Sicoob Centro-Oeste lança Desafio de Inovação para se aproximar do público jovem

Contexto e desafios
Fundada em 1993, a cooperativa Sicoob Centro-Oeste atua na região centro-oeste do estado de Minas Gerais oferecendo crédito a seus associados por meio de nove agências físicas e uma virtual. Nestes trinta anos a cooperativa cresceu e expandiu seus negócios, incluindo também em seu portfólio produtos digitais.
Com o objetivo de se aproximar de um grupo de clientes potenciais para as contas digitais e de promover o empreendedorismo inovador, a cooperativa lançou em 2018 o evento DISCO - Desafio de Inovação Sicoob Centro-Oeste, uma competição voltada para jovens universitários.
Durante um final de semana, cerca de cem jovens têm a oportunidade de apresentar novas ideias de negócios e formar times para, ao longo de 54 horas, tirar as ideias do papel. Tudo isto é possível com a participação de um time de mentores e palestrantes que orientam e auxiliam os times.
A ideia é estimular a abertura de novos negócios, gerar emprego e renda e desenvolver nos participantes as competências empreendedoras. A competição acontece anualmente e, a cada edição, atinge cerca de 20 mil pessoas, entre participantes, mentores, equipe de voluntários, jurados, familiares e colaboradores dos participantes e a comunidade acadêmica, além das pessoas que acompanham o evento e seus resultados por meio de mídia espontânea.
Desenvolvimento e metodologia
O projeto conta com uma etapa de planejamento que se inicia 90 dias antes da competição. Uma equipe de inovação foi formada por colaboradores do Sicoob para executar e apoiar o projeto, além de solucionar qualquer problema que pudesse surgir.
Na etapa de planejamento, são organizados detalhes como local, estrutura, áudio e vídeo, comunicação, convidados, logística, premiação, regras e alimentação. O projeto utiliza a gamificação de conteúdos, ferramentas ágeis e uma jornada de inovação para que todos cheguem ao resultado esperado.
As inscrições são realizadas por meio da plataforma online de eventos Sympla ou diretamente na cooperativa. A divulgação ocorre nas mídias do Sicoob, como redes sociais, site e jornal, e também por meio de mídia espontânea na imprensa regional.
O próximo passo do desafio é a apresentação das ideias e a eleição das melhores entre elas. A seguir, vem a etapa de desenvolvimento dos times, com mentoria e workshops. Por último, a banca de avaliação premia os três melhores times. Os critérios de julgamento são:
- Capacidade do time de executar a ideia (tirar do papel o máximo possível de ações durante aquele final de semana);
- Apresentação da ideia (comunicação, design da apresentação e argumentos de venda);
- Modelo de negócio (se a ideia é viável e se o time conseguiu validar o modelo de negócio);
Segundo o Sicoob Centro-Oeste, os critérios privilegiam mais as pessoas do que a ideia, ou seja, a ideia pode até mudar de direção (pivotar), mas se o time é forte, haverá poder de execução e sucesso futuro.
Para a cooperativa, o grande legado do projeto é o desenvolvimento nos jovens de competências como criatividade, vendas e resiliência, que são pouco estimuladas nas escolas tradicionais.
Resultados e aprendizados
Segundo dados do Sicoob Centro-Oeste, nove cidades foram envolvidas em cada ano de realização do evento. Um total de 24 novas ideias foram apresentadas a cada edição, das quais dez foram de fato desenvolvidas. Além disso, três novos negócios iniciados em cada edição tiveram continuidade.
Os participantes do Desafio citaram sete competências diferentes que foram aprendidas e desenvolvidas graças à competição. O índice NPS de satisfação médio de cada edição foi de 9,6, em uma escala que vai até 10. Além disso, 100% dos participantes registraram terem conhecido de 3 a 10 pessoas importantes para seu networking.
Do ponto de vista da cooperativa, o Desafio de Inovação abre caminho para uma comunicação mais próxima com os jovens, com uso de redes sociais de forma ativa e aproximação com a universidade local.
CONTATO DA COOPERATIVA
Marco Otávio Ramos de Oliveira - marco.ramos@sicoobcentrooeste.com.br
Você também tem um case ou uma história de sucesso?
Conte-nos sua história
Veja mais

Frimesa é referência na adoção de energia limpa
Região: Sul Categoria: Energias Renováveis Ação: Diversificação da matriz energética com adoção de energias limpas, uso de biogás e energia solar. ODS: Objetivo 7 - Energia acessível e limpa Resultados: O biodigestor de Medianeira tem capacidade de gerar cerca de 8.700 Nm³/dia de biogás, proporcionando economia de R$ 3 milhões por ano. Substituição do gás liquefeito de petróleo (GLP) pelo biogás, o que reduz a emissão de gases poluentes. Ao todo, as energias renováveis já representam mais de 98% de todo o consumo energético da Frimesa.

Sicoob Aracoop financia usina de energia fotovoltaica em Minas Gerais
Regiões: Sudeste e Norte Categoria: Finanças Verdes Ação: Cooperativa de crédito Sicoob Aracoop investe mais de R$ 3,2 milhões e financia Usina de Energia Fotovoltaica da Associação dos Usuários do Projeto Pirapora (AUPPI), em Minas Gerais. ODS: 7 - Energia Limpa e Acessível 11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis Resultados: Mais de 1.100 hectares de culturas diversas com irrigação realizada por energia limpa. A AUPPI se tornou o quinto maior empregador da cidade de Pirapora, no estado de Minas Gerais, gerando cerca de 1.000 empregos diretos e mais de 2.000 em períodos de safra. Em outra iniciativa, passou a obter melhores resultados na preservação da qualidade das águas em uma das mais importantes bacias hidrográficas do estado.

Troca de saberes na floresta
Objetivo: Promover a viabilidade socioeconômica e ambiental da comunidade por meio da geração de renda e da produção de alimentos em sistemas agroflorestais. Resultados: Renda contínua para os cooperados no curto, médio e longo prazos. Garantia de venda dos produtos produzidos. Aumento da sustentabilidade da produção, já que não há necessidade de desmatamento. Recuperação da biodiversidade, fauna e flora, pelo reflorestamento da região. Melhoria no microclima da região. Fim do uso do fogo nos sistemas produtivos. Geração de emprego e qualificação, pois o sistema agroflorestal necessita de mão de obra especializada nos tratos culturais. Adoção de tecnologia que possibilita acesso a instrumentos econômicos, como o pagamento por serviços ambientais e crédito de carbono. Proximidade com a economia circular, com a busca de eficiência na cadeia produtiva e no aproveitamento de resíduos sólidos e líquidos para a produção de fertilizantes.

Projeto MinasCoop Energia incentiva e apoia a transição energética no cooperativismo mineiro
-