Sicoob Cofal promove inclusão social com programa para formar profissionais jovens

Contexto e desafios
Um dos focos do Sicoob Cofal, além de oferecer produtos e serviços de crédito para seus cooperados, é promover a inclusão social. É por isso que, em 1996, a cooperativa criou um programa de formação e qualificação profissional para jovens.
O objetivo da iniciativa é dar oportunidade para que adolescentes de baixa renda se profissionalizem e tragam um futuro promissor no mercado de trabalho dentro ou fora do cooperativismo. Para isso, o Sicoob Cofal precisou traçar uma metodologia capaz de oferecer trabalho e capacitação para o público-alvo.
Desenvolvimento e metodologia
O Sicoob Cofal firmou uma parceria com a Associação Profissionalizante do Menor (Assprom) para contratar colaboradores de 16 a 18 anos. Os contratados, que vêm de famílias de baixa renda, desenvolvem atividades de baixa complexidade.
Todos os anos, a cooperativa define o número de trabalhadores jovens que serão contratados, assim como o perfil desejado conforme as demandas. A partir dessas especificações, a Assprom encaminha cerca de três jovens para uma entrevista com o Sicoob Cofal.
No período da contratação, os jovens contam com psicólogos, assistentes sociais e educadores para incrementar seus currículos e receber apoio durante a adaptação. Os trabalhadores também são incentivados a aprenderem mais sobre o cooperativismo por meio de cursos oferecidos pela própria cooperativa.
Além de aproveitarem as oportunidades internas, os jovens contratados têm a oportunidade de obter bolsas de graduação e pós-graduação para crescer profissionalmente. O Sicoob Cofal incentiva os jovens colaboradores a escolherem cursos dirigidos à formação cooperativa ou que sejam relevantes para o ramo de crédito.
O valor do benefício pode ser de até 50% do valor de investimento no curso. No entanto, o jovem precisa ser aprovado em todas as disciplinas para manter o benefício. Assim, os jovens podem conquistar cargos importantes dentro do Sicoob Cofal.
Além dos jovens trabalhadores, outro público pode se tornar colaborador da cooperativa após a maioridade. Jovens que atuaram na Assembléia Legislativa de Minas Gerais também são considerados para a seleção de trabalhadores.
A evolução dos jovens é monitorada pela cooperativa e pelo Assprom. O comportamento interpessoal e o desempenho nas atividades são avaliados. A Associação Profissionalizante do Menor também acompanha os boletins dos trabalhadores, oferecendo reforço escolar, caso seja necessário.
Resultados e aprendizados
A iniciativa de formação e qualificação profissional de jovens já passou por algumas mudanças importantes. No início, o Sicoob Cofal não definia o perfil procurado para as atividades, tornando a busca mais complicada e demorada. O problema foi resolvido com a definição das características necessárias e o envio delas à Assprom.
O benefício no valor da graduação, pós-graduação e dos cursos foi outra melhoria implementada pelo Sicoob Cofal. A proposta, porém, sofreu algumas modificações ao decorrer da prática.
Ao oferecer bolsas de estudo, a cooperativa não incentivava os jovens a escolherem capacitações de nível superior voltadas ao cooperativismo ou ao crédito. No entanto, essa liberdade causou a evasão de alguns colaboradores que preferiam instituições não cooperativistas.
Para evitar a saída dos jovens da cooperativa, o Sicoob Cofal incentivou a busca por graduações e cursos profissionalizantes relacionados ao cooperativismo de crédito. Dessa forma, os trabalhadores se sentem parte da organização e reconhecem sua importância para o mercado.
De 1996 até 2014, o Sicoob Cofal contratou e capacitou 41 jovens. A instituição também observou que a iniciativa de formação e qualificação aumentou o comprometimento, a responsabilidade e a produtividade dos jovens. Além disso, a prática promove a inclusão social e qualifica os trabalhadores para o mercado de trabalho.
CONTATO DA COOPERATIVA
Maria Helena Coelho, gerente-geral - gerencia@cofalmg.com.br
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