será feito o plantio de cem árvores nativas da Mata Atlântica, numa ação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Carbon Free - Iniciativa Verde. O plantio visa compensar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) decorrentes da realização Dia Internacional do Cooperativismo, no dia 16 de julho em Brasília (DF), no ano passado. As árvores serão plantadas na rodovia Castello Branco, Km 100, Porto Feliz (SP).

A OCB contou com a medição especial nesse dia motivada também pelo tema da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que escolheu focar a mudança climática sob a ótica das cooperativas em todo o mundo. De acordo com dados da Carbon Free, organização da sociedade civil de interesse público que atua nessa área, naquele dia, foi emitidos 10,63 (t CO2e) e seriam necessários o plantio mínimo de 86 árvores para a compensação.

O Programa Carbon Free tem como objetivo compensar as emissões de GEE decorrentes de uma determinada atividade. No caso de eventos, toda a infraestrutura necessária à realização do evento é analisada. O projeto consiste de duas etapas. A primeira é a produção do inventário GEE relativas ao evento e a determinação do número de árvores necessárias para absorver essa quantidade de gases da atmosfera. A segunda etapa é a implementação do restauro florestal, a fim de compensar estas emissões e promover uma série de benefícios ambientais locais.

 

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Cooperativa vai investir R$ 16,4 mi em pesquisa

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A Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec) projeta para 2009, investimentos da ordem de R$ 16,4 milhões exclusivamente à prospecção e pesquisa, o que representa quase um quinto da receita operacional prevista, de R$ 94,6 milhões. A meta foi aprovada em Assembléia Geral Ordinária, que reuniu em Cascavel (SC), no dia 30 de janeiro, delegados das 36 cooperativas de produção filiadas, às quais estão associados 185 mil agricultores.

"É o maior volume investido em toda a história de nossa Cooperativa", avalia o presidente da Coodetec, Irineo da Costa Rodrigues, lembrando que os recursos são provenientes de receita própria e também de aporte das próprias Cooperativas, que decidiram antecipar receitas, para alavancar novas pesquisas. Braço tecnológico das cooperativas brasileiras, a Coodetec é detentora do maior banco de germoplasma privado do País e responsável por mais de uma centena de novas cultivares de soja e trigo e híbridos de milho lançados nos últimos 30 anos. É apontada ainda como o melhor exemplo de empresa de capital nacional, que convive e compete em condições de igualdade com os grandes players globais do setor de sementes.

Segundo recente pesquisa da Kleffmann, a Cooperativa Central é responsável pelo desenvolvimento de uma a cada quatro sacas de sementes de soja legais plantadas no País. Além de deter 25% do mercado de sementes de soja, a Coodetec responde por 23% da área plantada de trigo com suas cultivares e vem conquistando importantes espaços no concorrido mercado de híbridos de milho, onde já ocupa 3,7% da área plantada.

Além do orçamento e metas para o exercício de 2009, a Assembléia Geral também aprovou por unanimidade dos votos, a prestação de contas e balanço do exercício de 2008, previamente analisados em encontros regionais. No ano passado, a Cooperativa registrou receita bruta operacional da ordem de R$ 85 milhões, com sobras líquidas, após a destinação aos fundos estatutários, de R$ 1,2 milhão. O relatório, balanço e prestação de contas foram aprovados por unanimidade dos presentes. (Fonte: Ocesc/Coodetec)

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Missão do Mapa está na Rússia para tratar de comércio bilateral

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Uma delegação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está em Moscou (Rússia), onde serão realizadas, até a próxima sexta-feira (20/2), reuniões paralelas dos Grupos de Trabalho das áreas vegetal e animal para debater temas do comércio bilateral. Inicialmente, técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e do Serviço Veterinário russo se encontrarão para tratar, entre outros temas, da importação de trigo daquele país e a ampliação das exportações de carne suína brasileira.

Após as discussões, o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, e o chefe do serviço veterinário da Rússia, Sergey Dankvert, poderão aprovar novos procedimentos que respaldam a certificação das importações e exportações de produtos agropecuários.

O GT da área animal, criado em 2007, continuará os entendimentos sobre as exigências do mercado russo para a estomatite vesicular e tratará da proposta de intercâmbio na área de apoio laboratorial e de procedimentos operacionais relacionados à certificação. Ainda no encontro, os técnicos do Ministério da Agricultura apresentarão o Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC), importante ferramenta para atestar a segurança dos produtos consumidos no País, além de oferecer garantias aos países importadores dos produtos brasileiros.

Entendimentos na área vegetal - Criado este ano, o GT da área vegetal discutirá os requisitos fitossanitários para importação de grãos e farelo de soja e açúcar pela Rússia e a reestruturação da Instrução Normativa para importação de trigo russo pelo Brasil.

A ideia de criar um grupo de entendimento na área vegetal, com técnicos dos dois países, surgiu durante o encontro dos ministros da Agricultura do Brasil, Reinhold Stephanes, e da Rússia, Alexey Gordeev, em novembro de 2008. Na ocasião, ambos manifestaram interesse em permitir tecnicamente o comércio de trigo. (Fonte: Mapa)

         

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Sescoop/GO dá inicio a agenda de cursos de 2009

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Dois cursos voltados para as centrais do cooperativismo de crédito goiano abrem no próximo sábado (14/2) o calendário 2009 de cursos promovidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado de Goiás (Sescoop/GO). Profissionais da Central das Cooperativas de Crédito do Brasil Central (Unicred Brasil Central) realizarão no sábado e domingo, em sua sede, um curso de matemática financeira.

Com 16 horas/aula, o curso será dado pelo consultor Claudio Naves para cerca de 30 pessoas. Também no sábado começa o primeiro módulo do preparatório para o certificado da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) (CPA-10), destinado a profissionais que desempenham atividades de comercialização e distribuição de produtos de investimento em agências bancárias. O instrutor do curso, realizado na sede do Sicoob para cerca de 40 pessoas, será José de Brito Junior, especialista em cursos preparatórios para as certificações emitidas pela Anbid.
 (Fonte: OCB-Sescoop/GO)

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Campanha de doação de sangue é sucesso em São Gabriel da Palha

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A campanha “Coopere com a vida, doe sangue”, em São Gabriel da Palha (ES), contou com a participação dos alunos do programa Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas. Durante os dois dias houve grande mobilização da cidade superando a capacidade de atendimento do hemocentro, com a coleta de 179 bolsas de sangue. As atividades foram realizadas na última sexta-feira e sábado (6 e 7/2) e a iniciativa é do Sistema OCB-Sescoop/ES em parceria com as cooperativas Cooabriel, Coopesg e Sicoob.

A turma do programa de Formação de Jovens Lideranças, do município de São Gabriel da Palha, participou da campanha doando sangue e auxiliou no cadastramento de futuros doadores de medula óssea. Além disso, distribuíram materiais informativos sobre a importância da doação de sangue.

Durante a semana, que antecedeu a doação, o Sistema juntamente com as cooperativas da cidade se mobilizaram para divulgar a campanha. Essa mobilização resultou no sucesso da campanha e por isso a equipe do hemocentro aumentou uma hora o atendimento durante os dois dias. O ônibus coletor do hemocentro tem capacidade de coletar em média 80 bolsas de sangue por dia, e nesta campanha coletou 77 bolsas na sexta e 102 bolsas no sábado, demonstrando em números o sucesso da campanha.

Além disso, foram feito 128 cadastros para futuros doadores de medula óssea durantes os dois dias. Esses números são ainda mais importantes se levado em conta que segundo o Hemocentro no mês de fevereiro ocorre uma baixa no número de doadores por causa do carnaval. Neste período as doações caem entre 30% e 40% em todo Estado, por isso a mobilização foi importante e cumpriu o seu objetivo. (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/ES)

 

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13/2/2009 - Ministério defende medidas para liberar crédito tributário

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SÃO PAULO - O Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic) publicou, em sua página na Internet, nota em que o ministro Miguel Jorge reforça o apoio à aceleração de medidas que promovam o aproveitamento de créditos tributários acumulados por empresas exportadoras. "Essa é uma demonstração importante de que Ministério está ativo diante dos pleitos do setor de exportação", disse Roberto Segatto, presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior (Abracex).

No âmbito estadual, no caso do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), as empresas reclamavam a impossibilidade de fazer a compensação do crédito que acumulavam, - ou seja, o aproveitamento do impostos na aquisição de insumos no mercado interno e empregados na elaboração de bens a serem exportados - mas a prática era usada no caso de impostos e contribuições federais recolhidos pelas empresas. Os principais tributos são o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Desde dezembro do ano passado, a edição da medida provisória 449, determinou que as empresas que apurarem mensalmente o Imposto de Renda de Contribuição Social Sobre o Lucro (CSLL) são obrigadas a fazer os pagamentos em dinheiro, ficando vedada a possibilidade de crédito compensatório. "Antes as empresas utilizavam seus créditos de tributos federais para compensar o Imposto de Renda apurado mensalmente. Este procedimento era recorrente, principalmente entre exportadores, que acumulavam créditos de PIS/Cofins e IPI e os utilizavam para compensar com o Imposto de Renda, o que equilibrava o fluxo de caixa", disse Oséas Aguiar, advogado da área tributária do Martinelli Advocacia Empresarial. Aguiar explica ainda que agora estes contribuintes terão afetada a sua liquidez, já que terão que tirar do caixa mensalmente o valor necessário para pagar o IRPJ e a CSLL, "o que demonstra, que, nesta época de crise, a medida está na contra-mão dos fatos".

Gilberto Amaral, presidente do Instituto de Planejamento Tributário (IBPT), também sinaliza que o volume de crédito a ser compensado é relevante para o setor, e "representa um capital de giro a menos para essas empresas".

O Ministério não comenta a medida, mas apoia os estudos que o Ministério da Fazenda vem conduzindo, no âmbito da Secretaria da Receita Federal, com o objetivo de acelerar o aproveitamento desses créditos. "O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior apoia a proposta de criação de um mecanismo de compensação, ou restituição mais ágil e segura, porque é uma maneira rápida e eficiente de prover capital de giro para as empresas exportadoras, no atual cenário de dificuldades geradas pela crise financeira internacional", afirmou Miguel Jorge. O ministro espera ainda que os governos estaduais se engajem no esforço de auxílio aos exportadores brasileiros e passem a estudar a aceleração do aproveitamento de créditos tributários acumulados no recolhimento do ICMS.

Segundo Mauro Jacob, do escritório Gaia, Silva, Gaede & Associados, a medida afeta todas as empresas, porém as exportadoras são as mais afetadas, porque acumulam mais crédito. "Isso terá efeito direto no fluxo de caixa, porque os exportadores serão obrigados a fazer desembolso no lucro real anual", explicou. "Mantendo a MP 449, nenhuma mediada consegue restaurar a situação anterior", disse. Jacob, no entanto, não descarta a possibilidade de que durante a apreciação da MP no Congresso, o dispositivo relativo a compensação seja suprimido da proposta.

Novas ações
O setor exportador está otimista quanto a outras medidas que o Mdic prepara. Uma delas é a facilitação para importação de equipamentos seminovos. "Em breve, será publicada uma Portaria, que visa o reaparelhamento do parque industrial brasileiro", contou Segatto. Segundo ele, o País importa muito equipamento seminovo e governo anterior coloca travas nesse processo. A ideia é facilitar, reduzindo burocracia e custo. "Quando compramos equipamentos usados temos que contratar uma empresa estrangeira para emitir um laudo sobre o produto, ou enviar um engenheiro daqui para fazer isso. Agora bastará uma simples carta afirmando as boas condições do equipamento comprado", disse.

Outro pleito do setor é o fim do exame de similaridade praticado Abimaq. "Hoje, para conseguir uma redução do imposto de importação, a Abimaq precisa atestar que não equipamento similar no Brasil", diz.

Veículo: DCI
Publicado em: 13/02/2009 - 09:30

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Representantes da OCB participam de capacitação em Quito

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A Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV) está promovendo o curso de Sistema de Planificação (SP), com conotação em planejamento estratégico, e de Microscore, para atuação em microfinaças, até amanhã (13/2), em Quito, capital do Equador. O evento conta com seis instrutores daquele país, com grande experiência em microcrédito. Participam da capacitação o gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Ninaut, e o técnico de Mercados Sílvio Giusti.

A programação desta sexta-feira inclui visita à cooperativa Cooprogreso, que atua com microcrédito há cinco anos. O curso, que teve inicio nesta segunda-feira (9/2), dedicou os três primeiros dias para trabalhar com a ferramenta de planejamento estratégico e entre hoje (12/2) e amanhã o foco será a ferramenta de Microscore. Dos 13 participantes, dez são brasileiros, represenantes de diversas centrais de crédito e da OCB.

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Ramo Transporte se reúne na OCB

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A proposta de recadastramento  do Registro Nacional de Transportador de Cargas (RNTRC) será um dos temas em pauta da reunião do Conselho Consultivo do Ram o  Transporte – Segmento Cargas, no próximo dia 19. A reunião terá a coordenação da Gerência de Mercados  e  acontecerá das 10h às 16h na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras.

Com o advento da nova resolução, que regulamenta a Lei 11.442 /07 , empresas, autônomos e cooperativas terão que realizar o recadastramento do RNTRC junto a Agência Nacional Transportes Terrestres. Com isso a Agência solicitou à OCB e à Confederação Nacional dos Transportes (CNT)  a instituição de uma convênio para auxiliá-la na realização deste recadastramento.

Outro assunto, tratado será o Vale Pedágio, o qual deve ser modernizado. Segundo a  Gerência todos reconhecem a importância do Vale Pedágio obrigatório e são favoráveis à manutenção desse instituto. No entanto da forma como o processo de cobrança acontece, hoje, não é satisfatório e precisa ser revisto. 

Outro ponto abordado será a resolução 2.550/2008, que foi submetida a nova audiência pública. A nova resolução ainda não tem número. Entrará em vigor no dia 14 de março de 2009 e dispõe sobre o exercício da atividade de transporte rodoviário de carga por conta de terceiros e mediante remuneração e estabelece procedimentos para inscrição no RNTRC, e dá outras providências.

Também serão discutidos a revisão da base de cálculo do Imposto de Renda, Carta Frete entre outros assuntos.

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Ocesp apoia pesquisa sobre informática em cooperativas

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A Embrapa, por intermédio de sua unidade Embrapa Informática Agropecuária, desenvolve o projeto Estudo do Mercado Brasileiro de Software para o Agronegócio. Como parte do estudo, a empresa enviou, pelo correio e/ou e-mail, uma pesquisa para mais de duas mil cooperativas agropecuárias responderem. A Ocesp entende que a adoção da informática no ambiente rural é estratégica para alcançar sempre melhores resultados para os cooperados e por isso solicita que as cooperativas respondam o questionário até o 20 de fevereiro de 2009. O projeto visa à identificação dos agentes desse mercado, tanto ofertantes quanto demandantes, com o intuito de melhorar a disseminação da informática no agronegócio brasileiro. 

Para participar da pesquisa, é preciso preencher o questionário impresso e enviá-lo, pelo correio. A postagem da correspondência já foi paga pela Embrapa e eventuais dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (19) 3211-5799 ou pelo correio eletrônico Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

As cooperativas que responderem o questionário terão acesso a uma publicação com os produtos e serviços da Embrapa, tanto na área de TI como em outros segmentos do agronegócio, além da lista de empresas que desenvolvem software para o setor agropecuário e seus principais produtos. Os resultados dos questionários serão consolidados em um relatório que ficará à disposição das empresas desenvolvedoras de software. 

Para mais informações: http://www.swagro.cnptia.embrapa.br
 

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12/2/2009 - Brasil pode financiar exportações de vizinhos

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O governo estuda a criação de um mecanismo que ajude a financiar empresas dos países vizinhos interessadas em exportar para o Brasil. O mecanismo também ajudaria essas companhias, que estão sem acesso a crédito internacional, a rolar suas dívidas. Segundo informou ao Valor um ministro próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo brasileiro poderá fazer com as nações vizinhas o que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) fez com o Brasil. 

Em outubro, o Fed fechou um acordo de troca de moeda, no valor de US$ 30 bilhões, com o Banco Central (BC). Na prática, trata-se de uma disponibilidade de crédito que permite ao BC recolher dólares, entregar reais no mesmo montante ao Fed e usar os recursos no financiamento de empresas brasileiras com dificuldades para financiar exportações ou rolar dívidas junto a bancos estrangeiros. Até o momento, o Brasil não recorreu ao dinheiro do Fed, mas, pelo acordo, poderá fazê-lo até outubro. 

Pela medida em estudo no governo, o Brasil trocaria reais pelas moedas dos países vizinhos interessados em fazer um acordo. A operação não envolveria recursos do BNDES. De posse dos reais, os governos de nações sul-americanas financiariam as exportações de suas empresas para o Brasil ou as ajudariam a saldar dívidas. "Pegaríamos o nosso dinheiro, em reais, e emprestaríamos para eles pagarem a gente, como se fossem as reservas deles. Em vez de ser dólar, eles nos pagam em reais e nós aceitamos", explicou a fonte, ressalvando que a viabilidade legal da medida ainda está sendo avaliada. 

A equipe econômica acredita que medidas como essa podem diminuir a onda protecionista que surgiu na esteira da crise financeira internacional. As autoridades brasileiras acreditam que, se conseguirem destravar o crédito às exportações, por exemplo, na Argentina, a tendência é que o país vizinho reduza as restrições que vem adotando nos últimos meses para bloquear a entrada em seu mercado de produtos importados, principalmente, do Brasil. 

Nos debates internos do governo, a grande preocupação é mesmo com a Argentina, que responde por 8% do mercado das exportações brasileiras. As empresas do país vizinho, que já estavam sem acesso a linhas de crédito internacional por causa do calote de 2001, estão também sofrendo com as restrições do crédito doméstico. "A Argentina não tem bancos para financiar suas empresas. Os bancos estrangeiros pegaram seu dinheiro e jogaram na Espanha. O país está caminhando para uma crise severa e nós não podemos deixar isso acontecer", disse um ministro. 

Segundo avaliação do governo, com a crise dos grandes bancos internacionais, que perderam capital, os governos dos países ricos estão pressionando os bancos a direcionarem o crédito para seus mercados domésticos. A solução encontrada pelos bancos tem sido cortar as linhas internacionais. Isso está provocando forte queda nos fluxos de recursos para os países emergentes. 

De acordo com dados e estimativas do Institute of International Finance (IIF), o fluxo de capitais privados para mercados emergentes em 2009 deve sofrer uma redução dramática, caindo para US$ 165 bilhões, face a US$ 466 bilhões em 2008 e US$ 929 bilhões em 2007. Por causa disso, as empresas estão tendo dificuldade para financiar suas exportações e rolar dívidas com o exterior. "Este é o grande gargalo que está travando o setor real no mundo", observou um ministro. 

No Brasil, a taxa de rolagem da dívida externa das empresas está em 53% (dados de janeiro), um percentual baixo. A situação não é mais dramática porque o BC dispõe de reservas cambiais elevadas (US$ 199,8 bilhões) e tem adotado inúmeras medidas - dentre elas, a troca de moeda com o Fed e o uso de reservas para financiar empresas - para amenizar o problema. 

Ontem, ao participar do programa "Jogo do Poder", da rede de televisão CNT, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que o direcionamento do crédito bancário ao mercado doméstico tem sido a primeira forma de protecionismo adotada pelos governos em meio à crise internacional. "Havia um circuito financeiro internacional. Agora, os créditos estão ficando cada vez mais domésticos. Em vez de você disponibilizar recursos a todo o mercado, os mercados passam a ser prioritariamente domésticos e só as empresas daquele país acessam os bancos", disse a ministra. 

O raciocínio é que, sem acesso a linhas de crédito, as empresas de países emergentes não obtêm recursos para vender mercadorias no exterior e também para rolar suas dívidas. "A primeira manifestação do protecionismo é essa (o corte de fluxos de financiamento). A segunda é o 'buy American', o 'British job for British worker' e coisas desse gênero", criticou Dilma Rousseff. 

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 12/02/2009 - 08:56
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OCB e CBCL querem medidas para setor lácteo

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"Dimensionamento dos impactos negativos do mercado internacional e ações para minimizá-lo", foi tema da palestra do coordenador da Câmara Temática de Leite da  Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira das Cooperativas de Laticínios (CBCL), Vicente Nogueira. Ele apresentou o tema na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite, realizada nesta quarta-feira (10/2), no Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), onde defendeu medidas para o País não perder mercado neste momento de crise.

Ele enfatizou a necessidade de uma ação conjunta dos ministérios da Agricultura, Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento, Indústria e Comércio e entidades de classe do setor, para o governo federal implementar medidas que busquem proteger o produtor rural e suas cooperativas neste momento de crise global.

Nogueira demonstrou que a crise já está refletindo no setor. Para isso, apresentou dados extraídos de fontes como o Usda, o departamento de agricultura dos Estados Unidos; Embrapa Gado de Leite, Cepea e SimLeite, sobre pesquisa, mercado e fomento, para alertar sobre quanto o setor está sendo atingido pela crise.

Com estímulos à produção, o índice de Captação de Leite, desenvolvido pela Embrapa, vem crescendo historicamente e os preços descendo, desde o final de 2007. Apesar disso, a projeção para 2009 é de pequeno encolhimento da produção brasileira, enquanto a mundial aumentará timidamente.Este fator somado a outros problemas fará com que os preços para o ano seguinte não remunerem o produtor, havendo necessidade, portanto, de medidas de apoio à produção e comercialização.

Nogueira entregou ao presidente da Câmara do Mapa, Rodrigo Alvim, a proposta das seguintes medidas: Efetivação da Linha Especial de Comercialização (LEC), ampliação dos Empréstimos do Governo Federal (EGF) e das operações de Prêmio de Escoamento da Produção (PEP) e estabelecimento de Preços Mínimos realistas.

O representante da OCB na câmara do Mapa ressaltou a importância de se combater as importações desleais, por meio da consolidação da Tarifa Externa Comum (TEC) em 30% e da atenção sobre as operações de triangulação comercial praticadas por alguns países.

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OCB dá sugestões à MP que muda lei tributária

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Um conjunto de sugestões à Medida Provisória 449/08, que altera a legislação tributária federal, foi apresentada ao relator, deputado federal Tadeu Filippelli, pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), nesta quarta-feira (11/2). O texto apresentado sugere alterações à MP para a mudança poder beneficiar o Sistema Cooperativista Brasileiro. As sugestões foram apresentadas em documento assinado pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
 
A MP 449/08 foi apresentada pelo Poder Executivo em dezembro de 2008 e altera a legislação tributária federal no que envolve o parcelamento de dívidas de pequeno valor; cria o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais; autoriza o reconhecimento de ofício da prescrição dos créditos tributários; extingue cargos em comissão - DAS; autoriza a União a conceder subvenção aos produtores independente de cana-de-açúcar da Região Nordeste e a adquirir açúcar das usinas açucareiras nordestinas.
 
Segundo a Agência Câmara, o deputado Tadeu Filippelli, que integra a membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), apresentará seu parecer sobre a matéria após o Carnaval. A MP altera diversos pontos da legislação tributária e conta com 66 artigos que tratam de temas diversos. O deputado de Brasília considera a matéria um dos textos mais importantes em análise no Congresso Nacional. "Ela mexe com toda a economia", afirmou o deputado.
 
A OCB recebeu demandas do Sistema Cooperativista. O resultado final são as três sugestões seguintes:

1º Sugestão: Visa suprimir o inciso VII, do § 3º, e § 17º, os quais visam determinar o valor mínimo de R$ 500 para compensação de tributos.
Esse dispositivo deixa de fora a maioria das cooperativas de trabalho, que têm retido nas suas notas fiscais, 1,5% referente IR, o qual é devido pelos seus cooperados. Essa retenção, posteriormente, é transferida para o cooperado, que é o verdadeiro devedor do tributo. Esses valores, na sua grande maioria, costumam ser menores que R$ 500,00. (Emendas nº. 183, 184, 185, 186 e 187).

2º Sugestão: Visa suprimir o inciso IX, do § 3º, do art. 74 da Lei 9.430/96, acrescido pela redação do artigo 29 da MP.
Se aprovado esse o dispositivo, as empresas optantes pelo regime de apuração com base no lucro real, que estão sujeitas a apuração mensal, incluam-se aqui algumas atividades desenvolvidas por cooperativas (referente ao ato cooperativo), não poderão mais compensar o IRPJ e CSLL apurado por estimativa e recolhido antecipadamente. Essa prática era feito anteriormente com os créditos de PIS e da Cofins (Emenda 182).

3º sugestão: Inserção na MP nº. 449, para alteração no inciso V, do § 3º art. 8º da Lei 10.925/04. Essa inserção abre a possibilidade do produtor de Biodiesel, obter o  direito ao crédito presumido de PIS e da COFINS na produção. Esse processo concede isonomia quanto ao crédito presumido para a produção Biodiesel, assegurando competitividade às cadeias integradas, tal qual é dada à produção em cadeias do óleo de soja, carne e demais produtos destinados à alimentação humana (Emenda 325 e 366).

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Balança comercial do agronegócio mantém superávit

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As exportações do agronegócio de janeiro, em moeda brasileira, totalizaram R$ 9,6 bilhões, valor 16,4% superior ao mesmo período do ano anterior, quando foram exportados o equivalente a R$ 8,2 bilhões. O superávit da balança comercial do agronegócio, em janeiro, registrou crescimento de 22%, alcançando o valor de R$ 7,8 bilhões. No mesmo período de 2008, o saldo positivo havia alcançado a cifra de R$ 6,4 bilhões. A valorização do dólar frente à moeda brasileira beneficiou o resultado da balança comercial do agronegócio no primeiro mês de 2009. De janeiro de 2008 a janeiro deste ano, a valorização da moeda americana em relação ao Real foi cerca de 30%.

Considerando os valores em dólar, a queda dos preços médios internacionais das principais commodities exportadas pelo Brasil foi sentida pelos setores exportadores. As exportações de janeiro registraram queda de 10,4%, diminuindo de US$ 4,63 bilhões para US$ 4,15 bilhões. Apesar disso, o complexo sucroalcooleiro apresentou excelente desempenho. O valor das exportações do setor registrou crescimento de 64%, passando de US$ 402 milhões, em janeiro de 2008, para US$ 659 milhões no mês passado. As vendas externas de cereais, farinhas e preparações também apresentaram forte incremento, impulsionadas pelas exportações de milho. A quantidade embarcada desse produto aumentou 242% em relação a janeiro de 2008. Com isso, a receita com as exportações de milho foram 166,5% superior, passando de US$ 86 milhões para US$ 228,4 milhões, apesar da média dos preços estarem 22% inferiores.

As exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo) apresentaram redução de 9,1%, totalizando US$ 640 milhões. Na moeda brasileira, no entanto, houve aumento de 18,3% do valor exportado em janeiro, que chegou a R$ 1,5 bilhão. Entre os produtos que compõem o setor, a soja em grãos apresentou ligeiro crescimento das vendas, de US$ 251 milhões para US$ 253 milhões, sempre na comparação com janeiro de 2008. A receita com a exportação de farelo de soja aumentou 36%, totalizando US$ 299,5 milhões. O óleo de soja foi o produto que influenciou negativamente nas exportações do complexo,  registrando US$ 87 milhões, valor 62,6% inferior ao mesmo período do ano passado, resultado da combinação de redução de 50,5% do volume vendido com o recuo médio de 24,5% dos preços.

As vendas externas de carnes registraram retração de 26%, diminuindo de US$ 1 bilhão, em janeiro de 2008, para US$ 784 milhões no mês passado. A carne bovina in natura foi o produto que mais contribuiu para a queda do setor, registrando diminuição de 54% da receita que correspondeu ao valor de US$ 168 milhões. Esse valor é fruto da queda de 25% do preço médio e da redução de 38,4% do volume embarcado. A receita com as exportações de carne de frango in natura também registrou redução de 11,4%. Vale destacar que o valor exportado de carne suína in natura, por sua vez, aumentou em 9%, apesar da queda de 14,2%, em média, dos preços. O resultado foi consequência do incremento de 27% da quantidade vendida.

Destinos – As exportações do agronegócio apresentaram taxas negativas de crescimento para praticamente todos os principais blocos econômicos e continentes, com exceção apenas da Ásia (+28%), Aladi (+19%) e Oceania (+103,7%). Em relação aos países, destaca-se o incremento das exportações para os seguintes destinos: Venezuela (+36%), China (10%), Bélgica (9%), Hong Kong (16%), Arábia Saudita (+30%), Coreia do Sul (+62%) e Índia (+145%).

Acumulado – Nos últimos 12 meses, período entre fevereiro de 2008 a janeiro de 2009, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 71,3 bilhões, valor 20% acima do que foi exportado entre fevereiro de 2007 e janeiro de 2008. O superávit comercial acumulado nos últimos 12 meses foi de US$ 60 bilhões. Em reais, no mesmo período, o superávit foi de R$ 110 bilhões, valor 14,7% superior ao do período anterior quando o saldo positivo foi de R$ 96 bilhões.

 Os setores que mais contribuíram para o incremento das exportações do agronegócio no período analisado foram: complexo soja (+53%), carnes (+23%), complexo sucroalcooleiro (29%), café (21%), fumo e seus produtos (+18%) e lácteos (+59,5%). (Mapa)
 

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USDA divulga estimativa da produção mundial de grãos

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A estimativa da safra mundial de grãos divulgada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês), nessa terça-feira (10), mostra que o mundo deve produzir 2,22 bilhões de toneladas de grãos, na safra 2008/2009, enquanto a passada alcançou 2,12 bilhões de toneladas. A safra brasileira neste ano deve representar 6,1% da produção mundial de grãos.

O relatório do USDA destaca as perdas de produtividade provocadas pelas adversidades climáticas ocorridas na Argentina e no Brasil. Na Argentina, a produção de grãos prevista em 2008/2009 é de 13,6 milhões de toneladas, volume inferior ao obtido na safra 2007/2008. A maior parte dessa redução ocorre no milho, com 7,35 milhões de toneladas, na soja, com 5,7 milhões. 

No Brasil, o levantamento do mês de fevereiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), indica redução de 8,4 milhões de toneladas na produção de milho e 2,8 milhões de toneladas na de soja. As estimativas para o País evidenciam a combinação do efeito climático a fatores como elevados custos de produção, preços mais baixos do produto, especialmente para milho, e efeitos da crise financeira mundial com projeções desfavoráveis para a agricultura.

O melhor desempenho previsto para a safra mundial será para o trigo, com aumento de 11,75% em relação à safra passada. Já a soja deve ter incremento de 1,48% e o arroz de 1,82%. A redução do milho deve ser de 0,63% em relação ao ciclo passado. De acordo com o relatório do USDA, entre os mais importantes países produtores, o Brasil e Argentina são os que mais devem ter produção reduzida em relação ao ano passado. 
 Confira a  Estimativa produção mundial de grãos e a Relação Estoque/Consumo do Trigo Arroz e Milho. (Mapa)

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