Cerca de 85 milhões de brasileiros enxergam mal
Um dos principais meios de comunicação do homem com o ambiente é a visão. Cerca de 80% das informações que recebemos são obtidas por seu intermédio. Os olhos merecem atenção especial e, por isso, a Unimed Catanduva alerta: o exame periódico é importante. Por meio dele se detecta quaisquer alterações que requeiram tratamento médico, além de ser a melhor forma de prevenir complicações que possam levar a cegueira. Em todo o Brasil, existem cerca de 85 milhões de pessoas com problemas de visão.
Os defeitos refrativos mais conhecidos da visão são a miopia (dificuldade de enxergar de longe); a hipermetropia (dificuldade de enxergar de perto); o astigmatismo (visão embaçada ou distorcida independente da distância, variando conforme sua intensidade), e a presbiopia, problema geralmente relacionado à idade e que afeta praticamente pessoas acima de 40 anos, causando dificuldade para enxergar objetos próximos – menos de 45 centímetros de distância.
“Para corrigir estes defeitos, o oftalmologista, após o exame completo e detalhado do paciente, prescreve o uso de alguns auxílios, como, por exemplo, o óculos. Em alguns casos, é recomendado o uso de lentes. Porém, com o constante contato com os olhos, o paciente precisa ter cuidados especiais, como limpeza e desinfecção diárias e acompanhamento periódico com o especialista”, disse a oftalmologista Dra. Adriana Romero Braga, médica cooperada da Unimed Catanduva.
Existem duas principais doenças oculares e popularmente conhecidas que afetam grande parte da população mundial. A primeira delas, a catarata, aparece naturalmente pelo envelhecimento do cristalino, mas pode ocorrer em recém-nascidos, pessoas diabéticas, pessoas tratadas com determinados medicamentos, como a cortisona, e traumas oculares. “Já o glaucoma, a segunda doença mais conhecida, é causado pelo aumento da pressão intraocular. É uma doença perigosa, pois causa diminuição do campo visual e atrofia do nervo óptico. Pelo fato de o paciente não apresentar sintomas, é denominada doença silenciosa. Por isso, o exame periódico com o oftalmologista é importante”, ressaltou a médica.
De acordo com o oftalmologista Dr. Thiago Pardo Pizarro, também cooperado da Unimed Catanduva, os tratamentos têm evoluído, trazendo esperança para os pacientes que sofrem de alguma doença ocular. E é graça a estas tecnologias que muitos voltam a enxergar ou conseguem, ao menos, controlar a patologia. “A evolução nos tratamentos oftalmológicos só tem trazido benefícios aos pacientes”, disse.
As opções de tratamento também são muitas, de acordo com o médico. “O objetivo é oferecer ao paciente o resultado que ele espera, de forma segura e precisa. As novas tecnologias têm se aprimorado constantemente e, nós, oftalmologistas, devemos acompanhá-las, para que nossos pacientes tenham à disposição essas novas opções”, completou o médico.
Quanto mais cedo for detectado um problema oftalmológico, maior a possibilidade de sucesso no tratamento.
Dados - Uma pesquisa realizada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), cerca de 85 milhões de brasileiros, ou seja, quase a metade da população enxerga mal. Estima-se que 180 milhões de pessoas em todo o mundo apresentam algum tipo de deficiência visual, segundo pesquisas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Destas, 50 milhões são cegas e 135 milhões correm o risco de perder a visão.
Prevenção de acidentes oculares:
- Guardar substâncias inflamáveis, químicas e/ou medicamentos fora do alcance de crianças.
- Objetos pontiagudos ou cortantes como facas, tesouras, não devem ser manuseados por crianças.
- Brinquedos potencialmente perigosos como estilingue, dardo, flecha, devem ser evitados.
- Usar cinto de segurança.
Dicas para proteger os olhos:
- Usar protetor ocular sempre que houver risco de algo atingir os olhos.
- Lavar os olhos frequentemente com água corrente.
- Usar óculos ou lentes de contato quando prescritos pelo médico oftalmologista.
- Na gravidez, seguir corretamente o pré-natal, evitando problemas futuros de visão para a mãe e o bebê.
- Usar óculos escuros com proteção UV em ambientes com claridade excessiva.
- Não usar colírios por mais tempo que o recomendado pelo seu oftalmologista.
- Todo diabético deve ter atenção especial à saúde de seus olhos. As altas concentrações de glicose no sangue podem levar a diversas doenças oculares, sendo uma das mais frequentes complicações a retinopatia diabética. O controle da glicose e o acompanhamento frequente é a forma mais eficiente de prevenir sua evolução.
Fonte: Unimed Catanduva