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Sistema OCB recebe comitiva do Equador para intercâmbio

Delegação conheceu práticas do ramo crédito no Brasil e trabalho de representatividade da entidade 

O Sistema OCB recebeu, nesta segunda (29), a comitiva da Cooperativa Riobamba, uma das maiores instituições de crédito cooperativo do Equador. A visita, organizada em Brasília, teve como objetivo apresentar o modelo brasileiro de cooperativismo de crédito e promover a troca de experiências entre os dois países. 

A programação começou pela manhã, com as palavras de abertura do coordenador de Relações Internacionais do SistemaSistema OCB recebe comitiva do Equador para intercâmbio  OCB, João Penna. Ele apresentou a estrutura do Sistema e destacou a importância do diálogo internacional. “Este encontro é muito importante para nossa narrativa quando defendemos os interesses das cooperativas perante o poder público, porque conseguimos demonstrar que o impacto das cooperativas é real. Elas fazem diferença nas cidades onde atuam. Por isso, apresentamos aqui um pouco da estrutura do Sistema OCB, formado por três casas que trabalham juntas pelo desenvolvimento do cooperativismo no Brasil”, afirmou. 

João explicou o funcionamento da CNCoop, da OCB e do Sescoop, ressaltando que cada entidade exerce um papel específico, mas todas atuam de forma articulada em prol do mesmo objetivo. Ele também destacou o esforço de proximidade com as cooperativas para identificar desafios e construir soluções. “Mantemos uma prática permanente de escuta, por meio de pesquisas e consultas. Isso nos permite compreender as principais dores das cooperativas e atuar em conjunto para solucioná-las”, completou. 

Panorama do cooperativismo de crédito 

Na sequência, a comitiva acompanhou uma apresentação sobre o panorama do cooperativismo de crédito no Brasil. O coordenador do ramo no Sistema OCB, Thiago Borba, detalhou a evolução do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) e ressaltou o papel dos bancos cooperativos, criados nos anos 1990. 

“Na época, a legislação não permitia que as cooperativas realizassem alguns serviços, como a compensação de cheques. Por isso, foi necessário criar bancos controlados por cooperativas. Hoje, essas instituições são fundamentais para o desenvolvimento de produtos e soluções tecnológicas, especialmente em sistemas como o Sicoob e o Sicredi”, explicou. 

Thiago também destacou a estrutura em três níveis – cooperativas singulares, centrais e confederações – que garante capilaridade, eficiência e representatividade nacional. Segundo ele, o Ramo de Crédito detém números expressivos: 21,3 milhões de cooperados, mais de 10 mil unidades de atendimento físico em todo o país e R$ 885 bilhões em ativos administrados. 

Representação política 

A representação política do cooperativismo de crédito foi tema da apresentação de Thereza Raquel Lima Silva, analista de Relações Governamentais do Sistema OCB. Ela compartilhou dados sobre a atuação junto aos três poderes, o acompanhamento legislativo e os resultados conquistados nos últimos anos. 

“O cooperativismo brasileiro não está isolado. Trabalhamos diariamente para influenciar políticas públicas, defender o ato cooperativo e abrir novas oportunidades para o setor. Só na última Legislatura, monitoramos mais de 5 mil projetos de lei e participamos ativamente de audiências públicas, reuniões com parlamentares e debates estratégicos”, afirmou. Entre os avanços citados por ela estão a criação do FGCoop, a modernização da legislação do crédito cooperativo e a conquista de maior espaço no mercado financeiro nacional. 

O encerramento da agenda da manhã ficou a cargo da gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, que reforçou o papel da entidade na defesa permanente dos interesses do cooperativismo. “Nosso trabalho de representação junto ao Poder Público é diário e contínuo. Estamos presentes no Congresso, no Executivo e nos tribunais para garantir que as cooperativas tenham voz e que o ambiente regulatório seja cada vez mais favorável ao seu desenvolvimento. Esse esforço constante é o que dá solidez e visibilidade ao nosso movimento”, afirmou. 

À tarde, a comitiva participou de uma reunião com representantes do Banco Central. O encontro permitiu aprofundar o diálogo sobre regulação, inovação e desafios específicos do Ramo Crédito. 

Cooperação internacional 

Nos próximos dias, a delegação da Riobamba seguirá para Porto Alegre (RS), onde terá contato direto com experiências de cooperativas de crédito locais e conhecerá de perto como o modelo brasileiro tem contribuído para o desenvolvimento regional. 

“A visita é uma oportunidade de aprendizado recíproco. Ao mesmo tempo em que mostramos nossos avanços, aprendemos com a experiência equatoriana. É assim que o cooperativismo cresce: unindo forças para transformar realidades”, concluiu Fabíola. 

 

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