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Com o Batalhão do Bem, Unicred Ponto Capital pratica economia circular têxtil

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2024
Nordeste,Sul
Crédito
Não
Unicred Ponto Capital
ESGCOOP
Ambiental
Regiões: Sul e Nordeste Categoria: Resíduos Sólidos Ação/projeto: O Batalhão do Bem emprega a economia circular para reutilizar resíduos têxteis oriundos de fardas e vestimentas militares. Além do meio ambiente, o projeto atua, ainda, em prol da educação e geração de renda. ODSs: 1 - Erradicação da pobreza 4 - Educação de qualidade 5 - Igualdade de gênero 12 - Consumo e produção responsáveis 17 - Parceria e meios de implementação Resultados: Mais de 2 mil peças e 600 pares de calçados foram doados. Outras 500 peças passaram pelo processo de descaracterização e reaproveitamento. A iniciativa realiza cursos de customização, microempreendedorismo e reciclagem profissional, com participação feminina majoritária.

A economia circular é uma das grandes tendências para construir comunidades mais sustentáveis e, ao mesmo tempo, proporcionar trabalho e renda. Essa é a motivação que guia o Batalhão do Bem, uma iniciativa liderada pela cooperativa de crédito Unicred Ponto Capital, atuante no Sul e no Nordeste do país. Com apoio do Instituto Unicred, a Unicred Ponto Capital idealizou um projeto focado em reutilizar resíduos têxteis oriundos de fardas e vestimentas descartadas por unidades militares na região de Santa Maria, no estado do Rio Grande do Sul. A ação teve início em março de 2023. O projeto reconhece a importância de maximizar o valor dos recursos existentes e minimizar o desperdício. O ciclo de vida das indumentárias militares é prolongado por meio de várias etapas bem definidas. “Os objetivos do projeto são pautados no incentivo à economia circular, formação e profissionalização de artesãs, doação de peças em bom estado para recicladores e impactar positivamente a comunidade beneficiada alinhado aos princípios cooperativistas”, explica Wellinton Henrique Azambuja Martins, Assessor Executivo de Governança da Unicred Ponto Capital.  

Operação circular

O material doado pelos militares passa por uma análise criteriosa, onde a qualidade e viabilidade de reaproveitamento são avaliadas. A seleção de peças que podem ser reaproveitadas e aquelas que não estão mais em condições de uso segue o conceito de eficiência na utilização de recursos. “O projeto consiste no reaproveitamento de resíduos têxteis que ora eram incinerados ou tinham um descarte inadequado, prejudicando o meio ambiente”, explica Martins. As peças em bom estado passam por um processo de revitalização e tingimento. Em seguida, elas são doadas à comunidade. Já as vestimentas que não podem ser reutilizadas, por outro lado, têm um destino diferente, conta Martins. “Elas viram matéria prima para customização e transformação e em produtos que podem ser comercializados pelas alunas dos cursos que o projeto oferece, sendo um complemento na renda dessas pessoas e dando um destino mais sustentável para o que seria descartado”. Ao todo, mais de 2.000 peças e 600 pares de calçados foram doados para ONGs e Associações que trabalham com reciclagem, bem como outras entidades carentes que recebem agasalhos. Além disso, 500 peças passaram pelo processo de descaracterização e reaproveitamento. Para o meio ambiente, o Batalhão do Bem contribui na redução do consumo de água, energia, agrotóxicos e produtos químicos pelo setor têxtil. Ademais, a iniciativa também proporciona a diminuição de gases do efeito estufa, uma vez que reduz a necessidade de produção de novas peças.  

Parcerias em prol da educação

O Batalhão do Bem também proporciona oportunidades de educação e geração de renda para a comunidade local. Por meio de parcerias com diversas instituições públicas, empresas mercantis e outras cooperativas, o projeto tem seu braço educacional. Dessa forma, o Batalhão do Bem realiza os cursos de Customização (carga horária de 40h), Microempreendedorismo (carga horária de 40h) e Reciclador Profissional (carga horária de 120h). Investimentos do Fundo Social Sescoop/RS, dedicado a apoiar projetos ESG que contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), possibilitaram a oferta dos cursos, que contam com mais de 80% de participação feminina. “Um grande desafio foi engajar as alunas do projeto e terem frequência para conclusão do curso. Para isso, em parceria com a Prefeitura Municipal de Santa Maria, o projeto disponibilizou transporte de ida e volta para deslocamentos das alunas em dia de curso, além da alimentação que foi ofertada desde o início do projeto”, diz Martins. Os impactos positivos do projeto se estendem tanto para a comunidade local quanto para o ambiente em larga escala, trazendo benefícios econômicos e ambientais tangíveis para todos, aponta Martins, que conta os próximos planos para o Batalhão do Bem: “Para o futuro, o projeto pretende receber mais tecidos excedentes, agora de diversos outros parceiros que desejam dar um destino mais sustentável aos seus resíduos têxteis. Além disso, as iniciativas educacionais serão focadas em corte e costura, tanto costura básica, quanto de alta costura e manutenção das máquinas, visando profissionalizar cada vez mais os alunos do projeto. A longo prazo, o Batalhão do Bem estuda formar uma cooperativa ou associação voltada a essa finalidade”.

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ESGCOOP

Região: Sul Categoria: Produção Sustentável Ação: Elaboração do Programa Agrária de Gestão Rural, que promove boas práticas de sustentabilidade nas propriedades dos cooperados. ODSs: 2 - Fome zero e agricultura sustentável 12 - Consumo e produção responsáveis 13 - Ação contra a mudança global do clima   Resultados: O Programa Agrária de Gestão Rural enquadra as propriedades em cinco níveis diferentes de evolução sustentável. O último nível, mais avançado, leva em consideração a proteção de nascentes, a elaboração de planos de gestão, a avaliação da biodiversidade e a conservação do solo, por exemplo. Ao todo, 159 propriedades ligadas à cooperativa participam do programa e, com isso, 84% da área total da Agrária é considerada sustentável. Por meio das iniciativas potencializadas pelo programa, a Agrária obteve uma série de certificações que asseguram o caráter sustentável de sua produção.

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Com o foco em expandir os negócios, a Coopmetro decidiu investir no transporte de amostras de qualidade do leite e torná-lo ainda melhor. A cooperativa contou com a ajuda de uma Central de Cooperativas Agropecuárias e parcerias com laboratórios credenciados à Rede Brasileira de Qualidade do Leite para desenvolver a logística do transporte e capacitar cooperados.

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