Cooperativistas debatem visão da ANS sobre Ramo Saúde
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O painel “Cooperativismo de saúde: a visão do órgão regulador” fechou o ciclo de debates do II Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo – Avanços e desafios do Ramo Saúde, nessa quarta-feira (16/9), no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A diretora de Normas e Habilitação das Operadoras da Agência Nacional de Saúde (ANS), Luciana Silveira, falou aos participantes sobre a maneira como a ANS enxerga as cooperativas de saúde no mercado, comparando-as com as demais operadoras.
Luciana Silveira abordou o acompanhamento feito pela Agência da trajetória das cooperativas ao longo dos últimos nove anos, desde 2000, quando o órgão passou a regular o setor. “O cooperativismo já passou por diversas mudanças, trilhando um caminho de superações. Hoje, o segmento totaliza 481 cooperativas entre 1712 operadoras, e acompanha o crescimento do mercado”, disse.
O trabalho de fiscalização e de autorização executado pela ANS também foi foco da apresentação da diretora de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS. “É feito um acompanhamento dos serviços oferecidos pelas operadoras, inclusive das informações econômico-financeiras e assistenciais. E quando existem falhas, apontamos o que precisa ser mudado e, caso isso não aconteça, também indicamos quais não tem mais condições de continuar no mercado. Nosso objetivo é zelar sempre pelos beneficiários”.
Luciana Silveira fechou sua apresentação apontando necessidades de mudança do modelo assistencial à saúde, com participação mais direta na prevenção e no controle da saúde dos pacientes. Ela mencionou que entre cerca de 90 projetos direcionados a ações desse tipo, desenvolvidos e apresentados por operadoras de saúde à Agência, apenas 30 foram aprovados, sendo 15 de Unimeds. A diretora da ANS falou ainda da necessidade de união de esforços pela promoção da saúde.
O "II Seminário da Frencoop, uma iniciativa conjunta da Frente com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), também contou com o apoio Frente Parlamentar da Saúde (FPS), Unimed do Brasil, Uniodonto, Unipsico e Câmara dos Deputados.
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