Cooperativas dão suporte à coleta seletiva de São Paulo

"A exigência da prefeitura obriga as cooperativas a fazerem as adequações necessárias para seguir o que determina a lei federal 5.764/71, que rege o sistema cooperativista. No total, cinco cooperativas da Capital receberam o registro no último ano. "As cooperativas são uma forma eficaz de as prefeituras administrarem a coleta seletiva porque resolvem um problema social, já que a organização dos trabalhadores gera trabalho e melhora sua renda, além de reduzir os custos do processo da operação para o poder público", afirma Edivaldo Del Grande, presidente do Sistema Ocesp/Sescoop-SP.

Entre as novas cooperativas estão a Coopere Centro, a Cooperativa de Reciclagem Crescer e a Coopercaps. O diretor técnico da Crescer, Jair do Amaral, lembra que formar a cooperativa trouxe os trabalhadores para a formalidade. “Para montar a estrutura, buscamos orientação jurídica, contábil e técnica sobre o cooperativismo. Com o registro na Ocesp, esperamos também conquistar mais confiança e apoio do poder público", afirma. Para o cooperado, José Carlos Santos Santiago, de 49 anos, associar-se à Crescer melhorou a renda mensal e a organização do trabalho. “Quando eu trabalhava sozinho, tinha que fazer tudo – coleta, triagem e até comercialização. Na cooperativa, as tarefas são divididas”, diz o catador.

Atualmente estão registradas na Ocesp oito empreendimentos que atuam com reciclagem, sendo sete da Capital e região metropolitana. Juntas, essas cooperativas reúnem mais de 400 cooperados. (Fonte: Ocesp)
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