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Ocesc recomenda investimentos em pastagens

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A recuperação de pastagens e a adoção de melhores tecnologias de manejo são as respostas mais eficazes para neutralizar os impactos ambientais provocados pelas mudanças climáticas e os efeitos da emissão de gases efeito estufa (GEE) do rebanho bovino brasileiro. A conclusão é de estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-USP). Segundo o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Marcos Antônio Zordan, o estudo comprova a eficácia do sistema de pastoreio voisin para produção de leite.

O método Voisin  é um sistema intensivo de manejo do gado, da pastagem e do solo, que procura manter um equilíbrio do trinômio solo-capim-gado, sem beneficiar um em detrimento de outro. Consiste em sistematizar as áreas de pastagem da propriedade em piquetes a fim de maximizar a utilização, buscando aumentos produtivos.

Para a cadeia produtiva, o sistema Voisin representa produção de alimentos com qualidade superior e com melhores condições de trabalho aos produtores de leite. “É possível trabalhar com uma relação entre solo-planta-animal, pois em um solo equilibrado teremos um pasto equilibrado e, conseqüentemente, um animal equilibrado e, por fim, leite e carne de qualidade superior, garantindo ao consumidor produtos com origem conhecida”, explica Zordan.

Nessa mesma linha, o Cepea defende que a melhoria e a ampliação das pastagens degradadas são as melhores estratégias para aumentar a unidade animal por hectare e a produtividade da atividade, reduzindo o impacto ambiental. Com o melhoramento das pastagens, a pecuária de corte pode continuar crescendo sem comprometer o aspecto ambiental, orienta o estudo. Estima-se que de 30 a 70 milhões de hectares poderiam ser liberados para a produção agrícola caso as pastagens sejam melhor manejadas.

O presidente da Ocesc mostra que os problemas ambientais da pecuária de corte e leite são de grande evidência no Brasil em virtude do tamanho do rebanho nacional, ao redor de 180 milhões de cabeças, da importância sócio-econômica do setor, que representa cerca 5% do PIB nacional e gera 1,6 milhões de empregos diretos, e do sistema produtivo predominante, a criação extensiva, muitas vezes de baixa produtividade e lotação animal. (Fonte: Ocesc)

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