Visitas in loco marcam nova fase do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão

Brasília (5/7/17) – O julgamento das cooperativas inscritas na edição 2017 do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão está a todo vapor. O Comitê Gestor foi subdividido em dois grupos para ampliar o olhar dos avaliadores sobre as boas práticas indicadas nos questionários do Prêmio. Atualmente, as cooperativas inscritas estão recebendo as visitas previstas na quarta fase de julgamento dos melhores casos de gestão do cooperativismo brasileiro. Quem nos explica um pouco sobre esse processo é a gerente de Desenvolvido da Gestão de Cooperativas do Sistema OCB, Susan Miyashita Vilela.

As cooperativas inscritas no Prêmio Sescoop Excelência de Gestão estão sendo avaliadas pelo Comitê de Gestão do Prêmio. Quais as fases pelas quais elas já passaram?

As candidatas já passaram pelas três primeiras etapas da avaliação. São elas:

  • A verificação da pontuação obtida no Diagnóstico, ou seja, o questionário de verificação do atendimento à legislação cooperativista;
  • A verificação da pontuação obtida na Autoavaliação, que é o questionário de autoavaliação da gestão e da governança;
  • A verificação dos relatórios da Autoavaliação das cooperativas. O objetivo desta última etapa, ocorrida em meados de junho, foi checar as informações adicionais obrigatórias, bem como a coerência e consistência das respostas.
  • Nesta última etapa, o Comitê de Gestão do Prêmio verificou, ainda, a regularidade das candidatas junto ao Sescoop, à OCB, ao FGTS, ao INSS, e a outros tributos federais, pela emissão das certidões negativas pertinentes.

    Nessa edição do Prêmio, as cooperativas estão sendo avaliadas por dois subcomitês compostos por especialistas – um em MEG e o outro em cooperativismo. Qual a função deles?

    Neste ciclo aprimoramos o sistema de avaliação para ganhar mais tecnicidade e imparcialidade: o Comitê de Gestão foi subdividido em subcomitês. O primeiro é composto por especialistas no Modelo de Excelência em Gestão (MEG), com integrantes da nossa parceira, a Fundação Nacional da Qualidade. A responsabilidade desse colegiado, é fazer uma primeira avaliação dos relatórios de autoavaliação da gestão, recomendando ou não a classificação.

    Já o subcomitê de especialistas em cooperativismo faz uma nova avaliação, confirmando ou revisando a recomendação dos especialistas no MEG. É importante ressaltar que todo esse processo ocorre de forma anônima, ou seja, nenhum dos avaliadores sabe quais são as cooperativas que estão sendo julgadas. Elas são identificadas por um código automático atribuído pelo sistema, quando a inscrição foi confirmada.

    Quais as próximas etapas?

    A próxima fase é quarta etapa, que consiste na verificação in loco das práticas de gestão e governança informadas pelas cooperativas selecionadas na terceira etapa; isso se dá pela visita dos avaliadores do prêmio – uma equipe formada por especialistas no MEG e especialistas em cooperativismo. As visitas começaram na última semana e continuam até o fim do mês de agosto. Na quinta etapa, será feita a análise dos relatórios dos avaliadores para selecionar as finalistas. As reconhecidas só serão definidas pela Banca Julgadora na sexta-etapa prevista para ocorrer em outubro.

    Sabe-se que todo o processo de julgamento está sendo auditado. Como isso está ocorrendo?

    A auditoria independente é contratada para verificar e atestar se o processo está seguindo o estabelecido no regulamento do prêmio. Os auditores acompanham cada uma das reuniões do Comitê e da Banca, bem como algumas visitas dos avaliadores, além de fazer verificações documentais por amostragem.

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