MATÉRIA ESPECIAL: Diagnóstico precoce é o mais eficiente na luta contra o câncer de mama
Catanduva (20/10) – Cuidar da saúde deve ser, indiscutivelmente, a prioridade na vida de qualquer ser humano. Esse cuidado pede, entre outras coisas, a visita regular ao médico. Entre as mulheres, a procura pelo especialista na área de Ginecologia é fundamental. De acordo com o mastologista Dr. Eduardo Rogério Malaquias Chagas, cooperado da Unimed Catanduva, o ideal é que a procura seja anual. “Depois dos 40 anos, é imprescindível que seja feita a mamografia a cada 12 meses”, disse o médico.
Em casos de histórico de câncer de mama na família, seja no pai, na mãe ou em irmãos, por exemplo, ou de câncer de ovário, o médico deve ser informado para que a ultrassonografia seja realizada mesmo antes dos 40 anos. “Isso porque para o câncer de mama não há prevenção, mas o diagnóstico precoce da doença, o que é fundamental para a eficácia do tratamento”, explicou o Dr. Eduardo.
Quanto antes diagnosticado, conforme ressaltou o mastologista, é mais fácil o tratamento, mais simples a cirurgia - menos mutiladora, inclusive, ou seja, menos tecido mamário precisa ser retirado. “Muitas vezes, nem há a necessidade da quimioterapia ou os procedimentos são mais brandos. Faz muita diferença o estágio em que se encontra o tumor.”
Os casos mais avançados custam mais, do ponto de vista pessoal, e são mais desgastantes. “A doença mais agressiva pode acarretar na necessidade de tirar a mama. Quando se descobre um problema menor, a solução também é mais fácil. A ideia de se fazer a mamografia anualmente é a tentativa de descobrir o câncer na fase inicial” disse o mastologista.
Autoexame é recomendado - O autoexame é uma ferramenta muito importante do ponto de vista médico. Porém, existem mulheres que têm resistência em fazê-lo. “Esta é a melhor maneira de conhecer o seu corpo. É, muitas vezes, durante o banho ou trocando de roupa que se percebe algo diferente e que te chama a atenção e você procura ajuda. Imagine aquelas mulheres que não vão ao ginecologista com frequência: se não perceber nenhum sinal, hora que for buscar ajuda pode ser tarde. O médico precisa ensinar sua paciente a fazer o autoexame”, ressaltou o Dr. Eduardo Malaquias Chagas. (Assimp Unimed Catanduva)