Cooperja é classificada entre as maiores do Sul do Brasil
Cooperja é classificada entre as maiores do Sul do Brasil
O Anuário “Expressão Maiores do Sul” edição 2006, traz o ranking das 600 maiores empresas do Sul do Brasil, dividas em diversos setores da economia e classificadas por seu desempenho econômico no ano de 2005. Na média, o desempenho das 600 maiores comprova o que os números já haviam mostrado. A economia do País cresceu pouco e no Sul foi um desastre, em função da forte crise do agronegócio e do desempenho ruim de alguns segmentos exportadores, arrochados pelo câmbio. No conjunto, as 600 tiveram uma queda nas receitas de 3,57%, em 2005. Na categoria cooperativas agroindustriais, com faturamento global que ultrapassa os R$ 107 milhões, a Cooperativa Agropecuária de Jacinto Machado (Cooperja) foi classificada na posição 352º, dentre as 600 maiores empresas do Sul do Brasil.
A crise que atingiu o agronegócio provocou reflexos negativos em toda a economia da região sul, puxando para baixo o desempenho das 600 maiores empresas. As receitas líquidas das 600 maiores diminuíram 3,57% no ano. Entre todos os setores, 18 tiveram aumento de vendas e 20 tiveram queda. O setor de alimentos, em que a maioria das companhias está ligada ao agronegócio, o destaque não poderia ser outro que não a queda na rentabilidade. Das 60 classificadas nesse setor, 35 tiveram redução nos lucros. A Bunge Alimentos, gigante brasileira da soja, perdeu 25,67% das receitas.
Em relação às cooperativas agropecuárias, o setor presta um bom retrato dos efeitos nocivos da quebra da safra de grãos sobre os negócios. Das 50 presentes no ranking, 40 tiveram queda na receita. Os setores de máquinas e implementos agrícolas e o de química, puxados pelas fabricantes de fertilizantes e defensivos agrícolas, sentiram com força os reflexos da crise no campo. Dentre os setores que tiveram aumento no faturamento, estão energia e gás, petróleo e petroquímica e tecnologia e automação. (Fonte: Cooperja)