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Em comemoração à semana do Meio Ambiente o Projeto Xambiart reuniu 200 crianças nesta sexta-feira, 07, em Xambioá (TO) para participarem do “Campeonato Verde”, uma competição que uniu futebol e conscientização ambiental. Ao todo foram seis times participantes.
O projeto teve o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP) na entrega dos kits e logística do evento.
A competição contou com a parceria da Secretaria de Meio Ambiente da cidade e os presentes participaram de atividades lúdicas sobre desenvolvimento sustentável, além de dialogar sobre a importância da preservação ambiental para o futuro do País e das novas gerações.
A celebração do Dia de Cooperar (Dia C) acontece em um mês e as cooperativas brasileiras, junto com as unidades estaduais do Sistema OCB, estão a todo vapor preparando um super evento para comemorar os 10 anos da maior iniciativa de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas no país.
Segundo a gerente geral do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Karla Oliveira, as ideias das cooperativas já conquistaram o reconhecimento da ONU, ultrapassam a casa dos 10 milhões de atendimentos e já percorreram centenas de municípios brasileiros. Confira!
Qual a expectativa para a celebração deste ano?
Nossa expectativa é a mais positiva possível. Já temos confirmadas ações a serem realizadas simultaneamente em cerca de 400 cidades brasileiras. O que pretendemos é repetir o sucesso dos anos anteriores. Vale lembrar que o Dia de Cooperar é um movimento de ações realizadas por cooperativas ao longo de todo o ano e, assim, o que acontece no sábado, dia 6 de julho, é a celebração dessas ações. Nossa intenção é chamar a atenção da sociedade, mostrando o compromisso das cooperativas com a transformação socioeconômica dos lugares onde elas estão localizadas. Para nós, cooperar é cuidar das pessoas que estão à nossa volta.
Quais os números do Dia C?
O Dia C é um grande movimento nacional de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas, com o irrestrito apoio do Sistema OCB e de suas unidades estaduais, e faz parte da agenda estratégica do cooperativismo brasileiro.
A ideia surgiu em Minas Gerais, há 10 anos, e está alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, objetivando a erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030. Todos os anos, cerca de 1,5 mil cooperativas beneficiam mais de dois milhões de pessoas, por meio do trabalho de quase 121 mil voluntários.
Ah, vale destacar também o seguinte: se considerarmos desde os 10 anos do Dia C, já tivemos mais 7,7 mil iniciativas e mais de 10 milhões de atendimentos. As ações do Dia de Cooperar já alcançaram 1/5 dos municípios brasileiros.
Qual a importância de se estar alinhado aos ODS da ONU?
Estarmos alinhados aos ODS é essencial, pois nos mostra que fazemos parte de um movimento muito maior – global – por meio do qual, as pessoas que já descobriram o potencial transformador das atitudes simples se empenham em construir um mundo cada vez mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos.
Um levantamento interno mostrou que cada ação realizada pelas cooperativas brasileiras está vinculada a pelo menos um ODS e isso nos enche de orgulho, já que mostra, mais uma vez, o compromisso das cooperativas em assumir seu protagonismo nesse processo de transformação social.
Vale destacar que a própria ONU já reconheceu a atuação das cooperativas brasileiras. Em julho do ano passado, o Sistema ONU no Brasil, por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) assinou um memorando de entendimento com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O objetivo foi a assegurar a possibilidade de desenvolvimento conjunto de iniciativas ainda mais abrangentes e com amplo impacto social.
Ah, e esse documento foi assinado depois de várias manifestações da própria ONU sobre as ações das nossas cooperativas. Em julho de 2017, por exemplo, os resultados do Dia C foram apresentados na assembleia geral da ONU, em Nova Iorque. Então, o olhar da ONU sobre o que as cooperativas realizam aqui no Brasil é fundamental para chancelar nosso esforço de contribuir com a erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030.
Como motivar as cooperativas as estarem sempre engajadas?
Esse é, na verdade, o nosso grande desafio: engajar cada vez mais, um número maior de cooperativas nesse movimento. É muito importante que as cooperativas tenham em mente que elas é que fazem o Dia C acontecer, de fato. Nós, tanto da Unidade Nacional, quanto das unidades estaduais estimulamos as ações por meio da distribuição de materiais e da divulgação das ações, mas quem idealiza e mobiliza voluntários e parceiros é a cooperativa.
Poderia citar algum exemplo de transformação ocorrida graças ao Dia C?
Temos vários exemplos de transformação social, sim. Pessoalmente, gosto muito de contar a história de uma moradora de rua, em São Luís (MA), que após receber o apoio de uma cooperativa passou de assistida a voluntária. Graças a ação de desenvolvimento humano, essa mulher conseguiu poupar dinheiro e, assim, colocar o filho dela na escola. A ação de uma cooperativa mudou a realidade de uma família e isso tem muito valor.
Além dessa, há inúmeras ações que mudam a vida das pessoas, em especial a de jovens em situação vulnerável. Por exemplo: já documentamos as aulas de balés oferecidas à população indígena de Roraima, as aulas de música para crianças e adolescentes no Rio de Janeiro, aulas de atividades esportivas em Mato Grosso do Sul, enfim, muita transformação.
Temos também idosos que voltaram a enxergar após cirurgias de catarata realizadas por uma cooperativa, durante um grande mutirão de voluntários; há, ainda, projetos voltados à inserção social de detentos e diversas ações de recuperação de áreas degradadas, limpeza de rios, praias e orlas.
Nós temos, inclusive, uma revista que está na sexta edição que retrata bem esses exemplos. As edições podem ser baixadas diretamente do site do Dia C (clique aqui). Como será possível ver, de Norte a Sul do país, temos inúmeros exemplos de que cooperar por um mundo melhor vale muito a pena.
Brasília (3/6/19) – A extração da loteria federal do dia 6 de julho homenageará o Dia de Cooperar (Dia C). A Caixa Econômica Federal é um dos parceiros do movimento realizado pelas cooperativas brasileiras e, pelo terceiro ano consecutivo, divulga a marca para todo o país, mostrando que também acredita no papel transformador das atitudes simples.
Segundo a Caixa, o bilhete começou a ser distribuído nas casas lotéricas de todo o país na semana passada e já podem ser adquiridos. O prêmio principal da extração nº 5.403-8 é no valor de R$ 500 mil. No total, 100 mil bilhetes concorrem aos prêmios. O sorteio dos números da sorte ocorre a partir das 19h do dia 6 de julho, quando as cooperativas celebram o Dia C e, também, o Dia Internacional do Cooperativismo – efeméride que ocorre em mais de 100 países simultaneamente, no primeiro sábado dos meses de julho.
SOBRE O DIA C
O Dia C é um grande movimento nacional de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas, com o irrestrito apoio do Sistema OCB e de suas unidades estaduais, e faz parte da agenda estratégica do cooperativismo brasileiro. A ideia surgiu em Minas Gerais, há 10 anos, e está alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, objetivando a erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030. Todos os anos, cerca de 1,5 mil cooperativas beneficiam mais de dois milhões de pessoas, por meio do trabalho de quase 121 mil voluntários.
Repetindo o sucesso da primeira edição do Dia de Cooperar, realizada no ano passado, a Cooperativa de Trabalho Especializada em Serviço – CTES ofereceu, no dia 13 de abril, aos moradores da cidade de Barra, localizada a 675km de Salvador, uma gama de serviços voltados para saúde e o bem estar.
A população pôde se beneficiar com serviços de aferição de pressão e de glicemia, maquiagem e manicure e, além disso, prestigiar apresentações culturais locais, como o da Fundação de Capoeira “Eu Negro”, do mestre Jocilon e professor Moisés, com sua percussão, e da orquestra de violões “Lira Musical Deolindo Lima”, formada por músicos adolescentes. O espaço também ficou aberto para que cooperados e populares mostrassem seus dons artísticos, cantando músicas regionais e de MPB, em clima de alegria e descontração.
Outras ações de promoção social estão dentro do planejamento da CTES para esse ano, conforme relatou Maiana de Oliveira, Gerente Contábil da CTES. “Temos a certeza que a sustentabilidade e o bem estar dos nossos cooperados e da população da cidade na qual a cooperativa atua são de grande valor”, disse.
As cooperativas brasileiras estão engajadas para colocar em prática o sétimo princípio do cooperativismo – interesse pela comunidade - e com a CTES não tem sido diferente, pois tem feito ações para contribuir com o desenvolvimento sustentável das comunidades.
Para cada ato voluntário de doação de sangue até quatro vidas são salvas. Apesar da equação parecer simples, os desafios ainda são grandes, principalmente na sensibilização e fidelização de novos doadores, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 1,8% da população doa sangue com regularidade. O percentual ainda é baixo se comparado com índice ideal estimado pela própria OMS, de 3 a 5% da população, para suprir as necessidades de sangue e outros componentes sanguíneos de um país.
Para reverter essa estatística, as cooperativas agropecuárias de Luís Eduardo Magalhães: Cooperfarms (Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia), Unibahia (Sociedade Cooperativa Unibahia) e Cooproeste (Cooperativa Agropecuária do Oeste da Bahia), a de crédito, Sicredi MS/TO, e a de transporte, Cootransf (Cooperativa de Transporte São Francisco), renovaram nesta quarta-feira (28), durante a feira Bahia Farm Show, mais este compromisso com a comunidade regional. Com o apoio institucional da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) e da prefeitura municipal de Luís Eduardo Magalhães, o segmento cooperativista fez o lançamento da campanha de doação de sangue e cadastro de medula óssea: Doar Faz Bem.
Este é o terceiro ano consecutivo que as cooperativas abraçam a causa, que integra o programa nacional Dia de Cooperar Dia C - uma agenda estratégica do cooperativismo brasileiro com o objetivo de executar a responsabilidade social, colocando em prática os valores e os princípios cooperativistas por meio de ações voluntárias. Na Bahia, o Dia C tem o apoio e incentivo do Sistema OCEB.
Em 2018, o Doar Faz Bem coletou 350 bolsas de sangue, um acréscimo de 100 bolsas em relação à campanha anterior. Para este ano, a meta é atingir 500 bolsas, entre os dias 17 a 20 de setembro de 2019. Segundo o presidente da Cooperfarms, Marcelo Kappes, o Dia C reforça o compromisso das cooperativas por uma sociedade mais justa e com melhores oportunidades para todos. “Essa campanha de doação de sangue converge com os objetivos do cooperativismo que é unir pessoas, de estar próximo e de fazer o bem”, defendeu ele.
Para a coordenadora da Hemorrede da Fundação Hemoba, Letícia de Freitas Santos, a iniciativa é “um ato de solidariedade que proporcionará a manutenção e o atendimento das demandas de hemocomponentes do oeste baiano e regiões circunvizinhas”, disse. Segunda ela, as características etnológicas da população do oeste diferem das demais do Estado e isso é uma vantagem, pois “a população da região favorece a coleta de grupos diferentes com tipos sanguíneos negativos e raros, que podem abastecer a nossa rede estadual”, detalhou Letícia.
Para o secretário de saúde de Luís Eduardo Magalhães, que de antemão já confirmou o apoio da pasta na execução da campanha, a ação é uma atitude nobre, pois tem a missão de salvar vidas. “Aqui em Luís Eduardo Magalhães temos sempre dificuldade de realizar cirurgias e procedimentos devido à falta de sangue, muitas vezes, indo buscar em Barreiras para que o paciente não entre em óbito. Essa é uma ação muito nobre, eu só posso dar os parabéns por todo esse projeto e o envolvimento de todos”, destacou o secretário.
Brasília (22/5/19) – Cuidar das pessoas e preservar os recursos naturais. Essas são, sem dúvida, razões que tornam as cooperativas empresas ímpares quando o assunto é sustentabilidade. Graças à sua natureza essencial, pautada em princípios e valores universais, o movimento cooperativista brasileiro mostra que transformar uma realidade exige apenas dar o primeiro passo.
Um dos casos de sucesso é a Unimed Fortaleza que estruturou um premiado programa de responsabilidade socioambiental (RSA). Para Verbena Medeiros, coordenadora das ações de RSA da cooperativa médica, o consumidor da atualidade mudou e as organizações precisam estar atentas para continuar no mercado.
A Unimed Fortaleza tem como objetivo principal atuar, fortalecer e disseminar uma política de gestão empresarial sustentável por meio dos princípios do cooperativismo de forma íntegra e responsável junto aos seus públicos internos e externos. E, por meio de suas ações de RSA, atua na gestão social, gestão ambiental e gestão estratégica da cooperativa, alinhada com a Política Nacional do Sistema Unimed.
Segundo Verbena, o cliente moderno quer não apenas consumir os produtos de uma marca, mas se relacionar com ela. Confira a entrevista abaixo:
O conceito de sustentabilidade é bem maior do que imaginamos. Poderia nos dizer o que esse termo significa, considerando o ambiente empresarial?
A sustentabilidade, nesse recorte, é uma forma de gestão estratégica focada em todos os stakeholders, inclusive colaboradores e cooperados, que possa gerar ações e projetos que contemplem a perenidade da organização, sem impactar, negativamente, os recursos naturais e as comunidades do entorno da cooperativa.
Ou seja, a sustentabilidade empresarial, tem o objetivo de fortalecer a imagem da instituição. Além disso, enxergo esse conceito como algo que promove empresas mais enxutas, mais rápidas e que, ao mesmo tempo, balizadas, responsáveis e que possuem uma governança corporativa forte.
Então, o mercado valoriza muito isso. Hoje, é fundamental que as organizações, cooperativas, estejam atentas às questões da sustentabilidade. Quando falamos sobre esse assunto, parece que nos referimos apenas a projetos de consumo consciente, mas não é só isso. A sustentabilidade envolve todas as partes envolvidas.
Como as cooperativas que ainda não têm um projeto ou departamento estruturado para tratar dessa questão podem começar?
Entendo que, quando a empresa é uma cooperativa, ela já traz princípios e valores que fazem parte da sustentabilidade. O que as lideranças precisam é perceber isso. Quer um exemplo? O modelo de gestão das cooperativas traz em si questões ligadas à economia solidária, mais justa, fraterna e responsável.
Então, a partir do momento que a gente fortalece esses princípios e os anuncia, é possível inspirar, motivar, convocar, chamar parcerias e participar da construção de novos conceitos. Para mim, a sustentabilidade empresarial exige uma atitude de gestão, focada em conscientizar, mobilizar, inspirar. Nós necessitamos fortalecer a crença de que já somos um movimento sustentável.
E qual a vantagem de disseminar a sustentabilidade dentro da cooperativa?
Quando fazemos parte de uma organização na qual todos estejam envolvidos com o propósito da sustentabilidade, não é necessário falar o tempo todo o que precisa ser feito. Por si só, o colaborador ou cooperado já faz aquilo. É natural agir com responsabilidade, consciência e ética.
Uma das coisas mais valorizadas hoje é o conceito de estar presente naquilo que fazemos. Isso significa estar aberto, atento, ser cuidadoso e ter prazer. Precisamos de pessoas que sintam prazer no que faz diariamente.
Parece ideológico, mas isso é muito real quando os princípios e valores são colocados em prática pelos líderes. Por isso é necessário que os cooperados elejam, como seus representantes, aqueles que são capazes de materializar o pensamento coletivo que tem a “cara” da cooperativa. Mesmo com os princípios universais, cada cooperativa precisa ter o seu jeito, sua identidade, uma alma!
Quando falamos em sustentabilidade, logo outro conceito vem à mente: o valor compartilhado. Poderia comentar?
Essa questão é muito interessante, porque o mundo de hoje gira em torno de causas e sentimentos. As pessoas têm buscado um conceito que vai além do produto. Por exemplo, a empresa Natura coloca em seus produtos a palavra natural e, sempre que compramos um sabonete dessa marca, levamos para casa a certeza de consumir o que é saudável, concentrado, socialmente justo e ambientalmente correto. Esses são valores que mudam a marca.
Não dá para produzir apenas para vender. O que o consumidor quer é saber quem você é, como é o processo de produção, quais os valores da cooperativa. Não se trata mais de entregar um produto ou serviço, mas um conceito, uma causa. O consumidor de hoje toma para si a causa da cooperativa/empresa que melhor representa sua visão de mundo. No mercado da atualidade há espaço para incoerência. É preciso acreditar, fazer e mostrar.
Essa questão do valor compartilhado é uma dessas causas. É preciso dar sentido ao que é vendido. As pessoas precisam acreditar no seu motivo de vender um produto ou um serviço. Essas ‘costuras’ precisam ser feitas para se manter no mercado. Quando se faz isso, o melhor divulgador da marca será, além dos cooperados e empregados, os clientes. Serão advogados orgulhosos da marca.
Gestores das cooperativas de recifenses participaram, nos dias 21 e 22 de maio, de uma capacitação voltada exclusivamente para o desenvolvimento de projetos sociais. O encontro substituiu os tradicionais lançamentos do movimento Dia de Cooperar e fez com que os participantes entrassem numa imersão com foco em metodologia de projetos, planejamento, critérios de avaliação, referências e critérios de análises. A novidade fez com que os representantes das cooperativas colocassem a mão na massa e, durante o treinamento, desenvolvessem os possíveis projetos que irão desenvolver nos próximos anos.
Guiado por Sérgio Cordioli, moderador de processos participativos, o encontro foi dividido em tópicos capazes de orientar quem quer realizar um projeto de responsabilidade social de forma correta. ‘‘A elaboração de projetos é parte integral das estratégias de organizações que buscam o sucesso. Por este motivo, uma iniciativa social deve ser encarada como uma etapa da empresa e precisa de um planejamento bem definido, a partir de um cronograma com orçamento detalhado, monitoria, prestação de contas e claro, avaliação’’, ponderou Cordioli no início do programa.
O conteúdo da oficina foi trabalhado desde a base do planejamento de projetos até os principais critérios que devem ser adotados em avaliações. Na ocasião, os participantes também foram orientados a partir do processo metodológico. O treinamento pontuou a importância de uma estrutura técnica – como a definição do nome do projeto e as instituições envolvidas -, como também a necessidade de um bom referencial teórico para subsidiar as iniciativas que serão realizadas.
Segundo Madalena Nascimento, analista de desenvolvimento de cooperativas do Sescoop/PE, a ideia de realizar um lançamento neste formato foi com o objetivo de alertar as cooperativas sobre a necessidade de que sejam realizados projetos com continuidade. ‘‘Nos últimos anos realizamos diversas ações pontuais e precisamos mudar essa realidade o quanto antes. Trazer essas cooperativas para uma imersão como essa é investir no futuro dos projetos que queremos’’, comentou Madalena.
E os resultados não poderiam ser mais satisfatórios. Ao todo, os participantes conseguiram idealizar, durante o curso, cerca de dez projetos estruturados e saíram motivados para continuar os trabalhos. Como é o caso de Missisley Batista, coordenadora do Dia de Cooperar na cooperativa de transporte Coopertranscabo. A coordenadora trouxe para discussão uma realidade latente no município de Cabo do Santo Agostinho, distante 41km de Recife. Lá, mais da metade das mulheres não possui um trabalho formal e, por este motivo, surgiu a ideia de executar um projeto que auxilie essas mulheres a terem algum tipo de renda. ‘‘A proposta inicial é a de realizar cursos de artesanato para mulheres entre 35 e 60 anos para que elas consigam gerar renda mesmo estando em casa. Mesmo com o projeto na cabeça, ainda não sabíamos a forma de colocar essa proposta de uma forma profissional e esses dias de curso foram fundamentais para saber formatar um projeto. Saio daqui com a base do projeto pronta e quero colocar em prática o quanto antes’’, salientou a cooperadora.
Nos dias 23 e 24 de maio, a mesma oficina foi aplicada para cooperativas da cidade de Petrolina, a 712km da capital do estado. ‘‘Ao levar o curso para a cidade no interior do estado, o Sescoop/PE demonstra a preocupação em fazer com que todas as cooperativas pernambucanas possam aprender a executar iniciativas duradouras e assim, apoiar todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU’’, finalizou a analista Madalena.
Durante o evento de lançamento do Dia C no Ceará, realizado em Fortaleza, na última sexta-feira, 4, as cooperativas cearenses foram homenageadas por todo o trabalho que realizam em prol das comunidades do estado. No encontro, o presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Nogueiro, pontou que o cuidado com a sociedade é importante para potencializar o crescimento também da cooperativa. ‘‘Parabenizo todos que se empenham fortemente nessa missão de cooperar. Nossa trajetória prova que estamos no caminho certo’’, afirmou o presidente. Além disso, os presentes tiveram acesso aos dados que celebram os dez anos de existência do movimento.
Para falar sobre o impacto das iniciativas executadas nos últimos anos, o encontro foi marcado pela palestra sobre desenvolvimento sustentável e o papel das cooperativas no cenário atual realizado pela analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop Nacional, Vanessa Pacheco. ‘‘O trabalho feito pelas cooperativas têm apresentado o nosso potencial de transformação. Quantas pessoas têm acesso à saúde, bancos e financiamentos por conta das cooperativas? São um bilhão de pessoas ligadas ao cooperativismo no mundo. Nós realmente fazemos a diferença e é por isso que precisamos bater no peito e falar de tudo o que fazemos’’, comemorou a analista.
E os representantes de cooperativas saíram do evento empolgados para desenvolver ainda mais iniciativas. David Rocha, por exemplo, gerente executivo da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Ceará (COOPANEST), esteve presente no encontro e apresentou o projeto que representou o estado na edição 2018 da Revista Dia de Cooperar. “É bastante desafiador abraçar os ODS. Quando escolhemos participar do projeto que leva mutirões de cirurgia de catarata para a população já sabíamos que o trabalho seria grande, mas também compensatório. E é realmente isso que temos vivido. O agradecimento dos pacientes e a oportunidade de fazermos algo voluntário com a nossa profissão já prova que o que fazemos surte efeito na comunidade’’, afirmou. Ao final do encontro, a Unidade Estadual deu a missão aos presentes para que esses se empenhem em realizar mais iniciativas contínuas em e possam, assim, atestar a força do cooperativismo cearense para todo o Brasil.
Os funcionários do Sistema OCB/MT, das três casas que compõem a Organização: OCB/MT, SESCOOP/MT e I.COOP – participaram do lançamento do Dia de Cooperar 2019, conhecido também como o Dia C. Um dos maiores movimentos de voluntariado do Brasil, que começou em 2009 em Minas Gerais e se espalhou pelo país em 2013, com um projeto piloto para 8 Estados, incluindo Mato Grosso.
“Digo sempre que o Dia C veio para mostrar a essência das cooperativas junto às comunidades onde estão inseridas. Afinal, o Dia de Cooperar é ligado a comunidade. Buscamos sempre a integração, com ações que transformam, que dão bons exemplos e despertam a cidadania”, disse o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho.
Depois de servido um café da manhã coletivo, a analista de Formação Profissional e Promoção Social do Sescoop/MT, Karla Verônica da Silva, apresentou o Programa do Dia C à equipe, seus objetivos e o kit de materiais que está sendo enviado às cooperativas para apoiar as atividades dos voluntários. Karla também fez um resgaste das ações realizadas pelos funcionários do Sistema OCB/MT nos últimos seis anos e anunciou que “este ano nós também vamos realizar nossa ação de voluntariado, uma ação que vamos definir juntos”.
O superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti, ressaltou que este ano a Organização optou, mais uma vez, “evidenciar o que as cooperativas fazem em sua comunidade, pois elas são as protagonistas desse processo de execução das ações voluntárias em suas comunidades”.
Mazzotti lembrou, que “na fase inicial, nos dois primeiros anos, o Sistema OCB/MT promoveu a chamada celebração, que acontece sempre no primeiro sábado de julho, mas após uma avalição vimos que havia pouca participação da comunidade e alto custo. A decisão foi a de apoiar as iniciativas das cooperativas e celebrar juntos com algumas delas, sempre em municípios diferentes. Vamos manter esta linha, pois foi constatado de que Mato Grosso é o segundo Estado mais lembrado, com as ações do Dia C”.
Ficou definido que será traçado um plano de ação, com diferentes iniciativas para serem realizadas pela equipe do Sistema OCB/MT.
‘‘O último ODS é, em minha opinião, um que merece maior destaque em debates como esse. O ODS 17 fala sobre alianças e nós só conseguiremos alcançar todas os metas impostas pela agenda 2030 da ONU se firmarmos parcerias concretas com aqueles que podem solucionar problemas conosco’’. Foi com esse pensamento que Graciela Fernandez, presidente da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas) iniciou sua participação na mesa redonda ‘‘Cooperativas e Parcerias para a implementação dos ODS’’, durante o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo. Para a líder cooperativista uruguaia, cooperativas precisam fortalecer suas ligações para que práticas sustentáveis sejam implementadas e tenham sucesso em âmbito global.
E é como um case de sucesso da aplicação do ODS 17 que a cooperativa Sicoob Creditapiranga, do município de Itapiranga, localizado no extremo-oeste de Santa Catarina, se destaca. Mesmo antes de a agenda 2030 da ONU ser lançada, a cooperativa já trabalhava em prol da construção de parcerias eficazes para implementar práticas sustentáveis na comunidade em que está inserida. Desde 2014 a cooperativa realiza o Programa Cooperjovem, que tem o objetivo de disseminar a cultura da cooperação com base nos princípios e valores do cooperativismo, a partir de atividades educativas em várias escolas públicas da região.
Atualmente, o programa está implementado nas 11 escolas de ensino fundamental do município e atende cerca 2500 alunos. ‘‘O que viabiliza a existência deste projeto são as parcerias. Começamos com o Sescoop, que repassa as orientações e fornece capacitação. Depois temos o alcance da cooperativa, que oferece parte da equipe e dá os subsídios necessários para execução, depois a secretaria municipal de educação e a prefeitura. E por fim, as escolas, alunos e comunidade que são o ponto central de atuação desse programa’’, pontuou Gilvane Kern, gerente de comunicação e marketing do Sicoob Creditapiranga.
A educação colaborativa proposta nas escolas conta com o apoio de mais de 200 professores e as temáticas abordadas durante a execução do Cooperjovem surgem a partir do contato direto com a comunidade. ‘‘A escola promove entrevistas com pais e com a comunidade e aí define quais são os desafios a serem vencidos na escola em questão. Esses desafios vão desde o desenvolvimento na escrita e leitura dos alunos até melhorias que precisam ser feitas em espaços dos colégios. É uma rede de parceria que conta com o apoio de 7,5 mil pessoas trabalhando no propósito de melhorar a comunidade’’, pondera Kern.
Um pouco de história
O sucesso da implementação do programa realizado há quase cinco anos pode ter relação direta com a fundação da cooperativa em 1932. A instituição, uma das mais antigas de Santa Catarina, surgiu junto com o município de Itapiranga, criado em 1926. Com os propósitos de reter economias locais e desenvolver a comunidade, a cooperativa foi crucial para auxiliar as pessoas a conseguirem empréstimos para compras de terras na cidade. Desta forma, toda a cidade foi construída com base na cooperação e na parceria. Portanto, hospitais, igrejas, praças e salões comunitários foram erguidos pelos moradores que doavam seu tempo e trabalho em prol do bem de todos.
Após 87 anos, a Sicoob Creditapiranga já possui mais de 21 mil associados. Para Kern, esse é um número expressivo que representa a forte atuação da cooperativa. ‘‘O mais significativo é perceber que dos 26 mil habitantes dos três municípios mais próximos, 74% é ligado diretamente ao nosso trabalho. Conseguimos fazer muito mais em prol do social visto que nossa cooperativa tem uma entrada de mercado muito grande’’, comemora o gerente de comunicação. Ainda, segundo ele, as instituições do município são sempre parceiras da cooperativa e isso facilita a apresentação e a inclusão de diversos projetos locais. ‘‘Dificilmente um município vizinho se nega a fazer uma parceria com uma cooperativa com tanto alcance e influência. Nossa obrigação é aproveitar o espaço que temos para fechar mais parcerias e trabalhar em outras frentes’’, finalizou. A iniciativa foi nacionalmente premiada na categoria Cooperjovem do prêmio SomosCoop em 2018.
O objetivo de instigar os participantes a buscarem mais parcerias deu certo. Ao final da mesa redonda, Jair Piovesan, presidente do Sicredi Espumoso do Rio Grande do Sul, pontuou a importância de as cooperativas se unirem em prol de projetos como esse. ‘‘Uma belíssima atuação como essa precisa ser expandida. Sei que minha cooperativa pode contribuir para alcançar mais parcerias e saio daqui motivado para dar continuidade à essa articulação’’, concluiu o participante.
O 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo trouxe em sua programação o workshop Colaboração e Cooperação. Iniciado na quarta-feira (8/5), o encontro apresentou aos participantes novas técnicas de mercado, onde o cooperativismo pode gerar lucro com uma consciência coletiva e, assim, buscar impactos positivos no cenário global, com maior abertura comercial, mas mantendo o foco nas relações entre colaboradores, mercado e clientes.
A temática do impacto da transformação digital e social tem sido um tema debatido com frequência por quem está diretamente no mercado. E Este assunto foi um dos destaques do workshop, que teve Pedro Mello e Mauro Peres, ambos da Reset – especialistas em treinamentos sobre gestão de vendas e Open Leaders Organization, como palestrantes.
‘‘A gestão colaborativa surgiu em oposição aos modelos tradicionais, cuja a figura do líder está relacionada ao poder e ao conhecimento como uma forma de hierarquia linear. Neste tipo de gerenciamento, todos os setores de uma empresa compartilham responsabilidades para o sucesso do negócio. Em um ambiente colaborativo, todos são incentivados a aplicarem suas ideias e talentos em prol de um conjunto’’, afirmou Pedro Mello.
E é aí que além de garantir o desenvolvimento social da comunidade na qual está inserida, a cooperativa pode se transformar constantemente ao se apoderar de ferramentas que facilitam o dia a dia de acesso à serviços, seja através de aplicativos ou soluções móveis. Segundo Pedro, inovar é levar em conta o pensamento criativo e os novos processos para melhorar os resultados que se deve oferecer aos clientes. ‘‘Em momentos de crise, a inovação se torna uma vantagem competitiva e coloca o gestor à frente do mercado na volta do crescimento econômico”.
Para ele, a transformação não exige muito para ocorrer. “As organizações têm uma maneira equivocada de acreditar que grandes feitos vão trazer resultados grandiosos e não é necessariamente desse jeito. Toda transformação começa de uma forma muito significativa e particular, pautada na construção de um ambiente seguro e de confiança para os colaboradores que, só assim, podem colaborar mais. São pequenas intervenções capazes de gerar grandes mudanças. Colaboradores mais motivados e confiantes implementam coisas rápidas, práticas e o índice de cooperação é muito mais eficaz”, disse o especialista.
GESTÃO COLABORATIVA
Junto com um ambiente dinâmico e criativo, o colaborativo é a nova forma de gerir negócios. A gestão colaborativa foi o tema abordado na segunda parte do workshop, apresentado por Mauro Peres, nesta quinta-feira (9), e abordou os pilares para o desenvolvimento de uma geração de empresas focadas em alcançar a excelência na gestão.
“Estamos vivendo a terceira grande revolução histórica. Primeiro foi a agricultura e a revolução industrial, agora a revolução tecnológica demanda um foco maior das empresas e necessita que elas sintam e ouçam seus clientes. Atualmente, o mundo gira muito rápido e as empresas precisam se adaptar a esse novo momento mercadológico. Uma coisa é certa: o momento é decisivo para que organizações pensem em pessoas, retenham talentos e incentivem os colaboradores. Em ambientes colaborativos, onde todos falam a mesma língua, os resultados finais são muitos mais positivos que a de empresas que continuam insistindo em um modelo antigo e ultrapassado”, afirmou Peres.
O Congresso Brasileiro de Cooperativismo ainda debate outros temas como os métodos de comunicação interna e externa, mudanças políticas e econômicas, os desafios de cativar novas gerações e desenvolver novas lideranças, entre outros.
Ricardo Vandré, ainda criança, descobriu o quanto a timidez o atrapalhava. Entre frustrações escolares e diversos psicólogos o, hoje, ator e palestrante descobriu na atuação uma ferramenta de convivência social. Ao dividir parte de suas experiências da infância, Vandré explicou como se mostrar vulnerável é uma maneira de estabelecer uma ligação de confiança durante o primeiro dia do 14º Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), realizado entre 8 e 10 de maio, em Brasília.
Entre os conceitos compartilhados pelo palestrante durante a atividade interativa, estavam os pilares para uma construção de confiança: a voluntariedade e a vulnerabilidade. “Se mostrar vulnerável é uma maneira de se apresentar simples e igual. Dessa forma, conseguimos quebrar a individualidade presente no mundo atual”, destacou.
Conforme a evolução digital ultrapassa as telas dos smartphones e torna seres cada vez mais privados, as cooperativas andam no contrafluxo. “O cooperativismo prova que relações interpessoais podem evoluir para um modelo de negócio sustentável e estruturado. Utilizar de uma organização estabelecida na confiança entre os colaboradores é uma maneira de mostrar a face desse modelo”, explicou Ricardo.
Para a gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sescoop, Geane Ferreira, o potencial cooperativista é baseado na boa relação entre os cooperados. “A sustentabilidade de uma cooperativa parte do princípio de uma boa relação com as pessoas que a cercam. Seja do interesse com as comunidades ou até mesmo de um bom relacionamento entre as equipes de trabalho. A partir do momento em que desenvolvemos a empatia e nos colocamos no lugar do outro, conseguimos identificar as vulnerabilidades. Será mudando a maneira de olhar e pensar que nos tornaremos ainda mais igualitários e plurais”, frisou Geane.
RESPONSABILIDADE
Os participantes têm aprovado o evento e, ainda, dizem-se mais comprometidos com o cooperativismo do futuro. “Saber da responsabilidade que temos neste congresso nos torna cientes de que somos capazes de mudar. Como cooperativista, sinto-me honrada em fazer parte desse movimento em um momento tão importante”, avalia a presidente da Coopcafa, Nadjanécia Santos, que, pela primeira vez, expõe as rapaduras e o açúcar produzido na cooperativa, em um evento de alcance nacional. Para conferir os produtos da Coopcafa e muitos outros, vindos de cooperativas de todas as partes do país, visite o estande do movimento Somoscoop, ao lado do auditório principal.
Transformar o mundo por meio de atitudes simples, profundas e sustentáveis. Esta foi a mensagem transmitida pelo Sistema Ocese a representantes de cooperativas sergipanas na manhã de sábado, 4 de maio, durante o lançamento do Dia de Cooperar 2019 – Dia C. O evento estimulou o desenvolvimento de iniciativas contínuas e também familiarizou os cooperativistas do estado com a proposta estabelecida para este ano, quando o movimento completará 10 anos de existência.
Entusiasta do movimento, o presidente do Sistema Ocese, João Teles de Melo Filho, deu as boas-vindas aos representantes das cooperativas e os convocou a participarem da celebração do Dia C em 2019, que será comemorado pelo segundo ano consecutivo no povoado de Colônia Treze, no município de Lagartos. “Estreitamos as relações com cooperativas de todo o estado com o propósito de promover ações ainda mais brilhantes e eficazes do que no ano passado. A cooperação é um vetor de mudança e eu não tenho dúvidas que o Dia C deste ano fará a diferença na rotina de muitas pessoas”, assegurou Teles.
O Dia de Cooperar foi abraçado pelas cooperativas sergipanas e, gradativamente, tem comprovado ser fundamental para comunidades de todo o estado. Uma boa perspectiva pode ser concluída ao olhar os números do ano passado, quando aproximadamente 1,4 mil voluntários conseguiram beneficiar quase 22,3 mil pessoas, por meio de 27 iniciativas, entre pontuais e contínuas.
Os números foram apresentados pela analista de promoção social do Sescoop Nacional, Vanessa Pacheco, que também compartilhou as principais conquistas da primeira década do movimento, desde a concepção no estado de Minas Gerais, até os mais recentes reconhecimentos do movimento na Organizações das Nações Unidas.
Vanessa apresentou, ainda, uma lista de iniciativas que estão fazendo a diferença na rotina de inúmeras comunidades distribuídas pelo Brasil afora. “Não é a Vanessa, não é a Unidade Nacional que faz o Dia C acontecer. São vocês, cooperativas, que realmente fazem essa transformação. Temos que ser a mudança que desejamos ver no mundo”, comentou a analista, referindo-se a reflexão imposta pelo pacifista indiano, Mahatma Gandhi.
A programação do lançamento também apresentou a palestra Cooperativismo e Desenvolvimento Sustentável, conduzida pelo engenheiro agrônomo Ainor Francisco Lotério. Ele partilhou um pouco da sua experiência como cooperativista, em Santa Catarina, e estimulou os sergipanos a fortalecerem os princípios do cooperativismo e a promoverem ações que causem impacto social e ambiental nas comunidades em que estão inseridos. “O seu coração bate o tempo todo sem que você precise mandar. Esse função define bem o que é o voluntariado”, disse.
Ainor palestrante utilizou-se de exemplos para incentivar a prática da cooperação. O caso dos 33 mineradores chilenos que, em 2010, ficaram soterrados por 69 dias no Chile foi um deles. O palestrante ressaltou a importância da cooperação internacional que trabalhou dia e noite na tentativa de resgatar os homens presos enquanto suas famílias, amigos e milhões de pessoas ao redor do mundo aguardavam ansiosamente por qualquer sinal de esperança. “A união foi responsável por tirar cada minerador da mina. Atitudes simples fazem a diferença. Mas, elas precisam ser profundas para conseguirmos promover o mínimo de transformação”, analisou.
Os incentivos animaram, ainda mais, Aroldo Costa Monteiro, presidente da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro Sul de Sergipe (Cercos), localizada a 60 km de Aracaju, próxima da região em que será celebrado o Dia C, em 6 de julho. A cooperativa distribui energia elétrica em povoados da região e é considerada uma das maiores no Estado de Sergipe, beneficiando mais de 6 mil famílias. “O Dia C nos mostrou a importância de desenvolvermos iniciativas voluntárias em nossa comunidade. São pessoas que realmente precisam muito e nós queremos contribuir para a melhoria de vida de cada uma delas. Temos grandes parcerias e, a partir de agora, vamos fortalecer a intercooperação para promover uma celebração mais bonita, animada e efetiva do que no ano passado”, concluiu Monteiro.
Na última sexta-feira, 3 de maio, o Sistema OCB/MT, através do Sescoop/MT, lançou oficialmente a edição 2019 do Dia de Cooperar. O evento foi realizado no Centro de Eventos Pantanal e contou com a presença de diversas cooperativas do estado que puderam participar de uma programação voltada para o apoio na construção e elaboração de projetos. Em 2018, mais de 113 mil de pessoas foram beneficiadas com iniciativas transformadoras que ocorreram em 88 cidades. Durante todo o ano passado, cerca de 6 mil voluntários se empenharam em fazer parte do processo de construção de um Estado mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos, mostrando que as atitudes simples são motoras de grandes resultados. E a ideia é que esses números sejam ainda maiores em 2019.
Adair Mazzotti, superintendente do Sistema OCB/MT, foi o responsável por abrir o evento e reforçou a importância e o alcance do movimento desde seu início no estado. ‘‘Depois de mais de cinco anos da execução do Dia C no estado podemos nos orgulhar de tudo o que alcançamos. Temos cooperativas extremamente comprometidas com o sucesso da causa e essa é a nossa oportunidade de fazer mais, de alcançar mais pessoas. Por este motivo o convite hoje é para que todos abracem iniciativas verdadeiramente contínuas e possam deixar o legado cooperativista por todo o estado’’, ponderou.
Quem esteve presente no encontro foi Gêane Ferreira, gerente de promoção social do Sescoop Nacional. A gestora explanou os alcances do movimento em todo o país e alertou os participantes quanto a necessidade de se unirem em iniciativas de intercooperação para levarem o nome do cooperativismo à todo o estado. ‘‘Os números estão à nosso favor. Em dez anos tivemos um crescimento importante, mas é necessário estarmos vigilantes quanto a importância de atrairmos mais cooperativas para o Dia C. Nosso convite é para que continuem colocando o sétimo princípio em prática, realizando projetos que mudem a vida de todos e que também transformem o mundo em um lugar mais sustentável’’, disse.
Entre os projetos de destaque idealizados no estado está o Plantando o Futuro, da Unimed Vale do Sepotuba. Há quase três anos a cooperativa desenvolve o projeto Plantando o Futuro. Este auxilia na preservação e na sustentabilidade da Estação de Tratamento de Água (ETA). No lançamento, representantes da cooperativa abordaram o trabalho feito a partir da plantação de quase duas mil mudas nativas que serão cuidadas por cinco anos até que as árvores se adaptem ao solo e o meio ambiente continue o trabalho.
No encontro foi realizada uma palestra sobre Responsabilidade Social com Ana Cristina Maia, consultora em Gestão e Empreendedora Social. Com dinâmicas, conversas e troca de informações quanto à construção dos projetos, os representantes das cooperativas saíram com a mensagem de que é necessário incentivar a prática do voluntariado avaliando os trabalhos que já foram feitos e reconhecimento os processos e envolvimento de cada voluntário nos projetos. ‘‘Eles não começam hoje. Já existe toda uma história e todo um trabalho idealizado por cada cooperativa. Isso é motivo de orgulho pois não começamos do zero. O que trazemos hoje é a importância da organização e da definição de tarefas para execução dos projetos. Se cada cooperativa ofertar aquilo que já é o seu trabalho, eles alcançaram o sucesso’’, concluiu Ana Cristina. Ao final, todos os presentes receberam o Troféu Participação 2018, uma forma de homenagear todos que se dedicaram na elaboração e execução das iniciativas.
Com a descontraída apresentação do palhaço Dadá, somada às presenças de representantes de cooperativas locais e participantes do programa Jovem Aprendiz, o lançamento do Dia de Cooperar foi realizado nesta sexta-feira, 3 de maio, na Casa do Cooperativismo, em João Pessoa/PB. No próximo dia 17 também será realizado um lançamento local no recém-inaugurado escritório regional da OCB/PB em Campina Grande.
André Pacelli, presidente do Sistema OCB/PB, comemorou os resultados do Dia C e lembrou que as ações de melhoria para a sociedade são feitas todos os dias pelas cooperativas. "Para nós que vivenciamos o cooperativismo, sabemos que é a partir de pequenas ações que o mundo se torna um ambiente melhor. Por isso faço um apelo para que todos nas cooperativas e os jovens aprendizes iniciem suas iniciativas, que, grandiosas ou pequenas, têm o poder de mover o mundo", disse o presidente.
Durante a apresentação foi evidenciado o crescimento do Dia C, expostos os números dos anos anteriores e quais os objetivos para o ano corrente. Também foi lembrado que existem projetos efetivos de responsabilidade social, porém que ainda não estão registradas. E esse é mais um espaço para que seja ressaltada a evolução dos projetos do Dia C no estado.
Maria Eunice Rique, Gerente de Negócios do Sicoob Centro Nordeste, compareceu ao lançamento para pensar nas próximas ações do Dia C em conjunto com o Sescoop. "Na última celebração do Dia de Cooperar arrecadamos material de higiene para a instituição Vila Vicentina. Agora vamos pensar nas ações desse ano, e, futuramente planejamos iniciar um projeto de Educação Financeira, que no início será dirigido aos filhos e netos de cooperados e funcionários, para depois ser apresentado à comunidade", contou.
Já Adelina Souto, superintendente da Uniodonto João Pessoa, também falou sobre os projetos do Dia C que a cooperativa realiza. "Desenvolvemos projetos com o perfil de atender às comunidades onde estamos inseridos, fazendo semestralmente ações de prevenção às doenças bucais e aplicação de flúor. Hoje podemos notar uma queda no índice de dentes cariados e obturações nos beneficiários", concluiu.
No próximo dia 17 de maio, também haverá um lançamento do Dia de Cooperar em Campina Grande, com o objetivo de potencializar o alcance das iniciativas no estado. O escritório da OCB/PB na cidade fica na Rua Tavares Cavalcante, 91, sala 5, centro.
O lançamento do movimento Dia de Cooperar 2019 no Distrito Federal reuniu, na tarde da última terça-feira (30/04), representantes de cooperativas, colaboradores do Sistema OCDF e parceiros convidados. Além de relembrarem os anos de atuação das cooperativas a partir do Dia de Cooperar, os presentes participaram de uma oficina de elaboração de projetos e puderam interpretar os indicadores e metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Durante as boas-vindas, o presidente do Sistema OCDF, Remy Gorga Neto, parabenizou as cooperativas que participaram das edições anteriores e homenageou os parceiros que atuaram no Dia de Cooperar em 2018. “A cada ano que passa, melhoramos nossa atuação neste trabalho. Temos um caminho longo pela frente, mas sabemos que o lema de não deixar ninguém para trás é realmente possível. Com o trabalho das cooperativas e o apoio dos parceiros, será viável idealizar projetos cada vez mais transformadores’’, disse.
E como este ano o movimento comemora dez anos de existência, a analista de promoção social do Sescoop Nacional, Vanessa Pacheco, levou ao encontro os principais feitos da década. Entre eles, Vanessa abordou a primeira edição em Minas Gerais até a assinatura do Memorando de Entendimento com o PNUD em 2018. ‘‘É fundamental apresentar para as cooperativas todo o trabalho que elas já realizaram até aqui. Os números evoluíram, os projetos tomaram o lugar das ações pontuais e agora abraçamos a oportunidade de fazer história a partir da agenda 2030 da ONU. Nossa expectativa é que alcançar ainda mais municípios do Brasil e assim, transformar realidades em todos os lugares’’, pontuou Vanessa.
As apresentações motivaram Alessandra Alves, presidente da cooperativa de catadores Liberdade para Sonhar. A recente cooperativa, inaugurada no último dia 24/04, já vê no Dia de Cooperar uma excelente oportunidade para mudar as realidades dos próprios catadores e suas famílias. ‘‘Vejo que na nossa área de atuação já podemos contribuir diretamente para a preservação do meio ambiente, por exemplo. Por este motivo, nossa expectativa é que a gente já comece a trabalhar com o público de forma mais humanizada e conscientizar a população sobre a importância do nosso trabalho. Desta forma, nossos cooperados também serão beneficiados pois a população vai poder entender melhor sobre o que fazemos e como o nosso trabalho é fundamental para uma cidade limpa e sustentável’’, reforçou a presidente.
No período da tarde, os voluntários presentes se dividiram em equipes e, com o apoio do engenheiro ambiental e instrutor de projetos, Felipe Andrade, fizeram uma oficina de design thinking aplicada a projetos sociais. ‘‘A ideia aqui é fazer com que eles entendam como é possível criar projetos a partir da própria realidade. Ao aplicarmos essa metodologia aprendemos a como transformar projetos voluntários em iniciativas eficientes, transformadoras e que proporcionem maior impacto no período da execução’’, pontuou Felipe.
A partir de agora as cooperativas do DF estão aptas para cadastrarem seus projetos neste site. Para acessarem a aba correta para cadastro das iniciativas, basta clicar aqui.
Nesta terça-feira, 30 de abril, foi a vez das cooperativas do Maranhão receberem o movimento. No encontro, cooperativistas voluntários abordaram os trabalhos feitos nos últimos anos e dividiram com os parceiros quais são as expectativas para 2019, além de definirem os detalhes da celebração, que vai acontecer no primeiro sábado de julho em todo o país.
Segundo a presidente do Sistema OCB/MA, Aureliana Rodrigues, o momento é propício para que as cooperativas se destaquem com bons projetos e assim se tornem conhecidas como modelo de negócio sustentável. “O ano de 2019 é marcante para o estado e ressaltamos o compromisso em desenvolver o cooperativismo em todo o Maranhão. Precisamos vestir a camisa e unir forças para o alcance dos nossos objetivos”, destacou.
Em 2018, O Dia C no estado beneficiou mais de 19 mil pessoas, com o apoio de quase dois mil voluntários. Para gerente de desenvolvimento da Organização Estadual, Cynthia Baluz, a meta para esse ano é estimular ainda mais as cooperativas a aderirem ao movimento. “A medida em que somos apoiados por mais voluntários e estabelecemos boas parcerias, vamos impactar mais pessoas e ampliar o nosso trabalho para municípios vizinhos”.
A Cooperativa de Resíduos Industriais e Automotivos no estado do Maranhão (Coopgera) é o exemplo de que iniciativas sustentáveis podem surgir do trabalho base da cooperativa. Criada em 2016, a Coopgera desenvolve o trabalho de coleta dos resíduos das oficinas mecânicas da capital. Para a presidente, Elisandra dos Santos, o campo de trabalho da cooperativa foi aos poucos se transformando em um projeto. “Já atuávamos no campo do reaproveitamento de materiais da indústria e resolvemos atrelar o nosso trabalho junto ao Dia C esse ano. Foi uma conquista para todos. Com o nosso trabalho podemos mudar o mundo”, disse.
Por vir do petróleo, o óleo automotivo já é tóxico e contém aditivos que, em altas concentrações, potencializam seus efeitos contaminantes. “A importância de reciclar o lubrificante usado ou contaminado vai muito além das vantagens econômicas. O motivo mais importante de efetuar um descarte correto é evitar riscos à saúde e ao meio ambiente”, ponderou Elisandra dos Santos.
Celebração
Durante o evento, representantes das cooperativas definiram a localidade da celebração do Dia C e os serviços que serão prestados à comunidade. O Shopping do Pátio Norte, no município de São José de Ribamar, será o ponto de encontro dos voluntários no dia 6 de julho. Na data serão levados para os participantes diversos serviços nas áreas de saúde, educação, entre outros.
Em 2018, 805 pessoas de 94 municípios de Tocantins saíram do estado buscando tratamento oncológico no Hospital do Câncer em Barretos, cidade de São Paulo, localizada a 1.335 quilômetros do estado tocantinense. O motivo da viagem de quase 17 horas de carro? Não há um hospital específico para o tratamento do câncer em Tocantins. Com o objetivo de mudar essa situação, centenas de voluntários se reuniram e, desde 2016, desenvolvem diversas ações com o foco na construção do conhecido Hospital de Amor. A partir de 2019, as cooperativas de Tocantins são convidadas a fazerem parte desse grupo e então sensibilizarem todo o estado para a construção do espaço que conta com quase 24 mil metros quadrados disponíveis.
A ideia de fazer parte dessa iniciativa surgiu da superintendente do Sistema OCB no Tocantins, Maria José Andrade. Segundo ela, essa é uma excelente oportunidade para que as cooperativas do estado pratiquem o princípio da intercooperação. ‘‘É o sexto ano que trabalhamos iniciativas voluntárias a partir do Dia C. Mas para esse ano meu convite é que as cooperativas se dediquem mais. Celebrar e promover ações pontuais é importante, mas pergunto: Como temos contribuído com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável? O que deixaremos para o amanhã?’’, questionou a superintendente ao realizar o convite aos participantes do lançamento do movimento Dia C no estado.
A construção do espaço já começou a sair do papel. De acordo com dados da coordenação do Hospital, em menos de três meses, o primeiro pavilhão já estará pronto. ‘‘Após esses noventa dias, temos a previsão de que o atendimento ambulatorial já estará disponível. Agora é o momento exato para levarmos para a sociedade a conscientização quanto aos benefícios que o Hospital de Amor irá trazer para Tocantins e região’’, reforçou o coordenador voluntário do hospital do amor, Leonel Dias. Para ele, quanto mais voluntários se dedicarem ao projeto, maior será a divulgação e a mobilização social. ‘‘Tenho certeza que uma parceria com as cooperativas do estado, e digo mais, do Brasil, poderão fazer a diferença nessa obra. O Hospital de Amor atende pacientes de vários lugares do país e os voluntários cooperativistas poderão salvar vidas com pequenas ações. Fico feliz em poder fazer esse convite, certo de que abraçarão a causa conosco’’, reitera o coordenador.
A partir de agora, os representantes das cooperativas irão se reunir com a Unidade no estado e pontuar quais serão os focos do trabalho durante o ano. A expectativa é que ao longo do ano sejam realizadas ações de sensibilização, distribuição de materiais informativos sobre prevenção cuidado com a saúde com o objetivo de arrecadar doações para a construção do Hospital.
Agradecimento
O presidente do Sistema OCB/TO, Ricardo Khouri, se mostrou confiante com o que se tornou o movimento no Estado e agradeceu aos representantes das cooperativas pelo trabalho desenvolvido. ‘‘É importante salientar que o cooperativismo tem duas dimensões: a econômica e a social. Somos seres humanos empreendedores por natureza e, por este motivo, essas dimensões devem estar em equilíbrio sempre. Precisamos estar vigilantes e entender que não adianta ter o lado econômico bem resolvido e sermos uma ilha de prosperidade se, ao redor, sermos um mar de miséria. Nosso trabalho é constante’’, disse.
Quem também esteve presente no evento foi o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, que elogiou o trabalho realizado no estado. ‘‘Acredito que tão importante quanto ficar dentro dos indicadores e se apresentar bem economicamente, é mudar as comunidades ao nosso redor. Nossas cooperativas já assumiram a postura de agentes de transformação e é nesse espírito que pretendemos tornar o Brasil um país mais cooperativo. Só o cooperativismo tem a preocupação com a geração e distribuição de renda nos locais em que está inserido’’, pontuou o superintendente e continuou, ‘‘Queremos que até 2025 a sociedade enxergue o cooperativismo como um modelo de negócio íntegro, eficaz, que movimenta e economia e que transforma o mundo em um lugar mais justo para todos’’.
Organizações que transformam o mundo
Ao final do dia, os presentes participaram de uma palestra sobre Organizações que transformam o mundo, com a especialista em Responsabilidade Socioambiental, Giuliana Preziosi. A palestrante abordou assuntos como voluntariado corporativo, desafios do desenvolvimento sustentável e os princípios da responsabilidade social. Os representantes das cooperativas tiveram contato com a construção de projetos sociais, além de aprenderem na prática a diferença entre doação, filantropia, investimento social sustentabilidade.
Todos os lançamentos do movimento Dia de Cooperar são intimamente ligados a grande importância da responsabilidade social praticada pelas cooperativas com o apoio das Unidades Estaduais de cada Estado. Em Maceió/AL não é diferente. O lançamento deste ano, através do Sistema OCB/AL, reuniu nesta quinta-feira (25/04) representantes de vinte cooperativas do estado e trouxe informações importantes sobre o poder do cooperativismo no estado, alcance das iniciativas, além de apresentar aos participantes o local escolhido para celebrar o movimento este ano. Desta vez, o distrito de Piau, localizado no oeste do estado, a cerca de 212 km da capital, foi o escolhido para receber a celebração do cooperativismo no dia 06 de julho.
‘‘As iniciativas realizadas pelas cooperativas aqui de Alagoas já transformam realidades a partir das metas e indicadores de vários ODS. Para este ano, identificamos que a sociedade em Alagoas carece de serviços voltados para a área da saúde e, por este motivo, iremos trabalhar durante o ano com iniciativas que vão desde a saúde bucal quanto a saúde dos olhos, por exemplo’’, pontuou Márcia Túlia, superintendente do Sistema OCB/AL logo no início do encontro.
Entre os participantes, estiveram os representantes da Cooperativa de Trabalho Nacional dos Bibliotecários e Profissionais da Informação (Bibliocoop), que desde 2017 realiza o projeto ‘‘Coopera & Troca’’. A iniciativa deu tão certo que este ano foi premiada na 15ª Edição do Prêmio Notáveis da Cultura Alagoana pelo desenvolvimento do projeto que promove e incentiva feiras voluntárias de troca de livros. ‘‘Iniciamos o projeto como uma forma de incentivar a leitura de crianças e adultos e também potencializar as atividades culturais do estado alagoano. Em dois anos alcançamos diversas pessoas através de um projeto simples, mas de grande impacto pois cultuamos a importância da leitura em livros físicos. Já realizamos feiras literárias em Penedo e Piranhas e a expectativa é que este ano sejam realizadas diversas edições do projeto em bairros de Maceió’’, pontuou Marta Pimentel, presidente da cooperativa.
E quem passa a fazer parte do movimento pela primeira vez também saiu do encontro com muita motivação. É o caso da Cooperativa Agropecuária São Felix Chã Preta (Casf-Chã). Iniciativa em 2017 com o objetivo de reunir agricultores familiares e incentivar a economia local, a cooperativa, que conta com 24 cooperados, foi convidada pela Unidade Estadual para participar do movimento já em 2019. ‘‘Viemos hoje para conhecer e entender melhor quais são as iniciativas e expectativas do Dia C no estado. Agora, com apoio da Unidade, vamos nos reunir e verificar quais são as ações que podem ser realizadas a partir da nossa realidade’’, disse Ana Cavalcante, representante do Conselho Fiscal da Casf-Chã.
O lançamento foi finalizado por Marcos Rocha, presidente do Sistema OCB/AL, que deixou um recado importante para os representantes das cooperativas no estado. ‘‘Queremos de fato trazer resultados para transformar a nossa sociedade. Essa é a oportunidade de mostrar para todos qual é o nosso foco de trabalho como empresas com diferencial social. Estamos aqui para estimular as cooperativas a realizar projetos que contribuam com os ODS’’, concluiu.
As cooperativas na Bahia, sob orientação do Sistema OCEB (Organização das Cooperativas do Estado da Bahia), tem criado cada vez mais interesse pelo bem-estar das comunidades, assumindo o compromisso com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).
Durante o ano de 2018, o Dia de Cooperar na Bahia beneficiou cerca de 43.000 pessoas em 47 municípios, com um total de 3400 voluntários trabalhando pelo coletivo. A meta é que os números sejam maiores este ano e, por essa razão, o Sistema OCEB disponibilizou um material que serve como vitrine para os projetos das cooperativas baianas, sendo eles: interação, educação, responsabilidade socio-ambiental, cultural, esporte e lazer e saúde. Para ter acesso ao material basta clicar aqui.