cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor

Parceria entre Coopernorte e Embrapa fortalece resiliência climática na agricultura amazônica

Imagem Destaque

2025
Norte
Agropecuário
Não
Cooperativa Agroindustrial Paragominense (Coopernorte)
Amazônia, inovação, resiliência climática
COP30
cop30, ODS 2 - Fome zero e agricultura sustentável, ODS 12 - Consumo e produção responsáveis , ODS 13 - Ação contra a mudança global do clima , ODS 15 - Vida terrestre, ODS 17 - Parcerias e meios de implementação
Em uma parceria estratégica para a agricultura na Amazônia, a Coopernorte uniu-se à Embrapa Amazônia Oriental para fortalecer a resiliência climática de seus cooperados. O acordo foca em introduzir tecnologias e práticas adaptadas à realidade local, como novas cultivares, plantio direto e integração lavoura-pecuária. A iniciativa busca mitigar riscos climáticos, aumentar o sequestro de carbono e consolidar a produção em áreas já abertas, evitando a pressão sobre novas áreas de floresta.

Contexto e desafios

A produção de grãos na Amazônia enfrenta desafios únicos, e antes do acordo com a Embrapa, os agricultores da região de Paragominas (PA) dependiam de pacotes tecnológicos desenvolvidos para outras realidades brasileiras.

Essa falta de adaptação resultava em baixa eficiência produtiva, maior vulnerabilidade às variações do clima e um uso intensivo de defensivos químicos.

A ausência de cultivares adaptadas e de práticas de manejo resilientes não apenas limitava a competitividade dos cooperados, mas também aumentava os riscos ambientais, incluindo a potencial expansão da fronteira agrícola sobre novas áreas de floresta.

Objetivos

Para enfrentar esse cenário, a Coopernorte firmou um acordo de cooperação com a Embrapa Amazônia Oriental com o objetivo central de reduzir as vulnerabilidades climáticas e fortalecer a resiliência dos sistemas produtivos na região.

A parceria busca introduzir cultivares mais adaptadas, promover práticas de manejo sustentável do solo, incentivar a diversificação da produção e ampliar a integração lavoura-pecuária.

Com isso, a iniciativa visa mitigar os riscos climáticos, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e aumentar a segurança alimentar, consolidando a produção agrícola em áreas já abertas para evitar a pressão sobre a floresta.

Desenvolvimento

A estratégia da parceria consistiu em implantar e validar tecnologias adaptativas diretamente nas áreas de pesquisa e de cooperados da Coopernorte.

A Embrapa atuou como parceira científica, responsável pelos ensaios e pela transferência de tecnologia, enquanto a Coopernorte ofereceu a estrutura local, a logística e sua rede de mais de 90 produtores para os testes em campo.

As ações incluíram a implantação de unidades demonstrativas de cultivares adaptadas (girassol, milho, sorgo, arroz), a ampliação do sistema de plantio direto (SPD), a adoção do manejo integrado de pragas (MIP) e a integração lavoura-pecuária (ILP), com a avaliação de 20 variedades de capim.

O conhecimento gerado é disseminado por meio de dias de campo e workshops, impactando indiretamente mais de mil pessoas na região.

Resultados e impacto

A cooperação entre ciência e produção no campo gerou resultados concretos, promovendo uma agricultura mais sustentável e preparada para os desafios climáticos. Os maiores impactos do projeto foram:

● Produção diversificada e resiliente: a introdução de cultivares adaptadas, como girassol e sorgo, permitiu a diversificação da produção, aumentando a resiliência climática dos cooperados e reduzindo perdas na safrinha.

● Mitigação climática: a expansão do sistema de plantio direto elevou o estoque de carbono no solo, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.

● Uso eficiente da terra: a integração lavoura-pecuária melhorou a eficiência do uso de áreas já abertas e gerou maior estabilidade econômica para os produtores.

● Menor impacto ambiental: a adoção do manejo integrado de pragas reduziu a dependência de defensivos químicos, diminuindo seus impactos no ecossistema.

● Conservação da floresta: ao fortalecer a produtividade em áreas consolidadas, a iniciativa ajuda a evitar a pressão por novos desmatamentos na Amazônia.

Desse modo, além dos ganhos técnicos, a Coopernorte reforça o seu comprometimento em buscar parcerias capazes de estimular o desenvolvimento regional e encontrar soluções concretas para a mitigação de riscos ambientais por meio de novas tecnologias e boas práticas agrícolas.

Você também tem um case ou uma história de sucesso?

Conte-nos sua história

Sua cooperativa tem uma história inspiradora? Queremos conhecer! Preencha o formulário abaixo e conte como sua cooperativa está fazendo a diferença. Sua experiência pode inspirar outros e mostrar o poder do cooperativismo no Brasil. Participe e ajude a fortalecer nosso movimento!

Veja mais

ESGCOOP

Por meio da intercooperação, o Sicoob Aracoop viabilizou um financiamento superior a R$ 3 milhões para a construção de uma usina fotovoltaica em Pirapora, Minas Gerais. A iniciativa atendeu a uma associação de fruticultores que enfrentava altos custos de energia, garantindo a sustentabilidade econômica e ambiental da produção, reduzindo despesas e permitindo novos investimentos na região.

ESGCOOP

A Lar Cooperativa Agroindustrial implementou o Sistema de Manejo de Solos (SMS) para oferecer aos seus cooperados um diagnóstico detalhado das propriedades rurais. Com base em análises de solo, a iniciativa promove o uso racional de insumos, a redução de impactos ambientais e o aumento da produtividade, aliando ganhos econômicos e sustentabilidade na produção de grãos.

ESGCOOP

Nome do projeto: Emissão de Green Bonds para investimentos de cooperados em energia renovável e eficiência energética. Investimento no projeto: R$ 550 milhões (Sicredi). Resultados: A carteira de crédito do Sicredi para financiamento de projetos para uso de energia solar no Brasil totalizou R$ 4,5 bilhões ao final de 2021, com aumento de 93% em relação ao mesmo período de 2020. Do saldo atingido, R$ 2,4 bilhões foram destinados a associados Pessoa Jurídica (PJ), R$ 1,1 bilhão para Pessoa Física (PF) e R$ 940 milhões para associados do campo (agricultura familiar, médios e grandes produtores). Os recursos obtidos com a emissão dos Green Bonds permitirão ampliar a competitividade de cooperados e cooperativas por meio da gestão dos recursos energéticos, com acesso a linhas de crédito mais competitivas que possibilitam o investimento em produção de energia renovável e a adoção de projetos de eficiência energética. Gerando, assim, um impacto positivo que contempla o tripé: econômico, social e ambiental, agregando valor as atividades da cooperativa e fortalecendo a parceria de longo prazo do Sicredi com as comunidades em que está presente.

Prêmio Somos Coop Excelência em Gestão

A Ouvidoria Cocatrel é um canal de comunicação seguro e transparente para os cooperados, colaboradores e clientes que podem fazer reclamações, sugestões e elogios. Todas são registradas e tratadas pela gestão interna, gerando melhoria contínua.

Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.