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Ocesc prevê equilíbrio dos preços agrícolas em 2008
"O dirigente explica que os preços dos grãos evoluíram em decorrência de uma série de fatores, entre eles o aumento da demanda de alimentos por conta da elevação da renda; quebra de safra, especialmente no caso do trigo; elevação na demanda de milho nos EUA para a produção de etanol; maior demanda por biodiesel, estimulada pelos altos preços do petróleo; a desvalorização do dólar, que pressiona e corrige as cotações nas bolsas de mercadorias e o contínuo crescimento dos volumes de recursos alocados nos fundos de "commodities".
A Ocesc acredita, porém, que os preços agrícolas não continuarão em trajetória ascendente neste ano, exceto por novas ocorrências de estiagens. No caso do trigo, a safra foi prejudicada na Austrália, Rússia, Ucrânia e outros países, gerando aumento nas cotações. O plantio crescerá na próxima estação, trazendo os preços para patamares mais baixos. O mesmo deverá ocorrer com o plantio de soja e milho, especialmente na América do Sul. Por outro lado, o salto na produção de etanol de milho levou a uma forte queda de preços nos EUA, que de quase US$ 4 por galão no ano passado vieram para US$ 1,6 atualmente, o que reduzirá o crescimento da demanda de milho.
Canton observa que os preços agrícolas estão elevados, mas devem recuar, enquanto o processo de aumento da oferta e redução relativa na demanda está em pleno andamento. Por outro lado, é provável que dentro de poucos meses a desvalorização do dólar seja contida, em virtude do ajuste externo em andamento nos Estados Unidos.
Ele prevê ainda que a demanda por produtos agrícolas deverá manter os preços em patamares relativamente altos, embora muitos os preços de muitos produtos venham passando por reduções. Os preços agrícolas estão num topo, do qual deverão recuar. Em alguns casos, como o leite e o álcool, isto já está acontecendo. Em outros, como os grãos, a elevação do plantio e a queda do dólar deverão levar a níveis menores em 2008, afetando positivamente o preço das carnes.
Inflação Agrícola - O presidente da Ocesc não acredita em inflação agrícola, a menos que ocorram fortes distúrbios climáticos. Prevê, entretanto, aumento da inflação em 2008 por outras razões: a demanda interna está crescendo muito, as vendas ao varejo explodiram, as importações estão elevadas e a produção destinada ao mercado interno sobe rapidamente.
Neivor Canton conclui que a inflação terá leve aceleração em 2008, mas não por causa da agricultura. Lembra que está ocorrendo uma recuperação de margens nas principais cadeias produtivas, ao mesmo tempo em que sobem custos dos óleos combustíveis (21,8%), da nafta (27%), do querosene (9,3%) e do GNV (7,1%) em razão da alta do petróleo. (Fonte: Ocesc)
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A Ocesc acredita, porém, que os preços agrícolas não continuarão em trajetória ascendente neste ano, exceto por novas ocorrências de estiagens. No caso do trigo, a safra foi prejudicada na Austrália, Rússia, Ucrânia e outros países, gerando aumento nas cotações. O plantio crescerá na próxima estação, trazendo os preços para patamares mais baixos. O mesmo deverá ocorrer com o plantio de soja e milho, especialmente na América do Sul. Por outro lado, o salto na produção de etanol de milho levou a uma forte queda de preços nos EUA, que de quase US$ 4 por galão no ano passado vieram para US$ 1,6 atualmente, o que reduzirá o crescimento da demanda de milho.
Canton observa que os preços agrícolas estão elevados, mas devem recuar, enquanto o processo de aumento da oferta e redução relativa na demanda está em pleno andamento. Por outro lado, é provável que dentro de poucos meses a desvalorização do dólar seja contida, em virtude do ajuste externo em andamento nos Estados Unidos.
Ele prevê ainda que a demanda por produtos agrícolas deverá manter os preços em patamares relativamente altos, embora muitos os preços de muitos produtos venham passando por reduções. Os preços agrícolas estão num topo, do qual deverão recuar. Em alguns casos, como o leite e o álcool, isto já está acontecendo. Em outros, como os grãos, a elevação do plantio e a queda do dólar deverão levar a níveis menores em 2008, afetando positivamente o preço das carnes.
Inflação Agrícola - O presidente da Ocesc não acredita em inflação agrícola, a menos que ocorram fortes distúrbios climáticos. Prevê, entretanto, aumento da inflação em 2008 por outras razões: a demanda interna está crescendo muito, as vendas ao varejo explodiram, as importações estão elevadas e a produção destinada ao mercado interno sobe rapidamente.
Neivor Canton conclui que a inflação terá leve aceleração em 2008, mas não por causa da agricultura. Lembra que está ocorrendo uma recuperação de margens nas principais cadeias produtivas, ao mesmo tempo em que sobem custos dos óleos combustíveis (21,8%), da nafta (27%), do querosene (9,3%) e do GNV (7,1%) em razão da alta do petróleo. (Fonte: Ocesc)
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