Sistema OCB participa de reunião sobre Reforma Tributária na CDESS

O encontro tratou sobre necessidade de um regime específico e justiça tributária para o coop

Participação do Sistema OCB buscou alinhar estratégias que assegurem adequado na regulamentação da Reforma TributáriaParticipação do Sistema OCB buscou alinhar estratégias que assegurem adequado na regulamentação da Reforma TributáriaO presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou nesta quinta-feira (13), da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), sobre a Regulamentação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados. O encontro contou com a presença do deputado Claudio Cajado (BA), membro do Grupo de Trabalho que analisa a medida. O parlamentar detalhou a tramitação e traçou os próximos passos que envolvem a votação do Projeto de Lei Complementar 68/2024. O deputado Reginaldo Lopes (MG), também esteve presente e se colocou à disposição para ouvir aos conselheiros com suas visões, propostas e sugestões para o texto da medida.

A participação do Sistema OCB na reunião teve como objetivo  o debate e a construção de um alinhamento de estratégias para assegurar que o cooperativismo receba um tratamento justo e adequado no âmbito da regulamentação da Reforma, refletindo suas características diferenciadas como modelo de negócios, além de contribuir para um desenvolvimento sustentável e inclusivo.

O presidente Márcio enfatizou que o Sistema OCB trata o tema como prioridade e busca a garantia de que o adequado  tratamento tributário ao ato cooperativo será aplicado. "Nosso modelo societário é singular e gera desenvolvimento para todo o país, com justiça social e distribuição de renda. Temos particularidades societárias que precisam ser respeitadas. Os municípios que contam com a presença de cooperativas, por exemplo, possuem um PIB per capita de R$ 5 mil acima da média brasileira", afirmou.

Ele ressaltou ainda o avanço histórico com a aprovação do texto base da Reforma, em 2023, quando foi reconhecida a necessidade de um regime específico para as cooperativas e a conceituação do ato cooperativo na Constituição Federal. No entanto, o presidente alertou que somente essa aprovação não é suficiente. "Precisamos garantir uma justiça tributária para as coops nos projetos de lei que vão regulamentar as novas normas. O movimento entende que o texto atual não reflete os avanços da Emenda Constitucional 132. É preciso que a redação reconheça a singularidade do nosso modelo de negócios," concluiu.

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