Tania Zanella reforça protagonismo do coop catarinense
Em evento da ACIC, superintendente ressaltou impacto social e econômico do movimento
O Encontro do Núcleo de Cooperativas da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), realizado nesta quarta (8), reuniu lideranças cooperativistas, empresários e representantes de instituições parceiras para debater os desafios e oportunidades do setor, que tem papel essencial na economia regional e nacional. A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, foi uma das convidadas e apresentou os impactos do cooperativismo no desenvolvimento regional, com dados que mostram como o movimento gera emprego, renda e oportunidades — além de fortalecer a economia local com sustentabilidade e inclusão.
Em sua fala, ela destacou o impacto econômico e social do modelo, com base nos números mais recentes do AnuárioCoop 2025. “O cooperativismo é uma força coletiva que impulsiona o desenvolvimento regional, gera oportunidades e amplia o bem-estar das pessoas. Os dados mostram que somos protagonistas em setores essenciais da economia, mas, acima de tudo, somos uma rede que se apoia e cresce junto”, afirmou.
De acordo com os dados do anuário, o Brasil registrou, em 2024, 4.384 cooperativas, 25,8 milhões de cooperados e 578 mil empregados, que juntos movimentaram R$ 757,9 bilhões em ingressos e distribuíram R$ 51,4 bilhões em sobras. O setor também foi responsável por mais de R$ 41 bilhões em salários e encargos.
Tania ressaltou o papel de destaque de Santa Catarina, especialmente da região Oeste, onde o cooperativismo agropecuário responde por 63,2% do faturamento total do setor no estado e por 70% das exportações catarinenses. No ramo Crédito, as cooperativas têm se expandido com novas agências, inclusão financeira e programas de educação financeira voltados ao empreendedorismo local.
A superintendente também enfatizou os impactos socioeconômicos do cooperativismo nas comunidades. “Onde há uma cooperativa, há mais renda, mais empregos formais e menos vulnerabilidade social. Cada real movimentado por uma cooperativa multiplica o desenvolvimento local, seja por meio da geração de renda, da arrecadação de impostos ou da criação de novas oportunidades”, destacou.
Tania apresentou ainda os pilares estratégicos que norteiam o futuro do cooperativismo brasileiro: inovação, formação de novas lideranças, sucessão, fortalecimento da cultura cooperativista, práticas ESG e comunicação integrada. “O cooperativismo chegou até aqui porque sempre se reinventou. Agora, precisamos seguir investindo em inovação, diversidade e na formação das próximas gerações de líderes, para garantir que o futuro continue sendo cooperativo”, concluiu.