NOTÍCIAS
Ocesc apóia “câmbio verde” para exportações
"A idéia seria adotar uma relação real/dólar que restituísse a rentabilidade do setor primário. Ou seja, um dólar com valor recuperado frente ao real. O presidente da Ocesc e diretor da Coopercentral Aurora, Neivor Canton, indica o exemplo da China que prioriza a exportação de manufaturas e não a especulação econômica.
Canton, teme que a superavitária balança do agronegócio, essencial para o equilíbrio das contas externas, esteja ameaçada pela política cambial. Reclama que o esforço de exportação do setor agropecuário está sendo anulado pela atual política cambial porque a sobrevalorização do real encarece os produtos brasileiros em moedas estrangeiras.
O presidente da Ocesc mostra que as cooperativas brasileiras, responsáveis por um faturamento global de R$ 100 bilhões de reais (US$ 53,2 bilhões) em 2006, fecharam o primeiro semestre de 2007 com embarques totais de US$ 1,45 bilhão, um desempenho 34% superior aos US$ 1,08 registrado em igual período do ano passado. As vendas do segmento têm crescido a um ritmo bem mais acelerado do que as exportações do agronegócio, que cresceram 25% no mesmo período, e os embarques globais do país (20%).
Neivor Canton lembra que o agronegócio gera mais de 40 bilhões de dólares ao ano de superávit comercial com as exportações de produtos agrícolas, mas o câmbio e as deficiências da infra-estrutura logística brasileira, localizadas fora da porteira dos estabelecimentos rurais, anulam a competência do agronegócio.
“Estradas intrafegáveis, portos e aeroportos desaparelhados, armazéns insuficientes prejudicam muito mais a agricultura do que as chamadas barreiras externas, como subsídios, quotas e sobretaxas”, ressalta o dirigente. “O investimento em infra-estrutura logística tem sido realizado praticamente pelo setor privado”, finaliza. (Com informações da assessoria de comunicação da Ocesc).
"
Canton, teme que a superavitária balança do agronegócio, essencial para o equilíbrio das contas externas, esteja ameaçada pela política cambial. Reclama que o esforço de exportação do setor agropecuário está sendo anulado pela atual política cambial porque a sobrevalorização do real encarece os produtos brasileiros em moedas estrangeiras.
O presidente da Ocesc mostra que as cooperativas brasileiras, responsáveis por um faturamento global de R$ 100 bilhões de reais (US$ 53,2 bilhões) em 2006, fecharam o primeiro semestre de 2007 com embarques totais de US$ 1,45 bilhão, um desempenho 34% superior aos US$ 1,08 registrado em igual período do ano passado. As vendas do segmento têm crescido a um ritmo bem mais acelerado do que as exportações do agronegócio, que cresceram 25% no mesmo período, e os embarques globais do país (20%).
Neivor Canton lembra que o agronegócio gera mais de 40 bilhões de dólares ao ano de superávit comercial com as exportações de produtos agrícolas, mas o câmbio e as deficiências da infra-estrutura logística brasileira, localizadas fora da porteira dos estabelecimentos rurais, anulam a competência do agronegócio.
“Estradas intrafegáveis, portos e aeroportos desaparelhados, armazéns insuficientes prejudicam muito mais a agricultura do que as chamadas barreiras externas, como subsídios, quotas e sobretaxas”, ressalta o dirigente. “O investimento em infra-estrutura logística tem sido realizado praticamente pelo setor privado”, finaliza. (Com informações da assessoria de comunicação da Ocesc).
"