Notícias representação
Termina nesta sexta-feira (20/6) o prazo de inscrições para o Prêmio Cooperativa do Ano 2008. A iniciativa, uma realização da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e revista Globo Rural, tem como objetivo conhecer, realçar e agregar valor às iniciativas bem-sucedidas no setor rural, desenvolvidas por cooperativas.
"A vitrine da excelência cooperativa'' foi o slogan escolhido para esta edição.
Para saber mais sobre a premiação clique aqui.
A reforma tributária e seu impacto nas cooperativas foi tema do último painel apresentado no I Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) – Cooperativismo Avanços e Desafios, no Senado Federal, em Brasília (DF). O evento aconteceu no Auditório Petrônio Portela, nessa terça-feira (17/6).
Marcos Antonio Caetano, consultor contábil-tributário do Sistema OCB, deu início aos trabalhos, falando sobre os impactos da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 233/08, que trata da reforma tributária, para o sistema cooperativista.
Ele apresentou as principais emendas sugeridas pelo Sistema para os ajustes a serem feitos na estrutura tributária do País. A principal delas trata do adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo para os 13 ramos do cooperativismo brasileiro.
“O objetivo é evitar uma bi-tributação, excluindo da base de cálculos de PIS e Cofins as operações realizadas entre cooperativas e associados, ou seja, aquelas em que a organização atua em nome de seus cooperados nas relações com o mercado”, explicou.
O relator da PEC 233/08, deputado federal Sandro Mabel, foi o segundo a falar e aproveitou o momento para abordar os objetivos e principais pontos da proposta de reforma tributária. “A reforma é importante para limitar a carga tributária no País, simplificar a forma de arrecadação e trazer, consequentemente, segurança jurídica para todos nós”, disse.
Mabel pediu o apoio de todos os parlamentares para aprovação da PEC que, segundo ele, será a mais ampla possível. Ele disse ainda que tentará atender às emendas que são importantes para o cooperativismo, principalmente a que trata do Ato Cooperativo.
Brasil Salomão, advogado cooperativista, finalizou os trabalhos reforçando que o ponto principal para o setor cooperativista, o adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo, pode ser solucionado antes mesmo de votada a PEC 233/08. “O Projeto de Lei Complementar 82/06 já foi aprovado na Câmara e aguarda votação no Senado Federal. Feito isto, após apreciação da Presidência da República, o foco principal para o cooperativismo em relação à tributação estaria resolvido”, ressalta. O PLC citado por Salomão inclui como Ato Cooperativo os atos jurídicos praticados pelas cooperativas com o mercado, quando vinculados ao seu objetivo social.
Dar continuidade à mobilização é essencial
No encerramento do seminário, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, frisou que é importante, agora, levar aos parlamentares das bases os pontos discutidos e citados como desafios do setor, com ênfase, nessa primeira edição, ao Ramo Crédito. “É essencial levar tais informações às bases, reforçando essa aliança e dando continuidade a essa mobilização”, disse.
Freitas encerrou seu pronunciamento reforçando que esse foi o primeiro de uma série de seminários que irão tratar, no Congresso Nacional, dos potenciais e das necessidades de todos os ramos do cooperativismo brasileiro.
O presidente da Frencoop, deputado federal Odacir Zonta, frisou durante sua fala a relevância do cooperativismo, como melhor forma de organização de pessoas, envolvendo cerca de um bilhão de pessoas no mundo e 7,6 milhões no Brasil. Finalizou, citando pontos principais a serem trabalhados até o final deste ano pelos parlamentares, em prol do setor.
Clique aqui para ver os arquivos apresentados nas palestras do I Seminário da Frente Parlamentar do Coopertivismo (Frencoop).
As cooperativas do Estado de São Paulo que trabalham com recolhimento, triagem e reciclagem de lixo poderão ganhar uma linha de crédito do banco Nossa Caixa. Além das empresas, os trabalhadores individuais também poderão ter acesso à parte da verba junto à instituição bancária.
Proposta nesse sentido foi aprovada pela Assembléia Legislativa de São Paulo na última semana. O Projeto de Lei tem autoria do deputado Jonas Donizette e, de acordo com o parlamentar, o acesso ao crédito pode dar às empresas mais força para o trabalho de reciclagem.
Aplicação de recursos - Na opinião dele, as cooperativas poderão utilizar o dinheiro para aquisição de novas máquinas, ampliação dos espaços físicos utilizados ou mesmo para a contratação de mão-de-obra.
Os trabalhadores individuais - que terão acesso a uma fatia menor do montante a ser disponibilizado, o chamado minicrédito - poderão utilizar a verba em equipamentos que garantam mais segurança no trabalho. "Há muitas cooperativas de reciclagem de lixo onde se trabalha sob chuva ou sol, pois nem sequer há teto cobrindo os galpões. Pretendo com este projeto incentivar estas empresas a se equiparem melhor. Além disso, elas poderão investir em mais infra-estrutura, o que fará com que seja feito um melhor trabalho", comenta.
"O projeto também abrange os trabalhadores individuais, que fazem deste serviço seu único sustento. Muitas vezes eles não tem luvas ou óculos de proteção, e, com o acesso ao minicrédito, poderão ao menos trabalhar de forma mais segura", acrescenta.
O projeto do deputado não quantifica o montante a ser destinado ao programa. Apenas define as condições dos empréstimos: juros de 6% ao ano. Outro detalhe é que a amortização, ou seja, o abatimento do valor devido ao banco, não pode ser inferior a 120 dias.
Apesar de positiva para a categoria para a categoria, catadores e representantes de cooperativas do setor reclamam por não terem sido ouvidos para a elaboração da proposta. O deputado promete conversar com as organização antes da sanção do governador.
O projeto segue para sanção do governador, que tem um prazo de 30 dias para se posicionar a respeito da proposta. (Fonte: Ocesp)
"As cooperativas de crédito possibilitam maior concorrência no mercado e provocam a queda dos juros para os usuários de serviços bancários". A afirmação foi feita pelo chefe do Departamento de Normas do Sistema Financeiro do Banco Central, Amaro Luiz de Oliveira Gomes, durante o seminário promovido hoje (17/6), no Senado Federal, pela Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) para discutir os avanços e desafios do setor.
Segundo ele, as cooperativas de crédito formalizam o acesso de pessoas que precisam de serviços bancários, mas não têm entrada nos bancos tradicionais. Ele participou do painel “O Cooperativismo de Crédito no Brasil”, coordenado pelo deputado federal Arnaldo Jardim, representante do Ramo Crédito, na Frencoop.
Gomes afirmou que o próximo passo para aperfeiçoar o setor é a regulamentação dos fundos garantidores cooperativistas. "Hoje, esses fundos são distribuídos entre várias centrais de cooperativa, mas deverão ser unificados para dar mais segurança ao setor. O Banco Central já está estudando a mudança", revelou.
O representante do Conselho Especializado de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco), Enio Meinen, apresentou aos congressistas a estrutura do cooperativismo de crédito e as razões que o diferencia de um banco mercantil. “As cooperativas atendem populações distante as quais outras instituições financeiras não alcançam, além disso, o cooperado é dono do seu próprio negócio e os investimentos são feitos na própria comunidade onde a cooperativa atua”, ressaltou.
Outro ponto que Meinen enfatizou é que as taxas cobradas por cooperativas de crédito são menores, se comparados com outras instituições. “Atualmente, essa economia agrega um montante de R$ 1,8 bilhão por ano, valor que retorna ao cooperado”, finalizou.
Vanderley Ziger, representante da Associação Nacional do Cooperativismo de Crédito da Economia Familiar e Solidária, que também participou do painel, destacou que as cooperativas não diferenciam o público como ocorre com os bancos convencionais. Afirmou que as cooperativas são responsáveis por tornar viável o microcrédito a um público de menor poder aquisitivo e oferecem crédito diferenciado, a exemplo de recursos para fomento de turismo e habitação rurais.
O coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, defendeu hoje (17/6) no Senado Federal, a regulamentação do cooperativismo de crédito no Brasil. Ex-ministro da Agricultura, ele sugeriu a aprovação ainda este ano da matéria, pelos parlamentares, por considerar que o principal problema da agricultura brasileira tem sido a baixa concessão de crédito. Na opinião de Rodrigues, as cooperativas de crédito podem solucionar o problema, caso tenham segurança legal e apoio do governo.
Uma das proposições que tratam do assunto é o Projeto de Lei Complementar 177/04, que institui o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. Uma das entidades que integrariam o sistema seria a cooperativa singular de crédito, que, entre suas funções, ofereceria assistência financeira a seus associados. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, prometeu colocá-lo na pauta do Plenário.
Roberto Rodrigues lembrou ainda que a regulamentação do Banco Central em relação às cooperativas de crédito tem sido rigorosa, mas disse que isso não é problema. "Pelo contrário. O cooperativismo de crédito é um setor delicado e precisa de fiscalização", afirmou.
Rodrigues participou do painel “Cooperativismo no mundo”, coordenado pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, no I Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo para discutir os avanços e desafios do setor. O evento ocorreu no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal.
A exemplo do presidente do Senado Federal, Garibaldi Alves, Rodrigues também citou os programas do Sistema Cooperativista Brasileiro voltados para a juventude. Para ele, é preciso investir em educação cooperativista e apontou os programas Cooperjovem e Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas. “Não saímos do lugar porque não temos a informação necessária. Precisamos renovar. Não podemos cristalizar nem temer por mudanças para avançar.”
O Brasil tem um dos melhores modelos de cooperativismo da América Latina, disse o representante da Confederação Alemã de Cooperativas de Crédito (DGRV), Mathias Arzbach, durante a primeira edição do Seminário da Frente Parlametar do Cooperativismo (Frencoop), que aconteceu hoje (17/6), no Senado Federal, em Brasília (DF).
Ele participou do painel “O Cooperativismo do Mundo”, ao lado coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues. O painel foi coordenado pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
“Embora o número de cooperativas de crédito no Equador e na Venezuela seja superior ao número de cooperativas brasileiras, elas não têm a mesma eficiência das brasileiras”, comparou. No caso das cooperativas equatorianas, muitas estão desativadas e o cooperativismo da Venezuela serve principalmente ao estado, e não tem como principal objetivo o bem-estar da sociedade, explicou Arzbach.
Entre os bons exemplos, ele citou a Cooperativa de Crédito Rural da Coopercitrus (Credicitrus), como uma das maiores cooperativas do Ramo Crédito da América Latina. Na Alemanha, segundo informações da DGRV, as cooperativas têm contribuído, de modo significativo, para o desenvolvimento da economia geral do País e, em particular, para o fortalecimento das áreas rurais. Hoje, as 5.915 cooperativas locais são apoiadas pelos centros cooperativos regionais e nacionais e por um sistema de federações.
Desde maio de 1996, a DGRV está presente no Brasil. Nos primeiros três anos, seu objetivo era colaborar com o Sistema das Cooperativas de Crédito (Sicredi), no estado de Mato Grosso, para sua reestruturação e rentabilização. “O trabalho mostrou grande avanço e o Sistema Sicredi conseguiu, por meio de seu próprio esforço, se fortalecer e, atualmente, está consolidado e bem administrado”, disse Arzbach.
Cerca de 400 congressistas, líderes e dirigentes de cooperativas participaram da solenidade de abertura do I Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) – Cooperativismo Avanços e Desafios. O evento acontece nesta terça-feira (17/6), no auditório Petrônio Portela do Senado Federal, em Brasília (DF).
Os participantes foram recepcionados pelo presidente da Frencoop, Odacir Zonta, que abriu o evento, acompanhado pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e os presidentes das duas casas legislativas: deputado Arlindo Chinaglia, da Câmara dos Deputados, e senador Garibaldi Alves, do Senado Federal.
O cooperativismo de crédito é a tônica desse primeiro seminário, organizado pela Frencoop com o apoio da OCB. Segundo o presidente da Frencoop, que justificou a realização do seminário pela necessidade de mobilização e mais apoio dos parlamentares às causas cooperativistas, são prioritários os projetos de lei que reconhecem o ato cooperativo dos ramos trabalho e crédito.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou que o cooperativismo de crédito subiu no conceito popular nos últimos anos e hoje soma mais de 1,4 mil cooperativas com 3,8 mil pontos de atendimento em mais de 30% dos municípios brasileiros, além de gerar renda e remunerar melhor o capital de seus associados.
Freitas apresentou também os números do cooperativismo brasileiro e agradeceu a presença de todos que colaboram para tornar viável dos interesses e necessidades das cooperativas, destacando a Frencoop, que hoje reúne cerca de 200 deputados e senadores no Congresso Nacional.
Participaram também da solenidade de abertura do seminário o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Roberto Rodrigues, presidentes das organizações estaduais de cooperativas vinculadas à OCB, de centrais, federações e confederações de crédito, entre outras autoridades presente ao evento.
Clique aqui para acessar as imagens do evento
Clique aqui para acessar a programação do evento
O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, anunciou que vai colocar em pauta as proposições relativas ao ato cooperativo das cooperativas de crédito (PLP 177) e de trabalho (PL 4.622).
A promessa do deputado foi feita durante a solenidade de abertura do I Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) – Cooperativismo Avanços e Desafios, nesta terça-feira (17/6), no auditório Petrônio Portela do Senado Federal, em Brasília (DF).
Chinaglia foi aplaudido ao prometer vota o projeto que institui o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, além de outra proposição que modifica a Política Nacional de Cooperativismo. Ele fez a promessa em razão de pedidos do presidente da Frencoop, deputado Odacir Zonta, que deseja ver essas matérias votadas no primeiro sábado de julho, quando será comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo.
O presidente da Câmara destacou especialmente o cooperativismo de trabalho, que foi vítima “dos famosos gatos”, responsáveis pela exploração de mão-de-obra sem as boas práticas cooperativistas. “Vamos sanear qualquer tipo de esperteza fraudulenta, porque não fortalece o sistema cooperativista que deve ter regras claras. Segundo ele, os dois projetos de lei serão colocados em pauta, com a ajuda da Frencoop, e após contornar divergências políticas.
Avanço - Chinaglia falou do avanço do cooperativismo no país, lembrando as dificuldades enfrentadas pelo segmento na época da ditadura militar, quando a sociedade, para se organizar nessa atividade, dependia da tutela do Estado. Ele disse que foram os constituintes de 1987 que retiraram as travas que impediam o livre desenvolvimento do cooperativismo no Brasil.
Na opinião de Chinaglia, a aprovação agora de uma lei geral para essa atividade vai servir para assegurar orientações, conceitos e valores ao cooperativismo.
Já o presidente do Senado Federal, Garibaldi Alves, depois de apresentar dados relativos ao desempenho das cooperativas brasileiras, informou que em 2007, o faturamento desse setor, ultrapassou R$ 72 bilhões. Afirmou que sente orgulho ao ver o crescimento desse tipo de organização no Brasil, assinalando que os números bilionários registrados pelas cooperativas as colocam como atividade propulsora e mola-mestra do desenvolvimento nacional. “Esses bilhões e bilhões sobre os quais se fala hoje em matéria de cooperativismo poderiam ser transformados em palavras simples, como solidariedade, apoio mútuo e absoluto sentimento de convergência”, disse.
Garibaldi definiu o cooperativismo como "uma verdadeira filosofia de vida". Para ele, o cooperativismo representa e mobiliza valores como participação democrática, independência e autonomia, bens que considera de alto significado numa civilização. Isso, conforme o senador, explicaria porque os 13 ramos de atividade em que o cooperativismo está presente já atingiram o patamar de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
O presidente do Senado disse ainda que em 2007, só o cooperativismo rural representou 2,85% do PIB brasileiro. Em termos de emprego, as estimativas apontam para 25 milhões de brasileiros envolvidos em cooperativas no País. Admitiu que não tinha conhecimento da força socioeconômica do cooperativismo brasileiro. “Eu não sabia desses números: quase 8 milhões de pessoas atuaram diretamente no cooperativismo em 2007; as exportações diretas das cooperativas cresceram 16,5% em 2007, se comparado com 2006. No total, foram vendidos ao exterior cerca de US$ 3,3 bilhões”, disse o senador.
O presidente do Sistema OCB-Sescoop/GO, Antonio Chavaglia, entrega, na próxima quarta-feira (18/6), aos coordenadores da ONG Pela Vidda, cerca de seis mil caixinhas de gelatina. A entrega oficial dos donativos será às 15h30, na sede do Sistema, em Goiânia (GO). O material é fruto da campanha promovida entre os cooperativistas do Estado nos últimos dois meses.
A ONG Pela Vidda trabalha no atendimento a 112 crianças portadoras do vírus HIV (com idades de 0 a 12 anos). A gelatina é rica em colágeno (substância cicatrizante que atua na recuperação do organismo) e aminoácidos (importante suplemento alimentar).
Cada criança toma seis doses de remédio e consome um pacote de gelatina por dia. O apoio da Casa do Cooperativismo de Goiás à campanha começou no 2º Fórum Goiano de Presidentes e Diretores Cooperativistas, promovido em maio.
A inscrição ao evento previa doação de 10 pacotes de gelatina por pessoa. Somente no fórum foram arrecadadas mais de 1200 caixas do produto. Alguns dirigentes não só levaram a cota individual como mobilizaram suas cooperativas para se engajarem na campanha.
Conheça melhor a campanha acessando o site www.campanhadagelatina.com
O crescimento do cooperativismo de crédito ganhou espaço nas discussões do Congresso Nacional. Os parlamentares participam, nesta terça-feira (17/6), do 1º Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O evento tem por objetivo difundir o cooperativismo, com foco no Ramo Crédito, nas duas Casas Legislativas.
O seminário, que é uma iniciativa da Frencoop com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), será realizado no Auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, em Brasília (DF).
A programação contemplará três painéis: o cooperativismo no mundo; o cooperativismo de crédito no Brasil; e o cooperativismo e a reforma tributária. O encontro dá inicio a uma série de seminários que acontecerão no Congresso Nacional, com o objetivo de divulgar e fortalecer o cooperativismo brasileiro.
Números - As 1148 cooperativas de crédito já atendem mais de 2,8 milhões de pessoas em todo o Brasil, por meio de 2.420 postos de atendimento. Os números são da Organização das Cooperativas Brasileiras - órgão máximo de representação do setor no País.
O segmento também gera cerca de 37 mil empregos diretos. O que torna este segmento tão atrativo são, além dos princípios cooperativistas, taxas ao mês, em média, 3,65% menores que de outras instituições financeiras.
Clique aqui para acessar a programação
Na quarta-feira (11/6), teve início a 2ª Semana do Leite, em Vitória (ES). O evento mostra ao consumidor, até domingo (15/6), a variedade e a qualidade dos produtos lácteos produzidos no Espírito Santo. A solenidade de abertura teve participação de lideranças políticas estaduais, representantes do Sistema OCB-Sescoop/ES, das cooperativas e demais componentes da cadeia produtora de leite e derivados.
Durante a abertura, o presidente do Sistema OCB-Sescoop/ES, Esthério Colnago, ressaltou a preocupação do governo estadual em fortalecer o setor, e que as cooperativas estão gratas pela atenção dada ao homem do campo. “O governo está comprometido com a profissionalização da agricultura e do produtor, com isso, as cooperativas ficam felizes, pois assim podem cumprir sua função de inclusão social com desenvolvimento”, disse.
O secretário estadual de agricultura, César Colnago, falou da atuação em prol da pecuária leiteira e abordou o trabalho em parceria com o Sistema visando beneficiar o pequeno produtor. “Estamos trabalhando a recuperação da estima e a rentabilidade do produtor, através de parcerias como a realizada com o sistema cooperativista capixaba. Nela trabalhamos o programa de melhoramento genético do gado leiteiro, e a aquisição de tanques de resfriamento do leite. Já adquirimos 60 tanques de resfriamento para cooperativas e associações. A importância desse trabalho aumenta pelo fato desse leite ser produzido dentro de uma agropecuária familiar, onde 73% dos produtores que entregam leite no Estado, produzem até 100 litros por dia”.
Encerrando a solenidade o vice-governador, Ricardo Ferraço, reforçou que a predominância da agricultura no Estado é feita por pequenos produtores, mas que o objetivo é que se tornem pequenos empresários rurais. “Em nosso Estado há uma predominância do pequeno produtor de base familiar, e estamos trabalhando para transformá-lo em empresário de base familiar. Para isso, o ambiente é motivador, principalmente em função da melhora na remuneração que o setor conquistou”.
Cooperativas - A 2ª Semana do Leite é uma promoção do Sistema OCB-Sescoop/ES em parceria com a Associação dos Criadores e Produtores de Gado de Leite (ACPGLES). O evento conta com a participação de 6 cooperativas de laticínios do Espírito Santo (Cavil, Clac, Colágua, Colamisul, Selita e Veneza). (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/ES)
O presidente da OCB, Marcio Lopes de Freitas, participou da Assembléia Geral Extraordinária da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) realizada nos dias 5 e 6 de junho, em Roma, Itália.
O principal item da pauta foi a alteração do estatuto da entidade que muda a forma de calcular a contribuição das cooperativas e entidades filiadas. “A nova regra deve facilitar a entrada das organizações de representação das cooperativas dos diversos países. Antes, o cálculo era feito sobre o faturamento de todas as cooperativas filiadas, gerando um valor muito alto para a contribuição”, explica Américo Utumi, que faz parte do conselho de administração da ACI e participou da AGE como observador da OCB.
As mudanças aprovadas em Roma já vinham sendo debatidas pelo conselho da ACI há dois anos. No dia anterior à votação, o conselho realizou uma reunião final para aprontar o texto. (Fonte: Ocesp)
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural realizou, nesta terça-feira (10/6), audiência pública para discutir mudanças na legislação tributária da indústria do fumo.
O debate foi proposto pela deputada Jusmari Oliveira. A parlamentar argumenta que é preciso reavaliar a política tributária para o setor, que foi excluído do Supersimples, apesar de ser constituído, em sua maioria, por empresas de pequeno porte.
Ela lembra que a última reforma fiscal acarretou um aumento de 40% da carga tributária do setor e tem prejudicado o crescimento da produção. Jusmari informou que, há algumas décadas, a Bahia, produzia 100 milhões de unidades de charutos e cigarrilhas por ano. Em 2006, saíram das fábricas do estado - o maior produtor do País - apenas 5 milhões de charutos e 13 milhões de cigarrilhas.
Segundo Jusmari, na Bahia, o fumo é cultivado em 37 municípios, e produção anual é de 11 mil toneladas, as quais quase a metade é destinada à exportação. O setor ocupa, no estado, 16 mil trabalhadores nas lavouras de fumo e outros 23 mil na indústria. A deputada Jusmari e o deputado Valdir Colatto, membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) vão solicitar a abertura de uma subcomissão para tratar especialmente dotema.
O Presidente da Cooperativa Agrícola Mista Linha Cereja (Comacel), Mário José Schafer, representou a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Ele fez uma apresentação sobre a importância da cultura do fumo na pequena propriedade e utilizou como exemplo a cultura de fumo feita por seus cooperados.
A Comacel, que conta com 1031 associados, é a única cooperativa que produz fumo aliado a outras culturas no Brasil. Tem um total de produção por safra de 2 mil toneladas. Schafer disse ainda que a Comacel tem planos de introduzir o cultivo agroecológico, para produzir fumo orgânico.
Na próxima sexta-feira (13/6), acontece o Seminário Cooperativo de Habitação. O evento é uma promoção do Sistema Ocergs-Sescoop/RS em parceria com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e a Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo do Rio Grande do Sul (Frencoop/RS).
O evento será na Associação dos Funcionários da Cosulati (Afuco), situada à rua Pedro Bachini Sobrinho, 441, em Capão do Leão (RS). A iniciativa visa promover o debate sobre a importância do cooperativismo Habitacional como estratégia de desenvolvimento no Estado.
O Seminário é gratuito e aberto à comunidade. Interessados em participar devem realizar sua inscrição no local, antes de iniciar o evento. Mais informações no site www.ocergs.com.br, ou pelo e-mail
A Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas), vai realizar a XVI Conferência Regional 22 a 25 de julho em San José, Costa Rica. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freiras, vai presidir os debates que terão como tema central “Responsabilidade Social Cooperativa e Vida Democrática”, com enfoque na melhoria da qualidade de vida da sociedade.
O evento promoverá uma reflexão a respeito da necessidade das cooperativas adquirem maior nível de consciência sobre a responsabilidade social para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa.
A ACI Américas é órgão que defende o interesse das cooperativas na América, promovendo o desenvolvimento e integração. São esperados 700 participantes, entre eles, representantes do cooperativismo da América, expositores e estudiosos e pesquisadores do setor.
Clique aqui e conheça a programação completa do evento.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) vai participar do Seminário Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, que reunirá representantes da agricultura familiar e de organizações governamentais e não-governamentais, até sexta-feira (13/6), em Brasília (DF). A OCB será representada pelo técnico da Gerência de Mercados da, Gustavo Prado, que participa do evento, a partir de amanhã (11/6).
Os participantes farão uma avaliação da implementação da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pnater), os impactos na extensão rural no País após cinco anos de sua criação e debater estratégias para seu aperfeiçoamento.
O seminário é promovido pela Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA). O evento encerra um ciclo de debates iniciado há seis meses e que mobilizou cerca de três mil pessoas em todos os estados do País.
Eixos temáticos - A assistência técnica em pauta no seminário será dividida em cinco eixos temáticos que constam na Pnater. São eles: Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para o desenvolvimento rural sustentável e solidário; instituição da Ater pública, como está funcionando a implementação do novo Sistema Brasileiro Descentralizado de Ater (Sibrater); abordagem da Ater pública, a execução no País; Ater na geração e apropriação de renda; e Ater e a qualificação das políticas públicas.
Programação - A abertura do seminário será hoje às 19h30, no Hotel Nacional, com as presenças do ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel e do secretário da SAF/MDA, Adoniram Sanches Peraci.
Em seguida, será lançado o portal Comunidades da Agricultura Familiar, que transmitirá, ao vivo, pela Internet, todas as atividades do seminário. Na mesma noite, haverá o lançamento da Revista das Redes Temáticas de Ater, um guia explicando as 11 redes existentes hoje.
As Redes Temáticas foram criadas em 2007 para articular organizações governamentais e não-governamentais de Ater e difundir o conhecimento das políticas públicas da SAF/MDA para a formação de agentes de assistência técnica e extensão rural.
"O cooperativismo é um modelo econômico que já está plenamente consolidado no Brasil. Porém, ainda temos alguns desafios, entre os quais, continuar e ampliar o aprimoramento profissional em todos os níveis e intensificar a intercooperação, inclusive internacional, daí a importância do curso que iniciou hoje."
A afirmação foi feita pelo presidente do Sistema OCB-Sescoop/PR, João Paulo Koslovski, ao ministrar palestra na tarde desta segunda-feira (9/6), no Curso de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas. O evento aconteceu na sede do Sistema, em Curitiba (PR).
O cooperativismo brasileiro, presente em 26 estados da Federação e no Distrito Federal, sua força econômica e participação no agronegócio nacional, e a evolução do cooperativismo paranaense foram os assuntos abordados por Koslovski.
Integração - Além de Koslovski, também o presidente do Sistema Fecomércio, Sesc, Sebrae e Senac, Darci Piana, falou aos executivos. Piana destacou a importância do trabalho integrado e ressaltou que a realização do Curso de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas é uma mostra dos resultados que podem surgir quando várias instituições se unem em busca de um mesmo objetivo.
"É uma ação que demandou um planejamento conjunto entre Sebrae e Ocepar/Sescoop e que visa o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro e o aprimoramento profissional dos cooperativistas", disse.
Parceria - O Curso de Formação de Executivos é resultado de uma parceria entre o governo da região de Emília Romagna e as centrais cooperativas locais (Legacoop e Confcooperative), com o governo brasileiro e Sebrae Nacional. Também são parceiros do projeto o Sebrae Paraná e a Ocepar/Sescoop-PR.
A iniciativa faz parte do processo de cooperação Paraná/Emilia Romagna. O primeiro módulo do Programa, que vai até dia 13, tem como tema "O sistema cooperativo italiano, em especial, da Região Emília Romagna: marco legal, organização, dinâmica de mercado e governança".
primeiro módulo, Luigi Vannini, Ricardo Gefter e Cláudio Travaglini. (Fonte: Ocepar)
O presidente da Cooperativa Regional de Eletrificação Teutônia Ltda. (Certel), Egon Édio Hoerlle (foto), ministrou palestra, na noite de ontem (9/6), no município de Encantado (RS), durante o painel “É possível fazermos a nossa parte”. O evento integrou a 2ª Semana do Meio Ambiente, promovida pelo Rádio Encanto AM, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
Em sua palestra Hoerlle relacionou as campanhas ambientais realizadas com estudantes e comunidades desde 1985. Apresentou os programas ambientais da Hidrelétrica Salto Forqueta, com ênfase à reposição pelo sistema agroflorestal. A ação rendeu à Certel o prêmio Cooperativa do Ano 2007, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Revista Globo Rural.
Responsabilidade Socioambiental - “Fiel aos princípios doutrinários do cooperativismo, onde a função social merece destaque especial, a Certel optou em adotar a responsabilidade socioambiental, a fim de contribuir para a construção de uma consciência ecológica já a partir da infância”, enalteceu.
Para Hoerlle, responsabilidade socioambiental é o comprometimento permanente dos empresários em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando, simultaneamente, a qualidade ambiental e a vida de seus colaboradores, famílias, comunidade local e da sociedade como um todo.
“Para que se compreenda a questão ambiental é necessário conhecer duas atitudes e posturas que dividem, filosoficamente, os que se preocupam com o meio ambiente: a Conservação e a Preservação Ambiental”, afirmou.
Reposição pelo Sistema Agroflorestal - A reposição teve o objetivo de corrigir passivos ambientais e melhorar a renda dos agricultores envolvidos, através do plantio consorciado de 154 mil mudas de erva-mate, bracatinga, pinheiro brasileiro e frutíferas nativas em 80 propriedades agrícolas dos municípios de Putinga e São José do Herval.
Hoerlle também mencionou a produção de 225 mil mudas de essências nativas ao ano do viveiro da Certel, destinada a projetos ambientais e de comercialização, e destacou a importância do uso de fontes alternativas de energia, como as pequenas centrais hidrelétricas. (Fonte: Certel)
Na última sexta-feira (6/6), o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB/GO) encerrou o programa de visitas de 2008. Foram abordadas 177 cooperativas goianas para consolidar a terceira edição do Censo do Cooperativismo Goiano.
O raio-x do setor em Goiás traz informações sócio-econômicas das cooperativas registradas no Sistema OCB/SESCOOP-GO. Contém ainda histórico do cooperativismo goiano e gráficos ilustrativos do tamanho e importância do cooperativismo em Goiás e no Brasil. O censo será publicado no início de julho. (Fonte: OCB/GO)
"O presidente do Sistema OCB-Sescoop,
Ele foi também ex-dirigente de vários outros órgãos de representação do cooperativismo de crédito. O velório aconteceu nesta segunda-feira (9/6) no Cemitério Cristo Redentor, em Santo André (SP) e o sepultamento ocorreu às 16 horas, no mesmo local.
Fundador da primeira cooperativa de crédito mútuo do Estado de São Paulo, Thenório também foi presidente da Confederação Brasileira de Cooperativas de Crédito (Confebrás) e vice-presidente da Confederação Latino-americana de Cooperativas de Crédito (Colac). Em março último, Thenório lançou o livro “Credirhodia – Marco Inicial do Cooperativismo de Economia e Crédito Mútuo Paulista”. (Com informações da Ocesp)