Capal garante descarte certo de 167 toneladas de resíduos veterinários

Treinamento
Os resíduos sólidos de serviços de saúde, inclusive veterinários, são classificados em cinco grupos:- Biológicos (grupo A)
- Químicos (grupo B)
- Perfurocortantes (grupo E)
- Radioativos (grupo C), que não são produzidos em propriedades rurais,
- Orgânicos e recicláveis (grupo D), enviados aos serviços municipais de limpeza.

Licenciamento ambiental
Antes do programa Descarte Certo, muitos dos resíduos veterinários eram descartados junto com o lixo comum e/ou queimados, gerando riscos de contaminação do ar, do solo e da água.
Agora, a coleta é realizada diretamente nas fazendas. Os resíduos recolhidos são enviados para uma segunda triagem, feita pela empresa terceirizada pela Capal. Somente depois, eles são encaminhados para aterros industriais, autoclave e/ou para a incineração, seguindo os protocolos dos órgãos ambientais.
“Cada produtor fazia o descarte à sua maneira. Hoje, para atender as normativas legais, é preciso fazer corretamente. Por exemplo, no estado do Paraná, as atividades agropecuárias de suinocultura e bovinocultura exigem licenciamento ambiental. E uma das condicionantes para obter a licença é o gerenciamento correto desses resíduos”, explica a engenheira ambiental da cooperativa.
Além disso, segundo Ana Carla, a Lei 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, passou a considerar crime ambiental enterrar ou queimar resíduos de saúde veterinários. Após a entrega dos resíduos para descarte adequado, os cooperados recebem um comprovante que atesta a destinação correta dos rejeitos.
[caption id="attachment_390" align="aligncenter" width="602"]
Descarte Certo na agricultura
Diante dos bons resultados do programa Descarte Certo e das demandas ambientais dos cooperados que atuam na produção agrícola, a Capal decidiu ampliar a iniciativa e coletar também resíduos agrícolas e de manutenção de maquinários. O novo serviço também será executado pela Capal em parceria com uma empresa especializada. Na primeira etapa do projeto, os cooperados poderão descartar pneus, embalagens de óleo, de adubo foliar, de sabão líquido, alvejante e de água sanitária. Em um segundo momento, a cooperativa também irá recolher estopas, filtros de manutenção de maquinários agrícolas, equipamentos de proteção individual, materiais contaminados com óleo ou graxa e outros resíduos gerados de forma esporádica como latas de tintas, verniz e solventes. As embalagens de agrotóxicos não entram no programa e continuarão sendo descartadas de acordo com o previsto na legislação específica, com armazenamento correto e entrega em locais autorizados.Você também tem um case ou uma história de sucesso?
Conte-nos sua história
Veja mais

Sicredi Celeiro MT/RR cria Comitê de Excelência para coordenar participação em certificações e reconhecimentos
O Sicredi Celeiro MT/RR criou um Comitê de Excelência para melhorar sua capacidade de participar em certificações e processos de reconhecimento. O órgão interdisciplinar coordena toda a coleta e gestão das informações necessárias, além de acompanhar a implementação dos planos de ação na cooperativa.

Produção sustentável para crescer
Objetivo: Promoção da producão sustentável da soja por meio da certificação de pequenos agricultores em critérios de sustentabilidade. Resultados: Repasse de R$ 889 mil em prêmios pela certificão RTRS (Round Table on Responsible Soy). Incremento médio anual de R$ 13.443,27 na renda das famílias cooperadas. 29.111 toneladas de soja certificada 100% nos padrões RTRS, com base nos critérios de sustentabilidade do bioma cerrado. 24 famílias certificadas e comprometidas, em uma área produtiva total de 9.758,10 hectares. Aumento de 24,5% nas operacões de crédito e promocão de assistência técnica e extensão rural para 259 famílias na área de atuacão da Cresol Goiás.

Troca de saberes na floresta
Objetivo: Promover a viabilidade socioeconômica e ambiental da comunidade por meio da geração de renda e da produção de alimentos em sistemas agroflorestais. Resultados: Renda contínua para os cooperados no curto, médio e longo prazos. Garantia de venda dos produtos produzidos. Aumento da sustentabilidade da produção, já que não há necessidade de desmatamento. Recuperação da biodiversidade, fauna e flora, pelo reflorestamento da região. Melhoria no microclima da região. Fim do uso do fogo nos sistemas produtivos. Geração de emprego e qualificação, pois o sistema agroflorestal necessita de mão de obra especializada nos tratos culturais. Adoção de tecnologia que possibilita acesso a instrumentos econômicos, como o pagamento por serviços ambientais e crédito de carbono. Proximidade com a economia circular, com a busca de eficiência na cadeia produtiva e no aproveitamento de resíduos sólidos e líquidos para a produção de fertilizantes.

Produção sustentável para manter a floresta em pé
Objetivo: Promover e fortalecer as ações de cidadania em áreas ribeirinhas no interior do estado do Amazonas, contribuindo para a preservação da Floresta Amazônica e para melhoria da qualidade de vida das famílias cooperadas. Resultados: Aumento da produtividade: 4 toneladas para 12 toneladas de cacau silvestre. Registro exato dos custos da safra produtiva do cacau silvestre. Melhoria da renda dos cooperados: crescimento de 8% pago às quebradoras, 11% pago aos cooperados comuns e 14% pago aos cooperados com certificação. Agregação de valor com a certificação da produção florestal. Apoio aos núcleos produtivos e associações de moradores e produtores agroextrativistas. Redução do êxodo rural.