Cooperativas de táxi investem em tecnologia de informação
As cooperativas de táxi de Belo Horizonte estão investindo em Tecnologia de Informação como forma não só driblar as dificuldades no trânsito, mas também com o objetivo de melhorar o atendimento oferecido aos seus clientes. É que os problemas de mobilidade acabam comprometendo a qualidade dos serviços. Hoje, na capital mineira, a frota chega a 5.981 táxis e 11.287 motoristas, sendo 6.017 permissionários e 5.270 auxiliares.
Visando ofertar um atendimento de qualidade, a Coopertaxi-BH, com 400 veículos, deve investir neste ano R$ 1 milhão no aperfeiçoamento das ferramentas de tecnologia, como sistema de monitoramento e ampliação do atendimento telefônico (call center).
De acordo com o presidente da cooperativa, Márcio Antônio da Silva, outros impasses também precisam ser resolvidos. “Além da infraestrutura, há a questão entre a circulação de táxis de BH em Confins e vice-versa. É preciso repensar e reorganizar o sistema. Além disso, os gargalos nos horários de pico, em que a cidade praticamente não anda por conta do trânsito, devem ser considerados”, lamenta.
A Coopertáxi não é a única a investir em tecnologia. Outras cooperativas do ramo como a Coomotaxi também pretende investir, a partir deste ano, R$ 300 mil em aparatos tecnológicos com a finalidade de agilizar o atendimento, melhorar a qualidade do serviço e aumentar a rentabilidade dos taxistas. Para o diretor comercial da Coomotaxi, Cristian Carlos Soares, aumentar a frota não é bom negócio. “Não adianta encher as ruas de táxis se o sistema não funcionar de forma adequada. Mais do que quantidade é preciso organização”, argumenta. (Fonte: Ocemg)
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