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Os produtores rurais brasileiros terão R$ 100 bilhões para financiar a próxima safra. O volume de recursos, um recorde na história do País, faz parte do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 (PAP), lançado nesta segunda-feira (7), em Brasília, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. O valor representa crescimento de 8% em relação ao disponibilizado no ano passado e de 270% ao do ciclo agrícola 2003/2004.
Somado aos recursos destinados à agricultura familiar, o montante fixado pelo governo para a agricultura brasileira será de R$ 116 bilhões. O dinheiro será investido na produção agropecuária do ano agrícola 2010/2011. De acordo com Wagner Rossi, desde 2003, houve aumento de 256% do crédito rural disponível para as agriculturas empresarial e familiar.
“O crescimento de R$ 72,9 bilhões do crédito rural para agricultura comercial, em sete anos, mostra o compromisso do governo federal com o produtor e com o abastecimento alimentar do Brasil e dos cerca de 200 países para onde exportamos”, diz Rossi. “Uma característica marcante deste plano é que, mesmo em um momento de elevação dos juros da economia, nenhum foi majorado para a agricultura, o que representa, portanto, ganho para o produtor”, avalia o ministro.
Segundo Rossi, a ampliação dos recursos veio acompanhada do incentivo à produção sustentável. “O Brasil é referência em sistemas produtivos eficientes, que respeitam o meio ambiente. Prova disso é o fato de termos ampliado a produção de grãos em quase 24 milhões de toneladas, a partir de 2003, enquanto a área plantada cresceu apenas 3,6 milhões de hectares”, completa.
Destaques - Um dos destaques do novo plano é a criação do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que terá R$ 2 bilhões para financiar práticas na lavoura que reduzam a emissão dos gases de efeito estufa, como o Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e a recomposição de áreas de preservação ambiental. Além desse valor, o agricultor que adotar sistemas de plantio direto na palha poderá obter, ainda, 15% a mais do valor do limite dos financiamentos de custeio, o que significa até R$ 2 bilhões adicionais para aplicar na lavoura.
Outra inovação do plano é o lançamento do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que vai destinar R$ 5,65 bilhões exclusivamente para a classe média do campo. E, para ampliar a capacidade de armazenamento nas fazendas, os recursos do Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra) foram dobrados, passando de R$ 500 milhões para R$ 1 bilhão.
Custeio e comercialização - Para financiar o custeio e a comercialização da safra, o governo vai direcionar R$ 75,6 bilhões, 14% a mais que o disponível no ciclo 2009/2010. Deste total, R$ 60,7 bilhões serão financiados a juros controlados (taxas fixas) de, em média, 6,75% ao ano, representando aumento de R$ 6,5 bilhões, comparando com o PAP anterior.
Investimento - Houve ganho de 29% no valor total dos programas de investimento para a safra 2010/2011. São R$ 18 bilhões para estimular, principalmente, o aumento da armazenagem nas propriedades rurais, sistemas produtivos sustentáveis e fortalecimento do médio agricultor.
Apoio à comercialização - Estão programados R$ 5,2 bilhões para apoiar a comercialização da nova safra, valor quase 190% superior ao disponível em 2003, quando foi destinado R$ 1,8 bilhão. Os recursos poderão ser utilizados em instrumentos, como aquisição direta, contratos de opção de venda e pagamento de prêmios para o escoamento do produto a regiões deficitárias. Essas operações reduzem a volatilidade de preços e garantem renda mínima ao produtor.
Seguro rural - Desde 2005, quando o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) foi instituído, seu orçamento subiu de R$ 2,3 milhões para R$ 259,6 milhões, em 2009. Para este ano, estão programados R$ 238,7 milhões e a expectativa do Ministério da Agricultura é liberar crédito suplementar para possibilitar o atendimento integral da demanda por subvenção.
Com o programa, o governo paga parte da apólice do seguro rural, viabilizando o recurso para milhares de produtores. Atualmente, 6,7 milhões de hectares ou 11% da área plantada estão cobertos pelo seguro rural.
Zoneamento agrícola - O número de culturas incluídas no zoneamento agrícola aumentou 344% desde a safra 2004/2005, quando os estudos foram iniciados. Para o ciclo 2010/2011, 40 produtos serão estudados, 25% a mais que o contemplado na safra 2009/2010.
O zoneamento é uma ferramenta importante de gestão de risco, pois indica o melhor período e as regiões mais aptas ao plantio de determinada cultura, reduzindo a exposição a efeitos climáticos adversos e assegurando, pel"
Mecanismos do governo para a comercialização da safra de trigo. Este será um dos assuntos tratados na 27ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno, nesta terça-feira (8/6), no térreo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília (DF). Das 14 às 17h, os representantes do setor devem abordar ainda a unificação dos impostos estaduais incidentes na cadeia produtiva.
Também estará em pauta a logística para transporte e armazenamento; pagamento dos bônus PEP 2009; mecanismos de intervenção do Governo Federal em 2010 e manutenção dos preços mínimos. A Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participará das discussões.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com a intenção de buscar uma representação política atuante e comprometida com o cooperativismo a partir do exercício da cidadania, lançou uma cartilha que enfatiza principalmente a permissão de doação por parte das cooperativas com a entrada em vigor da Lei 12.034, sancionada em setembro do último ano. O objetivo é orientar o setor quanto às possibilidades apresentadas pela nova legislação, contribuindo, assim para o correto exercício da democracia e para a consolidação e o desenvolvimento do Sistema Cooperativista Brasileiro. Denominada "Cooperativismo e Eleições 2010", a publicação foi distribuída às Organizações Estaduais (Oces) do Sistema OCB que, por sua vez, encaminharão as suas cooperativas.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, explica que a nova legislação confere ao setor as mesmas condições de participação no processo de representação política que outras empresas de formas econômicas distintas. "A atitude eleitoral vai além do direito de votar e ser votado, é verdadeiro ato cívico. O poder emana do povo, logo, as pessoas devem sim se organizar e discutir para escolher melhor os seus líderes e lhes dar condições para que se tornem candidatos aptos a disputar uma posição no cenário político do País", enfatiza Freitas.
A publicação, que foi coordenada pela Assessoria Parlamentar da OCB, é formada por 18 páginas e um texto leve com ilustrações que permitem uma leitura clara e objetiva a respeito do assunto.
Cooperativismo - O setor atua em 13 ramos de atividades econômicas, reunindo 7.261 cooperativas, 8,2 milhões de associados e 274.190 empregados. Sua atuação acontece tanto no meio rural quanto urbano. O setor responde por 5,39% do PIB brasileiro e por uma movimentação econômico-financeira de R$ 88,5 bilhões.
Na manhã desta quarta-feira (2/6), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, recebeu a visita do novo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Moreira Mendes. Durante o encontro, Mendes, que também é o representante do Ramo Agropecuário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), ressaltou a importância do alinhamento entre o Sistema Cooperativista e setor agropecuário brasileiro.
Freitas destacou que o estreitamento nas relações entre Frencoop e FPA garante o desenvolvimento dos setores cooperativista e agropecuário no Congresso Nacional, permitindo maior desempenho na tramitação de matérias de interesse das Frentes. “A gestão de Moreira Mendes representa a continuidade da parceria entre Frencoop e FPA, o que significa o crescimento do ramo agropecuário em sua totalidade”, salienta Freitas.
Na última semana, em solenidade realizada em Brasília (DF), o deputado federal Valdir Colatto transmitiu o cargo de presidente da FPA do Congresso Nacional ao deputado Moreira Mendes. Desta forma, o parlamentar terá mandato de 1 ano na Frente, que hoje é integrada por 234 deputados e 33 senadores, com um total de 267 nomes.
Mesa- Como secretário-geral e coordenador-político da FPA, permanecem os deputados Marcos Montes e Moacir Micheletto, enquanto que o deputado Valdir Colatto se torna o vice-presidente. Como representantes regionais, permaneceram os deputados Duarte Nogueira, pela região Sudeste, Luis Carlos Heinze, pela região Sul, Homero Pereira, pela região Centro-Oeste e Giovanni Queiroz, pela região Norte.
"A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com sede em Brasília (DF), estarão em recesso no período de 3 a 6 de junho. As atividades retornam normalmente no dia 7, próxima segunda-feira.
"O Ramo Infraestrutura é composto por cooperativas que atendem direta e prioritariamente o seu quadro social com serviços essenciais, como energia e telefonia. O segmento está contemplado no Prêmio Cooperativa do Ano 2010, promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Editora Globo e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Esta sétima edição traz algumas novidades para o ramo: com a modernização do Prêmio, desta vez o segmento terá as categorias "gestão para a qualidade" e "desenvolvimento sustentável".
As inscrições estão abertas até vinte e seis de julho pelo portal Brasil Cooperativo. A premiação mostra à sociedade as iniciativas de sucesso desenvolvidas em cooperativas de todo o País e ressalta os valores e princípios do cooperativismo.
Na edição de 2009, a Cooperativa de Infraestrutura e Eletrificação Rural de Palotina (Cerpa) venceu a categoria Gestão Profissional com o projeto Qualificar é Proteger. A Cooperativa Regional de Eletrificação Teutônia Ltda. (Certel) foi a outra vencedora do Ramo Infraestrutura em 2009, desta vez pela categoria Responsabilidade Social. O projeto vencedor foi Programa Reeducação Alimentar, que já resultou em benefícios para os participantes.
Os presidentes das unidades vencedoras concederam entrevista à RádioCoop, abordando os resultados dos projetos vencedores entre os cooperados. Clique aqui para ouvir
Para mais informações e efetivação da inscrição clique aqui
O Plano Safra 2010/11 deve ser anunciado na próxima semana pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) espera, entre outras coisas, maior volume de crédito, taxas de juros mais acessíveis e menos burocratização. “Para manter a trajetória de crescimento do setor agropecuário, das exportações, e da geração de empregos no campo, há a necessidade de R$ 140 bilhões para o crédito de custeio, comercialização e investimento”, avalia o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
“O produtor tem dificuldades de acesso ao crédito. Existe um processo burocrático para liberação dos recursos e exigências de garantias que precisam ser revistas. Em função do endividamento, muitos tem suas garantias já comprometidas. Foi justamente o que aconteceu com os recursos destinados ao Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro). Esperamos, em virtude disso, contar com esse crédito não utilizado para rodar a nova safra”, complementa.
Segundo o presidente da OCB, a liberação das garantias excedentes aos valores, visando acesso a novos créditos, seria uma alternativa. “O mesmo poderia ser feito em relação às garantias hipotecárias nas dívidas transferidas ao Tesouro Nacional na proporção do percentual já pago”, diz.
Márcio Lopes de Freitas também a ressalta a necessidade de se reduzir as taxas de juros de crédito rural de custeio. “É preciso, pelo menos, sair de 6,75% para 5,75% ao ano”, diz.
Na próxima quarta-feira, 9 de junho, a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) promove o workshop “Desafios e Expectativas do Ramo Trabalho – Gestão 2010 a 2014”, na sede da Uniodonto do Brasil, em São Paulo. O evento pretende apresentar propostas de organização do ramo e definir – em conjunto com os dirigentes – estratégias para a construção de apoio político, técnico, de formação profissional, promoção social e de monitoramento e desenvolvimento de cooperativas.
O workshop marcará a apresentação oficial da nova diretora do ramo trabalho, Nanci Ramos. “Também apresentaremos os produtos e serviços do Sescoop/SP e as formas de solicitação das ações educativas que oferecemos”, ressalta a consultora do ramo trabalho do Sistema Ocesp, Iradélia Silva.
Representação política – No workshop também haverá espaço para diálogo sobre a escolha dos candidatos a deputado estadual e federal a serem apoiados pelo cooperativismo nas eleições de outubro deste ano. A Ocesp ressalta que a eleição de candidatos comprometidos com as cooperativas é fundamental para reverter ou minimizar situações adversas presentes no cotidiano do cooperativismo.
Workshop “Desafios e Expectativas do Ramo Trabalho – Gestão 2010 a 2014”
Data: 9 de junho de 2010
Local: Uniodonto do Brasil
Horário: das 9 âs 11h30.
Público: Dirigentes de cooperativas registradas na Ocesp
Clique aqui para se inscrever. Mais informações: (11) 3146-6287.
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O governo brasileiro analisará, na semana que vem, pedido encaminhado pela Argentina, pelo Uruguai e pelo Paraguai – os demais integrantes do Mercosul – para aumentar a tarifa externa comum (TEC) sobre importações de trigo provenientes de fora do bloco comercial. A informação foi divulgada pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, durante coletiva na Embaixada do Brasil em Buenos Aires.
Segundo Rossi, que se reuniu na capital argentina com o colega Julián Dominguez, os três sócios do Brasil no Mercosul pedem que a TEC incidente sobre as importações de trigo seja aumentada dos atuais 10% para 35%. No ano passado, a Argentina forneceu 3 milhões de toneladas de trigo ao Brasil e afirma que continuará atendendo às necessidades do mercado brasileiro neste ano. O aumento da TEC seria uma maneira de evitar a concorrência com fornecedores europeus de trigo.
A partir de outubro, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira de trigo deverá alcançar 5 milhões de toneladas. A Rússia e a Ucrânia, disse o ministro Rossi, já apresentaram proposta para vender mais 5 milhões de toneladas, completando as necessidades brasileiras do produto, mas o Brasil deverá privilegiar as vendas de seu sócio argentino no Mercosul.
A dúvida em relação ao assunto é sobre a capacidade da Argentina de concretizar a venda dessas 5 toneladas de trigo, isso porque a Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou recentemente que o país terá área plantada de 4,2 milhões de toneladas, em consequência da seca mais grave que atingiu o campo nos últimos 70 anos.
O governo argentino, por sua vez, prevê que a área plantada com trigo chegará, pelo menos, a 10 milhões de toneladas. Em tese, isso significa que haverá trigo suficiente para vender ao Brasil. Wagner Rossi disse que o governo ouvirá produtores do Rio Grande do Sul e do Paraná antes de tomar qualquer decisão sobre o pedido de aumento da tarifa externa comum referente ao trigo vigente no Mercosul.
Outro assunto tratado pelos dois ministros foi o problema representado pela possível imposição de barreiras argentinas contra a importação de alimentos industrializados do Brasil e da Europa. Uma determinação apenas verbal do secretário do Comércio Interior, Guilhermo Moreno, estabeleceu que tais barreiras entrariam em vigor no dia de hoje (1º) para proteger a indústria argentina que trabalha com produtos similares.
Não há uma proibição oficial das importações desse tipo de produto, mas empresários brasileiros informaram, recentemente, que houve queda nos pedidos de supermercadistas argentinos. Wagner Rossi afirmou que, "até onde foi informado", esse quadro já começou a ser revertido.
Durante sua rápida visita a Buenos Aires, Rossi e o colega argentino, Julián Domínguez, acertaram o cumprimento de uma rotina envolvendo encontros trimestrais em Brasília e em Buenos Aires, para troca de informações estratégicas que permitam buscar oportunidades no mercado internacional.
Juntos, Brasil e Argentina são, por exemplo, os maiores produtores mundiais de soja, ultrapassando inclusive os Estados Unidos. A partir dessa posição privilegiada, os dois países e outras nações sul-americanas querem marcar presença no mercado internacional. (Fonte: Agência Brasil)
Chamada pública busca fornecedores de alimentos para merenda
As prefeituras de São Paulo e Belo Horizonte abriram Chamada Pública para aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar. Os produtos serão destinados à alimentação escolar, conforme determina a Lei 11.947/2009 e a Resolução 38 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). As cooperativas que tiverem interesse em oferecer seus produtos à merenda de escolas poderão acessar um hotsite com informações sobre o Programa Alimentação Escolar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A iniciativa faz parte de um plano estratégico de articulação da agricultura familiar para o mercado de alimentação escolar dentro do espectro da Lei nº 11.947.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) é uma das instituições apoiadora da iniciativa e considera muito importante a participação das cooperativas. A lei determina que no mínimo 30% dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Escolar (FNDE) sejam destinados à aquisição dos produtos provenientes da agricultura familiar para utilização na alimentação escolar. De acordo com a Lei, a aquisição será realizada com a dispensa de processo licitatório, desde que os preços sejam compatíveis com os de mercado e que atendam às exigências do controle de qualidade.
Mais informações: Camila Marques - Coordenação de Comercialização
DGRAV/SAF/MDA - (61) 2020-0606
Clique aqui e acesse o Edital da Alimentação Escolar de Belo Horizonte e ou aqui para acessar o edital de São Paulo
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federa realizou hoje (1/6) audiência pública para debater o zoneamento agroecológico (ZAE) da cana-de-açúcar. Representantes do governo e de entidades do setor que participaram do encontro citaram a importância da proposta de zoneamento agroecológico da cana contido no Projeto de Lei (PL) 6.077/2009, cujo objetivo é ampliar a área plantada com a cultura visando à produção do etanol, sem destruição de áreas florestadas, especialmente a floresta amazônica.
O diretor de Zoneamento Territorial do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Ricardo Visetin, disse ter convicção de que a produção de biocombustível representa uma grande oportunidade econômica e de mudança da matriz energética do país. De acordo com Visetin, a proposta de zoneamento agroecológico da cana é fundamental para o crescimento do setor, pois tem impacto sobre toda a cadeia produtiva.
“Evitar desmatamento, proteger a nossa biodiversidade e evitar que a produção de etanol venha a representar impacto na produção de alimentos foram os norteadores para a elaboração desse projeto, que assegura ao Brasil todas as salvaguardas que fazem com que o nosso etanol seja carimbado com esse zoneamento, uma espécie de passaporte verde”, explicou o representante do MMA.
Segundo Visetin, mesmo com a exclusão de algumas áreas para cultivo da cana-de-açúcar (Amazônia, Pantanal e bacia do Alto Paraguai), o país ainda disporá de cerca de 60 milhões de hectares para plantio da cultura, visando à produção de biocombustíveis.
Já o chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente, Celso Vainer Manzatto, explicou aos ouvintes como foi o processo de elaboração do Decreto 6961/2009, que originou o PL 6.077/2009, do Executivo. Segundo Manzatto, o tema foi amplamente discutido por diversas instituições do governo e do setor rural, as quais orientaram uma pesquisa que apontou premissas e diretrizes para a expansão da área de cultivo da cana-de-açúcar e para o zoneamento agroecológico da cultura.
O representante da Embrapa lembrou que, entre as restrições ambientais previstas no projeto, está a queima da lavoura, como método pré-colheita, nas áreas mecanizáveis. Ele ressaltou que o projeto vai proporcionar novos desafios para o país, como a exclusão do plantio de cana em áreas do Bioma Amazônia, Pantanal e da Bacia do Alto Paraguai e a diminuição da competição entre as culturas de produção de etanol e as culturas de produção de alimentos. Manzatto explicou ainda que a definição de áreas proibidas para cultivo a cana-de-açúcar não vale para terras já plantadas.
Já o especialista em recuperação de áreas degradadas e monitoramento de reflorestamento do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), João Baptista Ferraz, observou que a recomposição de uma terra desmatada pode ser feita em até quatro anos, se adequadamente realizada. No entanto, frisou, "se feita de forma errada, pode continuar degradada até 25 anos depois". Por isso, o representante do Inpa defendeu que o projeto preveja monitoramento constante das propriedades.
Ferraz considerou o projeto inconsistente no que se refere aos benefícios da substituição da queima e colheita manual por colheita mecanizada, processo que gera prejuízos ao solo e custos extras ao produtor. O representante do Inpa também sugeriu medidas complementares para a devida avaliação da qualidade do solo.
O pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária, João dos Santos Vila da Silva, sugeriu que se faça uma análise do impacto sobre a mão-de-obra que deixará de ser utilizada em detrimento da mecanização da colheita. “A mecanização vai afetar bastante o emprego no setor” observou.
O senador Valter Pereira, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e presidente da CRA, destacou vários pontos positivos do projeto, como a redução da emissão de gás carbônico, especialmente pelo fim das queimadas e ampliação da mecanização da colheita. O encontro, que foi realizado a partir de requerimento do senador, contou com a presença da Assessoria Parlamentar (Aspar) e da Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Tema foi pauta de entrevista da RádioCoop para o OCB No Congresso. Clique aqui para ouvir. (Com informações da Agência Senado).
Um dos maiores polos importadores da China, a província de Tianjin, poderá estreitar as relações com o Brasil na aquisição de alimentos in natura e industrializados. O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Gerardo Fontelles, recebeu, nesta terça-feira (1º/6), o vice-prefeito daquela região, Dongliang Yang, para tratar de interesses comuns entre os dois países.
Dongliang explicou que, há alguns anos, a municipalidade de Tianjin – terceira maior da China - tem relações com o Brasil, em especial, como importadora de minério de ferro. Segundo o vice-prefeito, além de aumentar a compra de alimentos, a ideia é aprender com a experiência brasileira, tendo em vista que a produção agrícola representa menos de 2% naquela província.
“Os governos centrais do Brasil e da China já têm acordos, mas temos interesse em manter relação direta com as províncias, o que pode estreitar ainda mais esse intercâmbio”, destacou Fontelles. O secretário apresentou, ainda, os planos de crescimento do Brasil na área agrícola, a partir do aumento da demanda de países como a China, maior comprador da soja nacional, e os projetos de infraestrutura para escoamento da produção. (Fonte: Mapa)
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) está reivindicando do governo federal o pagamento de R$ 98 milhões referentes à comercialização de trigo e milho, realizada em operações de Aquisições do Governo Federal (AGF), dentro da Política de Garantia do Preço Mínimo (PGPM). “Desse montante, R$ 82 milhões, ou seja, 84%, devem ser pagos para as cooperativas paranaenses”, informa o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra.
Ainda de acordo com ele, são recursos que devem ser destinados à quitação de débitos pendentes da venda de trigo e milho adquiridos desde o ano passado pelo governo federal e que se encontram nos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Além disso, o setor está pleiteando a agilização do pagamento dos prêmios dos leilões de trigo realizados a partir de outubro de 2009 na modalidade Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), que somam cerca de R$ 200 milhões.
Ofício – Em virtude da demora no pagamento dessas operações, a Ocepar encaminhou um ofício ao Ministério do Planejamento, nesta segunda-feira (31/5), solicitando o apoio do ministro Paulo Bernardo para que os recursos sejam disponibilizados pelo governo federal. No documento, o presidente da entidade, João Paulo Koslovski, ressalta que, apesar da safra recorde de 146 milhões de toneladas de grãos que o país está produzindo na safra 2009/10, os preços de alguns produtos estão deprimidos, especialmente os do milho e do trigo, exigindo forte intervenção do governo federal em favor dos produtores rurais para garantir preços mínimos.
Entretanto, de acordo com informações da Conab, os recursos empenhados para pagamento de R$ 24,4 milhões em AGF de milho e de R$ 72,2 milhões em AGF de trigo não estão disponíveis na superintendência da Companhia do Paraná.
“Além disso, há demora na liberação dos recursos do prêmio dos leilões de PEP. O excesso de documentos exigidos dificulta a sua conferência por parte dos técnicos da Conab e, ao mesmo tempo, retardam a comprovação das operações por parte dos arrematantes. Estima-se que, até o momento, apenas 10% dos prêmios foram pagos no Estado do Paraná”, afirma o presidente da Ocepar no ofício. (Fonte: Ocepar)
Gerenciar dados sobre as ações do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) é uma das metas da Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (GEADG). E para facilitar o controle das informações foi elaborado um modelo de relatório quadrimestral que será implantado, em caráter piloto, nos estados de Goiás, Espírito Santo, Ceará e Amazonas.
Segundo a gerente responsável pela implantação do relatório, Andrea Sayar, a iniciativa tem como objetivo alimentar a base de dados das atividades das áreas finalisticas da instituição, ou seja, monitoramento, formação profissional e promoção social. A iniciativa contou com o apoio da Assessoria de Planejamento da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Assessoria de Gestão Estratégica e Auditoria e Controle do Sescoop
Andrea acredita que “essa ferramenta será um avanço no processo de gestão de indicadores relevantes ao Sistema e vai proporcionar ao Sescoop uma maior valorização e visibilidade ao ambiente cooperativista”, diz a gestora.
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Fernanda Bompancom agências
SÃO PAULO - A última parcela das operações pelo Banco Central (BC) de empréstimos a bancos nacionais, retirados das reservas internacionais do Brasil, informou, ontem, o BC. Para economistas, é mais um sinal de que a economia brasileira está em ótima fase, podendo ter como consequência o aumento de investimentos no País.
O economista e diretor da corretora Nunes & Grossi Seguros, Keyton Pedreira, afirma que a notícia sobre a liquidação dos empréstimos do BC apresenta apenas "bônus e não ônus". "As reservas internacionais foram recompostas, mas, em função do montante de empréstimos [US$ 10,9 bilhões], as concessões não devem afetar o cenário econômico, como influenciar no câmbio, por exemplo. O resultado é mais psicológico, isto é, o mercado avalia que as empresas reagiram bem pelo fato da liquidação se dar antes mesmo do vencimento e o quadro possibilita elevar investimentos", argumenta.
Com base em nota divulgada pelo BC, os empréstimos foram concedidos entre outubro de 2008 e abril do ano passado, cujo foco era elevar a liquidez do mercado financeiro e o adequado funcionamento da economia brasileira durante a recente crise financeira internacional.
Durante aquele período foram realizados 11 leilões, que resultaram em 137 contratos de empréstimos com 31 instituições financeiras nacionais.
De acordo com analistas, os empréstimos concedidos pelo BC foram importantes não só para os bancos, a fim de restabelecer a própria liquidez em moeda estrangeira - um dos principais impactos da crise internacional -, como também possibilitaram que as instituições financeiras tivessem condições para liberar empréstimos a exportadores e pagamento de compromissos externos por empresas não financeiras. Segundo a nota, dentro do montante, as operações possibilitaram o financiamento de mais de 12.500 contratos de adiantamento de exportação e de 197 contratos de outras modalidades.
"A ausência de demanda por novos empréstimos a partir do segundo semestre de 2009 e a liquidação antecipada de grande parte dos valores emprestados demonstraram a força da economia brasileira na superação dos impactos sofridos como consequência da crise financeira internacional", diz o texto.
Para Pedreira, é mais uma comprovação da rápida retomada do Brasil depois da crise, como também mais um fator para deixar o País em destaque no cenário internacional.
Na nota, o BC não informa o valor da última parcela que foi liquidada, mas, na semana passada, o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, havia informado que restavam apenas US$ 1 milhão para retornar ao caixa das reservas internacionais brasileiras. Na sexta-feira, as reservas brasileiras fecharam em US$ 249,054 bilhões, com queda de US$ 351 milhões ante os US$ 249,405 bilhões do dia anterior.
Economia brasileira
Segundo o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o País já retirou grande parte das medidas de incentivo à economia, realizadas durante a crise financeira. Meirelles disse que o fato do Comitê de Política Monetária (Copom) ter elevado a taxa básica de juros (Selic) de 8,75% para 9,50% ao ano demonstra uma fase estável da política monetária.
"O Brasil mostrou como reagir à crise", afirmou Meirelles durante evento em São Paulo, acrescentando que uma política com austeridade e estímulo fiscais (redução do IPI), assim com controle inflacionário, além do câmbio flutuante foram importantes para o País estar bem posicionado perante o cenário mundial.
O presidente do BC disse também que as expectativas de inflação do mercado nos últimos anos foram ancoradas como resultado da correta implementação do Regime de Metas de Inflação no Brasil. Em sua apresentação no evento em São Paulo, Meirelles citou, entre outros números, a expectativa arredondada de crescimento do PIB em 2010 (6,5%) observada na pesquisa Focus e também a projeção de 7,1% para taxa de desemprego em 2010, resultado do cálculo com ajuste sazonal a partir da taxa de desemprego divulgada pelo IBGE em março (7,6% sem ajuste).
O presidente da autoridade monetária considerou, ainda, positivo o debate sobre a necessidade de o BC operar com total independência do governo. Ele comentou que é positivo o fato de esse tipo de debate ser levantado pelos pré-candidatos à Presidência da República (Dilma Rousseff, do PT, e José Serra, do PSDB) .
"É necessário debater mesmo, já que isso também vem acontecendo em todo o mundo, como por exemplo, na Inglaterra, onde estive recentemente", disse.
Meirelles afirmou também que está de olho no que vem acontecendo nos Estados Unidos e nos países da zona do euro.
"É objeto de preocupação para todos. Vamos observar detalhadamente para ver a duração e qual será a real dimensão dos ef"
A estrutura do cooperativismo de crédito brasileiro e as experiências do segmento nos países da América Latina e Caribe são o destaque do seminário internacional "Educação Financeira e Microfinanças" que está acontecendo em Assunção, no Paraguai, até amanhã (1/6). "O Brasil é destaque em governança, em representação, regulação, supervisão, organização e crescimento. Porém, em microfinanças e microcrédito, temos muito a aprender com países como a Colômbia, Equador, Bolívia e Paraguai", avaliou Sílvio Giusti, gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), logo após sua apresentação, na manhã desta segunda-feira (31/5).
O assunto é destaque no Boletim OCB da RádioCoop, nesta semana, além das inscrições para o Prêmio Cooperativa do Ano 2010, que estão abertas até 26 de julho e as comemorações do Dia Internacional do Cooperativismo, marcada para três de julho. O Sistema OCB-Sescoop promoverá uma exposição sobre o tema e também sobre os 40 anos da OCB, no hall da taquigrafia, na Câmara dos Deputados, de 28 de junho a nove de julho. Clique aqui para ouvir o Boletim OCB desta semana
Parlamentares da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados e representantes das entidades do setor agropecuário reúnem-se na próxima terça-feira (1/6), às 15h30, com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Gerardo Fontelles, para discutir o problema do endividamento agrícola. No encontro, agendado a pedido do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), as lideranças do setor agrícola vão buscar um novo acordo com condições para todos os produtores pagarem suas operações. A Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (Gemerc/OCB), Evandro Ninaut, vai participar das discussões.
Heinze ressalta que o assunto não pode ser tratado regionalmente como o Executivo tem feito, pois o problema atinge o Brasil inteiro. Ele arescenta que o setor não precisa de uma grande renegociação e sim que o governo e os bancos crieem condições para a liquidação dos custeios alongados das safras 2003/2004; 2004/2005 e 2005/2006 e dos investimentos que vencem neste ano.
"Sob a coordenação do presidente da Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais (Fecoop/Sulene), Orlando Colavope, foi realizada na última quinta-feira (27/5) a Assembléia Geral Ordinária (AGO) da federação, em Maceió (AL). Entre os assuntos tratados estavam as novas ações estratégicas para promover o movimento sindical dentro do cooperativismo e a avaliação das ações planejadas até o momento.
A respeito do papel do sindicalismo dentro da filosofia cooperativista, Colavolpe fez questão de ressaltar que o objetivo é um só: omover a sustentação do sistema cooperativista. O sindicalismo no Brasil possui hoje poder de decisão. Precisamos aprimorar e aperfeiçoar nosso sistema sindical gerando benefícios para todos os participantes”, destacou.
Durante as deliberações da AGO foi indicado o nome do presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), Ronaldo Scucato, para assumir a presidência da Federação, tendo em vista o afastamento do seu atual presidente, Orlando Colavolpe. Scucato atuará à frente da Fecoop/Sulene até o próximo ano, quando deverá haver nova eleição.
Segundo o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL), Marcos Rocha, entre as estratégias tratadas está um levantamento do quadro social para que cada unidade sindical trabalhe de acordo com a realidade de seu estado. “Com esse levantamento fidedigno, conheceremos as particularidades de cada cooperativa filiada, facilitando a atuação conforme características próprias”, ressaltou Rocha.
Também participaram da reunião a superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Alagoas (Sescoop/AL), Márcia Túlia Pêssoa, o assessor jurídico da OCB/AL, João Carlos Ramiro, o presidente e o superintendente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Espírito Santo (OCB/ES), Esthério S. Calnago e Carlos André Santos, respectivamente, os superintendentes do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Geci Pungan, da Bahia, José Alberto Batista, de Minas Gerais, Willian Bicalho (MG), além de Roberto Viana Cardoso e Paulo Roberto Cardoso, também do Estado de Minas Gerais.
"As cooperativas de crédito de livre admissão poderão, a partir de agora, atuar em áreas com mais de 2 milhões de habitantes. A permissão vem com a Resolução nº 3.859 do Conselho Monetário Nacional (CMN), aprovada em reunião do colegiado, nesta quinta-feira (27/5), e publicada hoje (28/5), no Diário Oficial da União. Antes da resolução, essa atuação ficava restrita a municípios com população inferior a 2 milhões.
Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a decisão do CMN permitirá a um número maior de brasileiros o acesso ao crédito mais barato. “Com isso, as cooperativas de crédito poderão oferecer seus serviços e benefícios a mais pessoas, principalmente nos grandes centros urbanos, com um atendimento personalizado e taxas de juros mais acessíveis”, diz.
A Resolução também traz a permissão para associação de estudantes de cursos superiores de áreas afins correlatas ao tipo de cooperativa e reforça a possibilidade de prestação de serviços para entes do poder público federal, estadual e municipal. Na nova norma não há previsão de exigência de municípios limítrofes para a atuação das cooperativas de livre admissão. Além disso, ela reforça o sentido da estruturação sistêmica e papéis das Centrais e Confederações e promove o fortalecimento dos mecanismos e princípios de governança.
“Essa resolução veio substituir antiga Resolução 3.442/2007. Ela promove e fortalece o ambiente legal conquistado pela Lei Complementar nº 130/09 e permite atuações cada vez mais voltadas para o desenvolvimento e crescimento do cooperativismo de crédito no país”, avalia Freitas.
Durante o período de construção da nova norma o Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco) apresentou ao Banco Central do Brasil sugestões para a composição da resolução e as considerações do segmento.
Cooperativas de livre admissão – Elas podem ser formadas por qualquer tipo de pessoa física e praticamente todos os tipos de pessoa jurídica, independente de sua atividade econômica.
Para acessar o conteúdo da Resolução 3.859/10 do CMN, clique aqui.
Clique aqui e confira o quadro comparativo - Resoluções 3859 e 3442 cooperativas crédito.
As cooperativas de crédito de livre admissão poderão, a partir de agora, atuar em áreas com mais de 2 milhões de habitantes. A permissão vem com a Resolução nº 3.859 do Conselho Monetário Nacional (CMN), aprovada em reunião do colegiado, nesta quinta-feira (27/5), e publicada hoje (28/5), no Diário Oficial da União. Antes da resolução, essa atuação ficava restrita a municípios com população inferior a 2 milhões.
Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a decisão do CMN permitirá a um número maior de brasileiros o acesso ao crédito mais barato. “Com isso, as cooperativas de crédito poderão oferecer seus serviços e benefícios a mais pessoas, principalmente nos grandes centros urbanos, com um atendimento personalizado e taxas de juros mais acessíveis”, diz.
A Resolução também traz a permissão para associação de estudantes de cursos superiores de áreas afins correlatas ao tipo de cooperativa e reforça a possibilidade de prestação de serviços para entes do poder público federal, estadual e municipal. Na nova norma não há previsão de exigência de municípios limítrofes para a atuação das cooperativas de livre admissão. Além disso, ela reforça o sentido da estruturação sistêmica e papéis das Centrais e Confederações e promove o fortalecimento dos mecanismos e princípios de governança.
“Essa resolução veio substituir antiga Resolução 3.442/2007. Ela promove e fortalece o ambiente legal conquistado pela Lei Complementar nº 130/09 e permite atuações cada vez mais voltadas para o desenvolvimento e crescimento do cooperativismo de crédito no país”, avalia Freitas.
Durante o período de construção da nova norma o Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco) apresentou ao Banco Central do Brasil sugestões para a composição da resolução e as considerações do segmento.
Cooperativas de livre admissão – Elas podem ser formadas por qualquer tipo de pessoa física e praticamente todos os tipos de pessoa jurídica, independente de sua atividade econômica.
Para acessar o conteúdo da Resolução 3.859/10 do CMN, clique aqui.