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Sistema de rastreabilidade chega às cadeias produtivas do agronegócio

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Adotar sistema de rastreabilidade para as cadeias produtivas do leite, da avicultura e da suinocultura é uma exigência do mercado internacional. A rastreabilidade permite detectar, registrar e rastrear um insumo ou produto desde a origem (na granja) até o destino final (na mesa do consumidor). Para o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Marcos Antônio Zordan, a rastreabilidade é uma ferramenta essencial para a verificação dos atributos de credibilidade perante os produtores, clientes e fornecedores. “O mercado exige um diferencial de competitividade no país e no exterior porque tornou-se um indicador de segurança alimentar ao rastrear a história do produto da granja à mesa do consumidor final”.

 O dirigente prevê que a exigência desse tipo de controle chegará a todas as cadeias produtivas. O sistema permite capturar, armazenar e relacionar desde o provedor de insumos e matérias-primas, produtores e cooperativas singulares, até as unidades industriais, a logística e o transporte, as unidades de venda e os consumidores. Um fluxo com registro, identificação e transmissão de informações permitirá conhecer a procedência, o produto e sua localização.

 “Trata de um monitoramento seguro e completo”, acrescenta. O registro dos estabelecimentos, das movimentações e das operações obedece normas internacionais da Codex Alimentarius, Comunidade Econômica Européia, Europgap e, nacionais, do Mapa, ABNT e Inmetro, entre outros. A identificação dos animais pode ser feita com brincos, anéis, chips eletrônicos ou DNA. Para insumos ou matérias-primas é indicada a utilização de etiquetas-padrão com a informação em código de barras.
Esta necessidade torna-se ainda mais forte na demanda por produtos orgânicos, biodinâmicos e transgênicos. O controle sistematizado é fundamental para validar o processo de rastreamento devido a necessidade de informação das várias etapas por onde percorre o produto. Não se trata mais de uma tendência mercadológica, mas sim de uma realidade imposta pelas mudanças de hábitos culturais do consumidor, da globalização dos mercados e a preocupação com o impacto que as condições higiênico-sanitárias causam na segurança dos alimentos.

 “Rastreabilidade é uma ferramenta permanente para aplicação ocasional que está relacionada com a eficiência logística e de processos, com qualidade e segurança alimentar e constitui-se em diferencial competitivo”, assinala Zordan.

Para os consumidores e clientes, os benefícios decorrerão da garantia de atendimento a qualquer problema com a máxima eficiência, do cumprimento de normas e da confiança no produto adquirido. As vantagens para os órgãos governamentais residem na facilidade em auditorias, fiscalizações e no combate à falsificação, apoio na segurança contra o terrorismo.

O presidente da Ocesc mostra que a rastreabilidade permite não somente apontar a origem do produto, mas também mostrar o caminho que ele percorreu, incluindo todos os processos a que foi submetido. A exigência do registro da história de um produto está se alastrando por outros setores da economia brasileira.

Nos últimos anos, especificamente, a partir dos problemas ocorridos com a doença da vaca louca (BSE) em 2005, os mercados nacional e internacional têm exigido maior controle dos processos produtivos do sistema agroindustrial. A prática do controle da produção aplicada há tempos nos produtos industrializados tem migrado a passos velozes na direção da produção e distribuição dos produtos in natura. (Fonte: MB/Comunicação - Ocesc)

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