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Paulo de Tarso Lyra, de Brasília
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, disse que a nova lei de Assistência Técnica e Extensão Rural, sancionada ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, permitirá que os agricultores contratem empresas de assistência sem a necessidade de licitação por meios de convênios específicos de prestação de serviços.
A nova lei vai dar maior agilidade às contratações, e as empresas só vão receber os recursos federais após a comprovação, por parte dos agricultores, da qualidade do serviço. "Esses convênios serão firmados com empresas pré-qualificadas, escolhidas pelas secretarias estaduais de agricultura", explicou.
Conforme Cassel, a nova lei reforça o estímulo à produção rural ao oferecer melhores condições de assistência técnica aos trabalhadores rurais mais carentes. Segundo ele, esse tipo de serviço foi quase extinto na década de 1990, com o fim da Embrater - Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural - e o "sucateamento das Emater Estaduais". "Em alguns Estados, como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, as Ematers ainda funcionam, mas de maneira bastante precária", observou.
Cassel disse que, a despeito dessa situação, o orçamento do MDA para assistência técnica aumentou progressivamente ao longo dos últimos anos, passando de R$ 42 milhões para R$ 626 milhões em 2010.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 12/01/2010
A Cooperativa Pindorama por meio do Centro de Treinamento Rural de Pindorama (Cetrup) está capacitando mais 14 mulheres da Aldeia da Conceição, em Coruripe (AL), com o curso de corte e costura básico. São esposa, filhas, noras e netas de colonos que recebem o treinamento para uma nova oportunidade de gerar renda.
De acordo com a superintendente do Cetrup, Alda Júlia, serão selecionadas os profissionais que se destacarem para participar de um curso profissionalizante em corte e costura industrial. “Estamos pleiteando um curso industrial para qualificar melhor essas mulheres e torná-las independentes como já acontece na Confecção Esperança, projeto iniciado neste Centro ”, revelou.
A Pindorama está propondo uma parceria com a Organização e Sindicato das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL). A intenção é buscar profissionais qualificados para ministrar curso e além de estabelecer parcerias com empresas para o financiamento do maquinário necessário. (Fonte: OCB/AL)
"O Brasil teve em 2009 o maior volume de exportações de café dos últimos quatro anos, com a venda de 30.308.863 sacas do produto. A Alemanha foi o maior comprador do café nacional, com a aquisição de 6 milhões de sacas. Os Estados Unidos vieram em segundo lugar, com 5,8 milhões de sacas, seguidos por Itália,com 2,5 milhões de sacas, e Japão, com 2,1 milhões de sacas.
A receita, no entanto, apresentou queda de 10% em relação a 2008, ficando em US$ 4,27 bilhões, contra US$ 4,748 bilhões no ano anterior. Mesmo com a baixa na receita, Guilherme Braga, diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) considera os resultados de 2009 como positivos, devido à alta no volume de exportações do produto que, segundo o executivo, garantiu ao Brasil um market share superior a 31% no mercado mundial.
“O mercado vem reagindo em um processo firme de recuperação. Tanto que no mês de dezembro de 2009, o preço médio da saca do café ficou em US$ 153,91, valor que se aproxima do preço pré-crise”, ressaltou Braga. O preço médio da saca girou em torno dos US$ 140,77, em 2009, enquanto em 2008, foi de US$ 160,96.
De acordo com previsões do Cecafé, as exportações brasileiras de café em 2010 devem permanecer em torno dos 30 milhões de sacas, cerca de 13 a 14 milhões no primeiro semestre, e 16 a 17 milhões de sacas no segundo semestre. Já a receita deve variar em torno de US$ 4,6 e US$ 4,8 bilhões.
O diretor da Cecafé lembra que o consumo nos mercados mais atingidos pela crise (EUA, Japão e Europa) não mostrou queda, apenas estabilidade ou crescimento modesto (com exceção do Leste Europeu). Desta forma, a entidade prevê que haja expansão no consumo em algo próximo a 2% ao ano (ou 2,6 milhões de sacas/ano).
Em relação aos tipos de café, a Cecafé acredita que no caso do arábica, uma boa oferta, aliada à retração no suprimento por parte da Colômbia e da América Central, levará a um ajuste favorável na oferta e na demanda, neutralizando um eventual uso de estoques dos países importadores. Desta forma, o Brasil deverá manter seus níveis de venda sem pressionar o aumento de estoques.
Na área do café robusta, o quadro é semelhante, com possível redução das exportações do Vietnã e provável aumento dos embarques do conillon brasileiro, que tende a se tornar mais competitivo no mercado externo.
Em dezembro de 2009, as exportações brasileiras de café foram de 2.444.612 sacas, gerando receita de US$ 386,424 milhões (Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe)
A Unimed Porto Alegre anunciou, na manhã de hoje (11/1), a incorporação da Cooperativa Médica da região Centro Sul, aumentando em 40% a sua área de atuação no estado. Com isso, agregará 21.105 vidas a sua carteira de clientes, que conta atualmente com cerca de 460 mil pessoas. Com a incorporação, mais de 21 mil vidas passam a integrar a carteira de clientes da Unimed Porto Alegre.
O presidente do Conselho de Administração da Unimed Porto Alegre, Márcio Pizzato, salienta a importância da ação para o alcance das metas da Cooperativa. “Detemos 42% do mercado de planos de saúde em nossa área de atuação, porém um dos objetivos do nosso planejamento estratégico é chegarmos a 700 mil vidas até 2012 e, para isso, são necessárias incorporações, aquisições ou fusões”, afirma.
Com a incorporação, a Cooperativa passa a atender 13 novos municípios: Eldorado do Sul, Guaíba, Mariana Pimentel, Barra do Ribeiro, Sertão Santana, Sentinela do Sul, Tapes, Cerro Grande do Sul, Arambaré, Camaquã, Chuvisca, Cristal e Dom Feliciano. A área de 7.977 km² tem uma população de aproximadamente 270 mil pessoas e um conjunto de mais de 11 mil empresas.
A Unimed Centro Sul conta com 159 médicos cooperados. Em sua estrutura própria de atendimento, a Cooperativa possui um hospital com 24 leitos em funcionamento e possibilidade de ampliação para cerca de 80, Centro de Diagnóstico, SOS – Emergências Médicas e Pronto Atendimento.
Com a incorporação, o potencial de mercado da Unimed Porto Alegre será de aproximadamente 3,5 milhões de pessoas e mais de 177 mil empresas.
A lei 9.656, de 1998, que regula a atividade das operadoras de planos de saúde, e a lei 9.961, de 2000, que define as competências da Agencia Nacional de Saúde Suplementar (ANS), alteraram a estrutura das operadoras com a regulamentação do setor. As mudanças foram importantes e acabaram por iniciar um processo intenso de competição e concentração no mercado. Pizzato explica que as incorporações são uma tendência no mercado de saúde suplementar, conforme um estudo publicado pela ANS em 2004. Um exemplo bem-sucedido desta prática é a Unimed Belo Horizonte: “nos últimos anos, a Unimed BH fez três incorporações, ampliando sua área de atuação de 17 para 23 municípios. Hoje a sua participação de mercado em sua área de atuação é de 39%“.
Unimed Porto Alegre - Fundada em 1971, a Unimed Porto Alegre é uma cooperativa de médicos líder no mercado de assistência à saúde na Capital, Região Metropolitana, Região Centro Sul e Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Possui mais de 480 mil beneficiários e 400 pontos de atendimento entre serviços credenciados e próprios, o que se constitui na maior estrutura em prestação de serviços à saúde dentro de sua área de atuação. A Cooperativa conta com mais de 5.900 médicos em mais de 50 especialidades e tem uma estrutura própria para atendimento ao cliente, que inclui Laboratórios, Centros de Diagnóstico por Imagem, Centro de Oncologia, Pronto-Atendimentos 24h, unidades de atendimento Odonto Unimed e o SOS Emergências Médicas. (Fonte: Assessoria Unimed Porto Alegre)
A Organização e Sindicato das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) publicou nos dias 5,6 e 7 deste mês o prazo para as cooperativas alagoanas quitarem seus débitos com a instituição. Trata-se da contribuição sindical anual, referente a 2009, que deve ser recolhida até o dia 31 de janeiro. As guias de recolhimento já estão sendo enviadas pela OCB/AL. A cooperativa que ainda não recebeu a guia deve aguardar até no máximo dia 25, após esse prazo a organização recomenda a solicitação do documento na sede da OCB/AL.
De acordo com a presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem (Sescoop/AL), Márcia Túlia Pêssoa, a contribuição sindical é obrigatória a qualquer empresa. “O sindicato tem o papel de prestar a assessoria jurídica, administrativa e contábil para as cooperativas conveniadas. Juntos, unimos forças nas lutas pelas conquistas trabalhistas, por exemplo. Fazemos a diferença na luta por tratamento adequado as empresas e a classe”, destacou.
Conforme a publicação, a tabela com as alíquotas e valores deste ano varia de R$ 49,54 (Contribuição mínima) a R$ 23.317,77 (contribuição máxima). As empresas que apresentaram capital social entre R$ 0,01 a R$ 6.192,75, estão engajadas na linha 1 da tabela que compreendem a contribuição mínima do imposto. O calculo é feito tendo como base o capital social, multiplicado por 2% e somado a uma parcela adicional de R$ 74,31.
No documento a OCB/AL lembra ainda que a cooperativa que apresentar capital social menor que R$ 6.192,75 é obrigada a pagar a contribuição mínima como consta no artigo 580 da CLT (alterado pela Lei nº 7.047, de 01 de dezembro de 1982). Em caso de atrasos será acrescida uma multa de 10% a partir do primeiro dia do mês subseqüente; cobrado juros de 2% por mês, a partir do primeiro bimestre ao do vencimento do prazo do recolhimento e a atualização monetária no valor da Unidade Fiscal de Referencia (UFIR). Confira tabela no site: www.ocb-al.coop.br
"Mais uma frente parlamentar cooperativista está a caminho da formalização no Estado do Amazonas. Desta vez, o processo deve acontecer no município de Manacapuru (AM). Na última sexta-feira (8/1), o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB), Petrucio Magalhães Filho, e a presidente da Cooperativa Mista e Agropecuäria de Manacapuru (Comapem), Eliana Medeiros, trataram do tema durante uma reunião com o prefeito de Manacapuru, Edson Bessa.
No encontro, também estava na pauta a criação da lei municipal do cooperativismo, aos moldes da que foi criada pioneiramente em Iranduba (AM), no ano passado. (Fonte: OCB-AM)
"
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Marcelo Rehder
Depois de ver a produtividade de suas fábricas ir para o ralo com a crise financeira mundial, a indústria brasileira se prepara para dar a volta por cima em 2010. Em um ano de crise, entre setembro de 2008 e setembro de 2009, a produtividade do trabalho industrial caiu 4,1%, puxada pelo recuo da produção, que despencou 8%. A redução do pessoal ocupado foi menor, de 4,1%. Agora, com a previsão de crescimento da economia superior a 5%, as empresas pretendem ampliar a produção em ritmo superior ao das contratações, recuperar o terreno perdido e ainda ganhar eficiência.
Os números são de levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), feito com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. A produtividade é medida pela capacidade que a empresa ou o setor da economia tem de produzir mais com a mesma quantidade de um determinado insumo, que no caso do estudo da Fiesp é representado pela mão de obra.
Considerada a base da competitividade do produto brasileiro, a produtividade fortalece as empresas e permite que concedam aumentos reais de salários e preços mais acessíveis ao consumidor, o que amplia o mercado interno.
Para o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, que coordenou o estudo, o emprego industrial deverá superar os níveis alcançados no período anterior à crise somente no segundo semestre ou no ano que vem, mesmo com a economia crescendo entre 5% e 6%.
Nesse quadro, as empresas geralmente tomam como primeira medida a utilização de horas extras, observa Roriz Coelho. Depois, fazem contratações temporárias, além de colocar novamente em operação os equipamentos desativados na crise. Antes de investir e contratar gente nova, ainda podem terceirizar parte da produção.
Sondagem divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) confirma a tendência de recuperação do emprego em porcentual inferior ao do crescimento da produção e do investimento. Das 762 empresas entrevistadas, 69% projetam aumento de vendas para este ano, enquanto só 8% falam em retração. No entanto, é menor o porcentual de empresas que querem contratar: 40%. Além disso, outras 12% pretendem fechar postos de trabalho.
REPARTIR OS GANHOS
Atentos, os sindicalistas prometem cobrar a parte dos trabalhadores nos ganhos de eficiência das empresas. "Como a produtividade vai crescer muito este ano, nossa expectativa é não só garantir grandes aumentos reais de salários, como obter conquistas inéditas, como a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais", diz o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva.
O estudo da Fiesp mostra que, nos meses de crise, a produtividade do trabalho chegou a cair até 16% nos setores de fumo e produtos elétricos. De um total de 26 setores analisados, apenas 8 aumentaram a produtividade no período. No entanto, os fabricantes de máquinas de escritório e equipamentos de informática, celulose e papel e equipamentos de transportes aumentaram a produtividade por meio da queda de pessoal ocupado (ver quadro).
Em contrapartida, produtos químicos, bebidas e perfumaria foram os únicos setores que aumentaram a produtividade sem diminuir o emprego. A produtividade na fabricação de produtos de perfumaria cresceu 10,8%, acompanhada de aumento de 11,4% na produção e de 0,5% no emprego.
Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 11/01/2010
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, divulgou na última quinta-feira a primeira estimativa da produção de café do ano, que aponta que a safra de 2010 poderá atingir uma produção recorde no país.
Apesar do otimismo, na região de Franca, uma das principais produtoras de café do Estado de São Paulo, a Cocapec (Cooperativa de Cafeicultores e
Agropecuaristas) ainda não sabe se a previsão irá se confirmar.
A cooperativa, que reúne 1.900 produtores, adiou para fevereiro a divulgação de dados regionais sobre a expectativa de safra.
O motivo é que o volume de chuvas entre setembro e novembro do ano passado causou um número excessivo de floradas nos cafezais e, por isso, a cooperativa decidiu adiar de janeiro para fevereiro a estimativa da safra, para ter números concretos.
"O fato de ter mais floradas não quer dizer que a safra final vai ser melhor. A frequência foi muito grande, mas a intensidade menor. Agora temos que ver quanto vai sobrar no pé disso tudo", disse Anselmo Magno de Paula, gerente do departamento de comercialização de café da cooperativa.
Já a expectativa da safra nacional divulgada pela Conab estima que o Brasil deverá colher entre 45,89 milhões e 48,66 milhões de sacas de 60 quilos de café.
Se a perspectiva superior for atingida, deverá superar a safra recorde de café da temporada 2002/2003, quando foram produzidas 48,48 milhões de sacas.
Na comparação com a temporada passada, a expectativa para a safra de 2010 é de um ganho entre 17,7% e 25,2% na produção.
Terceiro maior produtor de café do país atrás de Minas Gerais e Espírito Santo, São Paulo tem estimativa de produzir entre 3,857 milhões e 4,103 milhões de sacas. (Fonte: Folha de S.Paulo )
"O Sistema Ocemg-Sescoop/MG publicou um livro com os resultados da campanha do “Dia de Cooperar (Dia C)”, uma iniciativa que teve por objetivo promover, estimular e potencializar as ações voluntárias das cooperativas mineiras num grande movimento de solidariedade em Belo Horizonte (MG). No total, 140 cooperativas realizaram projetos sociais no dia 17 de outubro, que foi eleito como o “Dia de Cooperar”. Para o presidente da instituição promotora do evento, Ronaldo Scucato, neste dia o estado foi transformado em um grande palco da solidariedade cooperativista. “O que se viu foi um número expressivo de pessoas assistidas espiritual e fisicamente por meio da ajuda mútua e do amor ao próximo. Ficou confirmado que, sim, juntos podemos fazer a diferença”, declarou Scucato.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, enfatizou que a iniciativa faz parte de um sonho pessoal do presidente da Ocemg, Ronaldo Scucato e, que para ser realizado, foram necessários o envolvimento e comprometimento de muitas pessoas. “Comprometimento este não somente com a sociedade mineira, mas com o Brasil. A humanidade necessita de idéias nobres e de trabalhos solidários. E, nesse contexto, a Ocemg se destaca pela participação ativa no desenvolvimento sustentável do Estado de Minas Gerais”, enfatizou Freitas.
O dia 17 de outubro foi escolhido para que o cooperativismo mineiro demonstrasse sua força quanto às propostas de responsabilidade social. A intenção foi ampliar o alcance das atividades já existentes, focando o desenvolvimento social e o potencial transformador do setor em prol de uma sociedade mais justa e igualitária.
O compromisso firmado pelas 140 cooperativas mineiras representou um contingente superior a 200 mil pessoas entre cooperados e empregados. Os projetos a serem realizados são variados, de acordo com o contexto regional de cada cooperativa. A intenção é atender instituições, comunidades e pessoas, equacionando problemas e confirmando o potencial transformador do cooperativismo mineiro.
De acordo com os registros do Sistema Ocemg-Sescoop/MG, foram realizadas desde campanhas ligadas à doação de alimentos, roupas e produtos de higiene, coleta e reciclagem de lixo, até projetos de re-inserção de dependentes químicos, composição de bancos de medula óssea e divulgação dos Objetivos do Milênio propostos pela Organização das Nações Unidas.
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Fernando Lopes, de São Paulo
Devastadoras para milhares de famílias das regiões Sul e Sudeste do Brasil, as fortes chuvas provocadas pelo fenômeno climático El Niño até agora não atrapalharam o desenvolvimento das lavouras de grãos plantadas na safra 2009/10 no país. Ao contrário: exceto no Rio Grande do Sul, onde o aguaceiro afetou o arroz, nas demais regiões as condições meteorológicas estão favoráveis à produção, segundo levantamento da Conab divulgado na quinta-feira.
As novas projeções apontam para uma área plantada total de 47,883 milhões de hectares, 0,4% superior a do ciclo 2008/09, e uma colheita consolidada de 141,347 milhões de toneladas, 4,6% maior. Houve um leve ajuste na previsão para área plantada em relação ao relatório de dezembro da Conab, mas, por causa do clima, a produção prevista é 750 mil toneladas superior ao cálculo anterior.
Em comunicado divulgado pelo Ministério da Agricultura, o ministro Reinhold Stephanes saliente que a chuva que prejudicou as colheitas de cana-de-açúcar e trigo acabou favorecendo as culturas de verão. Segundo ele, e ainda conforme o ministério, a tendência de melhoria deve ser confirmada nos próximos levantamentos. "Vamos ter possivelmente um bom desenvolvimento das culturas que já foram plantadas, principalmente soja".
E o grande destaque do levantamento de quinta-feira da Conab é mesmo a soja, carro-chefe da safra e do agronegócio brasileiro em geral. A área plantada com o grão foi novamente corrigida para cima e passou a ser considerada 6,1% maior que a de 2008/09. Já a colheita, que segue em ritmo acelerado em Mato Grosso, deverá aumentar expressivos 14%. Das grandes culturas, a soja é a única que aparece com aumento da área plantada em 2009/10. No caso do volume de produção, a oleaginosa tem a companhia do feijão. E só (ver tabela).
Mesmo considerando uma safra total de grãos de 140,6 milhões de toneladas, mesmo volume calculado pela Conab em dezembro, a RC Consultores confirmou, também na quinta-feira, que a receita agrícola bruta ("da porteira para dentro") proporcionada por tais culturas crescerá em 2010. A RC projeta um valor total para os grãos de R$ 88 bilhões, 4,8% acima de 2009 mais ainda longe dos R$ 96,8 bilhões calculados pela consultoria para 2008.
Se forem incluídas nas contas culturas perenes como café, cana e laranja, entre outras, a previsão da RC para a receita bruta das lavouras do país em 2010 sobe para R$ 176,7 bilhões, 7,4% maior que a do ano passado e superior inclusive ao montante de 2008 (R$ 174,2 bilhões). O Ministério da Agricultura deverá divulgar nesta sexta-feira novas estimativas para a receita bruta das lavouras nacionais em 2010. A expectativa é de elevação da projeção.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 08/01/2010
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Uma megafusão envolvendo cooperativas do setor lácteo, que vem sendo negociada desde 2002, deve ser concluída ainda este ano, incluindo as mineiras Itambé, Cemil e Minas Leite. O processo vem sendo conduzido pela Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg) e envolve também uma cooperativa de Goiás e outra do Paraná. A expectativa é de que a supercooperativa atinja um faturamento anual de R$ 4 bilhões e concentre 10% de toda a captação de leite do Brasil.
Segundo o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, que está à frente do processo, a fusão das cooperativas Itambé, Cemil, Minas Leite, Centroleite (Goiás) e Confepar (Paraná) está em processo avançado – e vários encontros já foram realizados para discutir o assunto. “Saímos desses encontros com uma convicção: a aglutinação é uma tendência irreversível e acontecerá, cedo ou tarde, se quisermos desempenhar nosso papel com mais eficiência e auferir melhores ganhos”, afirma.
As commodities, por sinal, com o petróleo à frente, garantiram ontem a oitava alta consecutiva da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), mesmo com o desempenho vacilante das ações no mercado internacional. O índice Ibovespa, referência para o mercado nacional, fechou em alta de 0,7%, para 70.729 pontos. O dólar também subiu 0,64%, a R$ 1,73.
As ações de Vale, BM&FBovespa e Petrobras, que figuram entre as mais negociadas do índice, foram as principais influências positivas sobre o índice. No exterior, o índice Reuters-Jefferies de commodities subia 1,5%, enquanto o petróleo superava US$ 83 por barril, ajudando o índice brasileiro a registrar a maior pontuação em 19 meses.
Entre os ativos de maior peso do Ibovespa, Petrobras PN subiu 1,35%, a R$ 37,50; Vale PNA avançou 2,08%, a R$ 45,05; Itaú Unibanco PN perdeu 0,86%, para R$ 40,03; BM&FBovespa ON teve aumento de 3,76%, para R$ 13,49; e Gerdau PN se valorizou 0,66%, R$ 30,30.
Para os analistas da Itaú Corretora, o comportamento do mercado de ações em 2010 deve ser dividido em duas etapas. A avaliação é que é impossível não ser otimista no curto prazo, tendo em vista a combinação de fundamentos sólidos, investimento externo e crescimento apoiado em demanda doméstica e investimento privado. Por essas razões, a corretora acredita que o Ibovespa deve bater os 85 mil pontos antes do final do ano, o que representa uma alta de 21% sobre a linha atual dos 70 mil pontos.
Já os pontos que tiram brilho de tal cenário e apontam para um final de ano pouco memorável na Bovespa são a possibilidade de um ciclo de aperto monetário, aumento do risco político em função das eleições e a realização de um imenso aporte de capital na Petrobras como forma de financiar o pré-sal.
FLUXO DE DÓLAR VOLTA AO AZUL
O fluxo cambial voltou a ficar no azul em 2009 depois da forte saída de dólares no fim de 2008 em meio aos desdobramentos da crise financeira. Resultado anual divulgado ontem pelo Banco Central (BC) mostra que a entrada de dólares superou a saída de recursos no Brasil em US$ 28,732 bilhões no ano passado, o terceiro maior ingresso de dólares da série histórica do BC, iniciada em 1982. O resultado só é menor que o de 2007 (US$ 87,454 bilhões) e o de 2006 (US$ 37,270 bilhões). O número também é bem diferente do observado em 2008, quando o país perdeu US$ 983 milhões. Segundo o BC, dezembro de 2009 foi o nono mês consecutivo em que o fluxo de dólares foi positivo para o Brasil. Dados mostram que o país recebeu US$ 1,986 bilhão no mês passado, resultado oposto ao observado em dezembro de 2008, quando o Brasil amargou a fuga de US$ 6,373 bilhões.
Veículo: O Estado de Minas
Publicado em: 07/01/2010
Valorizar e dar visibilidade às ações de responsabilidade socioambiental junto a agentes multiplicadores, agricultores, trabalhadores rurais e suas famílias, que contribuem para a adoção das Boas Práticas Agrícolas. A iniciativa é da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), com o apoio do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav).
O Prêmio Mérito Fitossanitário é o reconhecimento das ações de responsabilidade social e ambiental das indústrias de defensivos agrícolas, cooperativas e outros canais de distribuição, centrais de
recebimento de embalagens vazias e seus profissionais que se destacam nas iniciativas de educação e treinamento do homem do campo, buscando promover o “desenvolvimento rural e agrícola sustentável”, de acordo com o Capítulo 14 da Agenda 21.
O prazo de entrega dos trabalhos é 31 de março de 2010 na sede da OCB, em Brasília. Confira aqui as regras de participação.
"Uma megafusão envolvendo cooperativas do setor lácteo, que vem sendo negociada desde 2002, deve ser concluída ainda este ano, incluindo as mineiras Itambé, Cemil e Minas Leite. O processo vem sendo conduzido pela Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg) e envolve também uma cooperativa de Goiás e outra do Paraná. A expectativa é de que a supercooperativa atinja um faturamento anual de R$ 4 bilhões e concentre 10% de toda a captação de leite do Brasil.
Segundo o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, que está à frente do processo, a fusão das cooperativas Itambé, Cemil, Minas Leite, Centroleite (Goiás) e Confepar (Paraná) está em processo avançado – e vários encontros já foram realizados para discutir o assunto. “Saímos desses encontros com uma convicção: a aglutinação é uma tendência irreversível e acontecerá, cedo ou tarde, se quisermos desempenhar nosso papel com mais eficiência e auferir melhores ganhos”, afirma.
As commodities, por sinal, com o petróleo à frente, garantiram ontem a oitava alta consecutiva da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), mesmo com o desempenho vacilante das ações no mercado internacional. O índice Ibovespa, referência para o mercado nacional, fechou em alta de 0,7%, para 70.729 pontos. O dólar também subiu 0,64%, a R$ 1,73.
As ações de Vale, BM&FBovespa e Petrobras, que figuram entre as mais negociadas do índice, foram as principais influências positivas sobre o índice. No exterior, o índice Reuters-Jefferies de commodities subia 1,5%, enquanto o petróleo superava US$ 83 por barril, ajudando o índice brasileiro a registrar a maior pontuação em 19 meses.
Entre os ativos de maior peso do Ibovespa, Petrobras PN subiu 1,35%, a R$ 37,50; Vale PNA avançou 2,08%, a R$ 45,05; Itaú Unibanco PN perdeu 0,86%, para R$ 40,03; BM&FBovespa ON teve aumento de 3,76%, para R$ 13,49; e Gerdau PN se valorizou 0,66%, R$ 30,30.
Para os analistas da Itaú Corretora, o comportamento do mercado de ações em 2010 deve ser dividido em duas etapas. A avaliação é que é impossível não ser otimista no curto prazo, tendo em vista a combinação de fundamentos sólidos, investimento externo e crescimento apoiado em demanda doméstica e investimento privado. Por essas razões, a corretora acredita que o Ibovespa deve bater os 85 mil pontos antes do final do ano, o que representa uma alta de 21% sobre a linha atual dos 70 mil pontos.
Já os pontos que tiram brilho de tal cenário e apontam para um final de ano pouco memorável na Bovespa são a possibilidade de um ciclo de aperto monetário, aumento do risco político em função das eleições e a realização de um imenso aporte de capital na Petrobras como forma de financiar o pré-sal.
FLUXO DE DÓLAR VOLTA AO AZUL - O fluxo cambial voltou a ficar no azul em 2009 depois da forte saída de dólares no fim de 2008 em meio aos desdobramentos da crise financeira. Resultado anual divulgado ontem pelo Banco Central (BC) mostra que a entrada de dólares superou a saída de recursos no Brasil em US$ 28,732 bilhões no ano passado, o terceiro maior ingresso de dólares da série histórica do BC, iniciada em 1982. O resultado só é menor que o de 2007 (US$ 87,454 bilhões) e o de 2006 (US$ 37,270 bilhões).
O número também é bem diferente do observado em 2008, quando o país perdeu US$ 983 milhões. Segundo o BC, dezembro de 2009 foi o nono mês consecutivo em que o fluxo de dólares foi positivo para o Brasil. Dados mostram que o país recebeu US$ 1,986 bilhão no mês passado, resultado oposto ao observado em dezembro de 2008, quando o Brasil amargou a fuga de US$ 6,373 bilhões. (Veículo: O Estado de Minas)
O Sistema Ocepar está reivindicando ao governo federal a implantação de medidas de apoio à comercialização do milho. Entre as propostas encaminhadas ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, estão a realização de leilões na modalidade Prêmio de Escoamento do Produto (PEP), que contemplem pelo menos um milhão de toneladas; a compra de 500 mil toneladas de milho produzido no Paraná por meio do AGF (Aquisições do Governo Federal) e a oferta de contratos de opção de venda para 500 mil toneladas do grão.
Justificativa - De acordo com o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, são instrumentos que podem contribuir para melhorar a situação dos produtores de milho do Estado. "Nosso agricultor está recebendo, segundo dados da Secretaria de Estado da Agricultura, o valor de R$ 14,83 por saca, preço este 15% inferior ao mínimo de R$ 17,46 por saca, fixado pelo governo federal para vigorar a partir de janeiro de 2010", afirma. Ainda de acordo com ele, o Paraná produziu 11,1 milhões de toneladas de milho na safra 2008/09, o que representou 22% da safra nacional e 60% da produção da região Sul do país. "Essa produção, somada aos elevados estoques e à grande safra da região Centro-Oeste do Brasil, está deprimindo os preços recebidos pelos produtores", acrescentou Koslovski. (Fonte: Ocepar)
"A Câmara Federal analisa o Projeto de Lei 5699/09, do deputado Luiz Carlos Hauly, que concede a médicos e dentistas contratados para trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS) em municípios com até 20 mil habitantes dedução de 90% do valor do Imposto de Renda (IR) devido.
A proposta estabelece que só terá direito ao benefício os profissionais com tempo mínimo de serviço de dois anos nesses municípios. De acordo com Hauly, o objetivo da medida é estimular a permanência de profissionais de saúde em pequenas localidades.
Segundo ele, "a ausência de profissionais em cidades de pequeno porte na área de saúde é provocada pela falta de estrutura para atendimento, mas também pelos baixos salários". O deputado afirma ainda que a medida atende a uma antiga reivindicação de prefeitos e vereadores.
Tramitação -O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Fonte: Saúde Business Web)
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Adriana Fernandes, Fabio Graner
No último dia de 2009, o governo federal recebeu um reforço de caixa de R$ 3,5 bilhões. O dinheiro refere-se a uma operação de compra, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de dividendos que a União tem para receber da Eletrobrás. A operação, a última manobra fiscal do ano passado, foi autorizada pela Medida Provisória 478, publicada no Diário Oficial de 30 de dezembro.
Na prática, a operação é uma antecipação de receita para reforçar o superávit primário das contas do setor público, num ano em que a arrecadação despencou por causa da crise. A meta de superávit do setor público para 2009 era de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Mas o governo admitiu que poderia cair até a 1,56% com a utilização de manobras, como abater das contas os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A última estimativa do Banco Central, em dezembro, era de que ficaria pouco acima de 2%.
O valor da operação com o BNDES foi informado ontem pelo subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional, Marcus Aucélio. A MP permite que o BNDES compre dividendos que a União tem a receber de empresas estatais e de economia mista, até o exercício de 2009. O estoque desses dividendos é de R$ 5,2 bilhões. Segundo Aucélio, há dividendos pendentes desde a década de 70.
O mecanismo, embora tecnicamente diferente, lembra as antigas AROs (Antecipação de Receitas Orçamentárias), operação em que o governo tomava nos bancos empréstimos com garantia de pagamento em receitas futuras. A generalização das AROs, inclusive por Estados e municípios, contribuiu para uma verdadeira bagunça fiscal no País nos anos 80 e 90, que só foi contornada após a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Marcus Aucélio rejeitou a comparação e disse que a operação não é de antecipação, mas sim de venda de um crédito da União. O problema é que o risco de não receber os dividendos da Eletrobrás, ainda que o governo diga que seja zero, fica com o BNDES. Não há prazo para receber esses créditos.
Segundo o subsecretário, se o governo considerar necessário, nova operação de compra de dividendos pelo BNDES poderá ser feita este ano. Do potencial de R$ 5,2 bilhões em dividendos retidos por estatais, sobrou ainda R$ 1,7 bilhão, volume que pode crescer um pouco, dependendo do desempenho de algumas empresas.
O crédito de R$ 3,5 bilhões adquirido pelo BNDES, segundo Aucélio, será remunerado à taxa Selic, mas o pagamento pela Eletrobrás será feito de acordo com os critérios da própria empresa.
Nos últimos meses, o governo já vinha recorrendo a vários expedientes para cumprir a meta fiscal. O próprio BNDES, por exemplo, já havia sido obrigado a devolver ao Tesouro cerca de R$ 4,2 bilhões de subsídios ao setor privado em financiamentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND). Mais recentemente, determinou que fossem transferidos ao Tesouro os depósitos judiciais relativos a tributos, anteriores a 1998.
Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 06/01/2010
Foi adiada para próxima semana, a reunião entre a Organização e Sindicato das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL), a Agência de Fomento de Alagoas (Afal), a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e a Agencia de Modernização da Gestão de Processos (Amgesp), na qual será ajustada a participação das cooperativas alagoanas no Programa de Compras destinado a micro e pequenas empresas do estado. Na reunião, que ainda não tem data definida, a OCB/AL vai apresentar os critérios para as cooperativas se tornarem aptas a participarem do processo.
De acordo com a superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (OCB/AL), Márcia Túlia Pêssoa, as cooperativas que se interessarem em participar do programa terão que seguir os seguintes critérios que são: estar registrado no sistema OCB/AL; estarem adimplente; integrarem o programa de educação continuada sobre gestão de cooperativas, possuírem uma produção de serviços ou produtos perenes e certidão negativa; além disso a cooperativa deve estar informatizada.
A superintendente do Sescoop/AL explicou que as cooperativas que atenderem todos os quesitos exigidos e não forem informatizadas a OCB/AL e a Agência de Fomento está fechando uma parceria para informatizar e capacitar os cooperados com o objetivo de melhorar os serviços da instituição. “Sabemos que todas as cooperativas do estado não terão condições de participar. Estamos fechando a proposta para que ela contemple o maior número de cooperativas possíveis”. Independente da participação no programa de compras, explica Márcia, as cooperativas devem primar por estarem dentro das condições exigidas no processo.
O Programa de Compras do governo do estado pretende destinar 30% de seus contratos a micro e pequenas empresas de Alagoas. As cooperativas estão de olho nesta fatia e vão entrar na concorrência. Ainda conforme Márcia Túlia um dos argumentos utilizados hoje pelo sistema OCB/AL é a multiplicação do beneficio dos contratos caso eles sejam firmados com cooperativas. “Procuramos mostrar aos gestores que firmando contrato com uma micro ou pequena empresa o estado vai está beneficiando um ou dois empresários. Com cooperativas é diferente, serão no mínimo 20 beneficiados, 20 famílias que irão aumentar a renda e ter poder de compra maior, gerando riquezas”. (Fonte: OCB/AL)
O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), diz que este ano deve ser ruim para o setor agrícola brasileiro, por conta dos preços baixos e da falta de competitividade nas principais commodities, em virtude da desvalorização do dólar. "Prevejo um ano agrícola difícil, seja por causa do câmbio, que já tirou a competição para alguns produtos, como a carne, seja por causa do consumo de alguns produtos que não se recuperaram lá fora, como o suco de laranja, ou pela especulação que persiste", disse Rodrigues.
Na opinião do ex-ministro, o cenário de preços baixos e de exportação pouco competitiva será agravado pelo fato de 2010 ser ano eleitoral e com expectativa de safra recorde de grãos. "No ano eleitoral a tendência das plataformas políticas é atender à maioria da população, e não há atitude que permita melhorar a renda da agricultura, porque perturbará o consumidor. Teremos safras recordes de soja, milho, de alguns produtos agrícolas e, com o câmbio apertado, acabam priorizando o mercado interno, de modo que a oferta vai ser grande."
Para Rodrigues, os dois principais complexos exportadores da balança comercial do agronegócio brasileiro em 2009, soja e sucroalcooleiro, terão situações distintas em 2010. "O açúcar ainda terá um preço médio melhor que o resto, mas para o preço da soja a tendência é cair em dólar com a safra recorde e deve criar problemas em regiões onde a logística ainda é difícil", avaliou.
Segundo Rodrigues o dólar da colheita da safra de verão, em torno de R$ 1,75, não deve ser o mesmo de quando os insumos foram comprados para o plantio, que variou entre R$ 1,90 e R$ 1,95. "Além do problema do dólar, há o descasamento do preço do insumo e o preço final".
O presidente do Conselho afirmou que o forte crescimento industrial brasileiro pode reverter, em 2010, o cenário no qual exportações de commodities foram maiores que as de manufaturados. "Se mantiver esse processo de forte crescimento industrial, não necessariamente a matéria-prima terá mais volume de dinheiro que os manufaturados." (Fonte: DCI)
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SÃO PAULO - O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), diz que este ano deve ser ruim para o setor agrícola brasileiro, por conta dos preços baixos e da falta de competitividade nas principais commodities, em virtude da desvalorização do dólar. "Prevejo um ano agrícola difícil, seja por causa do câmbio, que já tirou a competição para alguns produtos, como a carne, seja por causa do consumo de alguns produtos que não se recuperaram lá fora, como o suco de laranja, ou pela especulação que persiste", disse Rodrigues.
Na opinião do ex-ministro, o cenário de preços baixos e de exportação pouco competitiva será agravado pelo fato de 2010 ser ano eleitoral e com expectativa de safra recorde de grãos. "No ano eleitoral a tendência das plataformas políticas é atender à maioria da população, e não há atitude que permita melhorar a renda da agricultura, porque perturbará o consumidor. Teremos safras recordes de soja, milho, de alguns produtos agrícolas e, com o câmbio apertado, acabam priorizando o mercado interno, de modo que a oferta vai ser grande."
Para Rodrigues, os dois principais complexos exportadores da balança comercial do agronegócio brasileiro em 2009, soja e sucroalcooleiro, terão situações distintas em 2010. "O açúcar ainda terá um preço médio melhor que o resto, mas para o preço da soja a tendência é cair em dólar com a safra recorde e deve criar problemas em regiões onde a logística ainda é difícil", avaliou.
Segundo Rodrigues o dólar da colheita da safra de verão, em torno de R$ 1,75, não deve ser o mesmo de quando os insumos foram comprados para o plantio, que variou entre R$ 1,90 e R$ 1,95. "Além do problema do dólar, há o descasamento do preço do insumo e o preço final".
O presidente do Conselho afirmou que o forte crescimento industrial brasileiro pode reverter, em 2010, o cenário no qual exportações de commodities foram maiores que as de manufaturados. "Se mantiver esse processo de forte crescimento industrial, não necessariamente a matéria-prima terá mais volume de dinheiro que os manufaturados."
Veículo: DCI
Publicado em: 05/01/2010
As exportações brasileiras deverão atingir em torno de US$ 170,7 bilhões em 2010, com crescimento de 12% em comparação ao resultado de US$ 152,4 bilhões projetado para 2009, de acordo com previsão divulgada pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Em contrapartida, as importações deverão aumentar cerca de 24%, por causa da taxa de câmbio e do crescimento interno, considerando uma elevação de 5% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços produzidos no país. Isso levará a um superavit de US$ 12,2 bilhões na balança comercial. O resultado representará, contudo, uma queda de 48,9% em relação ao saldo de US$ 23,9 bilhões estimado para 2009.
Impacto - O vice-presidente da AEB, José Augusto de Castro, afirmou que, com o aumento de 12% nas exportações e de 24% nas importações, "o comércio exterior, em 2010, vai oferecer uma contribuição negativa para o crescimento do PIB. Ou seja, se não fosse o comércio exterior, o PIB poderia crescer mais ainda". O impacto da balança será de um a 1,5 ponto percentual negativo no PIB, estimou. Castro avaliou que, mais uma vez, o Brasil vai continuar dependendo das commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no Exterior), "porque, com a atual taxa de câmbio, os produtos manufaturados não têm competitividade no mercado externo. Eles vão lutar apenas para manter os parâmetros atingidos em 2009".
Comportamento - Segundo o vice-presidente da AEB, o Brasil depende 70% das cotações das commodities. Se elas se comportarem como ocorre atualmente, o cenário será de superavit comercial. Se, ao contrário, for registrada queda nas cotações, em especial nos complexos soja e de minérios, "poderemos até ter uma surpresa de ter um deficit comercial. Vamos depender muito das cotações das commodities."
Dúvidas - De acordo com ele, há duas dúvidas em relação ao comércio exterior brasileiro em 2010. Uma delas se refere à soja, porque em 2010 devem coincidir três supersafras no Brasil, Argentina e Estados Unidos. "Até agora, os preços estão mantendo a média de 2009, o que é bom para o Brasil". A confirmação das três supersafras, entretanto, pode ter um efeito negativo para o país. A segunda dúvida diz respeito ao aço. Castro salientou que há uma produção excedente de 500 milhões de toneladas em todo o mundo. "Até agora, não houve impacto nos preços. Mas, caso ocorra, vai afetar minério de ferro, gusa, o próprio aço e semimanufaturados de aço, que têm grande peso na balança comercial brasileira." (Folhapress)
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