Produto forte


Há mais de 30 anos no mercado de café industrializado, a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé, no Sul de Minas Gerais, sempre foi uma grande exportadora. A partir de 2011, começou a investir mais fortemente no mercado nacional e na certificação de seus produtos. Hoje, tem marcas próprias de café em todas as categorias, do tradicional ao café em grãos e especial.


Culturalmente, o brasileiro toma muito café. É um produto forte, promissor e nós, cooperativistas, somos uma referência no assunto”, comenta o superintendente de Torrefação e Novos Negócios da Cooxupé, Mário Panhotta, um apaixonado pelo produto.


Com a chegada da pandemia, ele conta que houve a reversão da tendência, verificada há alguns anos, de aumento de consumo do café fora de casa.
“Antes da Covid-19, os cafés [estabelecimentos comerciais] estavam em alta, mas, com o isolamento social, eles perderam espaço e houve uma migração desse consumo de cafés especiais para dentro dos lares, especialmente por meio dos e-commerces", explica. De fato, no primeiro trimestre de 2021, os cafés em cápsula da Nestlé cresceram 17% nos Estados Unidos. Foi o melhor resultado dos últimos dez anos. No Brasil, o crescimento também foi de dois dígitos, mas a companhia não abriu os resultados no país.


Atenta ao crescimento do mercado de cafés especiais, a Cooxupé — assim como outras cooperativas — está apostando no segmento. Atualmente, ela comercializa três marcas: Evolutto, Prima Qualitá e Terraza. O Evolutto é o café torrado e moído tradicional, vendido em supermercados; o Terraza é um café em grãos, e o Prima Qualitá enquadra-se na categoria especial. Além disso, todos os produtos da cooperativa têm o selo de pureza da Abic e certificação internacional de segurança FSSC 22000, que atesta o monitoramento de riscos físicos, químicos e biológicos durante a produção.


Esta matéria foi escrita por Mariana Branco e está publicada na Edição 33 da revista Saber Cooperar. Baixe aqui a íntegra da publicação


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