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Lar inova com enzimas em rações e reduz emissões de carbono na avicultura

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2025
Brasil,Internacional
Agropecuário
Não
Lar Cooperativa Agroindustrial
Alimentação Animal, avicultura, Enzimas
COP30
cop30, ODS 2 - Fome zero e agricultura sustentável, ODS 12 - Consumo e produção responsáveis , ODS 13 - Ação contra a mudança global do clima , ODS 15 - Vida terrestre
A Lar Cooperativa Agroindustrial implementou o uso de enzimas nutricionais na formulação de rações para aves de corte. A inovação aumentou a eficiência alimentar e reduziu os custos de produção para os cooperados, ao mesmo tempo em que minimizou o impacto ambiental da atividade, diminuindo a excreção de nutrientes poluentes e a emissão de gases de efeito estufa

Contexto e desafios

Na produção avícola convencional, uma parcela significativa dos nutrientes presentes em ingredientes como milho e farelo de soja não era totalmente absorvida pelas aves. Esse cenário gerava um duplo desafio: por um lado, representava um menor desempenho produtivo e um custo alimentar mais elevado para os produtores. Por outro, trazia impacto ambiental.

Os nutrientes não digeridos, principalmente nitrogênio e fósforo, eram excretados no ambiente, contribuindo para a contaminação do solo e da água. Essa excreção é precursora da emissão de potentes gases de efeito estufa (GEE), como o metano e o óxido nitroso. Além disso, havia a necessidade de suplementar as rações com altas doses de fósforo inorgânico, um recurso mineral finito e de extração com alto impacto ambiental.

Objetivos

Diante desse contexto, a Lar Cooperativa buscou uma solução que aliasse eficiência produtiva e sustentabilidade. O projeto adotou o uso de enzimas exógenas nutricionais (proteases, carboidrases e fitase) na formulação das rações de aves de corte, com os objetivos de aumentar a eficiência alimentar, reduzir os custos de produção e, fundamentalmente, minimizar o impacto ambiental da cadeia de proteína animal.

A iniciativa visava atacar a raiz do problema: diminuir a excreção de nutrientes não digeridos, reduzindo as emissões de GEE e a dependência de insumos finitos, como o fósforo. A meta era clara: produzir mais, com menor custo e menor pegada de carbono, contribuindo diretamente para a mitigação climática e o uso consciente dos recursos naturais.

Desenvolvimento

A estratégia da cooperativa consistiu em incorporar enzimas produzidas industrialmente às formulações de ração, que agem quebrando moléculas complexas e aumentando a digestibilidade de ingredientes como o milho e o farelo de soja.

O processo de implementação incluiu testes em escala piloto para comprovar a eficiência, ajustes nas formulações nutricionais, capacitação de técnicos e nutricionistas e o monitoramento contínuo dos resultados zootécnicos e ambientais.

Financiado com investimento direto da própria Lar, o projeto foi fortalecido por parcerias estratégicas com fornecedores de tecnologia e pelo conhecimento da equipe técnica interna.

Desse modo, a iniciativa beneficia diretamente os cooperados produtores de aves, em especial os pequenos e médios, que obtêm um menor custo por quilo de carne produzida. Indiretamente, alcança consumidores e mercados internacionais, que passam a ter acesso a uma proteína animal produzida de forma mais sustentável.

Resultados e impacto

A adoção das enzimas gerou ganhos concretos e mensuráveis. Economicamente, houve um aumento da eficiência alimentar e a redução do custo de produção para os cooperados. Ambientalmente, o projeto diminuiu a necessidade de suplementação com fósforo inorgânico e evitou a emissão de mais de 650 toneladas de CO2​ equivalente apenas em 2024. Para fins ilustrativos, esse volume equivale ao plantio de milhões de árvores.

Esses resultados consolidaram a competitividade da Lar no mercado global de proteína sustentável. O projeto, portanto, é um exemplo de inovação aplicada à mitigação climática em larga escala, com alto potencial de ser replicado por outras cooperativas e empresas do setor.

A iniciativa demonstra como a aplicação de ciência e tecnologia pode, simultaneamente, reduzir emissões, aumentar a eficiência produtiva e garantir a segurança alimentar de forma sustentável, alinhando-se diretamente aos desafios da agenda climática global.

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