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Cresol fortalece produção de mel de abelhas nativas ao criar a primeira agroindústria do Brasil com selo SIF

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2025
Sul
Crédito
Não
Cresol Confederação
Abelhas, educação, Selo SIF
COP30
cop30, ODS 1 - Erradicação da pobreza, ODS 13 - Ação contra a mudança global do clima , ODS 15 - Vida terrestre, ODS 17 - Parcerias e meios de implementação, ODS 2 - Fome zero e agricultura sustentável, ODS 4 - Educação de qualidade , ODS 5 - Igualdade de gênero, ODS 8 - Trabalho decente e crescimento econômico
A Cresol, com apoio de parceiros locais, criou um projeto para fortalecer a produção de mel de abelhas nativas sem ferrão. A iniciativa une a conservação da natureza com a geração de renda e a educação ambiental na comunidade. As ações incluem a criação da primeira agroindústria do país para produtos do tipo com selo SIF, capacitação técnica e a instalação de um apiário didático em uma escola.

Contexto e desafios

A Cresol nasceu no interior do Paraná em 1995 com o propósito de gerar desenvolvimento aos cooperados e seus empreendimentos. Atualmente, o Sistema Cresol tem mais de um milhão de cooperados e conta com agências de relacionamento em 19 estados brasileiros.

O município de Santa Rosa de Lima, em Santa Catarina, já era reconhecido por sua tradição na agroecologia e pelo grande potencial de seu território para a polinização. No entanto, a cadeia da meliponicultura local enfrentava obstáculos estruturais que limitavam seu desenvolvimento.

A produção era marcada pela informalidade, o que resultava em baixa agregação de valor e restringia o acesso a mercados mais amplos e diferenciados. A ausência de uma certificação sanitária em nível federal, selo SIF, para mel e própolis de abelhas sem ferrão impedia a comercialização em todo o território nacional.

Além disso, havia uma lacuna na educação ambiental, com poucas experiências práticas e sistemáticas sobre polinizadores acessíveis a escolas e à comunidade. Esse cenário ameaçava não apenas a sustentabilidade econômica dos produtores, mas também o potencial ecológico e pedagógico da região.

Objetivos

Para mudar essa situação, a Cresol, juntamente com a Associação de Meliponicultores de Santa Rosa de Lima e Encostas da Serra Geral (AMESG) e outros parceiros, criou um projeto focado em três frentes: ambiental, econômica e educacional. A iniciativa buscou valorizar as abelhas nativas como ponto de partida para a inovação social e ambiental.

O projeto estabeleceu metas claras. Entre elas, estava a regularização de uma agroindústria com o selo do Sistema de Inspeção Federal (SIF), algo inédito no Brasil para o setor. Também se planejou a formação de 150 pessoas, incluindo produtores e professores, em boas práticas de manejo e comercialização de mel.

Outros objetivos incluíam instalar um apiário com nove espécies de abelhas em uma escola e enviar um técnico para uma formação internacional nos EUA. O plantio de 500 mudas de plantas nativas e a realização de um Festival das Abelhas também foram planejados para dar visibilidade ao município.

Desenvolvimento

O projeto foi implementado em fases integradas, garantindo uma abordagem completa e estruturada. Tudo começou com a articulação entre produtores, escola e poder público, com a Cresol garantindo o apoio técnico e financeiro. A iniciativa beneficiou diretamente os meliponicultores associados, a comunidade escolar, consumidores e turistas da região.

A qualificação técnica foi um passo importante, que incluiu a formação de um profissional local nos EUA em análise de méis. Em seguida, o projeto avançou para a regularização da primeira agroindústria de meliprodutos com selo SIF do país e a Cresol apoiou a ação com uma linha de crédito específica para a atividade.

As etapas seguintes focaram na educação, com a montagem do apiário na escola, e na comercialização dos produtos. A mobilização de recursos foi diversificada, combinando investimentos da Cresol, crédito do BNDES e o apoio de parceiros como a prefeitura, o SENAR, universidades e os próprios produtores.

Resultados e impacto

A criação da agroindústria com selo SIF permitiu que os produtores vendessem seus produtos formalmente em todo o Brasil. A capacitação internacional em análise sensorial ajudou a diferenciar os méis da região, agregando valor e reconhecimento de qualidade.

No campo da educação, o apiário na escola se tornou um espaço permanente de aprendizado para os alunos e o plantio de espécies nativas ajudou a fortalecer o ecossistema local. Essas ações culminaram no primeiro Festival das Abelhas, consolidando a cidade como referência no tema.

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