Palestras e discussões têm boa repercussão entre dirigentes

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Curitiba, 5/7/2013 - O encontro de pessoas, a atualização de informações, o nivelamento de uma série de estratégias e a oportunidade de ouvir o testemunho de gestores e personalidades que são referência no Brasil em suas áreas de atuação. Estes foram alguns dos pontos positivos destacados pelos dirigentes que participaram do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses. Promovido pelo Sistema Ocepar, o evento reuniu mais de mais de 100 dirigentes cooperativistas nos dias 02 e 03 de julho, em Curitiba.

Desafios e oportunidades – “Este encontro é uma chance de ouvir o que os convidados, pessoas com experiência e estudiosos, têm a dizer sobre os desafios e oportunidades, e mostrar ainda que por trás de tudo isso há realmente muito trabalho e energia”, disse o presidente da Central Sicredi PR/SP, Manfred Dasenbrock. Na sua avaliação, as cooperativas são cidades de pessoas e, em eventos desse porte e natureza, consegue-se perceber a reafirmação das lideranças do setor em relação ao fato de que o envolvimento com as pessoas é a principal chave do cooperativismo. “Sendo assim, o Fórum está bem alinhado com tudo o que fazemos no cooperativismo”, ressalta. Segundo ele, o evento também traz a opinião de economistas e estudiosos, por meio de palestras, além de propiciar o contato com os governantes. “O evento tem, portanto, uma grande magnitude, lembrando também que trata-se de um momento rico e nobre na medida em que propicia o contato entre os cooperativistas. Então, parabenizo o Sistema Ocepar pela iniciativa e por sempre estar liderando e oportunizando momentos como este, o qual enriquece tanto o cooperativismo. Temos que, de fato, reconhecer o esforço que é feito”, ressalta.
 
Pauta ampla – O presidente da Cooperativa Bom Jesus, Luiz Roberto Baggio, define o Fórum dos Presidentes como um momento de discussão das principais estratégias do setor cooperativista e um espaço para troca de ideias. Ele destacou também a pauta ampla do evento, que procurou abordar temas de interesse do cooperativismo. “Nesta edição, os temas das palestras foram muito bons e bem centrados. Isto enriquece as ideias de inovação e faz você abrir o pensamento para estratégias de outras organizações que não são cooperativas. E do ponto de vista de cenário, o acompanhamento do que acontece no Brasil e no mundo é extremamente importante e fundamental para a tomada de decisões. Além disso, tivemos uma visão muito particular do Governo do Estado na noite de abertura, com o governador Beto Richa e com o presidente da Assembleia Legislativa, Valdir Rossoni. Isto é igualmente importante porque nos mantém informados do que o governo faz, o auxilia também nas tomadas de decisões”, disse.
 
Intercooperação - Para o presidente da Cooptur (Cooperativa Paranaense de Turismo), Dick de Geus, além das palestras, que sempre tratam de temas interessantes, o encontro dos presidentes das cooperativas é extremamente importante, principalmente porque promove o contato entre os dirigentes, favorecendo a integração e a troca de ideias. “Isto é fundamental porque os contatos e conversas favorecem parcerias e projetos de intercooperação, algo que é tão necessário no cooperativismo”, disse.
    
Integração – Promover a integração entre as cooperativas é um dos pontos destacados pelo presidente da Coamo, Aroldo Gallassini. “No dia a dia, cada um tem seus problemas, suas concorrências, suas dificuldades, e este é um momento em que as coisas vão se afinando de maneira que possa haver um intercâmbio de trabalhos entre as cooperativas, e um fortalecimento no relacionamento pessoal, na amizade”, frisa. O dirigente lembra que as cooperativas têm um concorrente comum, ou seja, empresas que não seguem o mesmo regime cooperativo e que estão no mesmo ramo de atuação. “Então, temos que nos unir para poder competir, porque estamos num sistema que é muito rígido em várias questões, como no recolhimento de impostos e na trabalhista. Também temos um custo maior porque nos preocupamos com o aumento de produtividade, qualificação dos cooperados, assistência técnica, etc.  Então, é difícil concorrer com quem só compete em preço, mas não em qualidade e no tipo de serviço. Isto tem dificultado, daí a necessidade de fortalecer a união entre as cooperativas”, completou.

De acordo como dirigente, o Sistema Ocepar tem feito um bom trabalho voltado o integração do setor.  “Temos também os Encontros de Núcleos, que aproximam bastante, além do próprio sistema cooperativista que, pelas suas características, favorecem uma interligação em função das atividades que são paralelas dentro de cada setor,  a exemplo do agropecuário, trabalho, saúde, crédito e transporte. Acho que é um sistema que funciona bem e está crescendo bem”, conclui.

Aprendizado
- A presidente da Cooperativa Aerotáxi, Iara Diná Follador Thomaz, conta que participou de todas as edições do Fórum de Presidentes, em função da importância do evento para o cooperativismo. “A cada edição fico muito satisfeita e feliz porque sinto que a gente aprende mais. Os temas tratados sempre são atuais e ligados aos nossos negócios. E, além de ser uma oportunidade de adquirir mais conhecimento e de ter uma visão mais ampla do cenário econômico e político, não só em âmbito nacional, mas também mundial, o evento torna-se um momento de integração, em que podemos conversar com os demais presidentes para esta troca de experiências. Parabenizo a Ocepar pela iniciativa e pela criatividade pois ano a ano nossas expectativas são superadas”, comenta. 

Satisfação
- “Como cooperativistas é sempre um prazer estarmos na nossa casa, especialmente num dia como hoje”, ressalta a presidente da Unimed Campo Mourão Maria Beatriz Silva Mildemberger. Na sua avaliação, os temas escolhidos para essa edição do Fórum foram extremamente atuais. “A cooperativa também é uma empresa, por isso há interesse em conhecer o exemplo de sucesso de uma liderança de mercado, como o Grupo Positivo. Além disso, o  Marketing Econômico serve para todas as áreas do cooperativismo. Apesar de termos especificações diferentes,  regulação por parte do governo federal e tributação, mas há uma semelhança em relação à política macroeconômica, ou seja, nós crescemos também em conjunto. E isto a Ocepar faz muito bem, que é nos congregar e nos ajudar a enfrentar os desafios para que o cooperativismo se desenvolva”, afirma.
(Fonte: Sistema Ocepar)
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