Programa Agrária de Gestão Rural promove boas práticas de sustentabilidade

Iniciativas sustentáveis
Em 2006, a Agrária desenvolveu o Programa Agrária de Certificação Rural (PACR), uma iniciativa interna para melhorar a qualidade da gestão dos cooperados a partir de um sistema de certificação interno e modular. Em 2015, a Agrária se filiou à SAI Platform, uma iniciativa de apoio à agricultura sustentável. Os dois projetos evoluíram e foram unidos em 2017, quando se tornaram o Programa Agrária de Gestão Rural. “Inicialmente, o projeto envolvia áreas como proteção ambiental, saúde, segurança, gente e atendimento aos cooperados. Após implementação do programa, algumas melhorias foram trabalhadas e envolvemos outras áreas como a assistência técnica e a FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária)”, explica Andréia Ramos Partata, coordenadora de gestão da qualidade na Agrária. “O objetivo é desenvolver uma produção sustentável desde as propriedades rurais dos cooperados até a comercialização, valorizando cada vez mais suas práticas e seu produto, aumentando a competitividade diante do mercado consumidor”, afirma a coordenadora.Aperfeiçoamento contínuo
Dentro do Programa Agrária de Gestão Rural, o enquadramento das propriedades rurais se dá em cinco diferentes níveis de evolução sustentável. A cada nível as demandas vão ficando mais exigentes em prol de uma produção agropecuária mais ecológica. No nível 1, considerado de entrada, por exemplo, o foco está na padronização de processos, coleta seletiva e plano de crescimentos para os níveis seguintes. A partir de então, as propriedades precisam aderir a cada vez mais elementos de gestão, segurança e sustentabilidade, passando por aperfeiçoamentos e obtenção de certificações. O último nível leva em consideração, por exemplo, a proteção de nascentes, a elaboração de planos de gestão e avaliação de biodiversidade, assim como o manejo e a conservação do solo, dentre outros critérios. “O programa passou por diversas melhorias e atingiu o objetivo esperado. Hoje, o PAGR é visto com uma grande iniciativa de sustentabilidade, que busca atender legislações vigentes, rastreabilidade, bem-estar dos colaboradores e boas práticas agrícolas”, diz Andréia ao Cooperação Ambiental.Uma iniciativa de impacto
Ao todo, 159 propriedades ligadas à cooperativa fazem parte do Programa Agrária de Gestão Rural. Isso quer dizer que cerca de 84% da área total da cooperativa é considerada sustentável. Ademais, por meio do programa, a Agrária alcançou outros feitos, tais quais:- Certificação RTRS (Round Table on Responsible Soy Association): a fim de gerar e comercializar créditos de soja.
- Certificação Pró Terra: padrão internacionalmente reconhecido como referência em sustentabilidade ambiental e responsabilidade social, aplicado a qualquer commodity não-transgênica e alinhado aos critérios de Basileia.
- Certificação SAI (Sustainable Agriculture Initiative Platform): uma iniciativa de agricultura sustentável de âmbito internacional. Para o futuro, o plano é seguir melhorando. “O programa já consegue atender uma das principais plataformas de sustentabilidade (SAI) e está em busca de melhoria nos requisitos cobrados e em busca de novas certificações”, finaliza Andréia.
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Feirões de Negócios reúnem parceiros locais que expõem seus produtos - como veículos e máquinas - para venda com apoio de financiamento da cooperativa de crédito. Na edição de 2019, por exemplo, o Sicoob São Miguel prospectou mais de R$ 3,8 milhões em negócios.
Unimed Vitória cria um Canal de Denúncias para detectar fraudes, condutas antiéticas e outras irregularidades. A iniciativa melhora a transparência do negócio, reduz riscos jurídicos e ajuda a melhorar processos e controles internos da cooperativa.
Região: Sul Categoria: Produção Sustentável Ação: Elaboração do Programa Agrária de Gestão Rural, que promove boas práticas de sustentabilidade nas propriedades dos cooperados. ODSs: 2 - Fome zero e agricultura sustentável 12 - Consumo e produção responsáveis 13 - Ação contra a mudança global do clima Resultados: O Programa Agrária de Gestão Rural enquadra as propriedades em cinco níveis diferentes de evolução sustentável. O último nível, mais avançado, leva em consideração a proteção de nascentes, a elaboração de planos de gestão, a avaliação da biodiversidade e a conservação do solo, por exemplo. Ao todo, 159 propriedades ligadas à cooperativa participam do programa e, com isso, 84% da área total da Agrária é considerada sustentável. Por meio das iniciativas potencializadas pelo programa, a Agrária obteve uma série de certificações que asseguram o caráter sustentável de sua produção.
Objetivo: Gerar energia limpa e renovável por meio da biodigestão anaeróbia dos dejetos e resíduos da agroindústria, minimizando os impactos ambientais da atividade de produção de alimentos, promovendo e incentivando as boas práticas de sustentabilidade e proteção do meio ambiente. Resultados: Projetos implantados em função da capacitação: • COOPERATIVA C. VALE Sede: Palotina, Oeste do Paraná Volume produzido: Entre 1500 a 2000 m³/dia para energia elétrica e 1050 m³/hora para uso térmico. Fonte de material utilizado: Dejetos suínos (geração energia elétrica) e efluente industrial de produção de amido de mandioca (uso térmico). COOPERATIVA CASTROLANDA Sede: Castro, Leste do Paraná Volume produzido: 12.593 nm³/dia de metano. Fonte de material utilizado: Lodo biológico ETE, Lodo tridecanter frigorifico, resíduo de batata lavador, glicina vegetal, resíduo de cerveja, ovos, óleo fritadeira, casca de batata, batata frita, farelo de fritadeira, dejetos e carcaça de suínos. COOPERATIVA COPACOL Sede: Cafelândia, Oeste do Paraná Volume produzido: Não possuem informação em volume de biogás gerado. Contudo, nos últimos três meses a geração de energia média com biogás foi de 88.116 kWh/mês. Fonte de material utilizado: Dejetos de suínos de uma Unidade de Produção de Leitões com 4.300 matrizes. COOPERATIVA FRÍSIA Sede: Carambeí, Leste do Paraná Volume produzido: 86.457 m³/mês. Fonte de material utilizado: Dejetos e carcaças provenientes da atividade de suinocultura. COOPERATIVA LAR Sede: Medianeira, Oeste do Paraná Volume produzido: 3.126.438,00 metros cúbicos de biogás, convertido em energia elétrica equivalem a 1.334.801 KWh de bioenergia (evitando a emissão de 1.719.540,9 metros cúbicos de gás metano). Fonte de material utilizado: Dejetos suínos. A unidade de produção localizada no município de Serranópolis do Iguaçu (PR) tem 3 biodigestores e produz 52% da energia consumida. Para 2021, a expectativa é produzir 100% da energia elétrica por meio do biogás.