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A cooperativa Agrária, sediada no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR), está em busca de novas áreas para a atuação de seus associados. O Nordeste brasileiro está entre as regiões com maior possibilidade de receber investimentos. A distância e possíveis dificuldades iniciais não assustam. Afinal, há 60 anos 500 famílias de agricultores deixaram a Europa para recomeçar a vida no Brasil. Esses suábios do Danúbio, de etnia e cultura germânicas, ergueram uma cooperativa que, no ano passado, faturou R$ 1,09 bilhão.
Eles têm a maior maltaria do país e indústrias de trigo, ração e óleo de soja. Além da expansão das fronteiras, estudam a entrada em mais negócios, como industrialização de milho, avicultura, suinocultura, hortifruticultura e transporte. A ideia é oferecer alternativas para produtores que, com a sucessão familiar, vão ficando com propriedades menores.
O estudo de sustentabilidade para as futuras gerações começou em 2010. A parte que trata da entrada em novos segmentos deve ser concluída até o fim do ano. A decisão de entrar ou não em outra região deve ficar para 2012. A maior dificuldade, de acordo com a direção da cooperativa, vai ser a aprovação do projeto pelos associados. Quem iria para o novo endereço, como seriam feitos os investimentos e qual o tamanho da área necessária para a empreitada são algumas das perguntas que estão sendo feitas internamente.
"Sonho há muito tempo com uma nova fronteira. Eu iria como investidor", conta o diretor financeiro, Arnaldo Stock, filho de suábio, que tem prospectado propriedades. Já visitou até o Paraguai e tem viagens agendadas para os próximos dias. Ele conta que, mesmo sem apoio da Agrária, associados estão comprando terras no Piauí, no Maranhão e em Tocantins.
Stock acredita que seriam necessários pelo menos 50 mil hectares para viabilizar a entrada em outro estado. Nos anos 90, a cooperativa paranaense Batavo buscou oportunidades para filhos de cooperados no Maranhão, mas o projeto não foi bem-sucedido. A experiência tem sido analisada. De um lado, a direção da Agrária acredita que seria mais fácil fazer algo novo no Paraná; de outro, sabe que a vocação dos associados é para a produção de grãos.
O presidente da Agrária, Jorge Karl, também filho de suábio, é discreto ao falar dos estudos em andamento. "Não gosto de mostrar as cartas", diz o dirigente. Mas ressalta que a cooperativa vai prospectar atividades e apoiar novos projetos para atender os cooperados, embora não acredite na possibilidade de criar uma comunidade nos mesmos moldes da que existe em Entre Rios, na qual o idioma e a cultura dos antepassados foram mantidos.
Agrônomo e produtor, ele está no comando dos negócios há 12 anos e ajudou a cooperativa a sair de uma crise de endividamento que somava 1,2 vezes a receita anual. No momento, o executivo prefere falar na construção de uma indústria de milho para atender cervejarias e indústrias de alimentos e também na reestreia no mercado de óleo e farelo de soja, no qual estava atuando como prestador de serviços nos últimos anos.
Uma nova ampliação da Agromalte, na qual foram investidos R$ 164 milhões em 2009 para elevar a capacidade de 140 mil toneladas por ano para 220 mil, também é cogitada. "O consumo de cerveja cresceu, mas o câmbio e questões tributárias favorecem a importação".
A Agromalte responde por um quarto do faturamento da cooperativa e é a maior do país - há outras duas maltarias, em Taubaté (SP) e em Porto Alegre (RS). Hoje a Agrária usa toda a capacidade instalada e importa malte da Argentina, do Uruguai e de países da Europa. Vende 280 mil toneladas do produto por ano e atende às principais cervejarias do país, entre elas a Ambev. Ela entrou na atividade há 30 anos, em sociedade com a Antarctica. Na coordenação da unidade está Vilmar Schüssler, mestre cervejeiro formado na Alemanha. É ele quem explica aos visitantes de Entre Rios o processo de produção.
Como a cevada, uma cultura de inverno, é colhida uma vez ao ano, a cooperativa faz estoque para 13 a 14 meses. Depois de limpo e classificado, o grão passa por maceração, germinação e vai para a estufa. Quando está pronto, fica 28 dias em silo, para entrar em equilíbrio. Pode, então, levar um ano para ser usado na indústria.
O malte da cooperativa é levado para todo o país. Na terça-feira, 10 carretas carregadas foram enviadas para Manaus (AM). Pelos cálculos de consumo no país, Schüssler estima que uma em cada cinco cervejas levam malte da Agrária. Na sala de reuniões da maltaria, com prateleiras cheias de latas e garrafas de cervejas e uma mesa com canto alemão, há também um texto com a Lei da Pureza, de 1516, que diz que a bebida só deveria conter água, lúpulo e malte. A cooperativa possui 550 cooperados, que plantam em cerca de 110 mil hectares, sendo 80 mil próprios. Também produz milho, soja e trigo. (Fonte: Valor Econômico)
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O cooperativismo de crédito tem se firmado no mercado financeiro com profissionalismo, qualidade e custos diferenciados. Os indicadores confirmam essa trajetória de desenvolvimento, apontando o crescimento do número de associados, que passou de 1,6 milhão em 2002 para 5,1 milhões em 2010, representando um salto de 200%. O assunto foi foco da terceira edição da revista do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – Saber Cooperar, com uma entrevista especial do presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini.
A inclusão do Sistema “S” no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) e o desenvolvimento de projetos no Amazonas com o apoio do Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop) são outros assuntos abordados na publicação.
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Cerca de 700 pessoas movimentaram a Praça da Assembleia, em Belo Horizonte (MG), no sábado (3/9), para levar bem-estar à comunidade. Trata-se do Dia de Cooperar, uma iniciativa do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg) e unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/MG), que, este ano, contou com a participação de 220 cooperativas locais.
“A cada edição, vamos aperfeiçoando e aumentando o número de cooperativas e voluntários. Este ano, alcançamos 220 cooperativas, em mais de 400 municípios. E esperamos aumentar sempre mais o número de participantes e beneficiados. Milhares de pessoas já foram favorecidas ao longo das três edições e, com isso, estamos servindo de exemplo para outros estados. O sucesso dessa iniciativa depende da união de todos em prol do bem comum”, explica o presidente do sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato.
O já consagrado “Dia C” entrou definitivamente para o calendário do cooperativismo mineiro. “Nosso objetivo é sensibilizar a comunidade para o voluntariado”, disse o superintendente do sistema Ocemg/Sescoop-MG, William Bicalho da Cruz. O evento estimulou o desenvolvimento das ações voluntárias do setor em um grande movimento de solidariedade cooperativista. As cooperativas que participaram do encontro demonstraram que, com pequenos gestos, é possível atuar socialmente.
Projetos - “Seja você também um voluntário”, diz o slogan do movimento que, segundo a coordenadora, Claudia Melo, é mais que apenas um dia de atividades. “A gente sempre começa a preparar, a partir de hoje, o próximo Dia C. Mas o que estamos fazendo nesse sábado é apenas uma ação pontual para marcar a data. Durante todo o ano, trabalhamos com campanhas, arrecadações e diversas formas de voluntariado”, diz. E essas ações se traduzem em realidade: uma instituição beneficente, chamada Casa Lar Dona Eva, passou a ser atendida pelos colaboradores da Ocemg e do Sescoop/MG em 2010. “Nós visitamos a entidade, fizemos um levantamento de todas as necessidades e, desde o ano passado, trabalhamos com eles. E só vamos sair de lá quando terminarmos o projeto”, comentou Claudia.
Para o superintendente da unidade nacional do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, a avaliação sobre o Dia C é extremamente positiva. Segundo ele, a presença da equipe de Brasília no evento não foi apenas para prestigiar, mas, principalmente, para conhecer mais de perto o processo e o resultado. “A solidariedade faz parte do nosso DNA e são exemplos assim que fortalecem o movimento cooperativista. Temos uma intenção muito grande de tentar disseminar esse trabalho nas demais unidades estaduais”, afirmou.
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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, reafirmou seu compromisso com o diálogo e a construção de soluções para todos os agricultores brasileiros, durante solenidade oficial de abertura da 34ª. Expointer, em Esteio (RS). A cerimônia contou com a presença da presidente Dilma Rousseff e do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, além de ministros, secretários de Estado, parlamentares e lideranças do setor agropecuário.
“Serei um articulador da política agrícola, alguém que, a partir do entendimento das necessidades do setor, busca estabelecer um diálogo com todos os atores envolvidos na questão: os atores internos – o próprio governo – a sociedade brasileira e os organismos internacionais”, afirmou, frisando que atuará em conjunto com os ministros das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, na solenidade oficial de abertura da 34ª. Expointer, em Esteio (RS) (Foto:Raquel Aviani/Ascom)
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, na solenidade oficial de abertura da 34ª. Expointer, em Esteio (RS) (Foto:Raquel Aviani/Ascom)
O ministro também quer dar continuidade ao trabalho de apoio aos pequenos produtores, já desenvolvido em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Uma das ações nessa área é a destinação de R$ 300 milhões para a garantia do preço mínimo para os agricultores familiares. “Queremos, no nosso governo, que na agricultura familiar os pequenos sejam os grandes de amanhã”, discursou.
Como desafios, Mendes Ribeiro Filho destacou a busca por mais recursos para a área o seguro agrícola e a defesa sanitária.
(Fonte: Mapa)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca a terceira classificada para o cargo técnico, função técnico de Apoio Administrativo, do Processo Seletivo 03/2011 a apresentar os documentos admissionais nesta sexta-feira (2/9), às 9h. Outras informações estão descritas neste comunicado oficial. O Instituto Nacional de Educação Cetro (INEC) é responsável pela condução do processo e a coordenação é feita pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca os candidatos aprovados no Processo Seletivo 03/2011 para apresentação dos documentos admissionais no dia 01 de setembro. A relação dos selecionados e as especificações sobre horário estão descritos neste comunicado oficial. Serão contratados profissionais de nível médio e superior, para oito cargos de analista e dois de técnico, dez no total. O Instituto Nacional de Educação Cetro (INEC) é responsável pela condução do processo e a coordenação é feita pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
A globalização é um dos elementos que levam à necessidade de uma educação permanente, e, para atender a essa demanda, os cursos a distância incorporam também os avanços tecnológicos. O assunto está sendo amplamente discutido em Manaus (AM), no 17º Congresso Internacional de Educação a Distância. O gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Maurício Alves, e a gerente de Formação, Andréa Sayar, participam dos debates. Este ano, o evento tem como tema “A Grande Conversação: Diferentes Formas de Aprender, Conteúdos Variados e Tecnologias Diferenciadas – Interação com Diversidade”.
“Nós acreditamos que as tecnologias estão a nosso favor”, disse Alves, que está à frente do projeto de criação da rede de Ensino a Distância (EaD) da organização – o Sescoop online. O projeto foi aprovado em julho deste ano pelo Conselho Nacional do Sescoop. “O EAD pode ajudar muito na qualificação profissional de cooperados, pois permite uma combinação eficaz de estudo e trabalho, garantindo sua permanência no seu próprio ambiente”, avalia o gestor.
Para ele, o curso a distância se adéqua muito à realidade dos cooperados que passam a ser sujeito ativo em sua formação. Ele destacou ainda que o evento traz novidades tecnológicas cada vez mais sofisticadas e necessárias para o sucesso do ensino, além de promover a troca de idéias e experiências sobre planejamento, implantação e operação de programas de EAD em entidades corporativas.
As novidades do ensino a distância serão expostas por 24 expositores, no salão Ponta Negra, do Tropical Hotel, durante os três dias do congresso. A abertura oficial do evento ocorrerá na noite de hoje. Durante o dia, os representantes do Sescoop participaram de 14 mini-cursos ministrados por especialistas com foco nos diversos aspectos da EAD, como tecnologia, tutoria, ambientes educacionais, softwares, material didático, avaliação, gestão e planejamento. O encontro continua até esta sexta-feira (02/9) e é promovido pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED).
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), para atender às necessidades das cooperativas de crédito de formação profissional e aprimoramento da gestão, está desenvolvendo o Programa Nacional de Educação do Cooperativismo de Crédito. A iniciativa tem a participação do Comitê de Educação do Ramo Crédito (Cerc). Inicialmente, o programa terá duas linhas básicas: o Curso de Formação de Conselheiros Fiscal e de Administração, e a qualificação de empregados de cooperativas tendo como base o modelo de gestão por competências.
Neste mês de agosto, foi finalizado o processo licitatório para contratação da empresa que prestará os serviços de construção do conteúdo e metodologia a serem aplicados no Curso de Formação de Conselheiros de Administração e Fiscal. A empresa contratada para a produção dos materiais (Dialétika Fenômenos Organizacionais) vai atuar em três etapas principais, conforme explica a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar: “Nesta primeira fase serão desenvolvidos a metodologia didático-pedagógica, os conteúdos teóricos, materiais pedagógicos e de apoio instrucional, além da sistemática de avaliação dos resultados a serem gerados pelo programa.
Posteriormente, o curso será ministrado para uma turma-piloto, com duração de aproximadamente cinco meses, correspondentes a cinco módulos, que totalizarão 120 horas para Conselheiros de Administração e 100 horas para Conselheiros Fiscais”. Andréa complementa que,após os ajustes necessários, será a vez do repasse metodológico para as unidades estaduais. A previsão é que essa entrega aos estados aconteça em junho de 2012.
A demanda pelo Programa partiu do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para atender à necessidade da profissionalização da gestão e qualificação dos empregados de cooperativas de crédito. “Em seus relatórios anuais sobre o sistema financeiro, o Banco Central apontou a necessidade de se realizar investimentos mais expressivos e consistentes na capacitação dos quadros funcional e diretivo das cooperativas de crédito e de se promover a implantação de uma política sistêmica de formação. Esse foi o grande mote para o desenvolvimento deste Programa”, explica Andréa.
Já está circulando a segunda edição da revista Paraná Cooperativo - Técnico e Científico, elaborada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Paraná (Sescoop/PR) em parceria com o Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (ISAE/FGV). A publicação, de 78 páginas, traz seis artigos de gestores de cooperativas cursando pós-graduação, selecionados por um grupo de profissionais das duas instituições - idealizadoras dos programas de MBAs no estado.
O superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, destacou a qualidade dos artigos, que serão, com certeza, um referencial teórico. “É uma satisfação ter em mãos uma publicação com tanto conhecimento desenvolvido por pessoas que estão atuando no meio cooperativista. O Sescoop/PR e a FGV tiveram uma brilhante idéia em compartilhar esse tipo de trabalho acadêmico. Esse material tem que transitar não só no sistema cooperativista, como também em outros ambientes educacionais".
A revista foi criada para disseminar o conhecimento produzido por gestores de cooperativas durante os programas de pós-graduação. Os artigos apresentam modelos e soluções inovadoras, desenhadas de acordo com as necessidades de cada instituição, que contribuem para o desenvolvimento científico, tecnológico, social e econômico do estado do Paraná.
O emprego das boas práticas de governança corporativa está entre os princípios estratégicos da moderna administração organizacional do cooperativismo de crédito. O processo faz parte de um investimento do sistema na profissionalização e na capacitação de seus quadros. Traduzida de uma forma simples, a governança proposta pela Resolução 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, sugere um ambiente favorável para o tratamento dos interesses dos dirigentes e cooperados. O assunto foi pauta de uma reunião do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB) com representantes do Banco Central do Brasil (BC), nesta terça-feira (23/8), em Brasília (DF).
Um dos papéis da governança é fortalecer a atuação do Conselho de Administração como órgão estratégico da cooperativa, com a missão principal de traçar, a partir das expectativas dos associados, as orientações aos diretores executivos. Para o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Silvio Giusti, a governança valoriza a transparência e favorece o processo de prestação de contas para as cooperativas. “Faz parte da evolução e do aperfeiçoamento administrativo necessário para atuar num mercado cada vez mais competitivo”, acrescentou.
A necessidade de profissionalização do setor tem como aliado o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), segundo Giusti. “Os dirigentes e todos os envolvidos com a cooperativa precisam estar bem preparados para colaborar nas decisões da instituição e assumir uma nova governança corporativa”, afirmou.
Nesse cenário de profissionalização e crescimento, o representante do Ceco, Manfred Dasenbrock, acredita que muitas cooperativas, inclusive as que ainda não foram alcançadas pela nova norma, podem “pegar carona” no processo. “A adesão das cooperativas à aplicação dos princípios contidos na Resolução 3.859 é, sem dúvida, uma oportunidade de melhorar a governança e de beneficiar cooperados de todo o país”, disse.
Durante a reunião, também foi discutida a proposta de criação de um único Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para as cooperativas. “Apesar de muitas já contarem com um fundo, a proposta de unificação levaria ao fortalecimento do setor e contribuiria para a mitigação de risco sistêmico. Atualmente, o FGC não oferece cobertura aos depósitos de associados de cooperativas de crédito. Cada sistema cooperativo possui um fundo próprio para atender às necessidades dos cooperados”, explicou Dasenbrock.
Membros do Comitê de Sistematização da Aprendizagem do Sescoop estiveram reunidos na última semana, em São Paulo, para trabalhar nos materiais que darão suporte à implementação do Programa Aprendiz Cooperativo. Segundo explicou a analista de Desenvolvimento em Gestão do Sescoop, Edlane de Melo, o grupo discutiu o conteúdo que deve fazer parte do manual de operacionalização, elaborou instrumentos de avaliação para o programa e por último, tratou da programação da II Oficina de capacitação, prevista ainda para este ano.
As orientações, explicou Edlane de Melo, tiveram como base as sugestões encaminhadas pelas unidades estaduais, às exigências da legislação e normativos institucionais. Além dela, participaram Patrícia Schnneider, Ester Duarte e Jaciara Oliveira. O próximo passo é repassá-las à consultoria e evoluir mais na questão pedagógica. “A expectativa é que o material seja concluído e repassado às unidades estaduais na segunda oficina de capacitação que ocorrerá no quarto trimestre de 2011, adiantou a analista.
Saiba mais - O programa Aprendiz Cooperativo proporciona às cooperativas condições de se adequarem à Lei 10.097/00 e ao Decreto 5.598/05, que estabelecem cota obrigatória de contratação de jovens aprendizes para cooperativas que se enquadram nos critérios de médio e grande porte. O comitê é formado por gerentes e técnicos de sete unidades estaduais (Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rio Grande do Norte), além da nacional. Por meio de encontros presenciais, virtuais e troca de e-mails, os membros avaliam, discutem e propõem alterações que são repassadas à empresa de consultoria contratada para a produção do material.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca os candidatos aprovados na prova escrita do Processo Seletivo 03/2011 para a entrevista técnica. As especificações sobre data e horário estão expostas no comunicado oficial. Serão contratados profissionais de nível médio e superior. A seleção abrange nove vagas para cargos de analista e duas para técnico, onze no total. O Instituto Nacional de Educação Cetro (INEC) é responsável pela condução do processo e a coordenação é feita pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
"A gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GeMDC) do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) vem trabalhando ao longo de 2011 para a consolidação da Diretriz Nacional de Monitoramento. Juntamente com a diretriz, a equipe pretende aprovar, em outubro deste ano, os programas da área de monitoramento, que têm como objetivo, entre outros, a promoção da autogestão das cooperativas.
Um dos programas prevê a implantação do Sistema de Acompanhamento da Gestão (SAG) em todas as unidades estaduais do Sescoop. A ferramenta tem por finalidade oferecer um acompanhamento econômico e financeiro das cooperativas, por meio do qual elas podem traçar estratégias de autogestão.
Um dos estados-piloto na implantação do SAG é o Mato Grosso do Sul, que esta semana passa por uma capacitação para operar o sistema. “Entre hoje e amanhã, estamos apresentando para a analista Financeira e Contábil do Sescoop/MS orientações específicas sobre a contabilidade e a tributação do sistema cooperativista, bem como a utilização do sistema”, diz a gerente da GeMDC, Susan Vilela. A gestora acrescenta que o objetivo é fazer com que as cooperativas sul-mato-matogrossenses passem a atualizar o banco de dados do sistema com frequência para que dele sejam gerados indicadores econômicos e financeiros que possibilitem a elas informações para suas tomadas de decisão.
Susan relembra que capacitar os técnicos das unidades estaduais sempre que houver a implantação de novas ferramentas é uma das atribuições da unidade nacional do Sescoop.
Com previsão de operacionalização pelas unidades estaduais a partir do primeiro semestre de 2012, o programa Aprendiz Cooperativo, conduzido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), está em ritmo avançado. O Comitê de Sistematização da Aprendizagem, responsável por validar os materiais didáticos a serem utilizados nos cursos do programa, espera cumprir o prazo estipulado para disponibilização do material às unidades estaduais.“Já concluímos a leitura e validação de todas as apostilas para os alunos e agora estamos trabalhando no manual dos professores”, afirma a analista de Desenvolvimento em Gestão do Sescoop, Edlane de Melo.
Avaliando em média uma apostila por semana, Edlane diz que o grupo tem plenas condições de atender ao cronograma dos trabalhos, que prevê um encontro no último trimestre deste ano com os coordenadores estaduais do programa para entrega das ferramentas. “Agora em agosto o Comitê se reúne em São Paulo para mais um alinhamento. Na oportunidade, serão marcadas as próximas reuniões para dar prosseguimento à elaboração dos demais produtos e, antes do fim do ano, apresentaremos o resultado às unidades estaduais”, afirma a analista.
O Comitê é formado por gerentes e técnicos de sete unidades estaduais (Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rio Grande do Norte), além da nacional. Por meio de encontros presenciais, virtuais e troca de e-mails os membros avaliam, discutem e propõem alterações, que são repassadas à empresa de consultoria contratada para a produção do material.
A relação equilibrada do cooperado como dono do negócio e usuário foi um dos pontos destacados pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, como essencial para a prática eficaz da governança, na tarde desta sexta-feira (12/8), em Cuiabá (MT). Ele participou do IV Encontro de Governança Cooperativa, promovido pelo Sistema OCB/Sescoop-MT, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável do cooperativismo matogrossense.
Em sua palestra “Governança no Sistema OCB”, Freitas também ressaltou a importância da relação de confiança do associado com a cooperativa. “Isso vai influenciar diretamente em todo o processo de estruturação da governança. A ideia é ter a fidelização dos cooperados, e fazer isso pela gestão do relacionamento”, disse.
O presidente da OCB citou ainda fatores como profissionalização da gestão e o papel dos conselhos de administração no contexto. “É preciso ter uma visão profissionalizada dos negócios, investir na formação do quadro social e qualificação dos produtos e serviços que oferecemos ao mercado. E, nesse cenário, da mesma forma, é imprescindível ter uma gestão eficiente e transparente”, comentou.
Indicadores do sistema cooperativista brasileiro também foram enfatizados pelo dirigente, para lembrar sua participação no desenvolvimento econômico e social do país.
A proposta da criação de um Grupo Técnico (GT) foi uma das grandes iniciativas que surgiu no IV Encontro Nacional de Contadores, organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O evento, que encerrou hoje (10/8), teve a participação de contadores, auditores e técnicos das áreas financeiras das unidades estaduais e nacional. “O grupo vai trabalhar sistematicamente no alinhamento de questões estratégicas da unidade nacional com os estados, relacionadas à área contábil”, adiantou Ryan Carlo, gerente Geral do Sescoop.
Ele também destacou o importante trabalho que o grupo poderá fazer junto aos parceiros do Sistema S. Também esteve no encerramento o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos. Para ele o encontro é fundamental para o Sistema, pois os contadores têm um importante papel na transparência da divulgação dos recursos utilizados para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro.
Durante os três dias do encontro foi discutido o aperfeiçoamento das informações contábeis do Sescoop, tendo como base a Lei 11.638/2007 e suas alterações, bem como os pronunciamentos contábeis do CPC.
Estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirma o recorde na produção de grãos. A safra 2010/2011 deve chegar a 161,5 milhões de toneladas, de acordo com o 11º levantamento realizado pela companhia e divulgado nesta terça-feira, 9 de agosto, em Brasília. A área cultivada aumentou 4,7%, atingindo 49,6 milhões de hectares (ha), ou seja, 2,2 milhões de ha a mais que em 2009/10, quando chegou a 47,4 milhões de ha.
A produção terá aumento de 8,2%, ou cerca de 12,3 milhões de toneladas a mais que a safra passada, quando chegou a 149,2 milhões de toneladas. Já em relação ao último levantamento, realizado em julho, a produção baixou 0,3%, ou o equivalente a 516 mil toneladas. Soja, milho, algodão, feijão e arroz tiveram ampliação de área e foram os principais responsáveis pelo crescimento da safra, ao lado da boa influência do clima no desenvolvimento das plantas.
O aumento de área da soja foi de 3%, em relação ao ano passado. Saiu dos 23,47 milhões de hectares para 24,17 milhões de ha, enquanto a produção cresceu 9,6%, subindo para 75,3 milhões de toneladas. A colheita está encerrada.
Já a produção de milho deve atingir 56,34 milhões de toneladas e a área total semeada deve chegar a 13,69 milhões de ha. O milho 2ª safra deve ter uma área de 5,86 milhões de ha - aumento de 11,1% -, com a produção de 20,51 milhões de toneladas. A queda de 1,2 milhão de toneladas do grão “safrinha” em relação ao último levantamento (21,7 milhões de toneladas) se deve à ocorrência de geada em fins de junho, que prejudicou a lavoura nos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.
O crescimento da área algodão é de 67,5%, chegando a 1,4 milhão de ha. A produção deve ser de 1,95 milhão de toneladas de pluma. Em relação ao último levantamento (2 mi t), há previsão de queda, devido à antecipação do período de estiagem, principalmente na região Centro-Oeste.
A área de feijão deve crescer 7,5%, chegando a 3,88 milhões de hectares. A produção eleva-se em 12,5% e deve alcançar 3,74 milhões de toneladas. A área da 1ª safra é de 1,42 milhão de ha, enquanto a da 2ª safra deve atingir 1,71 milhão de ha. Já para o feijão 3ª safra, ainda a colher, a área chega a 749,50 mil ha, com uma produção de 660 mil toneladas. Já a área de arroz elevou-se em 4,1%, devendo chegar a 2,88 milhões de ha, e a produção aumentou em 17,8%, elevando-se para 13,73 milhões de toneladas.
O trigo deve perder 3,2% da área, chegando a 2,1 milhões de ha, enquanto a produção deve ser de 5,28 milhões de toneladas. A queda na produtividade se deve à ocorrência de geada que atingiu parte da lavoura em estágio vulnerável, nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
A pesquisa em campo foi realizada pelos técnicos da companhia, no período de 18 a 22 de julho. Foram visitados os representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de parte da região Norte. (Fonte: Mapa/Conab)
Mais de 40 pessoas, entre dirigentes e gerentes de cooperativas de crédito do Espírito Santo, estão participando do Projeto OCB/DGRV, em Vitória (ES). A capacitação faz parte do investimento que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com a Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV), vem desenvolvendo há cinco anos para subsidiar o crescimento do setor. O vice-presidente da Organização das Cooperativas do estado do Espírito Santo (OCB/ES), Wellington Saldanha, está otimista com a capacitação. "Acreditamos que este projeto pode alavancar ainda mais o cooperativismo de crédito no estado", disse.
O superintendente da OCB/ES, Carlos André Oliveira, também afirmou a importância do treinamento para a região. “Receber o projeto em nosso estado é um antigo desejo, que agora se torna realidade. Essa conquista é fruto do esforço das lideranças que acreditam na formação e no desenvolvimento de seus dirigentes”, disse.
O projeto OCB/DGRV tem como objetivo apoiar o desenvolvimento e fortalecimento do cooperativismo de crédito, por meio de eventos de capacitação, com foco na melhoria dos processos de gestão e governança. A iniciativa tem a duração até dezembro de 2012 e conta com o apoio da OCB/ES e do Banco Central (BC), que, nessa fase, trouxe para as discussões aspectos da governança na organização do quadro social.
“A capacitação baseia-se nos princípios cooperativistas da educação, formação e informação, para que os dirigentes possam melhor organizar o quadro social de suas cooperativas”, explica o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Sílvio Giusti, que está coordenando as atividades.
As cooperativas de crédito mineiras poderão atuar, já no próximo mês, como correspondentes bancários do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). O edital que regulamenta o credenciamento das instituições ao banco de fomento estadual foi publicado nesta quarta-feira (3/8). Podem participar cooperativas de livre admissão de associados responsáveis por negócios de natureza industrial, comercial ou de prestação de serviços, incluídas as atividades da área rural vinculadas às centrais.
Para o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato, a parceria entre o banco de fomento do Estado e as cooperativas de crédito é bastante positiva para ambas as partes. Segundo ele, o BDMG será beneficiado pela ampliação da base de clientes e os novos correspondentes bancários por terem mais produtos a oferecer aos associados e ainda serem remunerados.
"Por ser um banco público, o BDMG só pode ter sua sede na Capital, já por meio das 184 cooperativas de crédito filiadas a alguma central será possível ampliar sua atuação a diversos municípios do interior de Minas Gerais", destacou.
O banco vai remunerar o correspondente bancário credenciado pelo trabalho de recepção e encaminhamento de propostas de financiamento de empresas com faturamento de até R$10,5 milhões.
Todos os credenciados serão capacitados pelo BDMG. Inicialmente, estão sendo oferecidas quatro linhas de financiamento: O BDMG Geraminas e BDMG Competitivo, ambos com fundos estaduais, e o BDMG Fixo Fácil e BDMG Giro Fácil, com recursos próprios do Banco. As especificidades dessas linhas, bem como o edital, podem ser encontrados neste site. Oportunamente, o portfólio será ampliado com outras fontes de recursos. (Com informações do Diário do Comércio)
Hoje, as cooperativas que trabalham com suinocultura respondem por aproximadamente 32% da produção nacional de suínos. Em Santa Catarina, por exemplo, principal estado produtor, o cooperativismo foi responsável nos últimos anos por 50% do total gerado, seguido pelo Paraná, com praticamente 34%. Na busca por aprimoramento, o segmento continua investindo na ampliação desses percentuais. Para discutir a realidade do setor, representantes de todos os estados participam até sexta-feira (5/8) do XIV Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS), no Hotel Pestana, em Salvador (BA).
O superintendente da Organização das Cooperativas (OCB), Renato Nobile, está participando das discussões. “A Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) está fazendo um importante trabalho, reunir atores envolvidos com a cadeia de suínos e discutir o cenário para o segmento. E o setor cooperativista tem muito a contribuir nesse sentido, para que a carne suína faça cada vez mais parte do cardápio brasileiro”, disse Nobile.
Segundo dados da Gerência de Desenvolvimento de Ramos e Mercados (Gemerc), os produtos derivados da agro-industrialização de aves, considerando somente o universo cooperativista, alcançaram exportações de US$ 243,4 milhões em 2010, com uma participação de 8,9% do total, enquanto que a carne suína congelada, atingiu US$ 81,9 milhões, participando com 3% do total das exportações. Atualmente, das 95 cooperativas de suínos e aves distribuídas em todo território nacional, cerca de 60% estão localizadas na região Sul do país.
Seminário – O evento, que conta com o apoio da OCB, é considerado o mais importante encontro do setor. Na ocasião, também serão discutidas as principais perspectivas da suinocultura para os mercados de grãos e carnes, marketing da carne suína, gestão e conjunturas políticas e econômicas e seus impactos na produção e comercialização de carnes. Ao todo, serão realizados quatro painéis temáticos: Agronegócios e Produção de Suínos, Desafios da Suinocultura para Próxima Década, Mercado para Carne Suína no Brasil e Um Brasil de Oportunidades.