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Elisângela Ilana, 38, chegou ao evento às 8h e ficou até o final. Trouxe os filhos Denizard Filho e Maria Luíza. O que mais chamou atenção no Dia C foram as ações de arrecadação de ração para cachorro, o Bazar Social e brincadeiras. "Uma ação como essa é muito bacana pois serve para as pessoas acordarem. Para ver se elas cooperam mais e passem a se ajudar. É importante que a gente aprenda a se doar mais e a cooperar", analisou.
Nessa manhã de sábado, Pedro Gomes contou que passeava com o filho Lucas Gabriel, de 3 anos, próximo ao Circo Escola Promove quando soube das atrações do Dia C no local. Resolveu entrar e disse que pretende ficar até o fim das atividades. "Faz muito bem para o desenvolvimento dele, para a cabeça dele", diz o pai. Gomes acredita também que ações como essa são importantes pra tirar as crianças do mundo das drogas e da criminalidade.
Na foto, Pedro e o pequeno Lucas, de 3 anos.
Devido ao fuso horário do Acre, o Estado foi o último do país a dar início ao Dia de Cooperar 2016. Neste ano, o evento é realizado na Cidade do Povo, onde residem atualmente mais de três mil famílias que vão receber neste sábado, atividades esportivas, de saúde e lazer, além de atendimentos jurídicos, entre outras ações.
As alunas do CESOMAR (Centro Social Marista Irmão Lourenço), Vitória Filipa da Silva, 11 anos, e Bárbara Cristina, 10 anos, ganharam bonecos de bexiga e participaram das oficinas de maquiagem de máscaras artísticas. "Eu ganhei uma máscara da Frozen e agora vou brincar com as minhas amigas", disse Vitória.
Mario nascimento júnior, 47 anos, é televendedor, e compareceu ao Dia C na Associação Marista na Zona Leste. Ele aproveitou para trazer os pais para as atividades. "Já aferi a pressão, massa muscular e o meu peso. Tá tudo em cima!". É muito bom participar do Dia C".
"No Circo do Seu Lé cada um faz o que quer". Com essa mensagem os artistas circenses fizeram uma conexão direta com crianças, adolescentes e adultos durante o Dia C em São Paulo e transformaram o Museu da Casa Brasileira em um grande picadeiro. Com números que misturavam equilíbrio, performance corporal e palhaçadas, os artistas fizeram a alegria de dezenas de pessoas que visitaram o Dia C na manhã deste sábado. As crianças ficaram envolvidas pelas estripulias dos artistas e as músicas da banda do Seu Lé.
A Banda Marcial de Cariacica chega a Praça Municipal de Santa Maria de Jetibá, após caminhada pela cidade, com um repertório de músicas populares e encanta os participantes do Dia C. Com presença do maestro Rafael Pereira, a Banda de Campo Grande animou e fez a população cantar e dançar.
A estudante de Pedagogia Rosilane Mesquita não pensou duas vezes quando recebeu o convite para participar como voluntária do Dia C, em Manaus. “Para mim, é uma experiência muito gratificante. Trabalhar com pessoas e vê-las se sentindo agradecidas e tirando fotos é enriquecedor”, destacou a universitária, atuando como voluntária na barraca da Mary Kay, uma das parcerias do Dia de Cooperar, e que oferece serviços de maquiagem e embelezamento aos visitantes. “Quem passa a semana trabalhando não tem muita facilidade de acesso a esses serviços, então essa é uma bela oportunidade”, opinou.
O público se delicia e se diverte com a intervenção Cantos de Trabalho que acontece neste Dia C, no MIS. Duas atrizes e uma musicista quebram, descascam, ralam e fazem docinhos de coco para a degustação de todos. Tudo ao som do pandeiro e canções de trabalho como faziam as lavadeiras na nossa rica cultura popular. Além de saborosa, a atividade exalta a importância do valor humano que está nos produtos que consumimos, e mostra também o prazer de se trabalhar em grupo e a importância da realização do próprio trabalho.
A criançada que veio participar do Dia C no Circo Escola Promove ficou encantada com a apresentação da Companhia dos Bonecos Urbanos, com uma história entre um médico e um pescador, baseada na obra Rosinha Minha Canoa, do escritor José Mauro Vasconcelos.
Na foto, crianças assistem atentamente à apresentação da Cia Bonecos Urbanos
A cooperativa trouxe a campanha de doação de orgãos para o Dia C e conta com a participação da Luciana Feijó, que passou pela experiência quando o seu sobrinho morreu, em 2013, e a família doou os órgãos. Como voluntária da ação, ela acredita que a informação e a sensibilização são as melhores aliadas. Luciana vê no Dia C a oportunidade de divulgar a causa.
No Dia C, o bem estar do público também conta. Morador de Sete Lagoas, Alexandre Reis está aproveitando o primeiro dia de férias com uma massagem relaxante. "Tem que desestressar um pouco. A vida anda muito corrida". Depois de aproveitar cada minuto no espaço Saúde e Bem Estar, ele vai se divertir com as inúmeras atrações programadas para hoje.
É a primeira vez que a analista de Desenvolvimento e Gestão do Sescoop nacional, Divani Ferreira de Souza vem a Porto Velho. A analista se diz entusiasmada com o evento, a receptividade e a energia das pessoas. "Estou muito feliz em estar aqui e ver que o público presente é aquele que o Dia de Cooperar quer alcançar. Pessoas que estão em busca de uma ‘mãozinha’", destacou.
Divani comentou ainda sobre a disposição dos parceiros e voluntários no atendimento. "É isso que o Dia C quer. Que as pessoas doem o que tem: serviços, palavras, gestos de carinho, porque quem precisa está aqui”, finalizou sorrindo.
Aretuza Brito, 29, trouxe o pequeno Antony, 2 anos, para fazer os documentos de identidade e CPF.
Para muita gente, o Dia C em Manaus está sendo uma oportunidade para colocar a saúde em dia de maneira acessível. O aposentado Ladislau Santiago, 74, por exemplo, aproveitou o serviço de limpeza bucal no atendimento móvel da Uniodonto Manaus, e fez a aferição de pressão e glicose na barraca da Unimed. “Temos um atendimento tão precário no dia-a-dia que precisamos aproveitar chances como essa de ter acesso a serviços essenciais de qualidade e de forma gratuita”, afirmou Ladislau. Os serviços de atendimento psicológico e testes de DSTs também estão sendo oferecidos no evento.
Mulheres e crianças lotam a oficina de maquiagem que acontece em Palmas, neste sábado, 2. Valorizar a beleza e auto estima das mulheres é o objetivo da Oficina. A voluntária Jarkjane Dourado destaca que essa é mais uma maneira de trabalhar o bem estar das participantes. "Tanto as crianças, como as mulheres saem daqui mais empolgadas, se sentem mais bonitas. É uma maneira de fazer o bem através do sorriso e da alegria de quem participa", destaca. Acontece também uma oficina de corte de cabelo e os participantes já estão saindo com um visual novo. Os voluntários do Instituto Embelleze estão garantindo a homens, mulheres e crianças um corte de cabelo moderno e bonito.
Angela Augusta, 60 anos, líder de uma comunidade evangélica veio para o trabalho voluntário no Dia C e trouxe com ela outras pessoas da comunidade que contribuíram com as diversas atividades do evento. "Nós trouxemos uma equipe de enfermeiras e apresentações musicais", diz Angela. A líder comunitária acredita na importância da transformação social e se sente bem em poder contribuir com esta ação do cooperativismo. "Eu contribuo com o pouco que posso para transformação social, se todos fizermos o que podemos haverá uma contribuição significativa para grande colméia", conclui Angela.
As atividades da celebração do Dia de Cooperar 2016 não param. O Banco central oferece durante todo o evento consultorias, orientações individuais e oficinas sobre educação financeira para a população da Ceilândia. O objetivo é ensinar às pessoas como e onde gastarem de acordo com seu orçamento e suas necessidades.
Para a coordenadora do Departamento de orientação financeira do Banco Central, Angela Aparecida Silva, o Dia C é uma campanha que proporciona à população ações transformadoras. "Para nós participar dessa grande festa é um presente. estamos ensinado as pessoas a cuidarem do seu próprio dinheiro, também disponibilizamos um kit que ajudará a entenderem melhor esse processo de poupar", disse Angela.
A voluntária Luiza Rodrigues está participando pela primeira vez do Dia de Cooperar. Ela é estudante do curso de auxiliar de enfermagem e faz trabalho voluntário há três anos na área da saúde. "É gratificante demais ajudar o próximo e proporcionar o bem para as pessoas. Espero continuar fazendo esse trabalho por muito tempo".
Segundo as integrantes do conjunto musical, assim como o cooperativismo, a música tem o poder de transformar vidas e criar novas histórias. "Estamos muito felizes em participar. É sempre muito bom quando a gente pode apresentar nosso trabalho durante um evento cheio de gente que está sempre disposta a ajudar o próximo e fazer do mundo um lugar melhor".